A Herdeira (e-book)

A Herdeira (e-book) Mariana Ribeiro




Resenhas - A Herdeira


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Madeleine 24/01/2021

Primeiro Romance de época que li e adorei!
Maria Luiza é uma mulher que passa por grandes acontecimentos na vida que causam grandes sofrimentos mas a tornam mais forte. Dividida entre dois homens ela passa por vários vários momentos difíceis no final fica com seu amor verdadeiro. Uma grande história rica em detalhes, cheia de reviravoltas, que se passa grande parte no Brasil no século XIX, escrito por uma autora brasileira. Amei a leitura e recomendo.
Mari 25/01/2021minha estante
Bom dia, Madeleine! Muitíssimo obrigada pelo seu feedback da leitura do livro. Fico muito feliz que tenha gostado da história! Espero que possa deixar também uma avaliação lá na loja Kindle. Será muito bem-vinda. Gratidão pelo apoio! Tenha uma excelente semana! Bjos.


Madeleine 28/01/2021minha estante
Deixo sim! Gostei muito da leitura! Obrigada! Bjsss




Lalalias 30/12/2020

Típico Romance de Novela das 18
Romance histórico, acompanha a trajetória da jovem aristocrata Maria Luísa, que tenta fugir de um romance arranjado como algum primo - como tantos antes ocorridos - se dedicando a profissão de enfermeira. O que ela não esperava era conhecer seu primeiro amor, Martin, capazes de juntos, moverem o mundo em busca da concretização de seu romance. Entre conflitos e interesses entra na história o Duque, engenhoso e persistente, tendo assim um triângulo amoroso que perdura até às últimas páginas.
Tive dificuldade de me afeiçoar a quaisquer que fossem os personagens mas a narrativa histórica, a compilação de tantos dados e acontecimentos demonstram a capacidade de pesquisa e dedicação da autora a obra.
Tem uma pitada de novela de época, como as retratadas às 18 horas, facilmente adaptável às telinhas.
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@jurietjens 27/11/2020

Não é uma leitura fácil, mas há partes interessantes
É possível ver como a autora foi impecável no quesito pesquisa. Me senti em uma aula de história dinâmica, com fatos que eu sequer me lembrava ou sabia. Em questão de fatos, esse romance histórico merece nota 10.
No entanto, senti um pouco de dificuldade em me conectar com os personagens. Honestamente odiei os dois homens por quem Maria Luísa é apaixonada, apesar de geralmente amar um triângulo amoroso. Entendo que os costumes da época eram diferentes, mas nenhum dos dois prestava e ambos eram um tanto agressivos, o que me deixava incomodada. Gostava mais de ler as partes em que ela estava lutando por justiça ou trabalhando no hospital - aliás, queria ver muito mais da Maria Luís enfermeira.
Não é uma leitura fácil, mas há partes muito interessantes.
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Giulia 24/11/2020

