Onde Habitam os Dragões

Onde Habitam os Dragões James A. Owen




Resenhas - Onde Habitam os Dragões


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Natália Couto A 13/04/2011

Fantástico!
É difícil traduzir o quanto este livro me tocou. O mais incrível foi que durante a maioria das suas páginas ele parecia uma aventura interessante, mas com algumas coisas já conhecidas. Mas, nos últimos capítulos, o autor nos surpreende de uma maneira tão incrível que, devo confessar, deixou os meus olhos cheios de lágrimas.
Essa resenha farei diferente, sem pontos positivos ou negativos, como vocês podem reparar eu dei a nota máxima para este livro, logo ele praticamente só teve coisas boas.

Onde habitam os dragões começa em Londres, na primeira guerra mundial. John, Jack e Charles acabam se envolvendo com um homem estranho: Bert, que diz que John é o guardião de um livro: O imaginarium geographica. Mal eles imaginavam que isso os colocaria em perigo e em pouco tempo já estariam fugindo de criaturas assustadoras e refugiando-se em um barco especial: O Dragão Índigo.
Este navio é capaz de atravessar os mares que separam o mundo normal do arquipélago dos sonhos, um lugar habitado por lendas e criaturas do imaginário.
Elfos, anões, texugos falantes, lendas arturianas e mitologia grega vivem em paralelo neste universo.
Assim, eles embarcam numa aventura para salvar este mundo, ameaçado por um homem maligno: O rei do inverno.

Este livro pode ser lido de duas maneiras:
1. PAra as pessoas que não tem muitos conhecimentos sobre mitologia e literatura fantástica: É uma aventura interessante, repleta por lutas e criaturas incríveis.
2. PAra os fãs de fantasia e mitologia: Essa é a verdadeira viagem pelo mundo criado por James Owen. Cada personagem citado traz lembranças boas ao leitor. Encontrar Nemo, criaturas mitológicas gregas, nórdicas e muito do universo de Senhor dos Anéis e Nárnia. Tanto que por um momento pensei que o autor exagerou nas referências até chegar no final.
Nas últimas páginas toda a magia acontece e descobrimos como poucas palavras são capazes de evocar emoções profundas.


Eu raramente dou a nota máxima para livros. Esta nota é reservada a obras que mexem profundamente comigo, como Memórias Póstumas de Bras Cubas, Senhor dos Anéis e Primeiras Estórias. Eu encontrei isto neste livro.

A única coisa que me incomodou foi uma tradução: usaram o termo mano-a-mano para corpo-a-corpo. Acho que esse termo não combina muito para batalhas épicas de espada.


Recomendo muito este livro!
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danilo_barbosa 01/06/2011

Onde habita a fantasia
Ser portador de um objeto mágico já fez parte do imaginário da maioria das pessoas. Povoou os mais variados romances em épocas e linguagens distintas. Afinal, é da capacidade humana sonhar com aquilo que mais anseia. Algo que o tire da realidade e liberte a sua imaginação e seus anseios infantis que estão ali, escondidinhos no seu coração.

James A.Owen, na minha opinião, é um captador de sonhos. O seu primeiro livro editado aqui no Brasil da série As Crônicas de Imaginarium Geographica me encantou logo de cara pela beleza da capa. Ao ler a sinopse, assumo que pensei que seria bem infantil, mas ao ouvir as opiniões que estavam rolando pelo meio editorial, resolvi me arriscar e comprei.

Vocês devem estar se perguntando: E aí, Danilo, você não respondeu por que acha o cara bom?! Bom, vou explicar... Quando comecei a ler Onde Habitam os Dragões, comecei a perceber nas páginas desta obra fantástica de fantasia que todos os sonhos de infância ali seriam realizados, durante o decorrer daquela história. Neste livro, (Editora Underworld, 308 páginas) é como se ele pegasse cada referência boa que batia suas asas na minha imaginação infantil, misturado tudo e transformasse em algo único. Simplesmente mágico!

O livro se passa durante a Primeira Guerra Mundial, em Londres. John, um homem atormentado pela sombra da Guerra, recebe um chamado urgente do seu professor de Oxford. Lá, junto com Jack e Charles, ele descobre que seu professor foi assassinado e que o destino deste trio inusitado é de serem os guardiões do Atlas Imaginarium Geographica, um livro poderoso que contém os mapas de todas as terras mágicas e humanas, em todas as dimensões possíveis.

Sem dúvida, foi um dos melhores livros que li no gênero. O autor consegue trazer a magia do infantil para uma linguagem adulta sem parecer piegas. Seu estilo de texto, apesar de conter muito mais elementos mágicos, me remeteu ao lirismo de Coração de Tinta. Ele conseguiu nos presentear por ser ousado - criar a maior miscelânea de personagens de lendas e contos de fada que eu já vi! E para nossa alegria, conseguia manter uma linha de linearidade singular.

Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/kbR9Vl
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Léo 23/01/2012

Inovador
Diferente, inusitado e MUITO original.
É assim que descrevo em minhas primeiras palavras o livro Onde Habitam os Dragões. Vamos voltar no tempo até a Bienal RJ no ano passado. Eu pretendia comprar alguns livros e andei por aquele lugar IMENSO sem achar NADA que me interesasse, acreditem se quiser... Até que me deparei com o stand da Editora Underworld e por nunca ter lido ou mesmo ouvido falar de nenhuma obra publicada por esta, decidi entrar e tentar descobrir por fim alguma coisa que me chamasse a atenção. Não foi difícil. Como é a maior e a primeira feira de livros do mundo, tem que havar um rigoroso critério de seleção para decidir quais livros serão vendidos lá e nesse quesito a editora ARREBENTOU. Levei dois livros porque estava com pouco dinheiro, foi no fim do dia e um deles até postei a resenha aqui( Rei do Ferro). Mas voltando ao assunto principal, a primeira coisa que me atraiu ao livro Onde Habitam os Dragões foi a capa MAGISTRAL( Que devo fazer uma observação em particular: esta pode ser a melhor capa que já me deparei) com detalhes em baixo relevo e uns efeitos inovadores que por si só me fizeram comprar o livro e criar em meu âmago uma ansiedade crescente para devorá-lo de uma só vez. Comecei a lê-lo na mesma noite, em um banco num estacionamento completamente vazio da Bienal e pra ser sincero nem sabia se era permitido entrar lá, rs. Só que como eu já conhecia a série de James Dashner( Maze Runner) decidi que Prova de Fogo seria a primeira obra que leria quando saísse dali porque a curiosidade era um tanto maior. Foi o que fiz.
Mas vamos logo para a resenha, se é que não é possível demorar mais.
No começo da história achei aquela coisa meio monótona, onde as páginas vão se arrastando e o enredo não anda. Cheguei até a procurar resenhas do livro no Skoob para ver se realmente valia a pena a leitura ou se o único atrativo do livro era sua bela capa. Como as opiniões de todos eram muito boas decidi que iria continuar firme e forte com o livro. Não me decepcionei.
No Skoob, fiquei sabendo sobre uma possível surpresa no final, nas últimas páginas e como isso foi mencionado em todas as resenhas a curiosidade resolveu me atacar antes da hora. Sem muitas pretenções dei uma olhada no final do livro( Na verdade fiz isso na Bienal mesmo) e sabia antes mesmo de chegar a metade de Onde Habitam os Dragões qual era a fantástica carta na manga que o autor tinha preparado para seus leitores... Me surpreendi!( Público: Sério que você se surpreendeu com uma SURPRESA?) Pois é! Pena mesmo que eu olhei antes da hora, me arrependi muito depois e fiquei com muita raiva do meu eu ansioso. Não chego a afirmar que foi a melhor coisa que aconteceu no livro, ao contrário do que muitos fãs acreditam, mas realmente foi algo espetacular.
Vocês vão ver quando estiverem com ele em mãos. Vamos pular esse assunto e falar sobre o resto da minha opinião. Os personagens não são o ponto forte do livro e apenas um em especial chamou minha atenção: Jack, disparado o mais cômico e com a personalidade mais forte do livro! E também o meu preferido! Já John não demonstrou nenhuma habilidade para ser líder e fraquejou nos momentos que o grupo mais precisou dele, sem nenhuma confiança! Charles foi o mais certinho e que sempre tentava trazer o grupo para a realidade, que parecia estar muito, muito distante!
E o melhor é que cada um deles tem um papel EXTREMAMENTE essencial no final da história e é muito divertido acompanhar cada um deles em seu respectivo objetivo na última ilha em que visitam! Sem maiores spoleirs( Só para constar: tudo o que eu disse não conta NADA do que irá acontecer propriamente no livro.) chegamos ao fim da resenha.
Meu último comentário: Tudo é inesperado e cada página é uma surpresa. E como a história se passa em Londres( Como eu adoro a Inglaterra!) fiquei ainda motivado para chegar ao fim e ao mesmo tempo com medo de acabar! Depois que descobri que Onde Habitam os Dragões não era chato como eu pensava no começo, as páginas voaram e eu não queria saber de outra coisa a não ser descobrir logo como James iria desenrolar as batalhas que estavam por vir e os mistérios que determinados personagens e objetos do livro carregavam!

