A Insígnia de Claymor

A Insígnia de Claymor Josiane Veiga




Resenhas - A Insígnia de Claymor


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Gisele Carmona 26/11/2011

A Insígnia de Claymor - Josiane Veiga
Acabei de ler essa incrível obra e, caramba, ainda estou tentando controlar a afobação em ler a continuação.
Vamos aos fatos: A ideia de ler um texto de época não me agradava muito (nunca fui muito chegada nesse tipo de livro), mas aí, de repente, me peguei lendo um capítulo atrás do outro desesperadamente. Queria saber logo o que estava acontecendo!
Richard acabou se tornando o meu personagem preferido e, apesar de ser chamado injustamente de fracote pelos companheiros, é o mais corajoso e leal de todos os personagens.
Alexei nutre uma paixão pela irmã Jehan que, em minha opinião não é um sentimento bonito e nem proibido, é doentio. E não me refiro ao incesto, falo pela forma que ele deixa claro ser capaz de qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) para que ninguém se aproxime dela.
A autora foi cuidadosa com os detalhes da época, com os sentimentos de degradação feminina do período e em citações bíblicas fortes.
Vi a protagonista Jehanie como um imã para problemas (Meu Deus! Não tem meio termo com a garota, ou as pessoas a amam ou a odeiam... e sem nenhuma folga para a coitada respirar rsrs).
Acho Garreth realmente um covarde, assim como é mencionado várias vezes por Marie.
Já do Daniel eu gosto. Tudo bem que é um tolo que acabou se deixando levar pelo ódio e fez a maior cagada de todas, mas ainda assim é um personagem para quem eu estou torcendo.
Tive vários momentos no livro: emoção, revolta, birra, desespero, mas o mais forte de todos foi o de raiva com o tratamento dado às mulheres.
O livro é excelente e merece mesmo ser lido!!!
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Fábio 18/11/2011

Gostei é pouco... Adorei!
Para começo de conversa, eu não gosto de livros de "época". Quase todos são um porre.
Peguei a Insígnia de Claymor porque uma amiga minha estava lendo e como eu fiz algumas piadas com a capa do livro, ela disse que eu deveria ler e calar a boca, porque o livro era muito bom.
E como eu adoro um desafio, ou simplesmente quero provar que sou "bomzão" e senhor da verdade, decidi ler o livro.

Confesso que no início fiquei com receio, mas conforme virava as páginas, a história ia me conquistando. O que é raro, pois sou fã de livros de fantasia.
E pela 1ª vez posso dizer que gostei de todos os personagens, principalmente do padre ateu.
O livro, pra quem não leu tem um toque da Série de Tv "The Tudors", talvez por causa da época em que a história se passa.

Gostei muito do livro. A autora está de parabéns.
Não fiz uma resenha muito longa, pois essa não é a minha praia. Normalmente quando faço uma, fico viajando na maionese.

Estou esperando ansioso pela continuação.
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Josy-chan 18/11/2011minha estante
ahhh, muitooo obrigada de verdadeeeeeeee... fiquei comovida^^


Josy-chan 18/11/2011minha estante
ah, nao conheço essa série de tv... kkk




Cat 09/11/2011

Maravilhoso
Antes da resenha algumas considerações.

Sempre que faço uma resenha sobre um livro acabo levando puxões de orelha das leitoras mais apaixonadas pela história ou por um personagem.
Muitas das nossas opiniões vem das nossas experiências de vida e ensinamentos que recebemos dos nossos pais.
Quando tinha 15 anos aprendi três coisinhas com a minha mãe.

1- O amor é um sentimento nobre e bom, mas se levado ao extremo se torna perigoso.
2- Se você um dia sofrer algum tipo de violência ou for alguém que você ama, não adianta se vingar, torturar ou fazer justiça com as próprias mãos, porque no final você se sentirá igual. Matar o criminoso não vai trazer de volta quem você ama, pelo contrário, você estará se igualando ao bandido.
3- Existe o mal necessário. Quando por exemplo, você mata por legítima defesa. Não quer dizer que é certo, e acredite, você não vai se sentir melhor, porque matou alguém.

