Resenhas - 1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer

mlnetto 19/07/2009

Virou vício. Antes de assistir aos filmes corro pra este livro para curtir as resenhas.

Douglas 14/06/2014

1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer
Embora eu seja um cara que assista vários filmes, eu não me considero um cinéfilo, tampouco me considero um crítico de cinema. Assisto apenas para diversão.
Se você tem essas mesmas características que eu, então eu afirmo que este livro deve ser lido apenas a título de curiosidade.

Por que eu estou dizendo isso?

O livro foi desenvolvido por vários críticos de cinema e é todo ilustrado com fotos ou cartazes dos filmes, tem uma pequena resenha de cada filme, fala um pouco da sinopse ou cita algumas curiosidades, além de mostrar informações técnicas como ano de lançamento, duração, direção, elenco, etc.
É claro que ninguém vai concordar com todos os filmes que estão listados neste livro, afinal de contas, neste livro há opiniões de outras pessoas e elas nunca serão iguais a sua.
Eu, por exemplo, assisti a vários desses filmes, alguns eu concordo plenamente de estarem nesta lista, porém outros eu discordo totalmente de estarem ali.
Alguns dos meus filmes favoritos nem foram citados e isto me decepcionou um pouco.
Eu, particularmente, retiraria alguns títulos e colocaria outros. Mas é claro que este livro não é meu, e o autor dele faz o que bem entende com a lista, estou apenas exercendo meu direito de dar um "pitaco".

MAS, eu fui obrigado a dar uma classificação baixa para o livro.

Por quê?

Porque eu achei este livro bastante chato.
A proposta do livro é interessante, pois ele faz uma catalogação cronológica de vários "clássicos" que muitos de nós nunca tínhamos ouvido falar. A cronologia vai de "Viagem à lua" (1902) até "O Artista" (2011), filme que fecha esta minha versão do livro (que tem o Avatar na capa).
O problema está nas resenhas dos filmes: são muito chatas!
Justiça seja feita, não são todas as resenhas, algumas até que são legais, mas várias (muitas, na verdade) chegaram a me irritar.
Vale lembrar que, ao contrário de muitas pessoas que leram apenas os títulos dos filmes e colocaram o livro como "lido" e correram para assistir os filmes (eu sei que muitos fizeram assim – embora eu não tenha nada contra essas pessoas), eu li página por página. Palavra por palavra dessas 945 páginas (há mais 15 páginas de índices e créditos).

Não pretendo me alongar, só vou citar 4 exemplos de trechos que eu achei chato:
Exemplo 01:
Em outras palavras: seria ele um entretenimento reconfortante e escapista que admite ser problemático para poder desobstruir e reforçar o status quo ou – quase à sua própria revelia – um gesto subversivo no coração do sistema hollywoodiano, um grito de raiva incontida como o massacre da Tootie da sua tribo imaginária de homens de neve?

Exemplo 02:
Observando ainda mais profundamente, é preciso dar crédito às inferências dos críticos cinematográficos da cahiers du cinéma, aos desenvolvimentos na pintura modernista, às correntes existencialista e bergsoniana da filofia europeia e outras revigorantes inovações teóricas / culturais / sociopolíticas desse período intensamente fértil da cultura francesa.

Exemplo 03:
Na viagem através do cômodo, os filmes, processos de cor e iluminação se modificam, levando em conta elementos aparentemente aleatórios, mas na realidade planejados. Enquanto isso, na trilha sonora, uma onda oscilatória progride da frequência mais baixa (50 ciclos por segundo) para a mais alta (12.000 ciclos) com fragmentos irônicos reatirados dos Beatles (Strawberry fields forever) misturados com o minimelodrama. Como muito do cinema underground e experimental, Wavelenght é facilmente tachado de pretensioso ou descartado como narcisismo intelectual, mas ainda é uma obra vital, importante e necessária.

Exemplo 04:
O pássaro das plumas de cristal, de Dario Argento, é uma adaptação não autorizada do romance de Fredric Brown The Screaming Mimi, muito mais fiel à trama original do que adaptação oficial de Gerd Oswald, de 1958, The BIRD with the Crystal Plumage. Dario usou as diretrizes gerais estabelecidas por Mario Bava em The Evil Eye (1963) e Bloond and Black Lace (1964) para produzir uma versão bem italiana do thriller no estudo de Hitchcock. Ao fazê-lo, o diretor criou um subgênero próprio com seu primeiro longa.

Eu acho que esses 4 exemplos ilustram bem o que eu estou querendo dizer, mas há dezenas (talvez centenas) de trechos assim.
Em muitas páginas o sono foi incontrolável. Quando eu chegava às páginas que eram ocupadas inteiramente por uma foto, eu pensava: "Que bom! Não vou precisar ler nenhum texto chato nesta página!".
Não pude deixar de pensar que este seria um livro de 1001 cochiladas para ter antes de morrer.

Além de tudo isso, há muitos spoilers nas resenhas.
Há resenhas que contam o final do filme!

Ainda por cima, o livro usa uma fonte extremamente pequena e uma folha branca, que reflete muita luz, o que torna a leitura ainda mais cansativa.