Uma romance com forte enfoque na pesquisa e que fala sobre o ser mulher na corte brasileira do século XIX
Vou começar o meu review dizendo que esse não é um dos meus gêneros literários favoritos. Sendo sincera, li pouquíssimas vezes na vida e isso, sem dúvidas, deve ser um fator que contribua para a minha percepção da história e a maneira como eu a experienciei.
Para começar, A Herdeira é um livro longo. Com mais de 500 páginas, ele acompanha a trajetória da protagonista, Maria Luísa, que é filha de barões de café no Brasil e está em um impasse entre casar-se com o homem indicado pelos seus pais ou seguir seu coração entregando-se a um militar abolicionista (o que lhe gera conflitos político-familiares).
A pesquisa histórica que permeia a narrativa é a estrela brilhante da história. Apesar de não possuir conhecimento histórico suficiente para atestar os fatos, dá pra perceber na narrativa o quanto isso foi um ponto central para a autora no momento de escreve-la. Desde o princípio ela narra detalhes do cotidiano da vida na corte brasileira no século XIX, que seriam impossíveis de serem organizados sem uma dedicação a uma extensa pesquisa.
Infelizmente, tenho a impressão de que esse maior foco no pano de fundo me impediu de conectar com os personagens. Tratando-se de uma narrativa que acompanha uma jovem rica e aristocrática ganhando e perdendo seu espaço na corte, me vi com dificuldades de criar qualquer tipo de empatia por ela. De qualquer maneira, isso provavelmente se dá devido às minhas convicções políticas, em muitos momentos. É relevante enfatizar que a luta de Maria Luisa por ter o direito de escolher seus próprios caminhos, sendo mulher no Brasil do século XIX, é em vários momentos posto em pauta na história de maneira bastante relevante.
Ademais, acredito que o nível de detalhamento histórico na narrativa perdeu um pouco a mão da simples riqueza da pesquisa e se tornou, em alguns momentos, uma junção de informações que não fui capaz de processar. Talvez, se houvesse um enxugue menos apegado desses pequenos detalhes (como explicar determinado objeto ou descrever o mobiliário em mais de uma circunstância), a leitura tornar-se-ia mais leve e fluida. Outra coisa que poderia ajudar a envolver melhor o leitor seria dar uma dimensão mais profunda dos sentimentos da protagonista - ela em vários momentos lamentava suas desfortunas, mas não acho que foi o bastante para que me fizesse sentir as mesmas dores que ela.
De toda maneira, em linhas gerais, considero que foi um bom livro e uma boa experiência de saída da zona de conforto. É possível que agrade bem mais a amantes do gênero do que a mim.
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Aisha Andris @AishandoBooks 23/09/2019

Muito bem escrito, mas não me emocionou
A Herdeira é um romance histórico que se passa no século XIX e tem como pano de fundo acontecimentos marcantes, como a guerra entre o Brasil e o Paraguai iniciada em 1864 e o exílio da família real. A Mariana Ribeiro escreve muito bem e dá para ver que fez uma boa pesquisa para o livro, são muitos detalhes interessantes que, aos poucos, vão sendo inseridos na história. A contextualização de tudo é incrível e ajuda a imergir no ambiente em que os acontecimentos se passam. Os personagens retratados aqui não são completamente bons nem completamente ruins, é possível apoiá-los num momento e, logo em seguida, sentir vontade de dar uns tapas para ver se acordam pra vida. Nós os acompanhamos durante vários e vários anos, passando por diversos lugares, entre Brasil, Paraguai, Inglaterra e África do Sul, vendo seus erros e acertos e o crescimento deles ao longo da história. Temos muitas reviravoltas, muitos encontros e desencontros, e diversos segredos a serem revelados com o passar das páginas.
Desde o começo, já dá para perceber que Maria Luísa é uma mulher inteligente, forte e obstinada, que luta pelo que quer, em vez de permitir que ditem sua vida; e isso é algo que costuma me agradar bastante numa mocinha. Ela teve a oportunidade de estudar enfermagem em Londres, e ao voltar ao Brasil, em vez de buscar um casamento vantajoso como esperado de uma jovem de sua posição, decide empregar seu tempo como voluntária na Santa Casa do Rio de Janeiro, da qual seu pai é benfeitor. É ali que ela conhece o tenente Martin Afonso Almeida, pelo qual se apaixona perdidamente. Porém, a guerra acaba separando-os e, a certa altura, ele é dado como morto. Maria Luísa sofre terrivelmente, mas aceita se casar com William Chamberlain, o duque de Westminster, conforme o desejo de seus pais. No entanto, no mesmo dia do enlace, descobre que tudo não passou de um engano e seu amado está mais vivo do que nunca. É quando as coisas se complicam e um triângulo amoroso tem início.
Como eu já disse, a trama é muito bem escrita, cheia de acontecimentos surpreendentes e com uma construção interessante. No entanto, por algum motivo, eu não consegui sentir tudo o que deveria. As coisas parecem um pouco “mecânicas”, frias; não emocionam, não passam paixão ou, em outras palavras, não tocam o coração – ao menos, não o meu. Talvez isso se deva ao fato de não terem cenas suficientes para mostrar o nascimento e desenvolvimento dos sentimentos que permeiam entre os personagens, tanto de Maria Luísa para com o tenente quanto para com o marido, foi tudo rápido demais. E, ao mesmo tempo, os primeiros encontros não tiveram intensidade o bastante para convencer a gente de amores à primeira vista. Isso comprometeu consideravelmente o meu envolvimento, porque eu costumo ler para me emocionar, e isso infelizmente não aconteceu.
Outra coisa que me incomodou foi a personalidade da Maria Luísa. Ela é altruísta e se preocupa com os escravos e trabalhadores, fazendo o possível para tornar a vida deles melhor independentemente de quem tenha que peitar para isso. A bicha é corajosa, isso não dá para negar. No entanto, no âmbito amoroso, ela é muito volúvel e inconstante em seus sentimentos. Em uma hora está apaixonada por Martin; em outra, pelo marido. Não teria problema se ela gostasse de ambos verdadeiramente, se tivesse sentimentos intensos e avassaladores pelos dois homens de sua vida. O que não me convence é que ela passa anos com um, aí tem um simples reencontro com o outro e já fica balançada, perdendo o interesse por aquele com quem está no momento. E, ainda assim, ela se sente sempre a vítima das circunstâncias, colocando a culpa neles e criando inúmeras justificativas pra bagunça em seu coração. Admito que são desculpas plausíveis, mas isso acontece com uma frequência que me irritou um pouco. Os mocinhos também me incomodaram por ora serem cruéis e egoístas com ela, e ora estarem caídos de amor, dispostos a tudo para fazê-la feliz. O fato de continuarem a querê-la apesar de toda sua inconstância foi enervante também. Mas sei que talvez ainda venha mais um livro pela frente, torço para que as coisas melhorem. Eu com certeza estou curiosa para ver o desfecho desta história.

site: https://aishando.home.blog/
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Pâm Possani 02/02/2019

Mulher forte e dois mocinhos que eu quis dar uns tapas
Maria Luísa não é apenas uma mulher da alta família brasileira do século XIX - ela é uma mulher de pulso que luta pelo que acredita, mesmo que isso possa ir de forma contrário em tudo ao que sua época impõe para ela, uma mulher...
Quando Maria, enfermeira que ajudava os pacientes dos conflitos, encontra dentre eles o Major Martim Afonso Almeida ela sabe simplesmente que encontrou o amor da sua vida, mas seria esse amor capaz de resistir aos segredos, à Guerra do Paraguai e a tantas intrigas?
O problema é que, por Maria ser de uma família rica e influente, e esta, inclusive, que conta com diversos segredos que mudarão o rumo da sua história -, existe ainda o acordo nupcial firmado que beneficiaria a sua família e a um jovem influente, o Duque de Westminster, Embaixador da Inglaterra e Lorde William Chamberlain que, além do visível interesse em Natalie, como ele a carinhosamente chama pelo segundo nome, apresenta vantagem para o pai da moça que é um grande cafeicultor e ministro no Império de D. Pedro II. Em meio a cenários de guerra, um Brasil colonial, jogos políticos de vantagens, será que Maria Luísa conseguirá ser feliz com seu amor? Em meio a tantas descobertas e acontecimentos, outras perguntas se desdobram pela história e se torna cada vez mais enredada causando a dúvida também ao leitor pelo andamento de tudo que acontece.

Resenha continua no blog

site: https://www.interruptedreamer.com/2019/02/resenha-herdeira-de-mariana-ribeiro.html
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Ana - @Corações_de_Quimera 29/12/2018