Agora a resenha:

Adorei o livro. Ele prende a sua atenção da primeira página a última. E conforme o tempo passa, você vai admirando ou odiando alguns personagens.
Eu adorei a Jehanie, Richard e Adam.
Normalmente eu odeio as mocinhas dos livros, mas não as da Josy. Elas têm personalidade e carisma.

Vejo que muita gente se derrete pelo Alexei, mas eu adorei o Richard. Ele tem defeitos, mas na medida certa.

Adam... Bem, um padre ateu é demais.

Agora vou falar do caroço da azeitona: Alexei.

Sei que tem um monte de leitoras que amam o cara. Não estou dizendo que elas são loucas e que precisam de remédios por gostar do cara, afinal cada um tem seu gosto e ninguém pode meter o pau.

Mas EU não gostei do cara.

Admito, ele é um vilão incrível, mas não entendo o porquê a mulherada ama tanto o cidadão.
Não acho o amor que ele sente pela irmã bonitinho, lindo, gracioso. É um amor doentio.
Ele é louco e não é porque ele quer comer a irmã (desculpa!). Ele leva o amor ao extremo, tanto que vira doença. Sim, doença.
Se você ama alguém de verdade o que você mais quer é ver essa pessoa feliz, mesmo que não seja ao seu lado.
O problema é que o Alexei não tem bom sendo. Ele quer que todas o amem e fiquem ao seus pés.

Enfim, Alexei é o vilão número um da história. Agora vamos ao "vilão" número dois: Daniel.

Alexei é mau? Sim. Não vale o que come? Sim. Merece sofrer? Sim. Mas ele seduz as mulheres por esporte. Uma espécie de hobby. É errado? Sim. Mas ele não faz por vingança, já o Daniel...
Ele passa o livro em conflito. Me vingo ou não? E o pior, ele quer fazer a mesma coisa que fizeram com a irmã dele.
Já quase no final do livro ele descobre a verdade sobre a Jehanie, mas ao invés de esquecer, não, ele se vinga. O que o torna pior que o vilão número um: Alexei não amava Rianna, já Daniel ama a Jehanie, mas o desejo de vingança é tão forte, que ele não consegue tomar a atitude certa.

Em resumo: Adorei! Adorei!
A Insígnia de Claymor é uma história envolvente cheia de... Polêmica, mas a Josy consegue dar o tempero necessário para a história não ficar um tédio.
Parabéns!
Agora quero ler a continuação. Quero ver se o Alexei vai sofrer nas mãos da Claire ou vai ser o contrário.

http://luaescarlateserie.blogspot.com/2011/11/resenha-insignia-de-claymor.html
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Marta :) 09/05/2011

Adorei!
Insignia de Claymor é um livro diferente. Um livro muito bom que quebra e expõe tabus da sociedade. Desde o amor incestouso de Alexei, ao fator histórico da fuga dos protestantes IDC têm de tudo, e por isso, de pouco em pouco vai conquistando um lugar no seu coração. Não é à toa que já estou feita louca esperando continuação!

De cara você se encanta com Jehanie, uma garota fora do padrão para a época, uma garota que não tinha medo de se expressar e não era submissa a homens. Você sente compaixão de sua história, filha de um nobre que não queria uma filha, uma menina da sua segunda esposa que não ele amava...Mas tudo muda! Jehanie passa a ser amada sem igual por seu pai e irmão mais velho Alexei.

Alexei é filho de Albert com o amor de sua vida, o garoto tem todas as caracterisicas de sua descêndencia russa, olhos azuis, cabelos loiros...
Alexei é conhecido por ser muito mulherengo, e além de amar sua irmã tem em muita estima as duas servas que cuidam dela: Marie e Sophie com quem partilha a cama.