Repito: eu admiro e respeito a catalogação que o livro fez (por isso dei 2 estrelas) mas sou sincero em dizer que eu achei a leitura deste livro uma chatice sem tamanho.
Avaliando ele como leitura, o livro foi uma grande decepção (embora eu o considere um bom remédio para combater insônia).
Infelizmente..

Falando em falhas gerais, eu encontrei pouquíssimos erros de digitação nesta versão do livro (repetindo, que tem o Avatar na capa), mas esses erros de digitação são normais, tendo em vista a quantidade de texto que há no livro, mas eu gostaria de apontar 2 falhas graves:
1) Quem são os resenhistas PH, CP, ST, JP, SM, IHS e SW e por que o nome e a biografia deles não estão nos créditos dos colaboradores?
2) Por que as resenhas dos filmes FALE COM ELA (2002) página 901, GOMORRA (2008) página 919 e DEIXA ELA ENTRAR (2008) página 919 não estão traduzidas?

Para finalizar, este foi o primeiro livro que eu li da "Série 1001". Eu tenho outros livros da série como "desejados", mas depois de concluir este livro, coloco em "xeque" a possibilidade de ler um segundo livro desta série. Talvez no futuro. Em um futuro muito distante.

Um abraço e meu respeito a todos.

joaoggur 06/01/2022

Para todos os cinéfilos!
Nesse calhamaço, é reunido 1001 resenhas de grandes filmes da história da humanidade, desde o início do século passado até os dias atuais.

Para todo cinéfilo, há uma sede de filmes. Queremos devorar e devorar cada vez mais longas, e aqui é um ótimo local para entender mais sobre a história do cinema, pois além de ter ótimos comentários, faz o nosso conhecimento e percepção cinematográfica crescer.

Não recomendaria ler de forma linear ou decrescente, e sim consultando se há alguma crítica de algum filme específico que se deseja ver, ou vendo comentários sobre grandes clássicos que amamos, para relembrar.

Vale a leitura.

felipeme 03/01/2010

Ótimo Livro.
Acredito ser indispensável a apreciação deste por todos os cinéfilos de plantão, com uma riquesa de detalhes interessante o autor nos convida um ótimo passeio pelos 1001 filmes, classificados por ordem cronológica, nos apresenta uma panorâmica histórica de personagens, diretores, enfim um ótimo livro para ser degustado lentamente.

Luis 07/07/2010

Para todos os gostos.
Toda lista, por maior e mais abrangente que seja, é injusta e altamente pessoal.A reunião de críticos para eleger os "1001 filmes para ver antes de morrer", na esteira de outras obras do mesmo gênero, em nome de uma certa "democracia" na coleção de títulos elencados (são escolhidos filmes de toda a parte do mundo e das mais variadas épocas)acaba deixando de fora alguns que a princípio chamam a atenção. Só para citar alguns : A Pantera Cor de Rosa, Barbarella, O maior espetáculo da Terra, Cleopátra, Um convidado bem trapalhão,Somente Deus por testemunha; estão fora. As Patrcinhas de Bevery Hills estão dentro. Apesar dessas distorções, Steven Jay Schneider cunhou uma importante obra de referência para cinéfilos de todos os gostos.

Daniel Felipe 07/01/2009

Ótimo livro para cinéfilos.
Seja você um antigo cinéfilo ou, como eu, alguem que se apaixonou a pouco tempo pelo cinema de verdade, esse livro é maravilhoso!
Ótima fonte para aqueles dias sem ter um bom filme para ver, abra aleatoriamente o livro e pronto, assista o que sair!
Com ótimas resenhas, bastante ilustração e muitas informações, é um livro indispensável em qualquer coleção.

daredevil 13/07/2009

Funciona mais como um arquivo para consulta.

Ronaldo 21/04/2021

Um bom guia para referência
Livro para pesquisa ou leitura de filme em filme! Meio louco parar para ler de uma vez!

Locimar 30/08/2020

Depois que consegui ver boa parte dos filmes sugeridos, doei este catálogo! A pessoa é tão cinéfila quanto eu.

Pedro Paulo 20/05/2021

Bom Cronograma Pra Quem Está Começando Como Cinéfilo
Pontos Positivos : É uma boa pedida para quem está começando a se aprofundar no mundo dos filmes. Traz uma boa e diversificada visão cronológica do cinema, fazendo com que você tenha acesso a várias escolas e diferentes tipos de diretores.

Pontos Negativos : A qualidade dos reviews vai decaindo de acordo com proximidade do ano de lançamento, provavelmente porque a qualidade dos críticos também. A seleção de filmes deixa de fora grandes obras de arte e embora o livro nunca clame ser uma seleção dos 1001 "melhores", isso pode ser levado como um demérito. Então eu não recomendaria o livro para quem já é mais avançado, que já viu mais de mil filmes, por exemplo. Um cronograma muito melhor para você seria acompanhar listas de críticos ou cinéfilos com quais você compartilha o mesmo gosto, e ir preenchendo as lacunas do que ele já viu e você não.

