A Insígnia de Claymor

A Insígnia de Claymor Josiane Veiga




Resenhas - A Insígnia de Claymor


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Marta :) 09/05/2011

Adorei!
Insignia de Claymor é um livro diferente. Um livro muito bom que quebra e expõe tabus da sociedade. Desde o amor incestouso de Alexei, ao fator histórico da fuga dos protestantes IDC têm de tudo, e por isso, de pouco em pouco vai conquistando um lugar no seu coração. Não é à toa que já estou feita louca esperando continuação!

De cara você se encanta com Jehanie, uma garota fora do padrão para a época, uma garota que não tinha medo de se expressar e não era submissa a homens. Você sente compaixão de sua história, filha de um nobre que não queria uma filha, uma menina da sua segunda esposa que não ele amava...Mas tudo muda! Jehanie passa a ser amada sem igual por seu pai e irmão mais velho Alexei.

Alexei é filho de Albert com o amor de sua vida, o garoto tem todas as caracterisicas de sua descêndencia russa, olhos azuis, cabelos loiros...
Alexei é conhecido por ser muito mulherengo, e além de amar sua irmã tem em muita estima as duas servas que cuidam dela: Marie e Sophie com quem partilha a cama.

Daniel é apenas uma pessoa que cativa na primeira 'lida', eu o adorei! Tem uma personalidade muito bem construida (tal como todos os personagens da trama, eu garanto!) E Richard também não fica atrás em termos de minha adoração rsrsrs

A história não têm bons, nem maus, apenas pessoas agindo da maneira que acham correta para atingir seus objetivos, sejam eles amor, dinheiro ou liberdade. São apenas pessoas no mundo real, todas têm seus problemas e segredos.

IdC é uma leitura rápida, pois apartir do momento que ela prende você não dá mais para parar! É a leiura obrigatória para quem gosta de histórias fora do padrão. Quer ser surpreender (de uma maneira boa, é claro)? Leia Insignia de Claymor.

Marta
http://aspalavrasfugiram.blogspot.com/
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Luciane Rangel 15/02/2011

Sinceramente, é difícil saber por onde começar a escrever essa resenha (então, comecei pela confissão desta dificuldade). Permitam-me uma breve introdução, para que vocês possam entender no que se baseia essa dificuldade:

Já conhecia essa história há alguns anos, quando a autora publicava em uma comunidade de fics originais. Acompanhava as postagens quinzenais dos capítulos, sofrendo imensamente por cada espera, naquela ânsia louca de saber o que iria acontecer. Por sempre deixar comentários nesta e em outras histórias da autora, acabei criando com ela um forte vínculo de amizade... Mas, ainda assim, o lado “fã” continuava forte, e continua a aumentar até hoje. Na época, eu postava “Guardians” na mesma comunidade e a Josiane também era minha leitora – o que, devo confessar, era e ainda é uma grande honra para mim, ser lida e elogiada por uma escritora da qual sou fã. Passávamos horas trocando e-mails, scraps ou conversando no MSN sobre os destinos de nossos personagens.

Insisti muito pela publicação em livro desta obra – a qual ainda não está completa. Será uma trilogia – e vibrei imensamente quando tive, enfim, este livro em minhas mãos. Primeiro, por um fator inegável: minha forte ligação com a obra, sua autora e seus personagens. E segundo, mas não menos importante: pela qualidade do trabalho.

O texto é todo de uma riqueza ímpar! Mais do que visualizar, dá pra sentir cada emoção descrita nas cenas. Com personagens extremamente realistas: bandidos, que tem seus momentos de mocinhos, e mocinhos que por inúmeras vezes agem como bandidos. Temos a nobreza da Idade Média relatada com suas mais belas e sombrias faces. E coadjuvantes adoráveis, que roubam inúmeras cenas.

