Meio intelectual, meio de esquerda

Meio intelectual, meio de esquerda Antonio Prata




Resenhas - Meio Intelectual, Meio De Esquerda


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Sol Belchior 13/10/2023

Livro incrível. E com risadas garantidas.
"Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, gostamos do Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil.
Assim como não é qualquer bar ruim. Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesade lata, copo americano e, se tiver porção de carne de sol, uma lágrima imediatamente desponta em nossos olhos, meio de canto, meio escondida.
Quando um de nós, meio intelectuais, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio
intelectual, meio de esquerda conhece, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de es-
querda e decretamos que aquele é o nosso novo bar ruim."

#AntonioPrata
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Clara 06/04/2023

Nem tanto nem tão pouco
São contos bem críticos que te fazem repensar seu dias, mas ao meu ver nada realmente impressionante. É legal mas não é incrível
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Jordi 10/01/2023

Meio intelectual, meio de esquerda
Ao contrário do que se pode pensar ao ler o título, Meio intelectual, meio de esquerda não é um livro de viés político, mas sim, um livro de crônicas sobre a vida e o cotidiano de um jovem adulto. Antonio Prata nos conta por meio de sua singela escrita coisas do nosso cotidiano e que muitas vezes passa despercebido por nós. Apesar das crônicas serem sobre temas variados - infância, amor, amizades, maturidade - ao iniciar cada uma dessa, podemos perceber algo em comum entre elas, podemos perceber que as mesmas falam de certo modo sobre mudança; mudança das pessoas, de nós mesmo, dos lugares e da vida, pois a vida nada mais é do que algo inconstante, cheio de altos e baixos.

De antemão vemos aqui temas que julgamos serem banais, tratados com humor, mas ao avançar cada página nos deparamos com questões filosóficas que nos leva a pensar sobre o rumo que tomamos e qual iremos tomar ao finalizar tal leitura, pois aquele que éramos quando iniciamos esta, não somos mais ao finalizá-lo. A escrita de Prata é muito agradável de ler, se me permite aqui uma comparação, é como sentir a brisa leve num fim de tarde à beira mar, é algo leve e fluído.

Ademais, é por meio do seu olhar atento e delicado para o mundo e com certa empatia com o outro - seja este outro alguém que ele convive ou um estranho que ele observa enquanto toma um chopp em um bar - que sentimos uma estranha conexão com o autor e com sua escrita, talvez seja porque os textos de Prata não nasça somente nele, mas nasça em nós também . É a partir da observação minuciosa do mundo e com empatia que o autor consegue transpor em palavras tudo o que sentimos, passamos e vivemos e é por isso que sentimos uma ligação com este livro, porque não são somente os sentimentos dele aqui exposto, são também os nossos.

Algo que me fez gostar tanto desse livro foi além de tudo já escrito aqui as referências que o autor trás, citando Dante, 1984 e até um novo Gregor Samsa que certo dia acorda metamorfoseado em marido (risos) eu amei todas as referências e se aqui lhe interessar as minhas crônicas favoritas desse belíssimo livro são Subsolo 1, Firma reconhecida e Déficit público. Bem, se você leu até aqui espero que eu tenha deixado ao menos uma vontadezinha em você em querer ler essa obra e se você for se aventurar nessa, tenha uma boa leitura!
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Carol 09/09/2022

In-between
De modo geral da pra perceber que cada livro do Antônio tem um ?tema?: Nu de Botas eh sobre a infância, Trinta e Poucos é sobre ser adulto, ter filhos, envelhecer e tudo mais, Adulterado é mais para o público jovem e enfim. O tema desse, pelo nome, eu pressentia que se tratasse de algo mais político, talvez algo mais sério, não sei. Mas fiquei feliz com a surpresa de descobrir que não era.
Nesse livro eu vivi na pele do Antonio de mais ou menos 25-33 anos, aquele limbo que eu imagino ser onde você começa a aprender a ser adulto, com isso vêm os novos hobbies, novos interesses, novos apartamentos e novos amores. Achei uma delícia acompanhar esse crescimento.
Ele vai contando através de jogos do Corinthians, jantares a dois e churrascos de domingo como é a vida quando se está nesse in-between.
Esse livro tem cheiro de casa e é confortável como tomar sol na janela do prédio.
Um brinde a esse remédio pra ressaca literária.
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Aline 24/03/2022