Nem preciso falar que recomendo MUITO, né? Nota 9( Perdeu um ponto pelos personagens não muito reais e dificil dos leitores se identificarem)
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Fabi 24/05/2011

Decepcionante
Não sei se minhas expectativas para o livro eram muito altas, mas fiquei
bem decepcionada com ele.
É ótimo identificar referências que conhecemos, principalmente quando remetem a outros livros, clássicos e muito amados, mas me parece que o autor escolheu várias referências que gostava, misturou tudo e construiu
a história em torno disso.
Foi uma leitura difícil, precisei de muita persistência para continuar, me esforçar, não foi prazerosa.
Só dei 3 estrelas ao livro pelo final, que é maravilhoso, quando se revelam os nomes dos guardiões do Imaginarium Geographica.
Espero que os próximos livros da série sejam melhores, quando toda série for publicada, farei uma releitura dos livros em sequência, quem sabe assim façam mais sentido e a compreensão seja melhor.
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Gêmeas 01/12/2011

MEU DEUS DO CÉU.

Essa é a única frase que consigo formar após ter lido Onde habitam os dragões. Gente! Parem tudo que estiverem fazendo e vão comprar AGORA esse livro! Quando comprei na Bienal, pensei que só seria mais uma histórinha bonitinha e agradável, boa de se passar o tempo. Me enganei.

Com toda a certeza do mundo esse livro entrou para o meu top 10 de livros obrigatórios para qualquer leitor assíduo. E, definitivamente, o melhor do ano. O final é tipo assim: chocante. Inesperado. Perfeito. Te deixa com lágrimas nos olhos. Mal posso esperar para ler o segundo volume!

O livro te prende desde o primeiro capítulo. Você quer descobrir o grande mistério e o motivo de os três homens estarem reunidos por um acontecimento. E, depois do primeiro capítulo, você não consegue mais largar o livro. A leitura flui de uma maneira impressionante! Os personagens são super bem construídos, totalmente apaixonantes à primeira lida, e com certeza cheios de ideias astutas e corajosas! E as criaturas míticas então? Fabuloso! O jeito que o James Owen descreve os mares, as ilhas e toda a fantasia é surpreendente! Parecia que eu estava junto com a tripulação, lutando e participando dessa incrível história. Que livro épico!

Fiquei sabendo que o livro vai virar filme, o que é mais incrível ainda! Imagine ver essa fantasia tão deliciosa nas telonas? Espero que seja tão bom quanto as crônicas de narnia ou Harry Potter! Também gostaria de falar da diagramação do livro. Linda, linda, linda. As letras são todas trabalhadas, dando um ar todo antigo ao livro. E as ilustrações do James não ficam para trás! São lindas, super detalhadas e reais.

Recomendo muito, muito mesmo a leitura de Onde habitam os dragões. Vocês não vão se arrepender! Para todas as idades e gostos!

http://gemeasthings.blogspot.com/2011/12/resenha-onde-habitam-os-dragoes.html
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Karine547 07/06/2011

http://girlspoiled.blogspot.com/2011/06/resenha-onde-habitam-os-dragoes.html#comments
Leiam a sinopse para entender a história.

O.K, simplesmente adorei o livro, a história é ótima, gostei da escrita do James apesar de que em alguns momentos eu senti falta de ação no livro, mas sempre soltava uma risada o que quebrava um pouco essa falta.

Adorei sempre a referência que é feita no livro sobre algum escritor famoso, sobre lendas, criaturas mitológicas. Adorei reconhece-las *--*

“ – Você deu uma olhada dentro da porta quando ele a abriu? – perguntou Charles.
– Dei – disse Jack, respirando pesadamente. – Havia escoceses... Escoceses de kilt, talvez do século dezesseis.
– Ora – disse Charles. – Um monstro marinho solto na Escócia. Isso vai ter lá suas repercussões interessantes.”. pg.178

No Arquipélago dos Sonhos cada detalhe é excepcional o autor conseguiu trazer os mundos dos livros das lendas pra dentro de um local de uma forma fácil sem parecer, a meu ver, plágio de outras obras literárias.

Confesso que a parte do livro que me deixou de boca escancarada, e eu acho que vai fazer isso com todos, é o último capitulo do livro, as páginas finais. Fiquei repetindo “Nunca pensaria nisso, não mesmo” por um tempo e reli as páginas de novo pra ter certeza.
Acho que a parte que eu menos gostei do livro foi os personagens, são bons personagens, mas não consegui manter uma conexão com nenhum deles durante a maior parte da narrativa. E só fui gostar mesmo dos principais no final do livro, só não vou explicar porque (lálálálálá ♫)

Em geral fiquei muito feliz de ter tido a oportunidade de ter lido esse livro então muiiiiito obrigada Underworld pelo booktour.
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Juliana Dias 18/07/2011

Dica de Amigas
Primeiramente, gostaria de falar que esse é o primeiro livro da Editora Underworld que pego nas mãos (já que nunca achei nenhum nas livrarias aqui de Curitiba) e, assim, pude observar todo o cuidado e carinho com que eles fizeram o livro, algo que é sempre muito ressaltado pela editora no twitter e no blog. A capa, que já é lindíssima, fica mais ainda com os efeitos de verniz nos contornos do desenho do dragão, dando um senso de profundidade. Outra surpresa foi notar que o livro é cheio de ilustrações, feitas pelo próprio autor, contendo uma no começo de cada capítulo. Uma ressalva, porém: notei diversas marcações de parágrafo erradas, o que às vezes podia tornar a leitura um pouco confusa, mas não é nada que não possa ser corrigido ao se fazer uma revisão mais atenta na segunda impressão do livro.
Quanto a história, eu levei cerca de 30 páginas para finalmente começar a entender o que estava acontecendo e quem era cada personagem. Então, se sentirem um pouco de dificuldade nas primeiras páginas, persistam.
Onde Habitam os Dragões começa com os três personagens principais (John, Jack e Charles) sendo interrogados por um policial, uma vez que o professor que os três iriam visitar aparece morto. Mais tarde, quando os três são liberados, eles dirigem-se a um clube privado, localizado em 221B Baker Street (uma das inúmeras alusões literárias que aparece no livro – e como estou fazendo meu TCC justamente sobre alusões literárias, foi uma das coisas que achei mais interessante no livro todo). Algum tempo depois, ainda no clube, recebem a visita de um homem chamado Bert, que explica-lhes que os três agora são os guardiões de um livro chamado Imaginarium Geographica, um atlas de geografias imaginárias, contendo todas as terras já criadas em mitos, lendas, fábulas e contos de fada.
John, tendo sido treinado pessoalmente pelo professor morto, é escolhido como o guardião principia do livro. É sua missão, com a ajuda de Jack, Charles, Bert, Aven (a filha de Bert e capitã do Dragão Índigo, um navio que possibilita a travessia do nosso mundo para o Arquipélago dos Sonhos) e muitos outros personagens que encontrarão no caminho, derrotar o Rei do Inverno, um homem que deseja tomar o trono real para si agora que o antigo rei morreu e, para ter certeza de que isso se concretizará, vem eliminando todos os possíveis herdeiros e “apagando” as terras do arquipélago pelo caminho.
No decorrer da história, vamos passeando por diversas ilhas e conhecendo mais da história e a origem do arquipélago e de seus habitantes (que incluem herdeiros do rei Artur, dragões, homens sem sombra e até texugos), assim como sobre o que o Rei do Inverno realmente quer e o que já fez/está disposto a fazer para conseguir seu objetivo.
Meu problema com o livro foram os personagens. Eu não senti uma conexão com nenhum dos três principais (na verdade, com nenhum personagem, ponto). E não me pareceu ser uma questão pessoal; as personalidades não foram muito bem elaboradas pelo autor, tornando-os os personagens desinteressantes e impossibilitando os leitores de se envolverem completamente na história. John, por exemplo, em tese o personagem principal e o responsável por proteger o Imaginarium Geographica, prova não só ser errado para o cargo que lhe foi designado, como também não demonstra nem um pouco de liderança ou iniciativa para exercer o seu cargo ou tentar ajudar seus amigos. Jack, dos três, é o melhor desenvolvido, e conforme a história progride, você consegue perceber o porque, há um propósito para que Jack tenha um temperamento mais sarcástico, atiradinho e até sombrio, às vezes. Charles foi o meu favorito, pelas interações com o texugo, principalmente. Mas também nele não há nada demais, nada que, algumas semanas depois de ter lido o livro (enquanto digito essa resenha), faça com que ele, seus feitos ou suas características me saltem à memória.
Como se trata de uma série, espero que essa questão dos personagens seja melhor trabalhada nos livros seguintes. A ideia por trás da história é muito boa e tem um grande potencial para crescer, mas falta atenção à coisas básicas como a personalidade dos personagens, o que fez com que eu me decepcionasse um pouco com o livro.

