O Macaco e a Essência

O Macaco e a Essência Aldous Huxley




Resenhas - O Macaco e a Essência


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zeoskar 24/02/2020

Resenha O Macaco e a Essência
O livro é dividido em dois capítulos. O primeiro nos apresenta dois personagens que trabalham em um estudio de cinema, encontram um roteiro e tentam encontrar seu autor, Tallis. Já o segundo é a historia que Huxley quer realmente nos mostrar, um mundo distópico devastado pela guerra e radiação onde a população sobrevivente vive de forma primitiva e com bizarrices religiosas.
Lucas Brandão 24/02/2020minha estante
Essa capa é ridícula de tão perfeota! Af!


Lucas Brandão 24/02/2020minha estante
Essa capa é ridícula de tão perfeita! Af!




Karen 21/02/2020

Comprei o livro depois de assistir uma resenha sobre o mesmo.
Só posso dizer que fui surpreendida e o livro é ainda melhor do que eu imaginava
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none 31/01/2020

Num futuro distante & pós-nuclear, a Nova Zelândia é um dos poucos lugares habitáveis -beneficiada pela distância dos conflitos entre as grandes potências. Um grupo de cientistas desse país resolve redescobrir o continente americano dizimado. Desejam pesquisar a existência e resistência de espécimes vegetais e animais. Chegando na América, mais precisamente na Califórnia, o cientista puritano Dr. Alfred Poole, é aprisionado pelos sobreviventes americanos que seguem uma seita satânica. Esse é o enredo da estória principal. Trata-se de um roteiro de um filme descartado que roteiristas encontram durante um acidente de trânsito. Trata-se de mais um clássico de Huxley criticando o estado das coisas no mundo no ano em que o livro foi publicado 1949. Critico do capitalismo, do comunismo, das religiões: em suma, o autoritarismo, o autor usa o roteiro/enredo para mostrar o caminho torto da civilização, que evolui tecnologicamente mas que perde a consciência, o amor e a alma em troca de bens materiais, perde a humanidade espezinhando o próximo.
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LER ETERNO PRAZER 08/12/2019

O macaco é a essência - Aldous Huxley.
Aldous Leonard Huxley, um dos escritores mais instigantes e perspicazes da literatura moderna e quiça de todos os tempos. Um pensador que dedicou sua vida e obra a trasmitir sua percepção e compreensão sobre os grandes problemas que assolam a civilização humana.
Em O macaco e essência temos mais um genial produto distópico de sua fértil mente, assim como já o havíamos acompanhado em Admirável Mundo Novo. A auto aniquilação da raça, "o Juízo Final", destruição, utopia e distopia, não são temas novos, desde os mais remotos tempos o homem se empenha em construir visões futurísticas sobre o mundo e a nossa civilização.
O Macaco e a Essência, é um livro aterrador, repugnante e alegoricamente brilhante.Detalhar tudo que acompanhamos nessa leitura tiraria o prazer de outros leitores.
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Carol | @carolreads 11/07/2019

O Macaco e a Essência
Leitura curtinha e muito interessante.

O livro tem uma estrutura narrativa bastante incomum. Ele é dividido em duas partes... na primeira somos apresentados a dois roteiristas de Hollywood que, após um dia de trabalho encontram um roteiro de filme que foi descartado e que estava a caminho de ser incinerado, mas a curiosidade dos dois fala mais alto. Eles acabam lendo o roteiro e intrigados, decidem procurar William Tallis - o autor da história. Assim, quando descobrem seu paradeiro, os roteiristas resolvem nos mostrar o roteiro (segunda parte).

A história escrita por William Tallis nos apresenta um futuro devastado pós terceira guerra mundial, com uma sociedade totalmente quebrada: a nova religião cultua Belial (outra palavra para o demo), o sexo é mal visto, as mulher não têm voz e são tratadas apenas como vasilhas de profanação. Sem querer entregar muito do enredo, é desta maneira - como em toda boa distopia - que Aldous Huxley nos entrega ótimas reflexões sobre a natureza humana e seu desejo por autodestruição.

