Não conte para a mamãe

Não conte para a mamãe Toni Maguire




Resenhas - Não Digas Nada à Mamã


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Letschmitz 30/05/2021

Só leia se tiver estômago forte
Cacete, que história repugnante e triste muito, muito triste.

É bem pesado porque é um relato de uma vítima que foi estuprada pelo pai dos 6 aos 15 anos... então assim, só leia se estiver preparado pra ler relatos de uma garotinha que o mundo pisou e cuspiu sem se importar com a sua inocência.

A estrutura de narrativa é aquela que alterna entre o presente e o passado e não fica confuso, dá pra entender em qual tempo tá direitinho.
Foi uma história que me fez compreender muitas coisas que me deixaram 3x mais triste com o mundo.
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Jakee 04/08/2022

Esteja preparado para ler essa história!
Essa é uma história muito triste e muito pesada! Posso dizer que com certeza foi uma das leituras mais pesadas e desconfortáveis que já fiz!

Tem que ter um estômago muito forte pra ler os relatos de uma garotinha que foi abusada dos 6 aos 15 anos de idade pelo próprio pai. A mãe sabia e não fez ABSOLUTAMENTE NADA! O pior de tudo foi os julgamentos que ela passou como se ele tivesse culpa.

Foi doloroso ler as cenas bem gráficas dos abusos, os espancamentos, o descaso, a falta de humanidade com essa menina. Doeu ler TUDO o que ela passou.

Eu ainda tô sem palavras pra descrever a experiência que eu tive com essa leitura. Mas valeu a pena ter lido e ter visto o quanto a Toni melhorou (depois de fazer terapia). Quem estiver interessado em ler procure sobre os gatilhos antes pois essa leitura não é pra qualquer pessoa!
Núbia Cortinhas 05/08/2022minha estante
Resenha maravilhosa! ?? ?? ??


Jakee 05/08/2022minha estante
@Núbia Obrigada! ??


Eric Luiz 06/08/2022minha estante
Pensei em colocar na lista, mas desisti. Quem sabe em outro momento, talvez. Parabéns pela resenha!


Jakee 06/08/2022minha estante
@Eric Vale a pena ler mas como eu disse na resenha, tem que estar preparado. Tem que ter estômago pra essa leitura. Obrigada! ??




its.ale 23/08/2022

Não conte para a mamãe relata a história da Antoinette, uma criança que desde os 6 anos de idade começou a sofrer violência sexual e física por parte do pai e que, se isso já não fosse o bastante, sofreu com a omissão materna quando tentou contar o ocorrido.
É uma leitura EXTREMAMENTE difícil e que me fez chorar muito ao ver que ela, além de ser violentada, foi incessantemente negligenciada e traída por todos que deveriam ajudá-la.
É perceptível ao longo do livro a forma que a "luz" da Antoinette vai se apagando conforme a história é contada e que a criança inteligente, sorridente, que adora ler e ama os animais, vai sendo obrigada a amadurecer precocemente e acaba ficando entristecida, retraída, sem perspectiva de futuro e sem esperança de uma vida feliz.
O que mais dói nesse livro é saber que toda a história foi contada em primeira pessoa por um motivo, porque a autora Toni, foi a própria Antoinette quando criança.
Recomendo muito essa leitura, porém somente pra quem sabe que tem estômago, afinal o livro é cheio de gatilhos.
Biaâ¡ 23/08/2022minha estante
Que historia pesada!


its.ale 23/08/2022minha estante
demais, ainda mais com as descrições "cruas" dos abusos, tive várias crises de choro


Biaâ¡ 23/08/2022minha estante
Mds! Foi muita coragem que vc uniu pra ler! E ainda existe quem não tem empatia por esses tipos de situação...