Daniel é apenas uma pessoa que cativa na primeira 'lida', eu o adorei! Tem uma personalidade muito bem construida (tal como todos os personagens da trama, eu garanto!) E Richard também não fica atrás em termos de minha adoração rsrsrs

A história não têm bons, nem maus, apenas pessoas agindo da maneira que acham correta para atingir seus objetivos, sejam eles amor, dinheiro ou liberdade. São apenas pessoas no mundo real, todas têm seus problemas e segredos.

IdC é uma leitura rápida, pois apartir do momento que ela prende você não dá mais para parar! É a leiura obrigatória para quem gosta de histórias fora do padrão. Quer ser surpreender (de uma maneira boa, é claro)? Leia Insignia de Claymor.

Marta
http://aspalavrasfugiram.blogspot.com/
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Luciane Rangel 15/02/2011

Sinceramente, é difícil saber por onde começar a escrever essa resenha (então, comecei pela confissão desta dificuldade). Permitam-me uma breve introdução, para que vocês possam entender no que se baseia essa dificuldade:

Já conhecia essa história há alguns anos, quando a autora publicava em uma comunidade de fics originais. Acompanhava as postagens quinzenais dos capítulos, sofrendo imensamente por cada espera, naquela ânsia louca de saber o que iria acontecer. Por sempre deixar comentários nesta e em outras histórias da autora, acabei criando com ela um forte vínculo de amizade... Mas, ainda assim, o lado “fã” continuava forte, e continua a aumentar até hoje. Na época, eu postava “Guardians” na mesma comunidade e a Josiane também era minha leitora – o que, devo confessar, era e ainda é uma grande honra para mim, ser lida e elogiada por uma escritora da qual sou fã. Passávamos horas trocando e-mails, scraps ou conversando no MSN sobre os destinos de nossos personagens.

Insisti muito pela publicação em livro desta obra – a qual ainda não está completa. Será uma trilogia – e vibrei imensamente quando tive, enfim, este livro em minhas mãos. Primeiro, por um fator inegável: minha forte ligação com a obra, sua autora e seus personagens. E segundo, mas não menos importante: pela qualidade do trabalho.

O texto é todo de uma riqueza ímpar! Mais do que visualizar, dá pra sentir cada emoção descrita nas cenas. Com personagens extremamente realistas: bandidos, que tem seus momentos de mocinhos, e mocinhos que por inúmeras vezes agem como bandidos. Temos a nobreza da Idade Média relatada com suas mais belas e sombrias faces. E coadjuvantes adoráveis, que roubam inúmeras cenas.

A protagonista Jehanie Claymor tem todo o perfil de mocinha que causa raiva aos leitores: rica, mimada, super-protegida, e com alguns belos homens (incluindo o próprio irmão) aos seus pés. Mas digo: é quase impossível odiá-la! Dona de uma personalidade forte e ótimas tiradas feministas (em um tempo em que este termo sequer existia!), Jehan se destaca por ter uma inteligência e sabedoria nada comuns para uma mulher da época. No entanto, ao mesmo tempo, é dona de uma sinceridade, espontaneidade e ingenuidade cativantes. Esta última característica, inclusive, é tão real que não a deixa perceber os desejos nada fraternos que seu irmão mais velho, Alexei, nutre por ela.

Temos também Daniel Trent: um homem que, apesar de extremamente religioso, vê-se obcecado pela idéia de vingar-se de Alexei Claymor, o homem que seduziu e abandonou sua irmã grávida (que, tomada pela vergonha, se suicidou). Jura se vingar usando a pessoa que Alexei mais ama: sua irmã Jehanie.

A leitura flui com facilidade e, em momento algum, torna-se parada ou cansativa. E o final nos enche de desespero pela continuação (pela qual perturbo a autora todos os dias rs)

Outro destaque vai para o belíssimo desenho da capa, que foi feito pela querida - e também ultra talentosa - Petit Ange.

Termino a resenha com uma frase que eu escrevi sobre a história, e que foi uma das selecionadas pela Josy para compor a primeira página do livro:

“Uma história emocionante e surpreendente, que quebra inúmeras barreiras morais e convencionais. Com personagens complexos e humanos. Leia e surpreenda-se!”

Postada em: http://www.livro-guardians.blogspot.com/
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