A protagonista Jehanie Claymor tem todo o perfil de mocinha que causa raiva aos leitores: rica, mimada, super-protegida, e com alguns belos homens (incluindo o próprio irmão) aos seus pés. Mas digo: é quase impossível odiá-la! Dona de uma personalidade forte e ótimas tiradas feministas (em um tempo em que este termo sequer existia!), Jehan se destaca por ter uma inteligência e sabedoria nada comuns para uma mulher da época. No entanto, ao mesmo tempo, é dona de uma sinceridade, espontaneidade e ingenuidade cativantes. Esta última característica, inclusive, é tão real que não a deixa perceber os desejos nada fraternos que seu irmão mais velho, Alexei, nutre por ela.

Temos também Daniel Trent: um homem que, apesar de extremamente religioso, vê-se obcecado pela idéia de vingar-se de Alexei Claymor, o homem que seduziu e abandonou sua irmã grávida (que, tomada pela vergonha, se suicidou). Jura se vingar usando a pessoa que Alexei mais ama: sua irmã Jehanie.

A leitura flui com facilidade e, em momento algum, torna-se parada ou cansativa. E o final nos enche de desespero pela continuação (pela qual perturbo a autora todos os dias rs)

Outro destaque vai para o belíssimo desenho da capa, que foi feito pela querida - e também ultra talentosa - Petit Ange.

Termino a resenha com uma frase que eu escrevi sobre a história, e que foi uma das selecionadas pela Josy para compor a primeira página do livro:

“Uma história emocionante e surpreendente, que quebra inúmeras barreiras morais e convencionais. Com personagens complexos e humanos. Leia e surpreenda-se!”

Postada em: http://www.livro-guardians.blogspot.com/
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Cat 09/11/2011

Maravilhoso
Antes da resenha algumas considerações.

Sempre que faço uma resenha sobre um livro acabo levando puxões de orelha das leitoras mais apaixonadas pela história ou por um personagem.
Muitas das nossas opiniões vem das nossas experiências de vida e ensinamentos que recebemos dos nossos pais.
Quando tinha 15 anos aprendi três coisinhas com a minha mãe.

1- O amor é um sentimento nobre e bom, mas se levado ao extremo se torna perigoso.
2- Se você um dia sofrer algum tipo de violência ou for alguém que você ama, não adianta se vingar, torturar ou fazer justiça com as próprias mãos, porque no final você se sentirá igual. Matar o criminoso não vai trazer de volta quem você ama, pelo contrário, você estará se igualando ao bandido.
3- Existe o mal necessário. Quando por exemplo, você mata por legítima defesa. Não quer dizer que é certo, e acredite, você não vai se sentir melhor, porque matou alguém.

Agora a resenha:

Adorei o livro. Ele prende a sua atenção da primeira página a última. E conforme o tempo passa, você vai admirando ou odiando alguns personagens.
Eu adorei a Jehanie, Richard e Adam.
Normalmente eu odeio as mocinhas dos livros, mas não as da Josy. Elas têm personalidade e carisma.

Vejo que muita gente se derrete pelo Alexei, mas eu adorei o Richard. Ele tem defeitos, mas na medida certa.

Adam... Bem, um padre ateu é demais.

Agora vou falar do caroço da azeitona: Alexei.

Sei que tem um monte de leitoras que amam o cara. Não estou dizendo que elas são loucas e que precisam de remédios por gostar do cara, afinal cada um tem seu gosto e ninguém pode meter o pau.

Mas EU não gostei do cara.

Admito, ele é um vilão incrível, mas não entendo o porquê a mulherada ama tanto o cidadão.
Não acho o amor que ele sente pela irmã bonitinho, lindo, gracioso. É um amor doentio.
Ele é louco e não é porque ele quer comer a irmã (desculpa!). Ele leva o amor ao extremo, tanto que vira doença. Sim, doença.
Se você ama alguém de verdade o que você mais quer é ver essa pessoa feliz, mesmo que não seja ao seu lado.
O problema é que o Alexei não tem bom sendo. Ele quer que todas o amem e fiquem ao seus pés.