Menina com Livros 24/07/2016

Impactante.
Comprei esse livro num impulso, na tentativa de sair do meu marasmo literário. Durante o caminho de volta me preparei mental e psicologicamente para o que iria encarar: uma biografia com tema forte e por sua vez, ainda tabu.
Absolutamente nada poderia me preparar para todos os mistos de sensações que tomaram posse da minha alma durante a leitura.
Nunca desejei tanto viajar no tempo e poder abraçar a pequenina Antoniette, levar e protegê-la de todo mal. Nunca desejei tanto abraçar a Toni e dizer o quanto ela é valiosa e incrível. Uma vencedora e corajosa mulher. Sim, com certeza, escreverei à autora.
Ao mesmo tempo fui inundada de uma raiva surda, um ódio e sentimento de repulsa que jamais sentir, ainda mais por pessoas que nunca vi em minha vida. Porém... como desejei, com todas as minhas forças, um castigo duro e cruel a esses dois monstros. Confesso: fui incapaz de compartilhar a nobreza de alma da autora. Ri e me alegrei com o final da "mamãe" , com as sonoras frases: "Tomara que tenha doído muito!" "Ainda foi bem pouco".
Quanto a narrativa, tudo é descrito de maneira direta e crua. Em tratando-se de memórias, a autora teve o cuidado de expressar-se tal como vivenciou a crueldade: sob o ponto de vista de uma criança que só queria ser amada e apreciada. Uma criança vítima do medo. Uma criança que teve sua inocência destroçada muito cedo.
E eu chorei, chorei com essa criança. Meu coração se estraçalhou em milhões de pedaços com o sofrimento desse serzinho...
Em alguns pontos houve descrições cotidianas, que alguns podem considerar desnecessárias. No entanto, para mim foi vital, a fim de continuar a leitura. Sem essa "normalidade" jamais conseguiria chegar ao fim. Creio que a autora quis exatamente transmitir essa "sensação de normalidade" como um alerta, pois, é em lares assim que o abuso pode ser perpetrado por anos.
Apesar de ser um livro muito forte, recomendo, com afinco, sua leitura, pois o impacto acabará com qualquer noção que se possa ter que "o problema não é meu", "não é da minha conta", "melhor não me meter".
É preciso estarmos atentos aos "sussurros silenciosos de socorro" que os pequeninos podem emitir. Dificilmente eles gritarão por ajuda, à um adulto, quando, em grande parte, os adultos que deveriam protegê-los, são os primeiros a fazerem-se surdos a tais súplicas.
E o mais importante: é imprescindível prover acolhimento: A CULPA NUNCA É DA VÍTIMA!

Kessi 20/07/2022minha estante
Melhor resenha que já li ???




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Juh 19/04/2020

Estarrecedor
Uma leitura tensa e emocionante, com relatos de superação constante, a cada decepção com a indiferença da dor e fragilidade da personagem. Apesar de ter se passado na década de 50, o relato é, infelizmente, atualíssimo, pelo que cotidianamente vimos no noticiário.
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João 22/03/2016

Não Conte Para a Mamãe por que não vai adiantar nada!!
Esse deveria ser o título desse livro.
Impressionante como uma mulher é capaz de amar mais um homem do
que a sua própria filha.Fico a imaginar quantas meninas iguais a Toni existem por aí.

Conheci nesse livro a história da vida de Toni Maguire,que teve a infância destruída por
um pai asqueroso e uma mãe relapsa,que por amar demais o seu marido,resolveu fechar
os olhos as sacanagens do mesmo e deixar a filha à própria sorte.

E o mais impressionante:as ameaças do pai de que se ela contasse a mãe ou à outra pessoa todos iriam acreditar que ela que havia provocado tudo.Fico a torcer que as coisas na Irlanda sejam hoje diferentes do que na época do ocorrido com Toni.O que as pessoas fizeram para ela depois do abuso de seu pai vir à tona foi pra mim ainda pior do que o próprio abuso.Sim,por que isso mostra a hipocrisia da sociedade na sua crueza.

Como deve ser difícil para uma mulher\criança ter dentro de sua casa um monstro abusivo
e ainda não poder contar com o apoio dos seus familiares,pior;nem o da própria mãe.
Quantas não devem existir na mesma situação?
Que triste é a realidade!!
Aqueles que deviam proteger os filhos acabam por se tornar o seu algoz.

Por vezes a autora torna a leitura um pouco cansativo com a descrição de detalhes
desnecessários porém nada que faça o leitor perder o interesse.

