Supersentido

Supersentido Bruce M. Hood




Resenhas - Supersentido


4 encontrados | exibindo 1 a 4


Pedróviz 28/08/2022

Supersentido
Um livro que coloca num mesmo patamar a fé genuína e as meras superstições não deve ser considerado seriamente. Este livro é mais um entre tantos que fazem parte do esforço global de vulgarizar a religião. No livro, o autor até mostra uma certa condescendência com a religião, mas isso não convence. É a pretensão em generalizar, em criar um modelo universal da crença (isto foi um motejo), o que tira o brilho deste livro.
Não devemos, também, cair na ilusão de que tudo é explicável pela Vaca Sagrada da Ciência, porque não é.
Lucas 29/08/2022minha estante
Excelente resenha


Márcio 08/12/2022minha estante
O que é fé genuina? Para mim toda fé que não e baseada em coisas que a "Vaca Sagrada da Ciência" pode explicar é mera superstição.


Angel's Roses 23/02/2024minha estante
Pra quem respira religião, qualquer coisa fora dessa bolha é vista como vulgarização. kkkk




Arrieiro 30/11/2010

Não Há Olhos Nesta Capa
Você vestiria as roupas que foram de um assassino serial? Atiraria dardos em um alvo com a figura de um bebê? Tomaria uma sopa servida em um pote para cachorros esterilizado? Aceitaria que sua aliança fosse trocada por uma outra, exatamente igual? Sentiria-se culpado se algo ruim acontecesse a uma pessoa logo depois de tê-lo desejado?

Apesar de algumas pessoas responderem "sim" para as perguntas acima (e não para a última) há de confessar que não são considerados comportamentos usuais, tampouco desejáveis - mesmo que não haja qualquer justificativa científica para esta repulsa.

O autor propõe que os conceitos religiosos não são o único tipo de pensamento sobrenatural que permeia nossas decições; antes, proposições como as citadas acima indicam que o raciocínio humano é fortemente influenciado por crenças sobrenaturais por vezes distantes de figuras como deuses, anjos ou espíritos. Entre estas crenças, inclui o sentimento de reverência a objetos ou lugares (aliança), transferência de características pessoais pelo contato (roupas do assassino), associação dentre figuras parecidas (bebê alvo), contaminação pela essência ou destinação de um objeto (pode do cachorro) ou o poder mágico do pensamento influenciando o mundo real (sentimento de culpa).

Durante o livro, demonstra as origens deste tipo de pensamento, indo da biologia à cultura. Ao final, demonstra também seus benefícios.

Um livro muito interessante que ajuda a perceber a profundidade das supertições no cotidiano. Como outros livros, sinto pelo fato de usar excesso de repetições da mesma idéia como meio de argumentação. Por isso, não me escusei de pular um exemplo ou outro que julguei desnecessãrio.

No geral, um livro muito bom.

Ótima leitura.
Patterson 26/09/2017minha estante
Sim, eu vestiria as roupas de um assassino serial, vesti-las não me torana ele.
Sim, a figura de um bebê não é o bebê em si.
Sim, tomaria a soma numa tigela de cachorro esterilizada porque ela foi esterilizada!
Não, não aceitaria que a aliança fosse trocada por uma igual, certos objetos tem valor sentimental, e sim, sei que isso é irracional.
Não, se algo de ruim acontecer a alguém a quem eu desejei coisas ruins, vou achar que foi coincidência e ainda vou ficar feliz.

Boa resenha, me deu vontade de ler este livro! ;)




Juliana Nóbrega 21/05/2014

O supersentido no dia a dia
Hood faz uma grande análise sobre o comportamento humano em relação ao sobrenatural. É descrito como o nosso "supersentido" existe desde quando nascemos, e que os humanos possuem essa pré-disposição à acreditar no sobrenatural, sejam em crenças religiosas ou seculares.
Após terminar a leitura do livro, pude ver como toda a questão do essencialismo faz parte do dia a dia de praticamente todas as pessoas,como por exemplo, nossa mania de colecionar objetos que pensamos carregar um valor histórico ou sentimental, que tenham um tipo de "marca", uma ligação "espiritual" com o contexto ao qual ele pertenceu.
O fato de acreditar que nossa mente é algo separada do nosso corpo, e que nós podemos deixar uma marca após a nossa morte.
É incrível conseguir comprovar que este supersentido é o que caracteriza nossa raça; que é ele que faz com que sejamos pessoas sociáveis; a base de tudo o que somos.
comentários(0)comente



Luis.Gulart 27/09/2020

Superinteressante...
O livro leva a reflexão do sobrenatural, da intuição, da superstição, ou seja do que, ainda não tem explicação científica, abre caminho para várias formas de pensar a mente e o conhecimento que temos dela.
comentários(0)comente



4 encontrados | exibindo 1 a 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR