Whitney, My Love

Whitney, My Love Judith McNaught




Resenhas - Whitney, meu Amor! (Whitney, my Love)


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Lizzy 21/02/2012

A segunda leitura desse livro fluiu com mais tranquilidade para mim. Não gostei de saber que nessa edição havia alterações de duas cenas cruciais, mas ao ler e talvez por conhecer as cenas originais, a sensação foi a mesma. A autora afirmou que não pretendia ser politicamente correta quando escreveu o livro, mas o fato das cenas incomodarem algumas leitoras, fizeram com que essas modificações fossem realizadas. Na primeira vez que li, fiquei chocada com muitas atitudes de Clayton, nessa segunda leitura apenas vislumbrei um homem cheio de imperfeições, ávido por ser amado, com um tremenda necessidade de entender que amar não é possuir. É sempre triste observar até nos livros o quanto uma pessoa pode sofrer e causar igual sofrimento ao próximo motivado por falta de bom senso e descontrole emocional. Não é o comportamento possessivo dele que me exasperou, mas a necessidade de julgar Whitney prematuramente, o que sustenta os momentos mais desoladores da trama. A história em si é ótima, muito bem escrita, cativante, à sua maneira, um estilo imitado por muitas, adoro o estilo da autora e o livro, mas tenho sérias reservas com relação ao Clayton e seu orgulho. O Jason de Agora e Sempre também não é nenhum santo, existe violência sexual também nesse livro, não dá para discordar, e o fundamento é o mesmo: machismo e necessidade de dominação. Ocorre que o Jason me agradou muito mais, com sem comportamento gélido e de uma honestidade desconcertante, ele nunca pretendeu ser o que o não era. Clayton, ao contrário, reflete uma necessidade desmedida de sempre se sobrepor durante toda a história. Whitney faz algumas coisas irritantes, mas nessa segunda leitura me apaixonei por ela. Enfim, um livro cinco estrelinhas pelo conjunto, perfeito em seu estilo e imperfeito como são as relações humanas.
Dri 21/02/2012minha estante
Eita! Agora que estou mais empolgada para ler este livro! Não vejo a hora do meu presente chegar e devorá-lo *_* Bjs


Lizzy 21/02/2012minha estante
Ah, com certeza é um livrinho para ter na estante. Bjs


Semiramis 22/02/2012minha estante
Mais uma resenha arrasadora Lizzy!!!
To super curiosa com essa história. O meu livro já chegou tb, logo, logo espero lê-lo.
Super bjos


Lizzy 22/02/2012minha estante
Olá Semi, obrigada! O formato pequeno do livro não é legal, mas os créscimos, com um epílogo que não existe na edição anterior compensam. Bjs


Pedrita 10/06/2012minha estante
Hmn, estou lendo e fiquei meio encucada com a tua resenha... Que cenas que estão faltando que incomocaram tanto assim??


Lizzy 10/06/2012minha estante
Como a resposta é um spoiler, vou enviar um recado privado para vc. Bjs


Smith3 29/09/2012minha estante
Nossa, adorei esse livro, mas confesso que agora fiquei curiosa para saber que cenas são essas que cortaram nessa edição do livro? Realmente, esse livro tem umas cenas fortes (não vou falar para não soltar spoiler). Curiossíssima pra saber que cenas foram essas cenas excluídas! Ah, adorei o sua resenha sobre o livro ;)


Lizzy 29/09/2012minha estante
Oi Laysa, tudo bem, obrigada pelo comentário, vou enviar uma mensagem para vc falando sobre as cenas. Bjs


Suzi 29/10/2012minha estante
Lizzy, que cenas sairam??? Fiquei muito curiosa, me conte por favor!
Obrigada!


Lizzy 29/10/2012minha estante
Ou Suzi, vou enviar uma mensagem para explicar melhor. Bjs


Darli 07/01/2013minha estante
Cara sou apaixonada pelos livros da Judith, já li Alguém para amar, Um amor maravilhoso e Agora e sempre, to querendo comprar Whitney meu amor, e seu comentário me deixou curiosa e apreensiva. Por favor, me explique que cenas são essas e se vale a pena ler. Obrigada!!!


Lizzy 21/01/2013minha estante
Darly, vi seu recado apenas hoje, o skoob não está mais notificando os comentários. Vou enviar uma mensagem para vc. Bjs


Kmilinha 13/09/2013minha estante
também quero saber quais são as cenass excluídas na outra edição ^^

E a propósito....ótima resenha =DDD


Ananda 17/09/2013minha estante
Lizzy, me conta quais cenas foram alteradas! Estou super curiosa.. rsrs


nessadias 06/10/2013minha estante
Lizzy vc tem a edição completa........por favor me manda???


Janne 18/12/2015minha estante
Li esse livro várias vezes a última deve fazer uns 4 anos.... e como vc bem disse tb dei cinco estrelinhas pelo conjunto, perfeito em seu estilo e imperfeito como são as relações humanas. Hj ganhei a edição dele impressa num amigo secreto...mas teu comentário me deixou curiosa Lizzy o que foi mudou??


Kelli 25/10/2016minha estante
Parabéns, resenha perfeita a sua!!! Também não suporto mocinhos machistas, controladores, abusivos, extremamente possessivos. E realmente, há muito desse tipo de mocinho em livros NA, contemporâneos só que mascarados. Vou ler, pois não me aguento de curiosidade kkkk e gosto de tramas intensas, mais cruas, críveis e sua resenha me ajudou a me decidir tbm!!!


Gabi 25/05/2020minha estante
Lizzy quase 10 anos depois dessa sua resenha! Nem sei se vai me responder...porém gostaria de saber quais cenas foram alteradas e como? Fiquei muitooooo curiosa!


Kellen_em.cada.pagina 13/08/2020minha estante
Terminei o livro a pouco tempo, o livro é cativante, emocionante e com algumad cenas bem fortes... mas queria saber quaid cenas foram cortadas. Bjos


Lai 15/09/2020minha estante
Como eu faço pra iniciar a leitura




Tícia 11/03/2012

Personagens: Clayton e Whitney

Eu sempre ouvi falar de Judith, mas nunca ao menos tentei ler algum livro dela.
Estranho, porque sempre fui o tipo de leitora que persegue um autor badalado nem que seja pra verificar se os comentários excessivamente positivos são frutos de uma realidade inquestionável ou se são um exagero absurdo, do tipo “porque todos falam que ela é boa, eu vou falar também”.

Li meu primeiro livro de Judith, “Whitney, meu amor”, movida por uma amiga aqui do Skoob, a Carla (obrigada, Carla!) e posso, seguramente, afirmar que procede cada louvor tão enfaticamente dedicado a essa escritora.

Obviamente, nada que eu vá falar nessa resenha seria muito relevante – já que tantos opinaram sobre o livro de forma tão esclarecedora – mas eu preciso partilhar algumas emoções ao ler esse romance.

A história seria clichê se escrita por alguns outros autores: temos um romance histórico, ambientado na corte inglesa/francesa, com uma mocinha linda e contumaz que faz sucesso e se destaca sobre todas as outras pela sua originalidade. Já o mocinho é um duque obscenamente rico, lindo, mulherengo e que se apaixona pela bela mocinha. Entre declarações, conflitos e reviravoltas os dois acabam juntos no final.