Enfim, Alexei é o vilão número um da história. Agora vamos ao "vilão" número dois: Daniel.

Alexei é mau? Sim. Não vale o que come? Sim. Merece sofrer? Sim. Mas ele seduz as mulheres por esporte. Uma espécie de hobby. É errado? Sim. Mas ele não faz por vingança, já o Daniel...
Ele passa o livro em conflito. Me vingo ou não? E o pior, ele quer fazer a mesma coisa que fizeram com a irmã dele.
Já quase no final do livro ele descobre a verdade sobre a Jehanie, mas ao invés de esquecer, não, ele se vinga. O que o torna pior que o vilão número um: Alexei não amava Rianna, já Daniel ama a Jehanie, mas o desejo de vingança é tão forte, que ele não consegue tomar a atitude certa.

Em resumo: Adorei! Adorei!
A Insígnia de Claymor é uma história envolvente cheia de... Polêmica, mas a Josy consegue dar o tempero necessário para a história não ficar um tédio.
Parabéns!
Agora quero ler a continuação. Quero ver se o Alexei vai sofrer nas mãos da Claire ou vai ser o contrário.

http://luaescarlateserie.blogspot.com/2011/11/resenha-insignia-de-claymor.html
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Gisele Carmona 26/11/2011

A Insígnia de Claymor - Josiane Veiga
Acabei de ler essa incrível obra e, caramba, ainda estou tentando controlar a afobação em ler a continuação.
Vamos aos fatos: A ideia de ler um texto de época não me agradava muito (nunca fui muito chegada nesse tipo de livro), mas aí, de repente, me peguei lendo um capítulo atrás do outro desesperadamente. Queria saber logo o que estava acontecendo!
Richard acabou se tornando o meu personagem preferido e, apesar de ser chamado injustamente de fracote pelos companheiros, é o mais corajoso e leal de todos os personagens.
Alexei nutre uma paixão pela irmã Jehan que, em minha opinião não é um sentimento bonito e nem proibido, é doentio. E não me refiro ao incesto, falo pela forma que ele deixa claro ser capaz de qualquer coisa (qualquer coisa mesmo) para que ninguém se aproxime dela.
A autora foi cuidadosa com os detalhes da época, com os sentimentos de degradação feminina do período e em citações bíblicas fortes.
Vi a protagonista Jehanie como um imã para problemas (Meu Deus! Não tem meio termo com a garota, ou as pessoas a amam ou a odeiam... e sem nenhuma folga para a coitada respirar rsrs).
Acho Garreth realmente um covarde, assim como é mencionado várias vezes por Marie.
Já do Daniel eu gosto. Tudo bem que é um tolo que acabou se deixando levar pelo ódio e fez a maior cagada de todas, mas ainda assim é um personagem para quem eu estou torcendo.
Tive vários momentos no livro: emoção, revolta, birra, desespero, mas o mais forte de todos foi o de raiva com o tratamento dado às mulheres.
O livro é excelente e merece mesmo ser lido!!!
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Sergio Carmach 20/05/2012

Antes de mais nada, deve-se dizer que A Insígnia de Claymor é um livro diferente e corajoso, que reflete a personalidade dada a controvérsias de sua autora. Na história, Josiane não polemiza apenas ao narrar o clima incestuoso envolvendo a protagonista e seu irmão, mas também ao abordar questões que algumas pessoas ainda podem considerar incômodas (o machismo da sociedade, os absurdos cometidos, muitas vezes de forma hipócrita, em nome da religião...).

Mas nenhum leitor se sentirá atraído por um livro, mesmo que repleto de cutucadas interessantes no sistema e no senso comum, se ele não trouxer uma boa história. E é nesse ponto que eu queria chegar: a trama de A Insígnia de Claymor, além de instigante, é extremamente bem elaborada.