Resenha publicada em: http://dicadeamigas.blogspot.com/2011/07/book-tour-onde-habitam-os-dragoes-james.html
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Salomé Fernande 21/08/2011

A primeiro momento eu fiquei com um pé atrás com o livro, pois não havia lido nenhuma resenha, mas fui na coragem ler o mundo que James criou.
A série As Crônicas de Imaginarium Geographica, conta a estória de três homens - John, Jack, Charles- diferentes, que são unidos por um fator comum, foram escolhidos para serem os novos guardiões do Imaginaruim Geographica. Bert encontra os três homens e anuncia as responsabilidades de cada um, principalmente para John que no caso é o guardião principal. O Imaginaruim, nada mais é que um mapa no qual contem todas as terras do mundo das fábulas, e tem que ser protegido, pois o Rei de Inverno está em busca do mapa para tê-lo como guia das terras para conquistá-las e também para fazer um ritual no qual terá um poder ainda maior.

Logo no inicio do livro, John, Jack, Charles, Bert e sua filha, embarcam no Dragão Indico (navio que possibilita a travessia do nosso mundo para o Arquipélago dos Sonhos) rumo as terras imaginarias para fugir e esconder o Imaginaruim do tirano Rei. Ao longo da viagem, conhecemos vários seres mitológicos das terras e somos imersos a esse mundo. Para que o mapa não caia nas mãos do inimigo, eles decidem destruí-lo, uma tarefa nada fácil quando ele só pode ser destruído por quem o criou. Daí, eles vão em busca do Cartógrafo.

Os personagens possuem características diferentes, enquanto John passa por um conflito de ser o principal guardião e não conseguir decifrar o que está escrito no mapa; Jack é corajoso e as vezes irônico, de longe o melhor personagem pois seus momentos no livro são os melhores; Charles é meio que a base sólida do trio e possui uma grande importância nos momentos finais do livro.

Os dragões é um caso a parte, onde a estória em torno do sumiço deles é bem interessante mas não chega a ser o foco desse 1° volume, não vou aprofundar para não soltar spoiler.
O conjunto do livro trás várias referencias, que mesmo eu não ter lido os livros que James se inspirou, pude perceber os traços da união de diversos seres mitológico de outras séries. A escrita de James não deixa a desejar, mas o enredo é um pouco maçante, pois ao longo da leitura você sente que já viu aquilo. Ao meu ver ele peca por ser muito correto, ao ponto de ser uma estória boa, mas não conseguir prender o leitor tanto quanto deveria.
Mas eu recomendo. Possui uma linguagem adulta com personagens que ouvimos ou lemos desde a infância.
Vou parando por aqui, até porque não leio muitos livros do gênero para ter uma comparação mais precisa.

Só tenho elogios a diagramação, as ilustrações a cada começo de capitulo exerce a imaginação do leitor e a capa muito bonita ao vivo, são pontos bastante positivos à Owen.
Faz parte de uma série, já foram lançados 4 livros lá fora. Mas podem ler despreocupados,pois quase todas as perguntas são respondidas no final desse primeiro volume.
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Dica de Amigas 18/07/2011

Dica de Amigas
Primeiramente, gostaria de falar que esse é o primeiro livro da Editora Underworld que pego nas mãos (já que nunca achei nenhum nas livrarias aqui de Curitiba) e, assim, pude observar todo o cuidado e carinho com que eles fizeram o livro, algo que é sempre muito ressaltado pela editora no twitter e no blog. A capa, que já é lindíssima, fica mais ainda com os efeitos de verniz nos contornos do desenho do dragão, dando um senso de profundidade. Outra surpresa foi notar que o livro é cheio de ilustrações, feitas pelo próprio autor, contendo uma no começo de cada capítulo. Uma ressalva, porém: notei diversas marcações de parágrafo erradas, o que às vezes podia tornar a leitura um pouco confusa, mas não é nada que não possa ser corrigido ao se fazer uma revisão mais atenta na segunda impressão do livro.