Acho importante dizer que quando o roteiro começou as descrições das jogadas de câmera e as divagações do narrador do filme me deixaram muito confusa (isso dura umas 5 páginas), também achei excessivo o uso das metáforas, mas não foi nada que estragasse a experiência de leitura.

Alguém já leu o Macaco e a Essência? O que acharam? Quero saber!

site: https://www.instagram.com/carolreads
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Vira.Livro 25/03/2019

Inicialmente, é preciso dizer que esse é um livro estranho para nós. A estrutura dele corresponde ao estilo dos filmes dos anos 40, com um Narrador - que faz reflexões antes ou durante a cena - o roteiro, em prosa, guiando a câmera e os eventos - e há a história, guiada pelas falas. Além disso, os babuínos não são muito descritos fisicamente, de modo que inicialmente dá umas confusões. Mas passado o estranhamento e com uma leitura atenta, mergulhei na história e não quis largar. A distopia que foi criada nesse livro é cativante, pesada, crítica e até mesmo zuera. Esse primeiro contato com o Huxley foi melhor do que eu poderia imaginar. Um dos melhores do ano de longe.

Bob Briggs e seu amigo, dois figurões de Hollywood, ao sair do estúdio são quase atropelados por um caminhão cheio de roteiros rejeitados que seriam incinerados. Um deles chama a atenção de Bob, e é exatamente O Macaco e a Essência.
Escrito por William Talis, o roteiro fala sobre os Estados Unidos no pós Terceira Guerra, dominado por babuínos, em que uma expedição de cientistas da Nova Zelândia, provavelmente o único país não afetado pela guerra, chega a essa nova América do Norte. Um desses pesquisadores é sequestrado por esses babuínos.
A partir daí somos apresentados a críticas sobre a relação do ser humano com a natureza, a ideia cega de Progresso e Nacionalismo, a ciência irresponsável, as guerras ideológicas e rejeição àqueles que são diferentes de nós. Tudo isso como apenas a ponta do iceberg para a autodestruição humana.
Os babuínos, com isso, acreditam que a Terceira Guerra e suas consequências foram todas obras de Belial, o qual teria guiado as ações da humanidade desde o início. Afinal, em uma terra desolada pela radiação, sem comida e possibilidades de segurança, tomadas pela selvageria, pelo machismo e pelas instituições, acreditar que o Mal dominou o mundo é muito plausível.
Altamente recomendado.

site: https://www.instagram.com/viralivro/
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Sandro 22/06/2018

Uma história dentro de outra
Dois figurões do cinema encontram um roteiro descartado chamado O Macaco e a Essência e se interessam pelo autor dele.
Segue-se então a apresentação de tal roteiro, que consiste de remanescentes de um mundo apocalíptico dizimado por guerras e radioatividade e que atribuem a Belial (entidade demoníaca) as atrocidades resultantes.
É um livro curto (160 páginas), surpreendentemente pesado e desconfortável, mas tão urgente e atual quanto os outros livros de Aldous Huxley que li até o momento, mesmo tendo esse sido escrito há 70 anos.
Luis 22/06/2018minha estante
você tá realmente devorando tudo desse autor


Sandro 22/06/2018minha estante
Estou sim. E floodando a timeline de quem me segue haha




Filino 29/05/2016

Mais uma incrível do distopia do mestre Huxley
Pode-se considerar esse livro como uma espécie de continuação do "Admirável Mundo Novo": o tema é semelhante, bem como a avaliação do autor acerca do futuro da humanidade. É uma obra instigante e o modo como é estruturada (à maneira de um roteiro de cinema) dá mais liberdade ao autor, que brinca com os "cortes" entre as cenas e insere a figura de um narrador.

