O Último dos Moicanos

O Último dos Moicanos James Fenimore Cooper




Resenhas - O Último dos Moicanos


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Clio0 03/08/2023

O clássico da literatura estadunidense traz um indígena como personagem principal e a narrativa de seu povo como determinante na formação do país. Esses foram motivos determinantes para a inclusão do livro em muitas listas de "100 livros para ler, etc.". Não que não seja bom, mas sua fama adveio de sua apresentação e composição, e não simplesmente de sua qualidade literária.

Olho de Falcão é o protagonista de uma tribo em extinção que se torna responsável para guiar duas garotas até seu pai. Durante a jornada, são atacados e se envolvem em vários conflitos, culminando em uma batalha.

A trama bem simples demanda mais pela linguagem rebuscada, em parte escolha estilística do autor, parte típica do período. Pode exigir o uso de um dicionário para leitores não acostumados com esse tipo de drama histórico.

É interessante, no entanto pode ser massante para aqueles atrás de algo mais dinâmico ou fantasioso.
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William LGZ 14/08/2022

Não me conquistou mas é digno de todo o prestígio
Um livro com uma ótima escrita e bastante inovador para sua época ao colocar o indígena como peça fundamental da construção dos Estados Unidos como nação, mas que me parou de empolgar depois do seu meio e só foi voltar a fazer isto com sua chocante conclusão dos fatos.

Porém o meu desinteresse pelos acontecimentos a partir da sua segunda metade se deve mais à meu gosto como leitor do que à algum demérito do autor, que continuou se esforçando ao trazer a todo momento importantes reflexões ou situações tensas.

Entretanto, para um clássico me instigar durante sua totalidade é necessária uma maior conexão entre mim e a obra e não consegui sentir isso com essa daqui. Reconheço, no entanto, que mereceu com toda certeza ter sido um marco na literatura americana por tudo que vi.

Pelas justificativas dadas acima, não é um livro que eu realmente sugeriria para qualquer leitor e acredito que se encaixe mais com quem se interesse pelo tema abordado ou tenha experiência com clássicos do tipo, pois a leitura é bastante rebuscada apesar da trama simples. Contudo, vale a pena.
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Fenrir 04/12/2021

Um Drama que fez vc questionar algumas coisas
Relata a história de duas irmãs, Cora e Alice Munro, filhas de um comandante inglês, que lutam para poder voltar para junto do pai. Nesta perigosa jornada são ajudas por Olho de Falcão e pelos seus companheiros Chingachgook e Uncas, os dois únicos sobreviventes da tribo. Mas as suas vidas são postas em risco por Magua, o selvagem traidor índio, que captura as irmãs, querendo que Cora se torne sua mulher...
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Alex 12/01/2024

Uma aventura durante a Guerra dos 7 anos
O Último dos Moicanos é um clássico da literatura americana, consta em inúmeras listas dos 100 livros a serem lidos. Mas sou sincero em dizer, não é pelo rigor textual, mas sim pelo conteúdo, explico:

O livro é dividido em capítulos longos, com descrições muito pormenorizadas de tudo, a fauna, o comportamento animal, dos índios, das tribos, dos exércitos inglês e francês e assim por diante. Ocorre que em diversos momentos do livro, a impressão que o leitor terá, é que o autor estava fazendo espuma, parece realmente exagerado alguns trechos.

Afora isso, a história em si é excelente. Conta a história de um branco, Olho de Falcão (Olho de Águia, dependendo da edição), que se criou com os indígenas, em especial os dois moicanos que embalam essa aventura, A Grande Serpente e o Alce Ligeiro. Olho de Falcão é um fronteirista, um homem que vive nas fronteiras do território inglês. Possui conhecimento, adquiriu os hábitos dos mateiros, e suas habilidades que o tornam, o herói dessa novela.