A Herdeira - @marianaribeirou - E-book Amazon - Nota:4/5


Lady Maria Luísa Natalie Callaghan Queiroz de Castilho, herdeira do Marquês de Resende , é uma mulher a frente do seu tempo. Ela convence seu pai a adiar sua busca pelo casamento para estudar na enfermagem na Escola de treinamento Nightingale e Lar para enfermeiras do Hospital Saint Thomas em Londres. Ao retornar para o Brasil ela começa a trabalhar na Casa da Misericórdia no Rio de Janeiro, após alguns meses de serviço ela conhece o tenente Martin Afonso Almeida  e se apaixonam a primeira vista , porém seu pai não aceita seu relacionamento , mesmo assim ela luta por seu amor e vai com seu amado servir na fronteira da Argentina onde está ocorrendo a Guerra, porém após receber uma carta de seus informando que sua mãe está doente ela retornar ao Brasil e conhece William Chamberlain, Duque de Wistmenster, o homem que seu pai pretende casa lá, mas ela deixa bem claro para ele que seu coracao ja pertence a outro, porem após algum tempo recebe a notícia da morte de Martin e acaba aceitando se casar com o duque , mas eis que grandes segredos são descobertos e sua vida se transforma para sempre.
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 "? A luta pelos meus sonhos não é nenhuma perda de tempo, Reverenda Irmã."
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Neste ano tivemos a felicidade de nos tornarmos um dos blogs parceiros da escritora Mariana Ribeiro. E assim conhecemos o livro A Herdeira, um romance histórico que conta a história de Maria Luísa uma mocinha doce, forte e decidida que luta por seus objetivos. O livro é dividido em 3 partes , e se passa entre 1864 a 1889,até o fim da monarquia com Dom Pedro II. O que mais gostei foi o fato da história se centrar no Brasil e trazer vários fatos importantes da nossa história, fruto de muito estudo e dedicação da autora para nos trazer esses importantes cenários históricos. 
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É uma história com muitas reviravoltas, o que acaba se tornando um pouco cansativa a leitura mas nada que prejudique a mesma,e confesso que não gostei muito de várias atitudes da mocinha apesar da passagem do tempo ela não amadureceu muito, me apaixonei pelo duque mas não muito por Martin, chorei , ri me emocionei com esse livro . Um livro surpreendente do únicio ao fim .
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Cami 31/10/2018

Ótimo romance histórico diferente de muita coisa que já li!
Maria Luísa é filha de um barão do café no Brasil do século XIX e desafiou as convenções da época: foi para o exterior estudar enfermagem e no retorno a seu país começou a trabalhar como voluntária num importante momento da nossa história, a Guerra do Paraguai. E é num momento dramático que ela conhece o Tenente Martim Almeida e os dois rapidamente se apaixonam. No entanto, a jovem está prometida ao Duque de Westminster e precisa tomar uma decisão que mudará totalmente seu caminho.
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Confesso que ao ler a sinopse do livro estava esperando um romance histórico bem levinho, sem muita pretensão além de umas boas horas de diversão. Como me enganei - e num bom sentido! Logo no começo notamos como a autora se dedicou a suas pesquisas e fez um excelente retrato do Brasil da época, tanto política como socialmente. A partir daí, ela construiu uma protagonista super feminista, mas ainda assim muito doce e extremamente determinada.
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Eu não imaginava tantas reviravoltas, e acredito que foi aí que a autora pecou um pouco. Muita muita coisa acontece (apesar de se passarem algumas décadas em todo o livro) e acho que algumas passagens foram um tanto surreais. No entanto, a história é muito bem escrita e o romance super bem desenvolvido, e me vi dividida em vários momentos, sem saber se gostava mais do Tenente ou do Duque!
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A história não é nem um pouco linear (como a vida, né gente?!) e foge do que estamos acostumados a ver em romances do gênero. ?A herdeira? me cativou desde as primeiras páginas e não deixa nada a desejar para os livros gringos. E, devo destacar, que o que me conquistou mesmo foi ver um pedaço da história do nosso Brasil vista pelos olhos de uma mulher totalmente à frente de seu tempo.
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Ah, um adendo: a obra está disponível pelo Kindle Unlimited.
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Silvana 30/10/2018

Maria Luísa vem de uma das famílias mais importantes da aristocracia brasileira do século XIX. Ela sabe que seu papel como mulher é fazer um bom casamento, de preferência com alguém que venha solidificar a posição de seu pai, o Marquês de Resende, na sociedade. Mas Maria Luísa tem outro sonho em mente, que é ajudar aos mais necessitados e por isso ela convence seu pai a adiar seu casamento por um tempo e consegue entrar na Escola de Treinamento Nightingale e Lar para Enfermeiras do Hospital Saint Thomas. Já formada ela vai trabalhar como voluntária na Santa Casa da Misericórdia do Rio de Janeiro, onde seu pai é um dos provedores. Seis meses depois Maria Luísa está feliz com tudo o que já fez no hospital, mesmo com todas as dificuldades que ela enfrentou por causa da desconfiança que as freiras tem com ela, e é quando o destino resolve aprontar das suas. Um militar é trazido para o hospital e ela sabe que está perdida assim que olha para ele.

