Frankenstein

Frankenstein Dean Koontz




Resenhas - O Filho Pródigo


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Regina 28/01/2011

http://www.livronochadascinco.com.br/2011/01/frankenstein-o-filho-prodigo-dean_27.html
Uma história instigante e que levanta vários questionamentos e sentimentos durante a leitura. Não é um simples livro policial – como eu erroneamente pensei – mas uma história que traz, além da parte policial, toda uma metalinguagem e um mistério que vai além das fronteiras de nossa imaginação.

Eu não li o livro Frankenstein original – de Mary Shelley – mas vi um documentário certa vez em que se comentava que a história representava o Homem tentando brincar de Deus. A partir do momento em que Victor cria o Monstro – ele passa a ser o deus da criatura! E há todo o aspecto moral de se mexer com as leis naturais e subvertê-las.

Dean Koontz consegue transportar esse conflito de forma magnífica para essa história! Victor Hélio é o próprio Victor Frankenstein – vivo há mais de 200 anos e ainda pesquisando e transgredindo e desrespeitando a natureza! Agora ele vem criando um exército de seres - o qual chama de Nova Raça – e tem planos muito tenebrosos para eles.

O livro traz capítulos curtos e o leitor se sente como que montando um grande quebra-cabeça, pois o autor vai apresentando os personagens e ações de forma dinâmica, aguçando a curiosidade e fazendo com se fique imaginando para onde ele está nos conduzindo.

O casal de detetives – Carson e Michael – tem muita química e é do tipo “eles se amam, mas fazem de conta que nada está acontecendo entre eles” o que faz o virar das páginas para ver a interação entre eles seja algo prazeroso. Michael tem um senso de humor fantástico e me peguei rindo muito com ele.

E Deucalião! Que personagem fantástico! Logo que começa a história vemos que ele é um homem muito sofrido e com uma história de dor e busca e crescimento pessoal muito grande! Um personagem realmente marcante!

Dean Koontz nos mostra vários personagens – Randal 6, Erika 4, entre outros seres criados por Victor – e, através deles, e da forma como interagem com o mundo que os cerca, vamos percebendo que Hélio não está tão no controle quanto imagina. Vemos que, por mais cuidados e salvaguardas que ele cria e implanta nos seres da Nova Raça; o meio, o anseio de ser mais do que se é, a crise de identidade em se ver como um ser sem alma, tudo influencia e faz com que esses seres questionem a si mesmos e ao Pai que os criou.

E é aqui que entra a metalinguagem que falei, pois um dos grandes responsáveis pelos questionamentos são os livros! A leitura edifica e faz com que os anseios e sentimentos interfiram na programação de Victor! Adoro quando vemos o livro como algo transformador, como algo que ajuda a pessoa a crescer, a se questionar, a se transformar. E Dean Koontz realmente consegue passar essa ideia muito bem.

Foi meu primeiro livro desse autor e acho que ele merece ser observado bem de perto! Gostei do estilo e ele me cativou com essa história. E, quando fui colocar o livro em minha estante no Goodreads, vi que era o primeiro de uma série! Imagine minha alegria de série maníaca ao descobrir isso! Pesquisei no Fantastic Fiction e descobri o seguinte:

Series contributed to

Dean Koontz's Frankenstein
1. Prodigal Son (2005) (with Kevin J Anderson) – Brasil, 2010, Ed. Prumo
2. City of Night (2005) (with Ed Gorman)
3. Dead and Alive (2009)
4. Lost Souls (2010)
5. The Dead Town (2011)

Espero que a Prumo continue com a publicação da série no Brasil, pois é uma história realmente fantástica!


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Leia 1 Livro 08/03/2011

Frankenstein: O Filho Pródigo
O livro (que descobri que é o primeiro de uma saga) é ótimo, quando li a sinopse, pensei em ler algo "policial", com um lance em comum com a história de Frankenstein com o tal serial killer.Mas acabei me deparando com algo novo para mim, um livro policial/romance/sobrenatural ...
A obra é bem "intensa",nos faz refletir, nos questionar.Sem contar a presença de uma "metalinguagem" se é que posso dizer que é uma.


Victor Hélio,que é o próprio Victor Frankenstein vive há mais de 200 anos pesquisando e desrespeitando a natureza! Criando um exército de seres - a Nova Raça– que terão funções tenebrosas.


Carson e Michael, os policiais que estão atrás deste Serial Killer (que mesmo nós leitores sabendo que Victor Hélio é o Frankenstein, não temos como descobrir quem é o Serial Killer), tem uma química muito grande um pelo outro,porém fingem não estar acontecendo nada entre eles.Carson é o tipo de mulher "durona", enquanto Michael é um "humorista"(sempre ria de algumas de suas piadas).

Continue lendo no "Leia 1 Livro"

AQUI: http://leia-1-livro.blogspot.com/2011/03/resenha-frankenstein-o-filho-prodigo.html
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Claire Scorzi 06/04/2011minha estante
Ando tão decepcionada com os últimso livros que li de Koontz que tenho até medo de esse ser outra decepção...




sagonTHX 16/05/2011

ASSOMBROSO!
Sou fã de Dean Koontz. Gosto do seu estilo, apesar dele próprio admitir que é um autor "intergênero"; ou seja, gosta de diversificar os temas dos seus livros, procurando ser o mais eclético quanto possível. Não se prende a um estilo particular e linear de escrita.

E é aí que está o mérito e a beleza do seu trabalho bibliográfico.

Muitas vezes (na maioria das vezes), por questões editoriais (diga-se, por estar preso a um contrato com a editora) o escritor se obriga a escrever dentro de uma linha específica, agradando mais ao editor (que diz entender do mercado literário, mas que, certamente, conhece muito pouco do gosto popular) do que mais aos seus leitores.

