A Manhã Seguinte Sempre Chega

A Manhã Seguinte Sempre Chega Gabito Nunes




Resenhas - A Manhã Seguinte Sempre Chega


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Nathalia Cabral 23/02/2011

Demorei um pouco mais do que o normal pra ler porque como disse Alexandre Lobão - Brasília - DF, "Um livro para ser degustado, lido pelo simples prazer irresponsável de ler algo gostoso e divertido." E foi exatamente o que eu fiz, até li novamente algumas partes.
Eu gosto da capa, mas não chama tanta atenção. Não é um tipo de livro que seria um dos primeiros que eu notaria na livraria, talvez até passasse despercebido, o que seria um erro. Agradeço a Editora Leitura que evitou meu erro de nunca ler esse livro. Por que? Bom, pra começar eu gostei muito do jeito que o autor escreve as crônicas. Eu ousaria dizer que é uma poesia disfarçada. Pode parecer, mas não é fácil falar do amor e das coisas que ele nos proporciona, boas ou ruins. Talvez pra alguns até seja, mas eu me refiro a falar algo que tenha realmente significado. É transformar o complicado no simples e o simples no complicado. Eu concordo quando dizem que o cotidiano dá boas histórias. Para uns pode ser até que soe como algo comum demais, mas desse comum que saem as coisas mais incomuns. E é um desafio escrever sobre as coisas reais do dia a dia e despertar o interesse de ler nas pessoas.
nane 06/03/2011minha estante
Muito boa sua resenha, deu mais vontade ainda de ler!!




Samiri.Mendes 03/03/2024

Lembro que li esse livro a primeira vez quando tinha por volta dos 14/15 anos. Era de minha irmã e antes que eu pudesse concluí-lo, a danada emprestou e eu fiquei "chupando dedo" sem saber o final. Não que fizesse grande diferença, afinal o texto é composto por várias pequenas crônicas que não dependem uma da outra, apesar de falarem todas sobre a mesma coisa: as fases de um relacionamento. O "amor" no dia a dia.

Depois de anos, finalmente o comprei. Ele se achegou ali na minha coleção e já foi furando a fila (espertinho). Bom, a verdade é que apesar da escrita do autor ser bem fluída, fácil e gostosa de ler, o livro não me pegou como antes (como disse um amigo, talvez seja por que, depois de tantos anos de leituras, o "paladar" tá mais refinado e eu espere um pouco mais, ou apenas por que tinha memória de ser UM LIVRO INCRÍVEL DE BOM, e é só um livro ok).
Sinto como se Gabito tivesse escrito vários textos soltos, depois organizou e uniu num livro. Sem muita pretenção. Como um livro com várias crônicas, tiveram algumas que gostei bastante, outras só queria terminar logo e um monte pra quem fui indiferente. Adoro textos comuns, que versam sobre o dia a dia, esse livro faz isso, mas às vezes parecia que eu estava lendo algo escrito por um adolescente, sabe?!

Vale pontuar as várias referências que o autor menciona ao longo dos textos: filmes, livros, escritores, músicas, e tantão de coisas. Tudo muito bom!

Concluí esse livro pensando se não teria sido melhor nunca relê-lo. Nunca concluí-lo. E assim guardar a memória o que ele me fez sentir há uns bons anos. Eis o perigo de ler nossos livros preferidos.
Craotchky 03/03/2024minha estante
É isso, você mudou e certamente sofisticou seus gostos. A mim parece ser um processo natural e bem vindo, pois passamos a ser mais rigorosos com o que consumimos. Ao mesmo tempo, conforme acrescentamos conteúdos ao nosso repertório, cada vez fica mais difícil que algo nos surpreenda. Citando Clarice, de um trecho do mais recente histórico que fiz da leituras das cartas dela: "Será que passou o tempo das descobertas?"




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Patricia 18/04/2013

A manhã seguinte sempre chega
A partir de uma escrita leve, persuasiva, direta e bem-humorada “A manhã
seguinte sempre chega” fala basicamente do comum: amor, sexo, rotina,
traição, fim e recomeço. Não importa se é uma garota ou um moço, se
está em busca de um encontro na solidão de uma metrópole, levou um “pé
na bunda”, fechou o coração para balanço ou encontra-se no limbo, na
neura da infidelidade ou no mofo da rotina. Como numa simples conversa, o
autor Gabito Nunes, traz retratos do cotidiano de quem ama. Atrai a
atenção das mulheres por fugir do óbvio e mostrar o outro lado da moeda e
ganha a admiração dos homens por falar a sua língua. Uma sequência de
textos que fala do relacionamento a dois, das peculiaridades do dia a
dia. Discorre do fim ao recomeço e da angústia ao êxtase. Reflete sobre o
papel do novo homem e da nova mulher, a crise dos 20-30 e poucos anos e
até a visão contemporânea do casamento.
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Carissinha 13/12/2013

Acho difícil fazer resenha sobre livros de crônicas ou contos. Já escrevi algumas vezes aqui para o blog, mas sempre é complicado, já que são várias história compondo um mesmo livro.

Gabito Nunes escreve pequenas crônicas sobre o cotidiano e as dificuldades e simplicidades dos relacionamentos amorosos.

O livro é dividido em fases do relacionamento: do amor louco, passando pelo término, até a capacidade de se abrir novamente para uma nova paixão.

Como é comum acontecer em livros do estilo, gostei bastante de algumas crônicas, mas não me conectei tanto com outras. Apesar disso é inegável o talento do autor com a palavra escrita.

Em seus textos existe uma naturalidade bastante interessante, que faz o leitor se identificar.

Outro ponto interessante do livro são as referências do autor. É bom ver Woody Allen, Caio Fernando Abreu, Frejat e a Abbey Road sendo citados. Esse tipo de coisa cria empatia com o leitor.

Foi bom ter escolhido “A Manhã Seguinte Sempre Chega” como primeiro livro do Desafio Realmente Desafiante (livro de autor nacional). Pra quem gosta de crônicas, o livro do brasileiro Gabito Nunes é uma escolha válida.


site: www.carissavieira.com
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Mayra.Bresolin 06/01/2013

Muito bom!
Acompanho o Gabito pela internet através do seu site, e quando este livro foi lançado me vi obrigada a comprar e não me decepcionei. A escrita é impecável, detalhista na medida certa. Os leitores do Brasil precisam valorizar os autores daqui, em especial os que merecem pela inteligência. Recomendadíssimo!
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Tamara 07/03/2020

Altos e baixos...
Leitura interessante, especialmente pelas diferentes perspectivas que o autor traz sobre seus relacionamentos. A escrita é intensa, por vezes explícita, rica em referências culturais e frases de impacto. Tem seus altos e baixos, assim como os relacionamentos humanos.
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