Até que essa crônica e bem engraçada, o que eu mais gostei e que faz bastante referências a outros livros como, a divina comédia, 1984 ea Bíblia
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Rodrigo.Leandro 24/02/2022

O novo Luis Fernando Veríssimo
Ler as crônicas de Antônio Prata faz você perceber coisas do cotidiano que nem tinha se dado conta. Desde tentar responder perguntas de cunho filosófico econômicos como "sou pobre ou classe média?", a avaliar se você entregou à condição de marido (usar chinelos com meias, ter caneca com o nome gravado), Prata te convida a avaliar as questões mais mundanas do dia a dia.

Percebe-se que herdou o talento do pai, embora tenha uma predileção pelo cinto e pela crônica, enquanto aquele é mais chegado num romance.

Como bom apreciador de cerveja e boteco, o melhor conto do livro é "Bar ruim é lindo, bicho", em que me identifiquei com o simples retrato das mesas destes nobres estabelecimentos etílicos, que devem ser de lata, como todo Bar ruim deve ser.
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Itsmaivis 13/04/2021

Primeiro contato com Antonio Prata
Curti a maioria das crônicas sob o olhar dele, principalmente "A gostosa".
Mas por falta de costume da minha parte de ler crônicas, achei algumas um pouco "cansativas". Fora isso, foi totalmente prazeroso identificar coisas da correria do cotidiano que são tão banais que chegam a ser engraçadas!
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Carol 22/01/2021

Decididamente eu gosto de crônica.
Não costumo ler crônicas, mas quando leio elas sempre me divertem. As escritas por Antônio Prata então.... ainda mais! A visão o humor. Não que todas sejam divertidas, mas as que são valem por todo o livro.
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PJ 06/12/2020

Amo crônicas. Esse olhar tão particular do cronista sobre o cotidiano mas que na verdade causa tanta identificação no leitor. Antonio, como qualquer bom cronista deve ser, é ácido e objetivo. E aqui tem política, tem reflexões sobre o que é ser de esquerda e tem os dilemas da vida adulta. Tudo escrito maravilhosamente bem.
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jota 18/10/2020

ÓTIMO (crônicas bem humoradas que provocam reflexões)
As mais de setenta crônicas leves e divertidas – e algumas vezes até poéticas – de Meio Intelectual, Meio de Esquerda parecem formar um conjunto de textos um pouco mais saboroso do que Trinta e Poucos, volume publicado por Antonio Prata em 2016, que já era um bom livro, claro. E ficam no mesmo nível, penso, de Nu, de Botas, edição de 2013, que achei ótimo: foi meu primeiro contato com uma coletânea de seus textos, de quem sabia muito pouco, praticamente apenas que era filho do conhecido autor Mario Prata, ou pouco mais que isso.

Neste volume da Editora 34 (4ª. reimpressão, 2015), a apresentação é feita por Davi Arrigucci Jr. O crítico e escritor paulista destaca o poder de observação e síntese de Antonio Prata, capaz de registrar o vasto mundo “em toda a sua grandeza e miséria” a partir do bairro paulistano de Perdizes e entregá-lo para o leitor “com economia de meios, linguagem precisa e agudo senso de humor”. É exatamente isso que encontramos nessa leitura prazerosa: através do humor, da galhofa e também de certa melancolia, Prata nos ajuda a atravessar esses dias terríveis de pandemia e desgoverno.