Porém, ao contrário do que se pensaria e esperaria, não há absolutamente nada de clichê ou mesmo de previsível nessa história.
A começar pelos personagens: são apaixonados, beiram a um realismo quase cruel e são dotados de uma intensidade intimidante.

Eu me peguei surpresa em muitas partes. Whitney e Clayton possuem, pra mim, mais defeitos do que qualidades. E é exatamente isso que os fizeram entrar para minha lista de personagens inesquecíveis.
Por um lado, Whitney é mimada, caprichosa, teimosa e irritante. As obsessões dela me irritaram algumas vezes. Por outro lado, ela ama e perdoa com facilidade, é generosa e não possui as arrogâncias típicas de sua classe.
Já Clayton é autoritário, excessivamente confiante, um pouco cruel e egoísta em alguns momentos. Mas é carinhoso, viril, impetuoso, ama intensamente e demonstra isso.

Os dois juntos são perfeitos porque a autora criou uma química deliciosa entre eles. O modo como Clayton foi conquistando Whitney me pegou de jeito também e, em vários momentos, me perguntei como o mundo poderia ser tão miserável me fazendo ser de carne e osso e Clayton de papel.
Algumas partes me fizeram rir, me emocionar e, outras, me irritaram. Que quantidade de desencontros e conflitos poderiam ser resolvidos com uma boa conversa se ambos tivessem renunciado o orgulho!
Mas aí, não seria um romance tão bom, não é?

Diante dessa história e dessa autora, a única coisa que posso fazer agora é me render.
Excelente história, excelente personagens, linda história de amor.
E que venha a próxima!

Muito, muito, mas muito recomendado!

; )

Ps: Valeu pelo livro Flaveth! Amei "Whitney, meu amor"!!!
CarlaC 10/03/2012minha estante
Amiga!! Já leu??? E Gostou?? Uau! Fico muito feliz!

E imagina.. esse foi o primeiro livro da Judith! Um livro polêmico pois foi escrito numa época em que as referências eram autoras que escreviam histórias mais "agressivas", com mocinhos meio vilões às vezes. Se vc gostou desse não tenho dúvidas que vai amar todos. Beijão!


Flaveth 11/03/2012minha estante
Oi lindinha,

Que bom que vc gostou, viu? Eu ainda não li, mas ele esta na estante do 'NÃO TROCO, NÃO EMPRESTO, NÃO VENDO E NEM PODE OLHAR!". kkkk

Sei que quando começar a ler não vou parar mais....e vou querer reler e reler e.... afee. Amo a Judith Mcnaught! É uma pena que, no Brasil, os seus outros títulos são tão caros. Entretanto, tenho alguns dela, se vc quiser, eu te empresto, porque "VC PODE!".hihihi




spoiler visualizar
Andrea 15/01/2010minha estante
Hahahaha, daqueles tipos: eu te avisei. ;-) Mas ó, não desista da autora. Eu li um dela que era BEM fofinho.


Silvana Barbosa 12/02/2013minha estante
Tenho medo de ler esse livro porque fico encucada quando sei que tem cenas de violência contra a mocinha , e por aquele que deveria ser o mocinho da trama ! Suponho que as leitoras que suspiram pelos violadores , só porque dizem uma ou outra frase bonitinha , ou são ricos e lindos, nunca se imaginaram no lugar de uma moça que sofreu abuso . Não creio que seja fácil ou até possível perdoar um homem que comete ato tão vil . Parabéns pela resenha !


NaiaraAimee 31/01/2015minha estante
Eu li Longa e Fatal Caçada Amorosa também, mas achei o Tempest mais interessante que o Clayton rs... Mas realmente não entendo como o Clayton possa ser tão endeusado, ele é tudo que você falou, a cena em que ele fica com ela, me deu muita raiva também, detestei, ele sempre lá fazendo julgamentos errados , tirando as próprias conclusões.. .Quando leio sempre tento me colocar no lugar dos personagens, acho que na minha vida eu não gostaria de ter uma pessoa como o Clayton, me sentiria sufocada e foi bem essa a sensação que eu tive lendo o livro...
Todavia, há outros livros melhores da autora, eu gostei muito de Agora e Sempre, se um dia decidir dar uma chance a ela, então leia esse =)


Bárbara 26/02/2015minha estante
Acabei de ler agora e fui automaticamente no skoob para ver a nota dele. Me surpreendi com o 4.5, mas graças a Deus uma pessoa pensa como eu!
Acho que esse foi o livro mais machista que eu já li na minha vida, odiei o Clayton, tinha horas que eu tinha vontade de chorar de raiva da burrice e submissão da mulher.
Mas AMÉM alguém pensa como eu, só quis te dar o meu apoio aqui! hahahahah


Nádia 06/08/2015minha estante
Simplesmente a melhor resenha que já li!! Por pura teimosia tb estou lendo!


Franciele 13/01/2016minha estante
Moça, você descreveu a minha decepção, que livro nojento, como alguém se submente a um ato tão repulsivo como um estuprou e depois se casa com o seu estuprador? Clayton, o mocinho, para mim ele não tem nada de mocinho, ele é um demônio, violentou a garota, a humilhou, tirou sua dignidade, a submeteu a violências físicas e psicológicas...e depois viveram felizes para sempre, esse tipo de livro deveria ter sido impedido de ser publicado é ultrajante, e ainda faz com que algumas mulheres achem que violência sexual é algo natural e não é, é um ato bárbaro, no qual destroe suas vítimas, fico me perguntando, se a escritora pensou se quer um momento nas vítimas de estupro, pois com certeza para elas devem ter sido difícil perdoar seus agressores e não levar como ato de amor, como foi tratado no livro. Ele deveria ter sido punido, pelo seu crime!


Nádia 19/01/2016minha estante
Eu odeio o Clayton com todas as minhas forças.


Yasmin 19/01/2016minha estante
Eu também. E odeio ainda mais a escritora por romantizar estupro.


Yasmin 19/01/2016minha estante
Concordo Franciele, cadeia era pouco pra esse monstro. Abram os olhos mulheres, obsessão não é amor!


Nádia 19/01/2016minha estante
Pois é. O livro me estragou para tia Judith :-(


Yasmin 17/02/2016minha estante
Não li mais nada dela, eu acho. Não tem como defender essa senhora ahahhahah


Bruna 29/12/2016minha estante
Eu amo os livros da Judith, ela é uma das minhas autoras de época favoritas. Mas esse livro realmente foi difícil de engolir. Ele tem todos os elementos de escrita da autora que me conquistaram, mas o Clayton é péssimo. E eu fico até revoltada quando vejo as pessoas dizendo que começaram odiando o personagem, para se apaixonar no final. Concordo com você, ele é um estuprador! Nada, absolutamente nada justifica o que ele fez. Eu compreendo, totalmente, que a história e a postura dele condizem com a época, mas o fato de eu entender não significa que eu tenha que aceitar. E não aceito mesmo.
Eu adoro a autora, e sempre a recomendo. Mas digo a todos: Não leia Whitney, ou pelo menos não comece por ele.


Franciele 26/03/2017minha estante
Bruna, eu amo a Judith, mas odeio Whitney, meu amor e Agora e sempre, sou frustrada até hoje, pois tive que engolir qs protagonistas terem "um final feliz" com seus agressores!


Franciele M. 29/05/2017minha estante
Essa autora é bem conceituada. Eu li um livro dela que foi boa a história. Mas n sei se leria ela novamente. Achei cansativo


Yasmin 31/05/2017minha estante
depois de ter lido "whitney, meu amor" nunca mais quis ler nada dessa senhora. boicote total hehehehe




Dayane 10/10/2011

Clayton, Meu Amor!
Li todas as 26 resenhas antes de decidir se leria ou não este livro e as opinião foram tão controversas e variadas que não pude evitar de inicar a leitura não com um, mas com os dois pés atrás.

Mas minha gente, eu vou engrossar o coro daquelas que amaram a história.

Whitney é uma garota decididamente persistente, se apaixona por Paul na tenra idade de 15 anos e o persegue com uma força militar que daria inveja a Hitler! Toda a sociedade se escandaliza com os modos traquinas da menina e o pai, já sem saber o que fazer a despacha para Paris para viver com a tia e ver se a mulher dá jeito na pimentinha. Nem preciso dizer que ADOREI a Whitney.

Whitney cresce, aprende a domar sua impulvidade, mas sem perder a capacidade de dar respostas inteligentes e ligeiras e Paris é cenário para sua entrada triunfal ma sociedade. Sem dúvida esta garota nasceu para fazer estrago no coração dos homens.

E foi lá que o nada mais, nada menos que o Duque (uau!!) Clayton Westmoreland se encanta com Whitney, mas a concorrência é grande, e o homem, arrogante que só, faz a baianada de arranjar o noivado dela com ele diretamente com o pai de Whitney, da maneira mais romantica do mundo (sarcasmo), comprando-a!

Claro que isto não ia prestar! A menina era fogo na roupa e teimosa, e uma mulher com uma missão: se casar com seu amor de adolescência, nem que para isso tivesse que engoli-lo guélua abaixo, pois ele nem era mais toda aquela brastemp que ela imaginava.

Enquanto isso o Duque se difarça de gente como a gente e vai viver perto de Whitney para tentar conquistá-la. Agora Duque? Ele é mega super hiper apaixonado pela garota e faz de tudo e mais um pouco para garantir seu lugar no coração da moça.

Neste ponto que vi muita gente criticar o Clay, enquadrando meu lindo como um psicopata possessivo, mas olha só, não vi nada disso. Vi sim um nobre arrogante e condizente com os padrões da época tendo que aprender a lidar com sentimentos mundanos como amor, ciúmes, insegurança, medo...

A única parte que ele realmente se destemperou e cometeu a obscenidade de machucá-la durante o ato sexual teve sua importância na história, pois foi a partir deste arrependimento sincero e medo de ter magoado irreversivelmente Whitney que Clayton repensa seus atos e admite seus erros e tenta fazer tudo certo.

Como eu já disse em outras resenhas, homem apaixonado fica burro. Tá aí o Duque, lindo,rico, nobre e com o mundo a seus pés para provar que isso é verdade!

Pitadinhas de delícias:
Ao se conhecerem em Paris:

"— Pode ser salteador ou até pirata, mas duque? Do mesmo modo que sou rainha — replicou.
O sorriso dele desapareceu, dando lugar a uma expressão confusa.
— Posso saber por que acha tão impossível que eu seja?
Pensando no único duque que conhecera em toda sua vida, Whitney olhou-o da cabeça aos pés.
— Em primeiro lugar, se fosse duque, usaria um monóculo — argumentou.
— Como eu poderia usar um monóculo, se estou de máscara?
— Duques não usam monóculos para ver melhor, mas por pura afetação — ela declarou. — É através deles que examinam as mulheres reunidas num baile. Mas essa não é a única razão pela qual o senhor não pode ser duque. Não usa bengala, não ofega, não torce a boca com descaso e, desculpe a honestidade, não me parece que sofra de gota."

A convivência como amigos, antes de ela descobrir que já estava prometida para ele:
"— Como parece relutante em me contar a história, acho que tenho o direito de exigir que conte, como prêmio por minha vi­tória no xadrez.
— Primeiro me atrai para o jogo, depois me derrota, e ainda exige um prêmio! — Whitney reprovou, sorrindo. — Não tem misericórdia?
— Nem um pouco. Vamos, comece a contar.
— Tudo bem — ela concedeu. — Mas só porque não quero fagar ainda mais sua vaidade, implorando para que desista do prêmio. Aconteceu há muitos anos, no entanto parece que foi ontem. O sr. Twittsworthy, o professor de música da vila, decidiu que precisávamos apresentar um recital de primavera. As quinze meninas que estudavam com ele deveriam exibir seus talentos, tocando ou cantando alguma coisa.
A mais talentosa de nós era Elizabeth Ashton, de modo que o professor deu aos pais dela a honra de oferecer a casa para a apresentação. Eu nem queria ir, muito menos participar, mas...
— Mas Twittsworthy insistiu para que fosse, ou o recital seria um fracasso — Clayton conjeturou, interrompendo-a.
— Céus, não! Ele adoraria, se eu não fosse. Costumava dizer que seus olhos ardiam e lacrimejavam, toda vez que ele me ouvia tocar as lições de piano, porque os sons que eu produzia eram tão agressivos aos ouvidos que o faziam chorar.
Clayton sentiu uma raiva enorme e inexplicável do professor de música.
— Ele devia ser um idiota.
— Era, de fato — Whitney concordou com um breve sorriso. — Se não fosse, perceberia que eu punha pimenta na caixa de rapé para visitas, sempre que ele ia me dar aulas. Bem, no dia do recital discuti com meu pai, dizendo que não queria e não precisava ir, implorei, mas foi inútil. Acho que no fim ele teria concordado comigo, se eu não tivesse a malfadada inspiração de mandar-lhe um bilhete por Clarissa.
— O que você escreveu no bilhete? — perguntou Clayton, olhando-a por cima da borda do copo que levara aos lábios.
— Escrevi que estava acamada, com um ataque de cólera, mas que ele podia ir ao recital e pedir a todos os presentes que orassem por minha recuperação."

O ódio e o arrependimento:
"— Deixe-me explicar — pediu em tom suplicante.
Furiosa, ela afastou-lhe a mão.
— Duvido que seja capaz! — exclamou. — Mas, se o fizer, faça por escrito, porque eu o matarei, se você chegar perto de mim ou de minha família outra vez! Juro!
Recomeçou a chorar, e soluçou até que, exausta, foi dominada pelo sono.
Clayton Robert Westmoreland, duque de Claymore, descen­dente de quinhentos anos de nobreza, proprietário de proprie­dades e uma riqueza quase incalculável, continuou deitado ao lado da única mulher que já amara, incapaz de consolá-la e de reconquistá-la.
Olhando para o teto, lembrou-se de como a vira horas atrás, fingindo reger um grupo alegre de músicos de faz-de-conta. Como pudera magoá-la tanto, se apenas o que sempre quisera fora mimá-la e protegê-la? No entanto, tirara-lhe brutalmente a inocência. Mas perdera mais do que ela, porque acabara de perder a única coisa que realmente quisera possuir: o afeto da linda jovem a seu lado. E ela, agora, o odiava."

O amor:
"Sentindo a presença dele, uma força quase tangível, algo po­deroso e magnético, Whitney ficou imóvel, à espera.
— Srta. Stone... — ele chamou baixinho. — Você é adorável.
Ela estremeceu, mas não se virou, e, por um horrível momento, Clayton pensou que o que vira nos olhos dela, na igreja, fora fruto de sua imaginação. Então, de modo quase imperceptível, Whitney deu um passo atrás e, lentamente, encostou-se nele. A emoção de senti-la contra seu corpo deixou-o sem respiração por um momento. Então, lentamente, deslizou os braços ao redor da cintura dela, puxando-a para mais perto, e Whitney não opôs resistência, ao contrário, entregou-se a seu abraço."

Os desentendimentos:
"— Todas as noivas são lindas — disse. — Isso foi decretado muitos séculos atrás, por um duque, sem dúvida, que decidiu também que todas as noivas devem corar de timidez.
— Você vai corar? — Clayton perguntou ternamente.
— Claro que não — ela assegurou, conseguindo sorrir, após o tremor dos lábios. — Não tenho mais motivo para isso. Mas não me importo. Sempre nutri um desprezo secreto por moças que coram à menor provocação.
— O que aconteceu, Whitney? — indagou Clayton, confuso e frus­trado. — Você não estava assim, quando a abracei, na porta da igreja.
Ela alargou os olhos verdes, parecendo espantada.
— Era você?
Clayton apertou-a bruscamente contra o peito.
— Quem pensou que fosse?
— Não sei — ela respondeu, tendo a impressão que seu coração ia partir—se. — Poderia ser Lorde Gilmore, ou John Clifford, ami­gos do noivo. Eles também dizem que sou adorável. Ou Paul, que diz a mesma coisa. Ou Nicki...
Girando ao ritmo da música, Clayton tirou-a da pista de dança, levando-a para um canto.
— Pensei que fosse uma mulher diferente, mas não passa de uma namoradeira vulgar — disse por entre os dentes, olhando-a com raiva e desprezo.
Whitney encarou-o, sarcástica.
— Não devo ser tão vulgar assim, porque tirei-lhe cento e dez mil libras e, mesmo assim, tudo o que tenho de fazer para ter você a meus pés é sorrir, como aconteceu hoje — declarou. — Nenhum de nós dois é vulgar, meu senhor. Sou uma namoradeira habilidosa, e você é um grande tolo.
Por um instante, pensou que Clayton fosse bater-lhe, então ele girou nos calcanhares e se afastou. Observando-o deixar o salão, ela soube que ele estava saindo de sua vida para sempre."

A reconcilhação:
"— Clayton, por favor, me escute! — ela gritou, desesperada. — Uma vez você disse que queria que eu o aceitasse de livre e espon­tânea vontade, que não desejava uma esposa fria e revoltada.
— E daí? — ele indagou gelidamente.
— Estou aqui — ela disse apenas.
Clayton enrijeceu-se, quando o significado das palavras pene­trou a armadura de sua ira. Apertou os lábios, apoiando-se no aparador da lareira e olhando o fogo.
Whitney sabia que ele lutava contra o que ouvira, que conti­nuava decidido a expulsá-la de sua vida. Paralisada de angústia, ela esperou, observando-o. Então, lentamente, ele se endireitou, olhando-a nos olhos. O coração de Whitney disparou, tomado de júbilo. Ela vencera! Podia ver isso no rosto dele, que suavi­zara-se, embora de modo quase imperceptível. Vencera!
— Não vou facilitar as coisas para você — Clayton avisou em tom comedido, correndo os olhos pela extensão de carpete que havia entre eles.
Whitney compreendeu que, se o quisesse, teria de vencer a distância que os separava. Ele não daria um passo em sua direção, porque ainda não confiava completamente nela.
Olhando-o nos olhos, começou a andar, sentindo as pernas trêmulas. A um passo dele, precisou parar, tentando acalmar as loucas batidas do coração e controlar o tremor que a sacudia. Com a cabeça baixa, esperou, mas Clayton não fez menção de tocá-la. Por fim, ela ergueu a cabeça e olhou-o nos olhos.
— Pode me abraçar agora, por favor? — pediu.
Clayton hesitou. Então, num movimento repentino, pegou-a pelos braços e puxou-a para si, esmagando-a contra o peito, a boca firme abrindo-se sobre a dela, faminta. Com um gemido de alegria, Whitney retribuiu o beijo apaixonadamente. Abraçando-o pelo pescoço, comprimiu-se ainda mais contra ele, moldando o corpo macio aos duros contornos masculinos.
— Oh, como senti sua falta — ele murmurou roucamente, correndo as mãos sofregamente pelas costas dela, pelos quadris, beijando-a no pescoço.
Voltou a beijá-la na boca, profundamente, e ela o aceitou, aban­donando-se completamente à carícia exigente. Quando interrom­peu o beijo, finalmente, manteve-a nos braços, ofegante de desejo.
Depois de longos momentos, ele recuou ligeiramente para fitá-­la nos olhos.
— Quer mesmo casar comigo, Whitney?
Ela apenas moveu a cabeça, afirmando, porque não conseguia falar.
— Por quê? — ele insistiu.
Whitney sabia que tinha de render-se por inteiro. Lágrimas de alegria e alívio rolaram por suas faces, e o nó de emoção que a impedia de falar dissolveu-se lentamente.
— Porque te amo — ela murmurou.
— Que Deus a ajude se for mentira, porque nunca mais a deixarei ir."

A insegurança:
"Não, não adiantava tentar enganar-se. Ela se entregara a outro homem, tivera um amante, podia ser até que continuasse a se encontrar com ele, pois vivia encontrando desculpas para ir a Londres. Era uma cadela, uma vagabunda, mentirosa, traidora... Atormentado, achando que enlouqueceria, Clayton refletiu que amara uma farsante, uma atriz consumada, um corpo sem alma. Um corpo que nem fora apenas dele.
Fora tudo mentira. O medo de fazer amor com ele, a rendição, a paixão, os beijos, sorrisos, carícias, elogios, tudo uma sórdida, uma nojenta mentira!
O vendaval da dor amainou, deixando no lugar uma raiva fria e implacável. Ele amassou o bilhete, transformando-o numa bola e jogando-a na gaveta, que empurrou para dentro com vio­lência. A gaveta não fechou. Um pano, que ele vira, mas para o qual não dera atenção, prendera-se entre a gaveta e a moldura. Puxou-o para fora. Era uma camisolinha de bebê, exibindo na gola um "W" bordado com linha azul.
Era aquilo que ela queria que ele encontrasse, Clayton percebeu com fúria. Jogou a roupinha no chão, pisoteando-a com o salto do sapato.
— Vejo que encontrou — disse Whitney, entrando no quarto, olhando com ar confuso do rosto contocido do marido para a camisolinha no chão, sob o pé dele.
— Quando? — ele indagou com voz irreconhecível.
— Para daqui a... a sete meses, acho — ela gaguejou, assustada.
— Não o quero — Clayton declarou, proferindo cada palavra como se a cuspisse."

