spoiler visualizarDani 12/11/2022
Pleno 2022 e eu resolvi resgatar meu fanatismo por vampiros.
Como toda e qualquer obra de Meg Cabot foi uma leitura muito fácil e que não me deixava largar no meio do caminho.
Meg fez, claramente, uma crítica por toda essa onda vampiresca que tomou conta do entretenimento há uns anos e parece que ela fez questão de não "endeusar" os vampiros. Vários pontos sobre machismo e misôgenia que poucos colocaram tão explicitamente nas páginas dos livros. Mas, isso não quer dizer que não tiveram momentos que me incomodaram.
O primeiro deles: Alaric Wulf. Toda uma construção de pessoa que sofreu muito na vida e por isso não quer demonstrar sentimentos, mas no fundo é uma manteiga derretida. Bad boy que não é tão mal assim e tal, mas dono de uma das cenas mais constrangedores que foi a procura pela mordida embaixo da saia.
Segundo, Lucien de um ótimo partido virar o maníaco obsessivo e com problemas de controle de raiva. Talvez tenha sido aí que queriam construir a crítica social foda que se esperava desse livro, mas me pareceu que foi uma coisa completamente deslocada de tudo o que o personagem fez, só pra fazer com que a gente gostasse menos dele pra aceitarmos a possibilidade do outro casal.
E, por último, ainda um pouco a ver com o tópico anterior: de um grande amor, Meena do nada passou a ter medo dele. Passou pano a história inteira, mas é imperdoável ele virar um dragão em um momento de fúria durante tanta tensão. E aí, porque agora que sabemos que ele vira dragão, ele começa a ter problemas de auto controle, uma habilidade que aparentemente ele tinha por completo (e não precisa ir muito longe nos capítulos anteriores pra relembrar isso)