Quanto a história, eu levei cerca de 30 páginas para finalmente começar a entender o que estava acontecendo e quem era cada personagem. Então, se sentirem um pouco de dificuldade nas primeiras páginas, persistam.
Onde Habitam os Dragões começa com os três personagens principais (John, Jack e Charles) sendo interrogados por um policial, uma vez que o professor que os três iriam visitar aparece morto. Mais tarde, quando os três são liberados, eles dirigem-se a um clube privado, localizado em 221B Baker Street (uma das inúmeras alusões literárias que aparece no livro – e como estou fazendo meu TCC justamente sobre alusões literárias, foi uma das coisas que achei mais interessante no livro todo). Algum tempo depois, ainda no clube, recebem a visita de um homem chamado Bert, que explica-lhes que os três agora são os guardiões de um livro chamado Imaginarium Geographica, um atlas de geografias imaginárias, contendo todas as terras já criadas em mitos, lendas, fábulas e contos de fada.
John, tendo sido treinado pessoalmente pelo professor morto, é escolhido como o guardião principia do livro. É sua missão, com a ajuda de Jack, Charles, Bert, Aven (a filha de Bert e capitã do Dragão Índigo, um navio que possibilita a travessia do nosso mundo para o Arquipélago dos Sonhos) e muitos outros personagens que encontrarão no caminho, derrotar o Rei do Inverno, um homem que deseja tomar o trono real para si agora que o antigo rei morreu e, para ter certeza de que isso se concretizará, vem eliminando todos os possíveis herdeiros e “apagando” as terras do arquipélago pelo caminho.
No decorrer da história, vamos passeando por diversas ilhas e conhecendo mais da história e a origem do arquipélago e de seus habitantes (que incluem herdeiros do rei Artur, dragões, homens sem sombra e até texugos), assim como sobre o que o Rei do Inverno realmente quer e o que já fez/está disposto a fazer para conseguir seu objetivo.
Meu problema com o livro foram os personagens. Eu não senti uma conexão com nenhum dos três principais (na verdade, com nenhum personagem, ponto). E não me pareceu ser uma questão pessoal; as personalidades não foram muito bem elaboradas pelo autor, tornando-os os personagens desinteressantes e impossibilitando os leitores de se envolverem completamente na história. John, por exemplo, em tese o personagem principal e o responsável por proteger o Imaginarium Geographica, prova não só ser errado para o cargo que lhe foi designado, como também não demonstra nem um pouco de liderança ou iniciativa para exercer o seu cargo ou tentar ajudar seus amigos. Jack, dos três, é o melhor desenvolvido, e conforme a história progride, você consegue perceber o porque, há um propósito para que Jack tenha um temperamento mais sarcástico, atiradinho e até sombrio, às vezes. Charles foi o meu favorito, pelas interações com o texugo, principalmente. Mas também nele não há nada demais, nada que, algumas semanas depois de ter lido o livro (enquanto digito essa resenha), faça com que ele, seus feitos ou suas características me saltem à memória.
Como se trata de uma série, espero que essa questão dos personagens seja melhor trabalhada nos livros seguintes. A ideia por trás da história é muito boa e tem um grande potencial para crescer, mas falta atenção à coisas básicas como a personalidade dos personagens, o que fez com que eu me decepcionasse um pouco com o livro.

Resenha postado em: http://dicadeamigas.blogspot.com/2011/07/book-tour-onde-habitam-os-dragoes-james.html
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Neyara 05/05/2012

[Capsula de Banca] capsuladebanca.blogspot.com.br
Confesso que não é dos meus estilos favoritos, talvez esse seja o motivo que na minha classificação o livro perdeu pontos, porém o final, aaaahh o final, valeu cada segundo, cada página, cada letrinha lida. Tudo começou em Londres, no meio das bombas da Segunda Guerra Mundial, um professor estranhamente assassinado, e três desconhecidos - John, Jack e Charles - são obrigados a fugir no meio da chuva, para não ter o mesmo fim.

A história começa a desenrolar quando Bart, também um desconhecido, leva os fugitivos para uma dragonave e começa a explicar quem está tentando mata-los e qual a grande missão dos três. Assim como o mundo real, o mundo imaginário também está em guerra, por conta da morte do rei e por falta de um herdeiro, o trono está nas mãos de um juri nada confiável, e o grande candidato para ocupar tal lugar não está com boas intenções, sem contar que ele quer o cargo por bem ou por mal.

John descobre ser um dos Guardiões do Imaginarium Geographica, um livro indestrutível (pelo menos eles não sabem como destruí-lo) que contem o mapa de todo o arquipélago, mostrando as terras que foram tomadas pelo mal, feitiços, segredos, lendas, mitos, contos de fadas, etc, porém tudo isso está registrado em línguas antigas, e o nosso guardião não prestou atenção nas aulas e não sabe o que fazer. Agora pra salvar os dois mundos, eles precisam aprender a vencer seus medos e a confiar um nos outros para destruir o inimigo, que já está bem adiantado na batalha.

E é ai que entra os Dragões, é necessário conseguir o apoio deles pra vencer uma parte da batalha. A história vai se desenrolando de acordo que os companheiros vão passando pelas ilhas do arquipélago, nas batalhas com o inimigo, nos amigos que vão conquistando. Coisa que não gostei foi dos personagens, achei eles um tanto sem graça, apesar dos pesares, porém faço uma ressalva para o texugo cozinheiro morto de fofo, que parece o Dobby do Harry Potter falando com toda sua fofura.