O arrependimento:
"— A única estupidez que Whitney cometeu na vida foi casar-se comigo — Clayton declarou, interrompendo-a.
Lágrimas subiram aos olhos de Emily, e ela levantou-se apres­sadamente, encarando-o.
— Isso não é verdade. Whitney amava... ama o senhor.
— Obrigado novamente — ele murmurou.
Por muito tempo, depois que Emily foi embora, Clayton ficou parado no mesmo lugar, sentindo os minutos se escoarem, sa­bendo que a mágoa e a raiva de Whitney aumentavam com o passar do tempo e que um dia se transformariam em ódio."

Finalmente, a felicidade:
"Calou-se abruptamente ao virar-se para pegar a toalha, e toda a cor desapareceu de seu rosto, enquanto ela olhava para Clayton, que sem dizer nada ajudou-a a sair da banheira e envolveu-a na toalha. Então, ele começou a enxugá-la. As mãos grandes fric­cionaram os braços, as pernas, os seios... mas ele não a tocava como faria um marido. Era como se fosse um criado..."

"— Se um dia eu imaginar que você está pensando em me aban­donar, juro que a trancarei no quarto e porei barras nas portas e janelas — ele disse por fim, erguendo um dos pés dela e en­volvendo-o na toalha.
— Você ficará lá dentro comigo? — Whitney perguntou com lágrimas na voz.
Clayton beijou-lhe o pé.
— Ficarei — afirmou."

Amei!!!!!
CarlaC 10/10/2011minha estante
Tb amo o Clayton e achei a Whitney adorável e cheia de personalidade. Os dois combinam muito! kkk Não ficam atrás um do outro em nada, nem nas idiotices. kkkkkkkkkkkkkkkkk


Silvanna 11/10/2011minha estante
Linda essa história! tb amei... esta autora é um show :)


Joelma Jô 24/10/2011minha estante
amiga esse eu tenho em e-book.vou lê-lo assim q possivel,pois tem tantos rsrsrs


Lisse 17/02/2012minha estante
Yes!
Que bom que vc amou, é meu preferido!
Que Clayton... ai ai ai #calor

Bjks


Vanessa 27/05/2013minha estante
O Clayton é um sonho!!!!


giosg 30/10/2013minha estante
meu sonho é ser whitney!! clayton eu amo!!




Majuh_sousa 25/06/2021

Escrita boa, mas...
A escrita da autora é muito boa, porque continuei lendo apesar de querer abandonar na metade esse livro. As duas estrelas que dei são exclusivamente pelos momentos bons

As atitudes que o Clayton toma me deixaram enojada. Sempre forçando a Whitney, beijando-a e tocando nela sem ela querer, tratando-a super mal mesmo dizendo que ela é o amor da sua vida. Com cenas deploráveis de abuso (aconselho para quem tem gatilho com assédio sexual não leia esse livro). E a forma que ela perdoa ele tão facilmente em nome do amor me deixa perturbada, porque isso que eles tem não é amor de verdade e sim um relacionamento super preocupante.
comentários(0)comente



Amanda 21/06/2021

Tinha tudo pra ser perfeito e simplesmente não foi!
Sério, esse livro tinha tudo pra ser perfeito! Uma mocinha cabeça dura, cheia de vontades e originalidade incomparável. Um mocinho que é um duque, libertino de primeira, arrogante e que se achava o dono do mundo. Fora a trama com ela apaixonada por um amigo palerma de infância e cheia de admiradores e ele que se apaixona sem querer pela impetuosidade dela e luta com todas as forças para conquistar seu coração. Gostou né?! Eu também, até a autora acabar com os personagens criando umas situações ridículas e desnecessárias. Já aviso que essa resenha tem muito spoiler!
Whitney Stone é uma mocinha rebelde que dá muito trabalho ao pai, um viúvo frio que não sabe como lidar com a personalidade forte da filha. Aos quinze anos já aprontou de tudo, mas a paixonite que criou pelo filho dos vizinho, Paul Saverin, virou quase piada entre todos da cidade que vivem. Cansado, o pai a manda para a França com os tios, o diplomata lorde Edward e Lady Anne Gilbert. Lá, Whitney conhece o verdadeiro sentido de família e amor incondicional com os tios que a tratam como uma filha querida. E é em Paris que a impetuosa Whitney debuta e conquista legiões de pretendentes que são recusados um atrás do outro, afinal ela ainda pretende voltar para Paul. Até que em um baile de máscara, ela chama atenção de ?Satã? e uma conversa poderá mudar os rumos de sua vida para sempre.
Royce Westmoreland é o nono duque de Claymore, conhecido por ser um libertino, riquíssimo e impiedoso, ele faz tremer qualquer um que se coloque em seu caminho. Ele vive pra administrar suas terras e bens e para curtir prazeres como as mais belas mulheres e festas que a Europa pode prometer. E é em uma festa que ele conhece Whitney, uma mocinha inglesa que está arrebatando Paris com sua originalidade e personalidade. Após ela zombar de seu título e não o reconhecer, ele fica tão encantado que decide que vai se casar com ela. Assim, ele volta a Londres, se encontra com o pai dela, assina um contrato, assume todas as dívidas e manda um dote para ela comprar um enxoval. Contudo, ele pede ao pai dela que não diga de cara que já são noivos, pois pretende conquista-la naturalmente.
Até aqui maravilhoso né?! Mas então as coisas começam a degringolar. A Inglaterra faz muito mal aos neurônios de Whitney, que passa a ser uma mocinha insuportável e obcecada pelo vizinho (que na verdade é um pamonha sem atitude). Além de ter recusado/esquecido o querido Nicki Du Ville, o irmão de uma de suas melhores amigas francesas. Enquanto isso, Clayton assumiu uma identidade de um simples senhor e foi morar aos arredores da casa de Whitney a fim de conquista-la. Mas eles brigam como gato e rato, ela sendo chata e ele sendo arrogando e escroto. As coisas vão indo bem, o desenrolar até começou a me interessar (fiquei até com pena do Clayton por se apaixonar por uma pessoa chata que se passa por cheia de personalidade) quando de repente ele fode com tudo (desculpe-me o termo)!
Cheio de ódio e irritação por ACHAR que Whitney ficou noiva de outro depois de aceitar o compromisso dos dois e por ouvir uma fofoca de uma invejosa, Clayton simplesmente acha uma ótima ideia sequestrar Whitney, levá-la para sua casa e forçar ficar com ela já que acredita que ela não é mais Virgem, em outras palavras, ele praticamente estuprou a garota. Depois fica todo arrependido, mas não pede desculpas, só fica sofrendo. Até que Whitney que também tá sofrendo, mesmo tendo considerado que foi uma situação ?perdoável? resolve dar uma chance. Aí eles começam a brigar por intrigas e ciúmes e achismos desnecessários e que eu nem me atentei muito porque já tinha passado raiva com a cena anterior.
Já que já contei tudo vou terminar de despejar minha raiva na resenha. Depois de se acertarem - com muita facilidade - vem ainda a história do bebê que foi completamente sem cabimento e sem lugar na história. Olha, sinceramente achei que a Judith fez um desserviço com esse livro: romantizou relacionamentos abusivos e obsessivos , depois relativizou o perdão e ainda me criar uma intriga idiota depois de tudo o que aconteceu. Se não fosse a autora ser espetacular acho que daria 0 estrelas pro livro, mas a escrita dela é tão boa, que mesmo passando raiva eu acabei presa e engajada em terminar. E o pior é que nada do que aconteceu era relevante ou tinha desenho anterior na história, sabe?! Ela simplesmente teve a brilhante ideia de inserir essa cena e seguir a história. Olha não rolou comigo, mesmo tendo sido avisada, ainda não acreditei.
Minha dica para quem for ler, é: se prepare pra passar raiva. E ainda sugiro a ler até 67% e depois imaginar o final, porque se seguir, você só vai passar raiva e ficar com ódio. Sinceramente não gostei de nenhum dos dois, mas desprezei a história deles como casal. Obviamente era um relacionamento não saudável e tudo o que não precisamos é de pessoas que achem isso normal. Enfim, quero ler o próximo e manter em mente apenas um casal feliz e fingir que nunca li a história deles.
Aisha Andris @AishandoBooks 21/06/2021minha estante
No próximo, tudo já está de boas. Tbm finjo que nunca nem vi a desgraça que foi essa história kkkkkkkk