Nesse quesito, história, o autor é certeiro, ele mesmo, um descendente de fronteiriços, conhecia muito bem as agruras da vida nessas regiões. Seu avô lhe contava as histórias dos primeiros contatos com os índios. Bem como, tinha profundo conhecimento da cultura de algumas tribos indígenas.

Não é uma leitura leve, nem sequer ligeira, mas é compensadora ao final, pela excelente bagagem e conhecimento adquirido sobre época, entre a colonização e as guerras coloniais dos Estados Unidos.
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Angel 27/06/2020

É envolvente do início ao fim, me apeguei aos personagens, torci pelo sucesso dos 'heróis' e me emocionei ao terminar a leitura. Um grande livro.
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PITUCALELE 09/02/2022

O último dos moicanos
Livro bom, bem diferente do filme com o mesmo nome.
No meio da guerra entre franceses e ingleses pelo território americano ocupado pelos índios, ocorre o resgate das filhas do comandante inglês, elas foram raptadas pelo índio Magua, feroz, perigoso e traidor. História repleta de aventuras.
Kidakika 25/05/2022minha estante
O filme ao qual você se refere é o de 1994? Ainda não li mas queria saber quais as principais diferenças entre o livro e a adaptação.


PITUCALELE 25/05/2022minha estante
. Algumas semelhanças somente




Leonardo88 12/04/2021

A melhor das surpresas!
Já tinha esse livro à um bom tempo em minha prateleira , mas com a utilização dos Kindle para a leitura de livros digitais este livro ficou parado alguns anos ,até que foi disponibilizada está edição na versão digital.
E foi a melhor das surpresas ! Sempre gostei dos clássicos e já havia ouvido falar muito bem deste livro , mas me surpreendeu muito positivamente!
A grande temática do livro se baseia no choque cultural dos brancos que estava em guerra ( ingleses e franceses) e a cultura indígena ( os chamados peles vermelhas - índios americanos e canadenses), dividos em sua parte por diversas nações dentre elas os lendários moicanos! E apesar desse choque cultural da grande amizade, respeito e admiração que envolvem os personagens principais, muito bem trabalhados e envolventes TDS eles!
Mostra muito para nós nos tempos de hj que muito mais do que credos , raças que não existe somos TDS humanos, e diversidades de ideais e opiniões quando existe amor e respeito, honra e moral, as uniões sociais são indissociáveis!
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Francisco 31/12/2020

Um clássico da literatura universal
A obra se passa por volta de 1757, durante a Guerra dos Sete Anos, em que a Grã-Bretanha disputava com franceses a posse do território estadunidense, em especial a região da costa leste, entre Nova York e Connecticut. Durante a guerra, índios locais como os huronianos (mingos) aliavam-se aos franceses e alguns outros aos britânicos.

A história nos traz uma caravana de ingleses composta por Cora e Alice, filhas do coronel Munro do forte Guilherme Henrique, o major Duncan Heyward, encarregado de proteger Cora e Alice durante a viagem, o professor de canto David Gamut e um índio huron criado entre os "mohawk" chamado Magua. Este último, com a finalidade de vingar-se de Munro, planeja atacar traiçoeiramente a caravana, contando com a ajuda de seus aliados huronianos. No entanto, a caravana é salva por Olho-de-Falcão, um caçador europeu que habitou durante muitos anos entre os índios moicanos, pelo "sagamora" (chefe índio) moicano Chingachgook e por seu filho Uncas. Ao longo da narrativa, seguem-se muitos combates contra os índios huronianos, perseguições e muitas outras aventuras.

Um paralelo à narrativa bem interessante é de como a colonização foi decisiva para a extinção paulatina de muitas tribos indígenas, trazendo o alcoolismo como principal fator. Além disso, é possível agregar conhecimentos acerca do modo de vida desses índios, suas crenças e seus costumes. Consequentemente, é uma obra recomendadíssima a qualquer público.
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z..... 05/04/2021

Edição Rideel (Coleção Aventuras Grandiosas)
Adaptação em resumo ilustrativa a conquista europeia sobre as terras norte-americanas. Melhor dizendo, a usurpação colonialista de ingleses e franceses às terras de diversas etnias indígenas, os únicos verdadeiramente derrotados. Quando não, fadados a extinção, como os moicanos retratados no romance, execrados ou condicionados à marginalização e exploração. O livro evidencia tais aspectos.