Outro ponto que amei no livro foram as referencias, muitas lendas que foram entrelaçadas no decorrer das aventuras, que fazia com que a história ganha-se um gostinho todo especial. Exemplo disso são as referencias do Monstro do Lago Ness, das Cataratas a Oeste considerada o fim do mundo, quando acreditavam que o mesmo era quadrado, a história do Rei Arthur, Arca de Noé, Sherlock Holmes e outros tantos cavaleiros, sem contar as referencias que eu não entendi, mas que era notável que era uma referencia, haha.

site: http://capsuladebanca.blogspot.com.br/2011/10/onde-habitam-os-dragoes-book-tour.html
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Fimbrethil Call 25/12/2011

Um tributo
Olha, esse livro me surpreendeu, especialmente depois do início, que eu achei muito infantil e óbvio demais, com muitas situações previsíveis.

Depois da página 50, nada mais é previsível, e esse livro é uma viagem louca, alucinante e maravilhosa por mundos e personagens maravilhosos e surpreendentes.

Leitura mais do que recomendada.
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Juliana.Giacobelli 05/04/2012

Uma homenagem à literatura épica clássica
Onde Habitam os Dragões é um livro que eu queria ler há muito tempo: Primeiro pela capa linda, segundo pelas resenhas sempre positivas que andei lendo por aí.

John, Jack e Charles são três estranhos que se conhecem depois da morte de um professor da Universidade de Oxford. Em meio ao caos do acontecimento recente, um homenzinho de baixa estatura chamado Bert, diz a John que ele – e agora seus dois novos companheiros – precisam fugir de Londres o mais rápido possível. Como se isso já não fosse estranho o suficiente, Bert ainda conta a John que ele é o Guardião do Imaginarium Geographica, um atlas de todas as terras de todas as histórias imaginárias conhecidas.

É claro que John e seus amigos não acreditam nessa história, mas quando partem a bordo do Dragão Índigo, um barco que parece possuir inteligência própria, e se deparam com um mundo completamente diferente, não podem ignorar o fato de que estão em algum lugar, pelo menos, curioso. E, uma vez no Arquipélago dos Sonhos, cabe a John, o Guardião do Geographica, manter o atlas a salvo das mãos do Rei do Inverno, um homem cruel que deseja tomar o Arquipélago em Sombras e dominar também o mundo dos homens.

Esse é um daqueles livros que você chega no final e pensa: OMG, juro que acredito nele. E eu falo isso porque Onde Habitam os Dragões é um livro, basicamente, sobre livros.

Narrado em terceira pessoa, James A. Owen nos leva ao Arquipélago dos Sonhos e nos presenteia com diversos elementos da literatura fantástica/épica clássica. Anéis do Poder, piratas com gancho no lugar das mãos, homenzinhos pequenos, dragões, portas que nos levam a universos paralelos, animais falantes… São todos elementos que você lê e fica naquela: Já vi isso em algum lugar… E, na realidade, viu mesmo. É essa a intenção do livro.

Eu gostei bastante da narrativa do James, mas ela não é muito profunda. Não espere um desenvolvimento psicológico muito grande dos personagens, porque na realidade nem é esse o objetivo. Talvez por isso eu tenha achado a história rápida demais, com passagens que poderiam ter sido mais exploradas – ou talvez O Nome do Vento tenha me acostumado muito mal. É sempre uma possibilidade.

Apesar disso, para o contexto do livro, acho que foi o certo a se fazer. Tem bastante conteúdo e, se o autor ficasse demorando demais durante as passagens, a história ficaria imensa e maçante.

Também gostei muito das ilustrações, uma por capítulo, que nos ajudam a visualizar melhor os personagens e são muito bem feitas.

Não é um livro para os apaixonados por romance, então, se você gosta desse tipo de literatura, provavelmente não vai gostar muito de Onde Habitam os Dragões. Como eu falei lá em cima, é um livro com elementos de literatura fantástica e épica que, mesmo sendo mais “light” que a maioria das histórias do gênero – principalmente devido à narrativa dinâmica -, não foge do padrão de guerras e seres mitológicos.

Mas, com certeza, o que faz o livro valer realmente a pena é o final, quando as “verdadeiras identidades” de John, Jack e Charles são reveladas. É aquele momento “Deus, agora tudo faz sentido”, e acho que James foi genial nesse aspecto.

No fim das contas, Onde Habitam os Dragões é uma bonita homenagem aos grandes clássicos da literatura fantástica e, para nossa alegria – ou não, se você gosta de livros únicos – é uma série. Ao que parece, a continuação, A Busca Pelo Dragão Vermelho (tradução livre), será lançada em breve.