O Tenente Martim Afonso Almeida chegou bem ferido ao hospital e Maria Luísa é encarregada de cuidar para que ele se recupere. E a proximidade entre os dois acaba resultando em amor. Um amor impossível, pois, além de não ser da aristocracia, Martim é um abolicionista. O que não impede os dois de fazerem planos para o futuro. Mas quando o Paraguai invade o sul do Brasil, Martim já recuperado é convocado para lutar na guerra e Maria Luíza decide contar sobre eles para sua família. Seu pai fica possesso e diz que nunca vai aceitar que sua única herdeira se case com um zé ninguém. Mas Maria Luísa pode ser tão teimosa quanto o pai e consegue convencer ele, se não a aceitar o casamento, permitir que ela viaje até o sul para cuidar dos feridos da guerra, onde um ano depois de separados, ela e Martim voltam a se encontrar. E quando enfim se reencontram, Maria Luíza precisa voltar urgente para casa, pois recebe uma carta avisando que sua mãe está muito doente.

Ao chegar em casa ela é recebida por seu pai e por William Chamberlain, o Duque de Westminster que está ali para lhe fazer a corte. Maria Luiza é ríspida com ele e deixa claro que está apaixonada e vai se casar com outro. Mas o que ela mais temia acontece. Maria Luiza recebe a notícia de que Martim foi mortalmente ferido e sente uma parte dela morrer com ele. Os meses se passam e a ferida em seu peito ainda não cicatrizou, mas a vida segue em frente e quando percebe seu pai já aceitou o pedido de casamento do duque em troca da ajuda dele para a modernização que a fazenda precisa. Maria Luísa se casa contra sua vontade, mas antes da sua noite de núpcias descobre que Martim está vivo e que ela foi enganada. Agora ela vai ter que tomar uma decisão, se vai cumprir seu dever com sua família ou se segue seu coração. E essa decisão vai levar a descoberta de alguns segredos familiares e uma viagem inesperada que vai mudar totalmente o rumo da sua vida.

"Tinha esperança de que o amor que eles sentiam um pelo outro triunfaria no final..."

Antes de mais nada eu tenho que dizer que essa capa me enganou muito. Ao olhar para ela pensei que ia ler mais um romance de época levinho com cenas românticas e engraçadas, mas encontrei um livro que me tirou o folego. Não sei se alguém ai é fã dos livros do Sidney Sheldon, eu sou, e enquanto lia A Herdeira só conseguia pensar nos livros dele. Para quem não conhece o autor, seus livros sempre tem mulheres fortes que enfrentam adversidades e se sobressaem, apesar da intransigência e da vilania da sociedade patriarcal. E as atitudes dos personagens não são sempre as mais corretas, não existe aquela separação clara de mocinho e bandido, todos tem seu lado bom e mau, e mesmo assim o leitor acaba torcendo para que tudo dê certo para eles. E foi exatamente isso que encontrei em A Herdeira.

Maria Luíza é uma mulher a frente do seu tempo. Apesar de viver em uma época em que mulheres só obedeciam, primeiro a seus pais e depois a seus maridos, ela se esforça, consegue estudar e enfrenta a tudo e a todos pelo o que ela acha que é certo. A história do livro acontece entre os anos de 1864 e 1889, e vamos acompanhar desde a Guerra do Paraguai até o fim da Monarquia com Dom Pedro II sendo expulso do Brasil. E também temos uma passagem pelas minas de diamantes na Africa, e por todos esses anos Maria Luíza luta contra o preconceito e contra o racismo e pela libertação dos escravos. E por algumas vezes ela faz coisas que eu torci o nariz diante de suas atitudes, mas não deixei de admirá-la por ter coragem de fazer o que era necessário.

Uma dessas atitudes que me desagradou, envolve traição, mas eu não posso falar muito para não soltar spoilers. Eu faria diferente, mas quem sou eu para julgar os sentimentos de alguém? E além das criticas sociais que a história aborda, um dos pontos que a autora levantou foi sobre o amor. Será que ele supera tudo? Só amor basta para a pessoa ser feliz? Mesmo hoje em dia em que muitas dessas barreiras sociais e econômicas não são tão levadas em consideração como antigamente, já é dificil para uma pessoa de uma classe social mais elevada dar certo com uma de uma classe mais baixa, imagine naquela época então onde o preconceito não era disfarçado como hoje em dia e sim bem explicito. Mesmo assim Maria Luíza decide enfrentar a todos, mas será que valeu a pena?