bia prado 21/06/2021minha estante
é, ele estuprou ela e é super romantizado. parece que na edição nova que a Bertrand lançou a autora muda essa parte, mas não sei como ficou


Amanda 21/06/2021minha estante
Péssimo, péssimo, péssimo! E olha que eu sou super tolerante com algumas cenas de livros. Tipo, se fosse uma forçação de barra, mas ela curtisse e tal, ainda ?relevava?, mas foi um estupro na cara dura. Não entendo o pessoal amar tanto, não é possível. Única explicação é a reedição ter tirado, mas a Aisha já disse que não tiraram




Gabi 05/09/2020

Os mocinhos dessa autora tem uma tendência ao estupro com suas amadas. Misericórdia! Entendo muito bem que a história se passa em uma época onde as mulheres deviam total submissão ao marido, e a autora sabe mostrar isso muito bem. Ainda assim as mocinhas são rebeldes em outros aspectos. E geralmente tem a diferença de idade entre os casais da autora, diferenças entre 10, 15 anos ou mais e claro que as mocinhas são novinhas, entre 17,18 ou 19 no máximo e os mocinhos acima dos 30. Achei que ela abordou muito bem essa questão pra época, afinal era comum homens mais velhos se casarem com mulheres dessa idade, afinal uma mulher com 19 anos nessa época já era considerada velha demais pro casamento. Em geral, escrita ótima, romances bem intensos e mocinhos bem ciumentos. Indicaria com certeza.
Lola 05/09/2020minha estante
Vou ler então rsrs embora não goste muito de livros de época...


Gabi Luchetta 19/09/2020minha estante
Adoro essa autora! Acho fantástica a forma como ela retrata esse período, sem ficar enfeitando, mostra a realidade doa a quem doer.




Sueli 13/02/2012

A Bela e A Fera!

Foi com alegria e esperança que recebi a nova edição desse livro tão cobiçado por todas as fãs da Deusa dos Romances Românticos. Evidentemente, como amante da maioria dos livros dessa escritora magnífica, mergulhei de cabeça no primeiro livro escrito por ela e, mais uma vez não consegui engolir o personagem masculino principal.....
Realmente, algumas situações foram atenuadas e houve o acréscimo de uma passagem interessante do cunhado da Whitney...não lembro de ter lido essa parte na primeira versão...
Não vou me estender muito nas considerações desse livro, pois sei que existe uma mística de fascínio em torno dele, sem contar que em seus outros livros a Judith tentou redimir todos os pecados do Clayton, criando homens perfeitos, como Royce, Zack,etc....
O mais interessante é que ao terminar o livro, ao invés da alegria pela felicidade atingida pelo casal principal, continuei com meu coração apertado....era a realidade invadindo a fantasia, já que diariamente, sabemos de notícias de mulheres agredidas e mortas por homens com o mesmo comportamento psicótico desse duque inseguro e despótico que, em nenhum momento do livro, deu a sua pretensa amada o benefício da dúvida!
Um homem vivido e poderoso, mas de uma ignorância emocional abissal! Ele perseguiu, acuou, estuprou e ainda fez com que o objeto de sua obsessão se humilhasse diversas vezes para aplacar a fome do seu ego monumental!
Diana Palmer é uma fada perto de Judith McNaught nesse livro....Só nos resta todos os outros livros maravilhosos dessa autora querida e que precisa voltar a escrever para nos fazer sonhar com outros heróis incríveis e completamente diferente de Clayton Westmoreland!
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CarlaC 21/08/2011

Eu estava com muito medo de ler esse livro, mas acabei gostando muito mais do que eu esperava. Me apaixonei pelo Clayton de cara. Sabia que ele era arrogante e prepotente mas descobri que ele tb é maravilhoso. Ele é amigo, protetor, sedutor e às vezes parece quase um poeta rsrs


"Os dois estavam sentados lado a lado, e seus ombros quase se tocavam, não porque o banco fosse pequeno, mas porque Clayton acomodara-se bem próximo dela.

Estranhamente perturbada pelo perfume da colônia que ele usava, Whitney olhou para fora, tentando concentrar-se na adorável paisagem que o outono coloria vivamente.

— Onde é sua casa? — perguntou após um longo silêncio.
— Minha casa é onde você está."



E a Whitney, que todo mundo me dizia ser bem irritante, só me irritou uma única vez..

Acho que esse casal foi feito um para o outro, como aliás todos os casais da Judith. E recomendo muitíssimo a história.





"Amo a liberdade, por isso deixo as coisas que amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí de verdade.
John Lennon"






Coloquei essa frase aqui porque ela exprime bastante do que acontece na história. Às vezes o único jeito de reavermos alguém que amamos muito é deixando essa pessoa livre… é abdicando dela. E quando o Clayton faz isso ele o faz num momento de muita dor, em que ele pensa que perdeu a Whitney para sempre. Ele comete um erro, mas sabe se redimir com humildade e grandeza e eu o amei muito por causa disso. E a Whitney não é idiota de jogar pela janela a felicidade ao lado do homem que lhe mostrou o amor. Ela tb vai ter a sua chance de “brilhar” nessa história. Mas se preparem porque esses dois são mestres em mal entendidos e em pisar na bola e por conta disso eles vão sofrer demais.

Lindo!
Hester1 30/08/2011minha estante
Carla, achei este livro horrível. Agora sei porque abandonei duas vezes. Agora li tao bons comentários que decidi enfrentar. E nao gostei.


Cinthia_a.p. 16/09/2011minha estante
Eu amei também, amiga. Mas a Whitney me irritou mais de uma vez, aff. Que garota cabeça dura.
E o Clayton é realmente apaixonante.
Adorei


Samara 30/09/2011minha estante
Tenho vontade e medo de ler esse livro. Um dia tomo coragem e talvez tenha uma boa surpresa.