Sendo mais objetivo, adentramos o cenário de guerra franco-inglesa pelo continente, onde um pequeno grupo inglês é encarregado de encaminhar duas filhas de um general a certo forte onde se encontra. No caminho, lutas pelo salvamento e morte das irmãs, com indígenas aliados e contrários, além de europeus. Mais o menos o básico da obra...

Um devaneio despertado é que existem semelhanças com o clássico "O Guarani", do Alencar. Consultando a net, percebi que não estava equivocado, pois existem trabalhos acadêmicos com o paralelo. Não sei o teor das reflexões propostas, mas na percepção que tive apenas pelo livro, não é difícil notar que são histórias épicas que ilustram a identidade das nações, a custo de desdobramentos interesseiros e imperialistas aos povos nativos.

Divagando um pouco mais, no clássico brasileiro houve final feliz (mais ou menos) para o casal protagonista Ceci e Peri, com dose cavalar de idealismo romântico. Já para Cora e Uncas os ditames valorizaram a realidade nua e crua longe de devaneios idílicos...

Destaque para a mensagem no desfecho, sobre a percepçao dos moicanos sobre a terra, válida ainda para os dias atuais...

Leitura em Macapá, contexto da pandemia....
Continua o lockdown, próximo de completar duas semanas no cenário da quarentena...
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Filipe 09/12/2020

Obra histórica.
Uma obra ficcional, baseada em acontecimentos da Guerra Franco-indigena e também um classicão da Literatura Estadunidense, que trata da formação dos Eua na America do Norte, O Último dos Moicanos, livro de James Fenimore Cooper, publicado inicialmente em 1826, se apresenta como uma viagem histórica bastante crítica, que trata da dominação das terras americanas, disputadas pelos franceses e os ingleses. O Livro já teve várias adaptações para o cinema e os filmes são bem fáceis de encontrar, são produções antigas, mas dignas de nota.
No enredo temos Cora e Alice, são irmãs e viajam escoltadas por Duncan Heyward, estão a caminho do Forte Willian Henry, onde o pai, o general-tenente  Munro está no comando das tropas. No meio da viagem conhecem Magua, um índio que oferece seus conhecimentos como guia e os convencem a segui-lo por um caminho menos arriscado, porém, logo começam a desconfiar de suas intenções, e quando menos esperam, se veem envoltos em uma guerra territorial entre os huronianos, indígenas que se aliaram aos franceses e os delawares aliados dos ingleses. As irmãs acabam por serem raptadas por Magua, que solicita a mão de uma delas em casamento. Entre todos os acontecimentos, um cantor de música sacra, dotado de uma voz angelical e mais dois índios, Chingachgook e seu filho Uncas, se aliam ao grupo e prometem ajuda-los.
A peleja continua, e isso inclui a força sobrenatural em que tive que fazer muitas das vezes, para manter minhas pálpebras abertas. Algumas paixões se apresentam, mas vocês estão "achani" que em meio a uma guerra, o povo tem tempo para amar? Esbarramos em culturas opostas, costumes antigos e personagens cativantes. Há momentos, onde o viver vale cada segundo, e induzidos pela amizade e lealdade dos personagens, somos direcionados a um desfecho emocionante, que nos faz questionar até onde o ser humano é capaz de chegar por sua honra. 

Nota:  na época em que foi escrito o livro, se acreditava que os moicanos estivessem em vias de extinção. Desde então, a expressão "o último dos moicanos" passou a significar o último de uma espécie rara e valiosa.  
Dica: proteja o seu escalpo.
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alissont 30/04/2023

A despeito de já ter assistido e gostado bastante do filme de mesmo nome, eu desconhecia a existência do livro que o inspirou. Uma grata surpresa ao bater o olho e de imediato a vontade de lê-lo, apesar do pé atrás em virtude de sua temática histórica complicada de entender.