Daniela 03/08/2009

Interessante
E eu que pensava que tinha assistido a vários filmes, ao ler este livro percebi que não vi quase nada! Senti falta de alguns filmes, como As Sete Faces do Dr. Lao, mas esse fica para uma segunda edição...

Barb Lima 02/05/2017

O porque de ser um livro para cinéfilos.
Lembro do dia que adquiri esse exemplar e o quanto fiquei feliz em te-ló em minha estante. E desde então sempre o uso para fazer marcações dos filmes citados que já assisti e de certa forma para passar o tempo dando uma folheada aleatória. Mas uma coisa que me decepcionou muito é que as resenhas contém spoilers cruciais dos filmes. Portanto só é um livro válido para quem assistiu a todos os filmes ou quem tem paciência de ler resenha assim que assiste a cada filme ou ainda não se importar com spoilers. Não tenho a pretensão de assistir, pelo menos nos próximos anos, a todos os 1001 filmes citados pois são inúmeras coisas que me impedem de tal.

Fiquei muito decepcionada com isso :/
Jurava que seria mais uma enciclopédia para me ajudar a aprender sobre novos filmes, mas acaba que esse não é bem o ponto.
Agora realmente entendi o porque de ser apenas para cinéfilos, pois é somente quem tem/teve a grande oportunidade de desfrutar de todos os 1001 filmes.

Fabio 29/09/2013

1001 Filmes
Este livro serve mais como um livro para consultas e também um passa tempo ocasional, para ir lendo esporadicamente. Porem tem alguns filmes ali que provavelmente não verei e talvez não tivesse interesse de ler sobre eles. Assim a única forma que percebi de aproveitar o livro por inteiro seria lendo-o em seguencia.

O livro tem quase 1000 paginas, tem muitas gravuras, mas por outro lado a fonte é bem pequena. Isso torna a leitura um pouco cansativa. A própria linguagem usada também não é muito atraente, por ser uma leitura muito fragmentada, já que são pequenas criticas. Assim não se cria um vinculo com o livro, e para mim, isso deixou a leitura bem morosa.

O que achei interessante foi acompanhar o cinema através dos anos. O livro organiza os filmes por décadas, em formato cronológico, quando se lê o livro inteiro percebe-se a evolução, as mudanças e os estilos da sétima arte desde sua criação. Aos poucos fui buscando incentivos para manter a leitura, e uma das formas que mais me agradou foi transformar os anos em capítulos, já que para cada ano existem vários filmem listados.

É um livro para quem gosta de cinema, acho que para aqueles que não se interessam muito, o 1001 filmes é apenas um livro para consultas, um grande compêndio sobre cinema que se abre ocasionalmente por uma curiosidade ou outra.

Luca 24/08/2014

A Enciclopédia Obrigatória dos Cinéfilos
Eu, além de leitor voraz, sou louco por cinema. Cinéfilo, não pude deixar de desfrutar esse livro e seu conteúdo maravilhoso. Tornou-se meu livro de cabeceira predileto. Estou tentando assistir aos 1001 filmes, o que pretende ser uma tarefa bem difícil, mas um dia acredito que chego lá. Recomendo para meus amigos cinéfilos, e todos aqueles que amam cinema, ou desejam buscar uma opinião cinematográfica de primeira. Neste livro, uma reunião de críticos escolhem os 1001 Filmes para Assistir Antes de Morrer. A seleção é essencialmente feroz e ao mesmo tempo, original e verdadeira. O livro traz uma variedade extensa de filmes: clássicos, atuais, modernos, cult, drama, comédia, independente, musical, experimental, aclamados, trash, visionários dentre outros, o livro é uma reunião de filmes quase obrigatórios para os cinéfilos, tanto que não me surpreendi com alguns dos filmes mostrados aqui, como "Tempos Modernos" de Charlie Chaplin; "Pulp Fiction" de Quentin Tarantino, "A Lista de Schindler" de Steven Spielberg, "Quem Quer Ser um Milionário" de Danny Boyle, "A Árvore da Vida" de Terrence Malick, "Cidade de Deus" de Fernando Meirelles, "Taxi Driver" de Martin Scorsese, "Thelma & Louise" de Ridley Scott, "O Artista" de Michel Hazanavicius, "O Poderoso Chefão" de Francis Ford Coppolla, "Tudo Sobre Minha Mãe" de Pedro Almodóvar, "Noivo Neurótico, Noiva Nervosa" de Woody Allen, "O Tigre e o Dragão" de Ang Lee, "Fanny & Alexander" de Ingmar Bergman, "Oito e Meio (8 1/2)" de Federico Fellini, entre outras obras-primas do cinema. Enfim, eu classificaria "1001 Filmes para Ver Antes de Morrer" como uma "Enciclopédia Obrigatória dos Cinéfilos".

Luiz Antonio Martins 14/07/2010

Uma Verdadeira Lição de Cinema
"1001 Filmes Para Ver Antes de Morrer" serve para os verdadeiros cinéfilos, para aqueles que só desejam escolher um filme bom para assistir, curiosos ou iniciantes no assunto. Com ótimas resenhas sobre grandes filmes e com fotos e posters de grandes filmes muito bem escolhidos, o livro vale a pena.