É uma leitura mais do que indicada para aqueles que, assim como eu, são fãs do gênero.

xxxxxxxx

Resenha originalmente postada em: http://julianagiacobelli.com/
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Warverson 13/04/2012

Resenha | Onde Habitam os Dragões - James A. Owen
Divertido e muito interessante, Onde Habitam os Dragões atiça a nossa imaginação, nos leva a encarar outras historias, cenários e aventuras (mas isso só se você já tiver admirados outras obras) de autores muito famosos. Neil Gaiman, Tolkien, Dickens, C. S. Lewis, Shakespeare, Julio Verne são só alguns dos escritores/personagens que participam direta ou indiretamente dessa obra.

Sinopse: Um assassinato incomum reúne três estranhos, Jhon, Jack e Charles, em uma noite londrina de chuva durante a Primeira Guerra Mundial. Repentinamente, um homenzinho chamado Bert aparece do nada na cena do crime e diz que agora eles são os guardiões do Imaginarium Geographica - um atlas de todas as terras que já existiram em mito e fábula, lenda e contos de fada. Perseguidos por estranhas criaturas, este inusitado trio foge de Londres a bordo do Dragão Índigo, atravessando a fronteira dos Mundos e indo parar no mágico Arquipélago dos Sonhos. Traições, aventura, magia e sonhos irão levar o leitor em uma jornada de mitos, fantasia e mistérios, numa história onde jovens se transformam em grandes homens, sem nunca perder a capacidade de transpor o impossível.

James A. Owen conseguiu escrever um livro que homenageie tanto grandes nomes da literatura quanto suas obras, e fez isso sem plagear copiar as historias originais, tudo isso com uma escrita suave, de personagens carismáticos e leitura agradável. No livro encontramos (ou reencontramos se preferirem) o Rei Arthur, o valente Cavaleiro Verde em Avalon, O Capitão Nemo com o seu incrível Náutilus, Noé (ou quase) e sua(s) Arca(s), e vários outros.

Veja o restande da resenha: http://migre.me/8F0g6
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Nedina 09/12/2012

Para começar, eu quero dizer que esse livro cheira a Nárnia. Não como plágio, mas sei lá. Ficava na minha cabeça o tempo todo: 'Isso é Nárnia -.-' Quando eu achava que só faltava Aslam, eis que surge um leão! Calma, calma, era só um leão. Não, O Leão.

Três personagens unidos por algo incomum: uma morte. Interessante que eles não ficaram 'amigos para sempre' por causa disso. É mais como estar no aeroporto e o avião não pode sair. Você começa a conversar com duas pessoas que estão ali e de repente muita coisa ruim acontece. Tudo que você tem para não enlouquecer são esses dois desconhecidos e outra pessoa que é a única a oferecer uma saída que não resulte na sua morte. O que fazer além de deixar as coisas fluírem, não é?

O livro é da categoria Infanto-Juvenil, mas achei bem maduro. Boas idéias, sabe? Como se Nárnia tivesse crescido. Juro que vou parar de falar de Nárnia XD

Outro ponto digno de nota são as Dragonaves *-* Adorei os navios. Talvez porque sou meio fissurada no mar, oceano e navegação. São navios construídos a partir de outros navios. Navios antigos, que conheceram muitas viagens, muitos lugares e foram transformados em novos navios. Agora eles tem alma própria, eles não falam! Não é algo ridículo assim como navios falantes, apenas podem seguir um curso com mais facilidade. Você sente que eles tem um coração e vontade própria.

E o finalzinho é surpreendente. Eu achei muito interessante, mas é mais porque eu desconhecia a informação. Se você é mais bem informado que eu apenas vai pensar: 'E daí? Não foi nada demais.'

Não vou falar mais da história para não estragar surpresas. O livro é bem linear, as coisas vão se desenrolando com poucas surpresas, mas as que existem são suficientes para você pensar: 'Ual!' Ah, e o livro é baseado na lenda do Rei Arthur e de muitas outras lendas, afinal o Imaginarium Geographica guarda a chave para se movimentar entre todas as terras de fantasia.

Sobre a história só tenho uma queixa: demora muito para aparecer os dragões. Rsrsrs (Já podem parar de me chamar de louca)

Quanto à edição: As ilustrações do autor são ótimas, mas pena que tinha uma página em branco atrás de cada desenho. Parece até que eu posso arrancar as páginas com os desenhos sem alterar o livro. Achei isso muiiito estranho o.O

E mais reclamações para a Underworld. Muitos erros de digitação, mas o que realmente me incomodou eu não sei dizer se é do original ou da edição brasileira, é que as falas dos personagens, por algumas delas serem muito longas, começam em um parágrafo e termina no outro. E com um travessão iniciando esse novo parágrafo! Dá a sensação que outra pessoa começou a falar.

Então, o livro é bom. Vale a pena ler. Tentar descobrir certos mistérios e tal.

Mais resenhas em: http://blogmundodetinta.blogspot.com/
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