Tha Silva 28/12/2012minha estante
Pra mim o Clayton é perfeito , exatamente por causa das suas imperfeições ! Amo !!




Duda 16/11/2020

A escrita da Judith é impecável. Os personagens e o enredo são bens escritos, e você se vê totalmente envolvido com o livro, entretanto certas atitudes dos personagens principais me decepcionaram muito, fiquei muito triste e irritada com o desenrolar dos acontecimentos.

COM SPOILER
Eu estava tolerando alguns comportamentos infantis da Whitney no começo do livro, porque pensei que com o passar do tempo, isso iria desaparecer. Mas o que mais me decepcionou foi o personagem masculino, Clayton. Nós começamos o livro já não simpatizando com ele, pois ele "compra" a Whitney e tem certos comportamentos agressivos, mas até um pouco da metade eu suportei isso, porque era comum naquela época os homens terem essas atitudes e pensei que ele iria se redimir, sem contar que ele sempre admirou e incentivou o espírito livre da Whitney e tentou conquistá-la invés de "tomá-la", mesmo que ela já fosse sua noiva. Contudo, o ciúmes e comportamento agressivo dele evolui para algo imperdoável. Ele a estupra após ouvir de uma moça, que ele mesmo considera fofoqueira e não confiável, que a Whitney não é mais virgem. Ele não conversa com ela ou fica apenas triste ou decepcionado. Não, ele a estupra. Isso algumas páginas depois de ter reconhecido o amor dele por ela. Ele, depois que percebe que ela era virgem, para com o ato, consola-a, porque Whitney chora devido à dor tanto física quanto emocional, e no outro dia a manda embora, escreve uma carta rompendo o noivado junto com um cheque. Sim, trata-a como uma prostituta, mesmo sabendo que, naquela época, uma moça que não era mais virgem, tornava-se alvo de críticas e escárnio. Mas enfim, eles se casam depois de muita enrolação e desentendimentos entre eles porque eles NÃO CONVERSAM, apenas tiram conclusões precipitadas. Whitney perdoa Clayton, e ele demonstra arrependimento ao perceber o quão aterrorizada ela fica apenas em pensar em realizar o ato sexual novamente. No fim eles se casam e Whitney fica grávida, e você, leitor, pensa que as desgraças já acabaram, mas não. Clayton presume que Whitney está grávida de outro homem. Ele conversa com ela pra saber sobre isso? NÃO! Começa a tratá-la mal, mesmo sabendo que isso pode fazer mal ao bebê. Ele descobre que o filho é dele, contudo isso não é o suficiente. Na cabeça de Clayton, Whitney continua sendo uma péssima pessoa porque com certeza ela achou que estava grávida de outro e casou-se com ele por causa disso, mas por fim não estava. Tudo isso baseado nas paranóias da cabeça dele. Whitney descobre o motivo dele estar tratando-a tão mal e sabe que só precisa explicar e conversar com ele para que ele saiba a verdade. Ela faz isso? NÃO! Esse casal desconhece o significado da palavra diálogo. Depois de muita enrolação, Clayton descobre a verdade, vai atrás da Whitney que fugiu para a casa da mãe dele, eles fazem as pazes, ela dá à luz ao filho dos dois e tudo acaba.

Enfim, o livro tinha tudo para ser incrível, mas a autora fez escolhas infelizes. Mesmo assim, é um livro bom, porém não acho que os dois deveriam ficar juntos, porque parece que eles sempre acharão motivos para brigar, por qualquer coisa e qualquer mal entendido, Um casal com muita química e potencial, mas que por causa do ciúmes desenfreado e falta de diálogo, tornam o relacionamento em algo ruim para os dois.

Quero ler outros livros da Judith, pois acredito que relacionamentos desse tipo não são um costume nos livros dela, e a escrita é muito boa.
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Lu 04/10/2015

Ame ou odeie: Eu odiei
Eu não li tudo. Fui até pouco mais da metade do livro e depois fui folheando tentando achar uma razão pra continuar. A mocinha não é nem um pouco destemida. É confusa, tola e sem atitude. O "mocinho" é detestável, tirânico e manipulador.
A estrelinha é pra Whitney ainda criança.
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Aisha Andris @AishandoBooks 11/06/2021

Simplesmente o PIOR livro que li na vida. Ódio define!
Em todos os anos nesta indústria vital como leitora, eu li mais de 800 livros, sendo que os romances de época ocupam quase a metade da lista, e nunca conheci uma história que me fizesse sentir tanto ódio quanto esta. Isso me deixa chateada num nível, porque a Judith McNaught é uma autora sensacional. Ela sabe construir personagens como ninguém e tem uma escrita que nos prende de um jeito, que só lendo pra saber, tanto que, apesar de toda a raiva que eu passei ao longo da leitura, simplesmente não consegui largar a história.
O começo é muito promissor. A Whitney é tão inteligente, tão vibrante, tão cheia de vida, que é impossível não se encantar por ela, mesmo com sua paixão infantil por um homem que só a vê como uma moleca (o que ela é mesmo). Me diverti muito com a estadia dela em Paris, onde brilhou entre pessoas que a acolheram verdadeiramente e enxergaram todo o potencial que ela possuía. Quando conheci o Nicki, então, foi paixão à primeira vista (gente, tem alguém que leu este livro e não virou cadelinha desse homem? D-U-V-I-D-O). A Whitney e ele formavam o casal perfeito, torci tanto pelos dois! Só que aí teve que aparecer a criatura mais odiosa que já tive o desprazer de ver protagonizar um romance de época para acabar com tudo. ÓDIO!
Clayton é tudo o que pode haver de podre num homem: abusivo, violento, possessivo, incapaz de enxergar a mulher que diz amar como um ser humano pensante. Eu até respeito quem consegue gostar dele, mas a criatura simplesmente não me desce. Para mim é impossível sentir qualquer coisa que não seja ranço por um homem que se acha no direito de comprar uma esposa e que não liga a mínima pra opinião e pros sentimentos dela. Sem comentários pra forma como ele “tenta” conquistá-la e pras atitudes que toma quando começa a ter suas paranoias malucas.
Outra coisa que me enlouquece é que, depois que o Clayton entra na história, a Whitney perde todo o brilho que tinha antes para virar uma garota mimada e idiota, que ao mesmo tempo em que tenta se impor algumas vezes, também abaixa a cabeça e releva comportamentos hediondos e inaceitáveis. O mínimo que eu esperava depois “daquela cena” (quem leu sabe qual é, e quem não leu vai reconhecer na hora se der uma chance ao livro) era uma jornada de redenção decente, o Clayton era o tipo de “mocinho” que deveria se arrastar atrás da mulher que “ama”, mas nem isso. Enfim, detestei a leitura, mas dada a quantidade de pessoas que ama esta história, acho que pode valer a pena ler e tirar suas próprias conclusões.

site: https://aishando.home.blog/
Amanda 11/06/2021minha estante
Sério que odiou?! Poxa, já dei uma desanimada. Todo mundo que fala dessa série me diz que esse é o melhor. Tá na minha lista pra esse ano


Aisha Andris @AishandoBooks 12/06/2021minha estante
Olha, eu conheço muita gente que ama esta história, então acho que deve dar uma chance, sim, para ver se é o seu caso. Mas já vai preparada para passar raiva com os dois protagonistas. A Whitney fica insuportável depois que conhece o Clayton, e ele é completamente obcecado com ela e disposto a forçá-la ao casamento. É um relacionamento muito problemático.
Spoiler: tem até uma cena de estupro no livro.