Quanto ao triangulo amoroso, confesso que torci o livro todo para que ela ficasse com o duque. Primeiro porque eu particularmente não acredito em amor a primeira vista, atração sim, acredito que amor é algo a ser construído e cultivado ao longo do tempo. Sabe o exemplo da plantinha que tem que ser reguada e cuidada para não morrer? É assim que eu vejo. E não foi isso que vi da parte do Martim. Em todas as oportunidades que ele teve para mostrar que amava Maria Luíza, ele não o fez. Quando precisou, ele não lutou por ela, nem a defendeu em momento algum. Diferente do duque que em todas as oportunidades mostrou o quanto amava Maria Luíza, mesmo ela tendo feito tudo o que fez com ele.

Por isso eu não gostei do final. Mas tenho que tirar meu chapéu para a autora, porque ela me surpreendeu e muito. Eu nunca que iria imaginar algo do tipo. Fiquei até de boca aberta com a ultima frase do livro. Mas tenho que reconhecer que um final como eu queria, não faria jus a tudo o que Maria Luíza representou ao longo da história. E outra coisa que tenho que parabenizar a autora foi sobre ela ter escrito sobre algo que ela dominava. Já li bastante romances históricos que quando a gente vai pesquisar tem bastante discrepância com a realidade, mas aqui eu me surpreendi porque ela soube casar os fatos históricos, em que está nítido que ela pesquisou muito para escrever, com a história fictícia de Maria Luíza. E para não estender ainda mais essa resenha que já está enorme, termino indicando o livro para quem gosta de um romance bem escrito. E com certeza vou querer ler outros livros dela.

site: https://blogprefacio.blogspot.com/2018/10/resenha-herdeira-mariana-ribeiro.html
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Comenta Livros 12/10/2018

Um lindo romance de época
Livro com um romance de época entre uma mulher forte e tudo o que a sociedade impunha naquela época. Fatos históricos interessantes que vale a pena cada página. Recomendo a leitura.

site: http://comentalivros.com/a-herdeira-mariana-ribeiro/
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Lisse 30/09/2018

DNF / ABANDONADO / 54% QUE NÃO ME CONVENCEU
"A Herdeira" foi aquele livro que chegou em minhas mãos, mas que infelizmente não me convenceu.

Maria Luisa foi aquele tipo de protagonista que é tão durona que não me passou nenhum tipo de sensibilidade ou carisma. Além de ser tão egoísta que não vi nada além estou olhando para o meu próprio umbigo.

Ela começa muito centrada sendo alguém que apesar de uma posição na sociedade também tem vontade de construir um futuro e que vê isso através da enfermagem. E é através de um emprego que conhece o Tenente Martin, que vira em poucas páginas seu interesse amoroso num instalove que foi além das minhas forças. Foi impossível defender. Não tinha nenhuma base.

E com muitas reviravoltas, eles acabam se separando e a família decide por um casamento arranjado com o Duque de Westminster, que esse sim, me conquistou, mas infelizmente não conseguiu conquistar a protagonista (pq ela é cega e só vê o próprio umbigo).

E após o casamento voltamos aos vários plot twists que não teve muito fundamento. E uma situação em especial começou a me fazer pensar que eu REALMENTE não deveria me apegar ao livro e abandoná-lo porque nada que a protagonista fizesse iria me agradar.

A escrita da autora foi outro fator que não me agradou. Foram muitos fatos, fatos, fatos, fatos; nada de uma escrita fluída que tivesse uma carga de sentimentos que me tocasse como leitora. Foi um enredo cheio de reviravoltas, mas nada acontecia, e pior, não me convenciam.