Não me parece, como querem alguns, que o autor seja, por conta de suas crônicas, o novo Rubem Braga, já que cada um é único, não cópia ou imitação do outro. Pode, no máximo, ser seu, digamos, herdeiro intelectual, e desse modo Prata fica em muito boa companhia tendo Rubem como antecessor. Mas ele ainda tem muito tempo pela frente e pode ir um pouco mais longe com seu humor, que espero que um dia se torne tão irônico e mesmo ferino quanto o de nosso maior cronista de costumes até hoje, o genial Millôr Fernandes (1923-2012). Não que a ele se imponha a obrigação ou o desejo de que seja como Millôr, claro que não, mas torço para que suas qualidades o aproximem bastante do carioca do Méier.

Os textos de Prata nascem não apenas dele mesmo, também dos outros, como observou a Folha de São Paulo em 2010, ano do lançamento da primeira edição de Meio Intelectual, Meio de Esquerda: “O olhar atento escuta, cheira e sente os sentimentos e sensações escancaradas ou escondidas na cidade.” São Paulo está para Prata assim como o Rio de Janeiro – e por extensão o Brasil – estava para Millôr. Falando nele novamente, se é verdade que com o riso castigamos os (maus) costumes, como disse alguém há muitos séculos, fico imaginando o que Millôr diria, se estivesse vivo, sobre esse caso recentíssimo do deputado governista apanhado com dinheiro público desviado da saúde e escondido nas nádegas. Que certamente será mencionado por Prata em algum texto em breve.

Na falta, vai aqui uma citação de Millôr apropriadíssima para o momento que vivemos, para o figurino dos políticos terrivelmente patrióticos que temos, elaborada a partir da célebre frase do pensador inglês Samuel Johnson (1709-1784), que disse que “O patriotismo é o último refúgio do canalha.” À qual Millôr emendou: “No Brasil, é o primeiro.” Tem certos trechos do livro de Prata em que ele, se parece ter o espírito de Braga rondando sua cabeça quando escreve, também parece ter o de Millôr por perto a lhe inspirar. Não importa se seus textos foram publicados há uma década já. Nalgumas coisas (ou em muitas, depende) São Paulo e o Brasil continuam os mesmos...

Lido entre 14 e 17/10/2020.
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jhagmolina 13/08/2020

Uma delícia de livro
Adquiri este livro ao ouvir um podcast da revista Quatro Cinco Um, numa conversa com o editor da revista e o autor.
Logo vi que era um livro que ia gostar muito.
Livro de crônicas, bem paulistanas, que expõe temas relevantes evidenciando desde dúvidas sobre conduta em elevadores, albuns de figurinhas, trabalho, família, escolha de bares e muitas questões existenciais e perturbadoras para quem tem um olhar diferenciado e este é o caso do autor.
Vale muito à pena ler!!!
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Angelica75 08/07/2020

Pra relaxar...
Pra relaxar, nada melhor do que crônicas curtas e sempre interessantes. Antônio Prata é mestre nelas. Um tom sempre bem humorado, uma sensação de familiaridade com os temas já que somos contemporâneos (ele 77, eu 78), um prazer miúdo de ler sobre o que é comum à todos.
Aquele livro pra ler em um dia, saborear rápido mas prazerosamente.
Destaco duas: "Quem Pinta?" e "Como Não?", divertidíssimas.
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Léo 24/06/2020

O livro de Antônio Prata reúne algumas crônicas escritas entre 2004 e 2010.

Evidencio que se trata de uma coletânea de crônicas, textos curtos (duas páginas, em média) sobre temas quotidianos, uma vez que não é o tipo de leitura que agrada a todos.

Antônio tem uma visão particular do mundo (diria meticulosa) e, com humor e sinceridade, consegue transmiti-la ao leitor. Destaco Ossos do Ofício, Procon divino, All Disney e Aleatório é o diabo!.

Uma boa leitura.
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Roberto Ramos 28/03/2020

Em breve farei resenha
Em breve farei resenha...
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Alinne.Spagnollo 12/02/2020

Impossível não rir
Terceiro livro que leio do autor, gosto muito de seu humor sagaz e inteligente, não é o melhor livro de crônicas dele, mas me diverti bastante, sua escrita é deliciosa!
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