Amanda 12/06/2021minha estante
Affs! Detesto quando tem abuso romantizado, mas vou dar uma chance


Aisha Andris @AishandoBooks 12/06/2021minha estante
Não foi bem romantizado o abuso, mas a personagem relevou muito facilmente. Isso que eu detestei, mas leia sim e depois diga o que achou.


Amanda 12/06/2021minha estante
Tá legal! Ele está na minha meta do ano, quando ler te falo o que achei ?


Aisha Andris @AishandoBooks 13/06/2021minha estante
Obrigada!




Mari R 09/07/2010

Lei Maria da Penha nesse Mocinho!
O curioso é que costumo adorar os livros dessa autora, mas esse achei péssimo. Depois de ler fui para o curso de inglês e praticamente perdi a aula imaginando modos desse mocinho ser castigado.
Não consegui enxergar um grande amor nessa história, só autoritarismo e agressividade.
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Deise.Ribeiro 22/05/2021

Um clássico da literatura romântica
Amo a escrita da Judith McNaught, ela sabe prender o leitor. O livro é um pouco polêmico por causa de algumas atitudes do mocinho, visto que seu ciúme intenso o faz perder a cabeça e agir de forma que te faz ter raiva em partes do livro. Se isso fosse na vida real acenderia um alerta vermelho para correr deste homem, mas como um passatempo a autora sabe conduzir bem a história.
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Laine 27/05/2016

Perturbador
Sim Perturbador, Judith me surpreendeu pela ousadia com todas as coisas que ela colocou nesse livro, mas não sei se entendi o que ela queria passar, O livro conta a história de Whitney uma garota linda, cheia de vida e de coração puro e de Clayton um duque abusivo, manipulador e vingativo, o relacionamento dos dois começa todo errado, com ele comprando o noivado dos dois junto ao pai dela, em seguida ele começa a corteja-la sem ela saber do acordo, até aí, eu ainda estava aceitando e confesso tentando romantizar algumas situações, ele tem atitudes detestáveis desde o início, mas o que mais me deixou revoltada, indignada e com muito, mas muito ódio foi a cena do estupro (tem gente q acha que nao foi, Mas foi SIM!) de Clayton com ela, foi nojento e repugnante, e pra piorar ela o perdoa e se culpa pelo ocorrido e outros personagens sabendo não dão a mínima importância e ainda justificam alegando que ele a ama, mas não vi esse amor, ele não confia (até a última linha do livro) sempre parte pra vingança sem ter certeza dos fatos, pra mim é uma obsessão doentia a autora até tenta amenizar no final, mas não apaga as atitudes passadas, quase parei de ler várias vezes, mas precisava saber o desfecho e escrever minha opinião. A história é pesada mas muito real, a autora consegue retratar o que acontecia na época (e infelizmente até hoje) onde as mulheres não tinham voz, nem controle de suas vidas e eram expostas a situações abusivas onde eram considerado normal e os homens sempre com a razão e comportamentos repugnantes com elas. É triste ver como as mulheres eram tão subjugadas e como declarações de amor e ou ordens e elas tinham que se adaptar a situações tão depreciativas. Quando terminei de ler percebi como a personagem não tinha ideia da gravidade dos fatos aliás nenhum personagem, ou simplesmente era coisa da época, como tem tanta gente apaixonada por esse mocinho? fiquei muito triste e revoltada as duas estrelas são pela reflexão que o livro me levou a fazer.
Amy 27/05/2016minha estante
Ótima resenha


Laine 29/05/2016minha estante
obrigada Amy


Prisciane.Lopes 06/05/2017minha estante
Aiii Jesus fiquei na duvida agora??


Franciele M. 29/05/2017minha estante
Ja n irei ler. Não gosto quando romantizam em livro estupro ou sequestro ( quando a mulher se apaixona pelo bandido)
Tem coisas q n da pra engolir


Laine 30/05/2017minha estante
Miga correeeeee, muito escroto as situações


Franciele M. 30/05/2017minha estante
Haha ja corri


Lulubernardes 18/06/2017minha estante
Sobre isso aqui que vc disse: " autora consegue retratar o que acontecia na época (e infelizmente até hoje) onde as mulheres não tinham voz, nem controle de suas vidas e eram expostas a situações abusivas onde eram considerado normal e os homens sempre com a razão e comportamentos repugnantes com elas" Só gostaria de complementar que quem romantiza as situações são as escritoras de hoje, naquela época não tinha nada de romântico, as mulheres daquela época não amavam seus maridos, elas suportavam suas vidas miseráveis cientes de que não havia escapatória. As autoras do século XX é que passaram a romantizar o casamento dos séculos passados, sendo que todo mundo sabe que antes os casamentos eram acordos e ninguém se casava por amor. Inclusive, tanto no passado como hoje, hoje inclusive já temos um nome para isso, relacionamento abusivo, voltando, tanto no passado como hoje, se uma mulher se diz apaixonada por um cara que a maltrata e a humilha, ela está em um relacionamento abusivo, sabemos hoje que não é amor, de fato.


Lulubernardes 18/06/2017minha estante
Me fiz entender? Foram as escritoras que inventaram que as mulheres naquela época se apaixonavam por seus maridos violentos e agressivos, na realidade, elas não se apaixonavam, viviam vidas horríveis ao lado deles cientes do horror que eles eram. O casamento era muito opressivo para as mulheres e não havia alternativas melhores. Por isso quando alguém que quer naturalizar a violência em um livro ( não é o seu caso) tenta justificar que a violência do livro reflete a violência da época eu fico chateada pois o livro reflete a violência da época mesmo, mas não reflete os sentimentos da mulher da época. Nos livros, elas se apaixonam pelo seu agressor, na vida real elas suportam seu agressor. PS: Adorei sua resenha!


NaiaraAimee 09/08/2017minha estante
Essa resenha disse kkkkkk Clayton é um estuprador abusivo...


Nathy 10/11/2017minha estante
nossa, nunca que vou ler esse livro. estupro é nojento e completamente desumano, sem mais. ter um "mocinho" que faz uma coisa dessas... #creepy


Nathy 10/11/2017minha estante
e palmas pela sua resenha. li em algum lugar que tinha estupro nesse livro e simplesmente não entendia como as pessoas estavam dando notas boas... WTF


Pâm @Estantedasabelhas 16/02/2018minha estante
pois é gente, estupro. fiquei chocada com essa parte e meio que acabou o livro. Primeiro que achei bizarro o cara não falar com ela pessoalmente, meio stalker. AMo os livros dela, mas esse foi estranho, e falam que foi o livro que levou ela ao mais vendidos do TIme


Laine 28/05/2019minha estante
Fazem 3 anos que li esse livro e o skoob nunca me avisou que tinha novos comentários aaaaa, mas fico feliz que consegui alertar algumas pessoas e amei ler a opinião de todas e queria poder conversar mais




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