Após a leitura, percebi que o livro pode ser dividido em três partes:
(obs.: antes de iniciar A Insígnia de Claymor, zanzei pela blogosfera à cata de resenhas. E as que li me deixaram confuso quanto à história. Por isso, acho importante estender um pouco a sinopse antes de continuar. Não se trata de spoiler, mas de uma forma de situar melhor o leitor e deixá-lo mais interessado no livro, que oferece bem mais do que as resenhas me fizeram crer)

A primeira parte tem como principal foco apresentar a família Claymor e seus agregados (o pai Albert e seu casal de filhos, o padre ateu Adam etc.), mostrando o surgimento do amor incestuoso de Alexei por Jehanie e o início do noivado desta com Garreth. Também conhecemos o clã dos Trent, o drama de Rianna e o surgimento do desejo de vingança no coração de Daniel, que planeja fazer mal à Jehanie para retribuir na mesma moeda o sofrimento que lhe foi causado por Alexei.

A viagem em comitiva da protagonista para encontrar o noivo na Inglaterra marca o início da segunda parte. Nesse trecho do livro, os Claymor são atacados e Jehanie, desmemoriada após ser raptada e abandonada, acaba sendo achada pelos Trent (Daniel e seu servo-irmão, Richard), que escoltavam a família da bela Claire Vardin até a Inglaterra para livrá-la do perigo de perseguição religiosa. Os Trent não reconhecem Jehanie, pois eles, em um momento anterior, haviam se convencido de que uma das amas da jovem era a própria. Nessa segunda parte, a narrativa se alterna entre a incursão de Alexei à procura do raptor da irmã e a viagem de Jehanie (que passa a ser chamada de Rousse por Daniel e Richard) com o grupo comandado pelos Trent.

A terceira parte é o defecho de toda essa “confusão”.

A perfeita construção da história faz o enredo se desenrolar de forma bem coordenada, o que torna a leitura prazerosa e envolvente. Diversos acontecimentos essenciais para o bom funcionamento da trama são colocados e manipulados pela autora com um timing incrível. O erro dos Trent ao tentarem identificar Jehanie; a amnésia da protagonista; o interesse da família Vardin em casar Claire com Daniel, ao mesmo tempo em que Rousse e o jovem se envolvem: esses e muitos outros detalhes, inseridos com talento e sempre na hora certa por Josiane, tornam o livro emocionante como um todo. Não é qualquer escritor que possui a capacidade de imprimir essa dinâmica à sua obra. Isso envolve técnica narrativa e dom.

Os personagens são bem construídos e cada um tem razão para existir. Mas seus atos devem ser julgados com cuidado pelo leitor, pois a história, como dito, é passada na Idade Média. Assim, no livro, comportamentos aparentemente absurdos nada mais são que o retrato fiel de uma época, não podendo ser encarados como simples vilanias ou falta de caráter. Por outro lado, atitudes aparentemente normais acabaram soando deslocadas no contexto medieval (o temperamento arrojado de Jehanie, comum em mulheres de nossa época, seria encarado de forma tão complacente por homens de séculos atrás, ainda que nobres?).

Apesar de A Insígnia de Claymor ser uma série (tendência que detesto), a trama possui início, meio e fim. Aliás, se eu fosse a Josiane, não faria qualquer continuação, pois o final foi perfeito. Daniel teve a oportunidade de escolher entre o amor e a vingança; Alexei amargou uma (metafórica) justiça poética (cabe ao leitor julgar se o fim dado ao jovem Claymor trará ou não felicidade ao personagem); Jehanie viveu experiências fora de sua redoma que poderão fazê-la crescer... Enfim, não há mais o que dizer ou mudar, sob pena talvez de estragar o que está ótimo. Lembram do filme Highlander? Pois é! Ele é muito bom! Mas, então, o estúdio resolveu ganhar mais dinheiro e produziu continuações, transformando em lixo uma história originalmente excelente.