Tal receio, entretanto, logo foi dissipado em virtude da ótima e muito bem contada história, com narrativas tão bem escritas que geram completa imersão na epopéia do grupo, contendo alguns trechos que causam choque imediatado, devido à frieza e natureza concreta da descrição, e outros que geram grandes reflexões, vide sua abstração. Além disso, o carisma dos personagens, especialmente Olho de Falcão, é outro ponto que torna a leitura tão interessante.

Destaque também para a edição, trazendo ótimas notas que facilitam o entendimento do contexto e de algumas nuances do período histórico relatado (só não gostei de alguns diálogos mantidos em francês pelo autor, uma vez que nada sei do referido idioma, rs).

Visto isso, fica claro que "O último dos moicanos" é, sem dúvida, uma leitura extramamente proveitosa. Poderia receber nota máxima, não fossem alguns capítulos que achei um pouco cansativos, ainda que em nada venham a comprometer a experiência.

"O selvagem ignorou os trapos sem valor. Notando que o xale já se tornara presa de outro índio, o sorriso zombeteiro e mal-humorado transformou-se numa expressão de ferocidade. Estourou a cabeça da criança contra uma pedra e jogou os estrebuchantes restos aos pés da mãe. Durante um instante, a mãe ficou parada ali, qual uma estátua de desespero, olhando tresloucada para o filho informe, que há tão pouco tempo aconchegara ao seio e lhe sorrira. Em seguida, ergueu os olhos e face para os céus, como se pedindo a Deus que amaldiçoasse o autor daquela atrocidade. Foi poupada, porém, do pecado de tal pedido, porque, enlouquecido de desapontamento e excitado à vista de sangue, o huroniano fendeu-lhe os miolos com a machadinha de guerra. A mãe arriou e caiu sob o golpe, agarrando na morte o filho com o mesmo amor absorvente que a levara a amá-lo em vida."
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Caroline Vital 16/12/2023

Livro bom, uma perspectiva de colonizados indígenas americanos... As cenas de violência me surpreenderam muito, não esperava ler tantas atrocidades, narradas tão friamente. É um livro bom, com narrativa um pouco cansativa, mas vale a leitura.
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Alessandra @euamolivrosnovos 02/11/2020

Instagram @euamolivrosnovos
No século XVIII, os Estados Unidos ainda estavam em formação. Batalhas entre Inglaterra e França foram palco de sanguinolentos confrontos que envolviam, também, as tribos nativas locais.

O rapto de uma jovem inglesa acaba promovendo a união de figuras muito diferentes para recuperá-la, demostrando que, nessa história, um objetivo em comum é mais do que suficiente para conviver com as adversidades de cada povo.

Embora um pouco lenta, a narrativa desse livro traz o sentimento de pertencer ao enredo e vivenciar a angústia dos personagens. A cada capítulo, um desafio se faz presente e o instinto se torna um poderoso aliado, principalmente para Olho de Falcão, amigo e parceiro dos nativos Uncas e Chingachgook, pertencentes a tribo dos moicanos.

Não é um livro para qualquer paladar devido a abordagem histórica envolvida. O autor traz algumas minúcias do período colonial estadunidense e trabalha eventos que acontecem em um curto espaço de tempo, fazendo com que toda a trama caminhe a passos lentos, porém não menos frenéticos.

O desfecho é digno de um grande clássico, com muito drama e beleza, o que, com certeza, agregou muito à leitura. É uma boa pedida para aqueles que buscam grandes obras com temática diferenciada e foi, para mim, uma excelente escolha para o desafio #12livrospara2020 .

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos
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Rodrigo 17/02/2020

Resistência
A resistência indígena tão bem representada nessa obra, enredada pelo amor!
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