Uma história sombria, mas bem construída e que levanta discussões atualíssimas.
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08/09/2015

A história é uma narrativa escrita em forma de roteiro de filme. O início do livro conta sobre um personagem encontrando esse roteiro e procurando o autor do mesmo. Em seguida entramos no roteiro propriamente dito. É um romance passado em um futuro pós-guerra - tipico de Huxley - onde parte da Terra foi varrida por explosões nucleares. Porém em meio às explosões e radiação remanescente houveram alguns sobreviventes que deram continuidade à vida nativa - na medida do possível, devido aos efeitos da radiação - naqueles lugares, dando vida a novas culturas, crenças e religiões. A história começa com uma expedição de cientistas do novíssimo mundo (não afetado pela guerra) que voltam a "redescobrir" a América. Mais um ótimo trabalho de Huxley.
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mari 24/10/2013

pois, no fim, o medo elimina do homem a própria humanidade. e o medo, o medo é a própria base e o fundamento da vida moderna. medo da tão apregoada tecnologia que, enquanto eleva nosso padrão de vida, aumenta a probabilidade de nossa morte violenta. medo da ciência que arrebata com uma das mãos ainda mais do que tão prodigamente distribui com a outra. medo das instituições manifestamente fatais pelas quais, em nossa lealdade suicida, estamos prontos a matar ou morrer. medo dos grandes homens que elevamos, por aclamação popular, a um poder que eles usam, inevitavelmente, para nos massacrar e escravizar. medo da guerra que nós não queremos e todavia tudo fazemos para desencadear.

progresso - a teoria de que você pode receber algo a troco de nada; a teoria de que você pode ganhar num terreno sem pagar pelo seu ganho num outro; a teoria de que só você compreende a significação da história; a teoria de que você sabe o que vai acontecer daqui a cinquenta anos; a teoria de que, em oposição a toda a experiência, você pode prever todas as consequências das suas ações presentes; a teoria de que a utopia se encontra um passo à sua frente e, desde que fins ideias justificam os mais abomináveis meios, é seu privilégio e seu dever roubar, defraudar, torturar, escravizar e assassinar todos aqueles que, na sua opinião (que é, por definição, infalível), obstruem a marcha avante para o paraíso terrestre.
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anjapsi 07/09/2010

Meu Deus... é muito bom!
"PROGRESSO e NACIONALISMO -essas foram as duas grandes idéias que Ele lhes incutiu... Progresso - a teoria de que você pode ganhar num terreno sem pagar pelo seu ganho num outro...a teoria que a Utopia se encontra um passo à frente e, desde que fins idéias justificam os mais abomináveis meios, é seu previlegio e seu dever roubar, defraudar, torturar, escravizar e assassinar todos aqueles que, na sua opinião (que é por definição, infalível) obstruem a marcha avante para o PARAÍSO terrestre... Progresso parteiro da força... Força é a Parteira do Progresso (Marx e Huxley)" (p.114)

Duplamente parteira... o progresso técnico fornece instrumento de destruição indiscriminada, enquanto o mito do progresso político e moral serve de pretexto para o uso desses meios até o último limite. Eu lhe afirmo, meu amigo, um historiador incrédulo é um louco. Quanto mais se estuda a história moderna, tanto mais evidente se encontra da Mão guiadora... Depois houve o NACIONALISMO [item que incluo no meu tcc sobre IDENTIDADE!) a teoria de que o estado do qual por acaso vc é súdito é o único deus verdadeiro, e de que todos os outros estados são deuses falsos; de que todos os deuses, quer verdadeiros, quer falsos, têm a mentalidade de delinqüentes juvenis; e de que cada conflito por prestígio, poder ou dinheiro, é uma cruzada pelo Bom, pelo Verdadeiro e pelo Belo. O fato de que tais teorias vieram, num dado momento da história,a ser universalmente aceitas é a maior prova...(115)

"a característica peculiar do parasitismo... é que o organismo vive às expensas de outro... A relação entre o homem moderno e o planeta do qual, até tão recentemente, ele se considerou o senhor, foi não a de parceiros simbióticos, mas a que existe entre a tênia e o cão infestado, entre o fungo e a batata pragada. (p.150)"

"Amor inextinguível/ que através da trama do ser, cegamente tecida/pelo homem, pela besta, pela terra, pelo ar e pelo mar,/ arde brilhante ou débil, pois cada qual é o espelho/ da chama por que todos anseiam, fulge agora sobre mim,/ consumindo as derradeiras NUVENS DA FRIA MORTALIDADE (P.B.Shelley - Adonais, est. LIV). (N. do T.) Há um silêncio..." (Huxley, p. 175)

terminado em 07 de setembro de 2010!
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Cesar AS 12/02/2009

Não é a toa que o cara usava ácido
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