A história que a Mariana Ribeiro conta aqui é baseada em um fato histórico, por isso o livro é um Romance Histórico, e a minha falta de experiência nesse gênero talvez seja um fator importante para eu ter desgostado tanto da leitura. Porque se o gênero histórico for como esse, REALMENTE não é para mim.
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Caverna 12/07/2012

A história se passa no século XIX, aqui mesmo, em nosso belo país tropical. Narrado em terceira pessoa, conta a história de Maria Luisa Natalie Callaghan Queirós de Castilho a única que quis ter sobrenome: uma enfermeira (não por opção dos pais!) que quando tem uma ideia na cabeça, ai de quem estiver na frente; da alta aristocracia e apaixonada pelo Major Martim Afonso Almeida, algo que realmente vai contra o que seus pais planejam para ellevado a uma época onde a realidade era completamente diferente do que estamos acostumados. Com ainda um Imperador no comando e militares lutando a Guerra do Paraguai.
Logo no início, Maria Luisa recebe a triste notícia de que seu amado precisa ir à guerra lutar, e, decidida a não ficar longe dele e querendo ajudar os feridos, ela dá um jeito de ir para a Guerra, também, junto com a equipe médica dos soldados. Após alguns meses por lá, ela é obrigada a voltar para casa quando recebe a notícia que sua mãe está muito doente de preocupação. Porém, sua volta para casa trás muitas mudanças em sua vida - seus pais já estão lhe arranjando um casamento com um Duque inglês um tanto quanto badboy; enquanto tenta achar um jeito de fugir do Duque, a também conhecida como Natalie, recebe uma triste notícia de morte, mas nem isso impede que o casamento ocorra.

Leia mais: http://hangoverat16.blogspot.com.br/2012/04/herdeira.html
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Kellen 06/03/2012

A Herdeira
Tive a honra de ser a primeira de 20 blogs a receber o manuscrito do livro escrito pela blogueira Mariana Ribeiro. Recebi por participar do segundo book tour que ela organizou. Bom, como estou aqui para analisá-lo, vamos começar.

A trama criada por Mariana tem bastante potencial, afinal, não se veem tantos livros sobre o assunto atualmente. Livros que além da estória criada, mesclam com a história do país, culturas e pessoas que realmente existiram. Maria Luisa Natalie Callaghan Queirós de Castilho – era esse o nome imenso da protagonista no manuscrito, mas na sinopse está apenas Maria Luisa Callaghan – é uma mulher forte, decidida, que luta por seus ideais. Ela faz parte da alta aristocracia brasileira do Século 19, mas está muito além de seu tempo. É enfermeira, tem bom coração e quer sempre ver o melhor de todos. Faz tudo que pode para ajudar quem precisa.

Seu único “defeito” – de acordo com os pais – é estar apaixonada pelo major do Exército Martim Afonso Almeida. Mesmo com tantos obstáculos no romance dos dois, inclusive uma guerra, ela sentia que o destino deles era ficar juntos. No entanto, começa a Guerra do Paraguai e os dois precisam de afastar. Não antes de prometerem se casar assim que a conturbada guerra acabar.

Decidida a não ficar tanto tempo longe do homem que ama, Maria Luisa segue como enfermeira na guerra até que precisa voltar por sua mãe, que ficou doente só em pensar o que poderia acontecer com ela na guerra. Esse retorno acarreta em muitas mudanças na vida de Maria Luisa: uma notícia de morte, um casamento arranjado com o Duque, traições, punições e a revelação de segredos há muito enterrados pela família. Exilada, Maria Luisa vai para a África e se molda a um cenário completamente diferente ao que estava acostumada. Mantendo seu caráter, ela faz de tudo para melhorar a vida dos que a rodeiam. Mas em um jogo de poderes, pode acabar se dando mal, além de ver sangue inocente derramado.

Como disse no início do texto, o enredo criado por Mariana tem muito potencial. Primeiro porque tem uma protagonista forte, admirável. Segundo, pelo local e tempo em que o livro se passa. Terceiro, por trazer fatos históricos reais e entrelaçar com a trama criada para a protagonista. Quarto, o vilão do livro e da vida de Maria Luisa é daqueles que você não sente repulsa, mas o inverso. Claro que ele toma umas medidas drásticas, que o caracterizam como vilão. Mas ele sabe ser encantador e como mexer com uma mulher. Quinto, pela parte da África, que foi muito boa! Existem outras coisas positivas, mas não posso contar tudo, né?