Porém, felizmente, isso não ocorre com Dean Koontz. Pelo menos é o que se percebe em seus inúmeros livros. Em cada novo livro o autor é uma grata surpresa. Não se repete.

Em Frankestein - O Filho Pródigo, Dean Koontz está em sua melhor forma, trazendo-nos uma narrativa moderna, ágil, com capítulos curtos, personagens fiéis ao contexto, uma mistura bem balanceada de thriller de suspense, ficção científica, terror, romance policial e serial killer.

A história se passa em Nova Orleans, nos EUA, 200 anos após os acontecimentos narrados em Frankenstein da autora Mary Shelley. No decorrer do seu livro, Koontz nos dá leves pinceladas sobre o ocorrido naquele livro, porém sem se aprofundar desnecessariamente. Daquele livro dois personagens chegam até nossa época. Victor Frankenstein e sua criatura, em circunstâncias adversas. Ao redor destes dois personagens giram outros qu enriquecem a trama com presenças marcantes. Entre eles, um serial killer, uma policial durona e seu parceiro metido a comediante, dois policiais corruptos e outros tantos ligados a dr. Frankenstein.

Dean Koontz escreve uma história densa e solta ao mesmo tempo. Em determinados momentos ele é sombrio, violento, sádico, asqueroso; em outros, consegue ser alegre, sutil, amoroso, gentil e ingênuo. Desta forma, nos faz trafegar de um extremo no limiar do inferno para o outro lado, às margens de um belo dia de sol no campo. Sua perspicácia é pontuada por um dualismo intrinseco que nos arremte a questões ntre criador e criatura; bem e mal; vida e morte; ódio e justiça.... Nesse meio, está a busca pela perfeição, a auto-afirmação e negação absoluta do indivíduo; o desejo à felicidade; a angústia do existir; o medo das próprias limitações...

Com um toque psicológico, marca característica do autor na construção dos seus personagens de personalidade marcante, o leitor pode esperar surpresas inquietantes ao longo da narrativa, o que, de certa forma, torna esse thriller uma leitura pontuada por momentos impactantes e muito originais.

Gostei tanto desse livro que já comprei o segundo volume... Logo estarei postando a resenha desse.

Aos amantes de terror, ficção científica, suspense, serial killer... o livro é:

RECOMENDADÍSSIMO!!!!!!!

p.s.: Ah, gostei muito da capa e do trabalho editorial do livro. A capa resume bem o clima do livro.
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Ralf 26/06/2011

Demorei para ler este livro, pois deu preguiça em mim de ler um livro tão grande. Mas peguei-o de novo para ler, e me encantei com as palavras, com a trama que o Dean produziu.
A estória parece bem complexa, mas aos poucos a trama vai se desenrolando e você compreendendo. Um dos problemas é que o nome da policial Carson me lembra muito o nome de um homem, isso me confundiu na narrativa.
Gostei muito de Randal Seis (não mencionado na sinopse, e se eu falar quem é revelo muita coisa), ele é uma criança bem grandinha.
Dean Koontz deu uma nova definição do que é ser deus, minha visão disso era uma, e depois outra, mudou muitas vezes. O estilo de escrita, me lembrou um pouco de Sara Shepard, pois em cada capítulo ele foca no Victor Hélio, ou nos policiais, ou em outros personagens. Isso é bom e ruim ao mesmo tempo.
Espero ler Cidade das Trevas em breve, mas tenho outros na frente.
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Literatura 02/04/2012

O retorno do criador
Hola Dudurinos! Sejam Bem-Vindos ao festival de horrores patrocinado por Danilo Barbosa e apresentado por mim *.* Carolina Contini (Só-Um-Pouco-Louca).

Nesta macabra noite, nós iremos apresentar, para os seus pesadelos, para o seu... Tá cansei.
TA-DAAAAAAM O MONSTRO DE FRANKENSTEIN!!

Nunca li o livro original, sou arredia a qualquer tipo de clássicos, por causa do meu DDA, os clássicos tem um dom de serem cansativos pra caralho! E também nunca vi os filmes mais antigos do querido Doutor Frank, e não gostava muito do Monstro, ele me pareceu sempre muito melancólico e tals. O primeiro Monstro do qual eu gostei, foi o que apareceu no filme mais novo do Van Hellsing, porque aquele era um monstro com atitude.

O retorno de Victor Frankenstein e seu Monstro em Frankenstein: o filho pródigo (Prumo, 492 páginas), mostrou que releituras podem acabar sendo muito melhores do que as histórias originais.
Neste livro a história de Frankenstein se passa nos tempos atuais, e não se foca apenas no médico maluco que resolve trazer a vida um monstro construído através de cadáveres de prisioneiros. Aqui a história se divide em vários focos, mostrando diferentes perspectivas de uma mesma situação.

Por exemplo, a história começa falando de Deucalião, ele é o monstro que o Victor trouxe a vida com a ajuda de um raio. O Deucalião esta feliz e contente em um monteiro onde Judas perdeu a dignidade, o que é uma das muitas partes “clichês” do livro, isso é quando chega uma carta de um antigo amigo, nesta carta estão vários recortes de jornais, eles contém a notícia de uma série de assassinatos onde pedaços das vítimas são retirados, mas também contém um recorte de uma fotografia de um grande filantropo, surpresa-surpresa, é o Victor Frankenstein agora conhecido como Victor Hélio.

Confira mais no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/H3Vcie
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JV 09/01/2014

Muito bom! A narrativa é ótima e os personagens são bem construidos. Só achei o desenvolvimento um pouco repetitivo, mas nada que prejudique. Recomendo.
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