Fica a minha indagação depois de terminar a leitura desse livro:será que toda mulher
que dá à luz merece o nome de mãe?Pois não é mãe que cuida,que ama,protege o filho\filha do mal?

Ou talvez seja culpa da sociedade o fato de uma mulher se recusar a enxergar o abuso dentro da própria casa.Como enfrentar a sociedade quando algo assim acontece?Talvez aja males no mundo para os quais não há solução.
A realidade da vida fere igual o corte profundo de uma navalha.

Excelente leitura!!


Mirzão 22/03/2016minha estante
Um livro para reflexão, um livro com um contexto revoltante e triste. Eu não sei quem tinha a pior condição para com a filha: o pai ou a mãe...


NILTON 31/03/2016minha estante
Prezado Amigo João,

Embora ainda não tenha lido o livro, concordo plenamente com suas palavras.
Em meu entender, não pode ser considerado amor o que tal mãe sente pelo marido, em detrimento da integridade física e psicológica da própria filha. Talvez, ambos detestassem a menina.
O que podemos pensar do ser humano, quando a própria Igreja Católica acoberta padres pedófilos e muito poucos ousam levantar a voz e denunciá-los?
O que podemos pensar da brutal, criminosa, prática da mutilação genital feminina, amplamente empregada contra meninas, não só na África, como também em outros continentes e até mesmo, segundo li recentemente, na Europa e nas Américas?
O que dizer face ao fato ocorrido por aqui, no caso do médico que estuprou um grande número de pacientes mulheres, em São Paulo, quando várias delas contaram a seus maridos o ocorrido e foram estimuladas a não denunciar o médico, sendo que algumas foram abandonadas pelos mesmos, com pedido de divórcio?
A sociedade é feita por todos nós, não é uma entidade autônoma, um poder paralelo, e, se ainda compactua e perpetra tais coisas e outras tão ou ainda mais cruéis quanto as citadas, é que, penso eu, evoluímos muito pouco, com o enorme risco de regredir aos mais extremados estágios de barbárie.

Um grande abraço,

Nilton


Simone de Cássia 14/05/2016minha estante
Apesar da tristeza de saber dessa história e de tantas outras que ela representa nesse mesmo contexto, me deixa feliz ver aqui três homens comentando com tanta revolta essa situação e mais, estendendo esse repúdio a toda situação de agressão, humilhação e abuso ainda impostas a nós, mulheres.. E o que me magoa não é porque homens agridem mulheres, mas porque seres ditos humanos não conseguem, ainda, agirem como tal. Mesmo assim quero acreditar que sim, há esperança, e que sim, a ternura e a fraternidade conseguirão "contagiar" os emperdenidos!! " you may say i'm a dreamer but i'm not the only one"




Amanda.Franca 03/03/2019

Não conte para mamãe: um livro dificil de esquecer
Um dos livros mais dificeis que já li na vida. A quantidade de emoções misturadas ao lê-lo, compartilhada pela narrativa vívida e dolorosa de Toni Maguire, vão ficar sempre guardadas para mim. A lembrança de que a natureza humana é extremamente complexa, muitas vezes cruel como não se quer lembrar e poucas vezes compreendida pela razão ficaram como aprendizado. Um livro dificil de ler e de esquecer!
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Ana Carolina 17/02/2022

De coração partido
Uma das leituras mais difíceis que fiz.
A todo momento só conseguia pensar em como NINGUÉM acolheu esta criança. Quanta dor e sofrimento Toni carregou durante a vida.
Não é um livro para qualquer pessoa.
A coragem em abrir seu passado para o mundo é admirável.
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Evander.Silveira 06/06/2022

Não conte para a mamãe
Vi a indicação desse livro em um vídeo aleatório, decidi ler pelo título. Mas minhas palavras para quem pretende ler é "respira fundo e força". Livro bem pesado, onde retrata tais atos que as vezes ficam em total segredo por medo do resultado de expor a verdade.
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Rebecca Soares 18/01/2022

Leitura que te prende mesmo sendo um tema difícil de engolir. A autobiografia da autora relata todos os abusos sofridos por ela e contém diversos gatilhos para os mais sensíveis.
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