No entanto, muitas coisas me incomodaram durante a leitura também. Uma delas foi a repetição de palavras, que era notável, principalmente da palavra “sombrio”, que poderia ter sido substituída por um sinônimo. Mas esse problema uma boa revisão resolve facinho. Assim como a repetição de “com seus olhos azuis escuros”. Acho que poderia ser usado menos vezes, no começo, claro, para identificar, e mais para o fim, para o caso do leitor ter esquecido.

Outra coisa que me incomodou foi quanto ao nome da protagonista, não por ser grande e nem pelo Callaghan – que é estrangeiro e bem explicado durante a trama –, mas porque a narradora – o livro é em terceira pessoa – chamava-a de Maria Luisa e os personagens do livro a chamavam de Natalie. Acho que deveria ser unificado ou só um ou só outro.

E definitivamente o casal protagonista, Maria Luisa e Martim, não convenceu. Eles bem podem sentir um amor imenso, mas isso não chegou até a mim como leitora. Senti muito mais química e faíscas entre Maria Luisa e o Duque. Talvez por ter acompanhado a estória deles desde o início. Quando o livro começa, Maria Luisa e Martim já estão apaixonados, não vemos isso acontecer e pode ser essa a razão da não identificação.

O livro ainda não foi publicado, Mariana está correndo atrás de seu sonho de ser publicada. Então, agora só me resta desejar muita boa sorte para ela e que seu sonho se realize em breve! Obrigada pela chance de poder ler seu manuscrito.
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Priscilla 25/11/2011

Blog- http://fatoselivros.blogspot.com/
A Herdeira se passa na época do Brasil Imperial, mas ao contrário de outros romances de época, nossa protagonista não tem nada de frágil e passiva. Maria Luiza, filha de importantes aristocratas, é tão decidida e corajosa que desafia toda a corte em favor de seus ideais. Consegue se formar em enfermeira, servir na guerra do Paraguai e lutar pelo amor do major Martim Afonso. Sem duvidas, uma mulher a frente de seu tempo.

Contudo, a sociedade machista e patriarcal do séc XIX, obrigou Maria Luiza a se casar com um Duque Inglês e mais tarde exilar-se na África. Neste ponto, segredos são revelados, há uma grande reviravolta que gera ganância e conflitos.

A narrativa é direta e fluída em todo o livro, mas o ápice é a reviravolta. A parte em que a trama se passa na África é muito empolgante e cheia de surpresas. Não posso deixar de falar que a Mari dá uma aula de história nesse livro! O leitor pode sentir o quanto ela domina o assunto. Outro ponto que deve ser elogiado por ser realmente uma grata surpresa, se tratando de um livro de época, é a Maria Luiza. Eu curto muito mais personagens determinadas como ela.

Para ser bastante sincera, o romance do livro não me convenceu. Não cai de amores pelo major. Contudo, eu fiquei bem interessada no Duque, mesmo que ele faça o tipo bad man. Em minha opinião há mais química entre eles- pensa com carinho nisso Mari!- do que no caso com o major.


Eu espero que dê para perceber que a resenha foi bastante sincera. Todos os elogios foram por merecimento! Vale a leitura! Só posso parabenizar Mariana Ribeiro pelo grande trabalho.
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Morenalilica 08/10/2011

Um romance histórico lindo!
Eu adoro livros de época e esse é com certeza um grande livro desse gênero. A Mari fez uma pesquisa bem completa sobre os fatos históricos ocorridos no Brasil no século 19, como por exemplo a guerra do Paraguai. O livro conta a história de amor de Maria Luisa e o Major Almeida, sua luta para ficarem juntos e para isso eles enfrentam muitas dificuldades como a própria guerra, família e um rival do Major almeida, que faz de tudo para mantê-los separados. Gostei bastante da linguagem que a autora emprega na obra, bem adequada à época em que os fatos ocorrem. Sua leitura é simples e agradável, ela descreve tudo com bastante detalhes o que, literalmente, me colocou dentro da história. Fatos históricos como a escravidão e a imigração também são descritos com bastante propriedade durante suas páginas. Com toda a certeza “A Herdeira” é um grande livro e eu já estou na fila para adquiri-lo assim que for publicado ^^

Resenha postada originalmente em http://doceinsensatez.com/blog/?p=1176
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