A Insígnia de Claymor é um dos melhores livros da nova literatura nacional que li até o momento. Recomendo inclusive aos que possam julgá-lo mal pela capa (leiam no link abaixo). Garanto que terão uma excelente surpresa!
http://sergiocarmach.blogspot.com.br/2012/05/resenha-insignia-de-claymor.html
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Virginia Barros 28/11/2012

Adorável!
A história é um romance ambientado na França do início do Renascimento. A autora retratou uma época de transição e conflito entre católicos e protestantes, sabendo ser neutra e deixando claro que é contra violência e guerras, ainda mais em nome da religião (daí meu interesse ninguém perguntou). O destaque fica para Jehanie Claymor, uma mocinha bastante incomum para a época, que cresce sob forte amparo do pai, do padre ateu Adam e... bem, do seu irmão, Alexei, que é um caso à parte.

O menino tem um amor bastante incomum pela irmã mais nova. É bastante carinhoso e protetor, mas todos sabem que ele tem segundas, terceiras e quartas intenções quanto a Jehanie, embora tenham o mesmo sangue. Ele simplesmente surta quando ela finalmente encontra um noivo que a agrade, conspira para estragar o casamento e tanto faz que consegue levá-la de volta à Inglaterra, onde espera ganhar tempo e planejar o assassinato do noivo da própria irmã. No caminho, a menina é sequestrada por um mercenário contratado para matar Alexei pra vocês verem como ele sabe ser querido.

Jehanie tenta fugir do vilão, bate com a cabeça e aí a história começa de verdade. Ela é encontrada por um grupo de viajantes que estão fugindo da França por serem waldenses (protestantes). O líder é um nobre inglês chamado Daniel Trent, que não vai com a cara dela, ainda mais quando a menina descobre que perdeu a memória. Eles seguem juntos a viagem, sem desconfiar que a amnésica de língua solta é a irmã de Claymor, o maior inimigo de Daniel. Entre tantos encontros e desencontros, a confusão está garantida e a leitura flui facilmente quando vi já tinha acabado.

O livro traz cenas fortes de tortura e principalmente de sexo. No geral, o humor, piadinhas leves, algumas envolvendo sexualidade, emprestam um clima de anime mesmo à história, o que na minha opinião que não conta nada combinava com a capa antiga.. Eu gostei muito, fazia tempo que não lia nada tão "leve" e divertido. O destaque fica com os personagens, muito envolventes, embora eu não tenha torcido particularmente por nenhum. Tudo gira em torno de Jehanie que, como já disse, é uma garota incomum, reclusa e estudiosa, quase uma especialista na Bíblia. O pai permite que tome suas próprias decisões, algo anormal para a época, a preocupação dele é protegê-la de Alexei. Durante a história, o que me chamou mais a atenção foram as relações que Jehanie desenvolveu com seus quatro "homens" ai que sortuda.

Alexei: esse tem prob's. Aos cinco anos de idade, consegue se apaixonar à primeira vista pela irmã recém-nascida. A relação entre os dois se torna cada vez mais próxima e íntima. Ele é ultra-possessivo com Jehanie e com as duas empregadas com quem se deita, fingindo que são a irmã como ele faz com todas as mulheres. Apesar de ser agressivo e violento com meio mundo, dedica tamanho carinho e proteção a Jehanie que fica impossível detestar esse cara. Quando a irmã desaparece, o estado em que ele fica é de dar pena. Preciso falar ainda que não acho que esse clima incestuoso seja unilateral. Jehanie chega a agredir uma moça por ciúmes de Alexei e o enche de tapa na cara quando ele a irrita. É compreensível que ela sempre caia em seus braços, afinal ele é lindo, um porto seguro, um poço de compreensão e afeto, embora use uma verdadeira máscara quando está com a irmã. No início da história ela ainda é bem inocente, não consegue enxergar malícia, e quando descobre as intenções do irmão, é sequestrada e perde a memória. Assim, não ficamos sabendo no que vai se tornar esse relacionamento.

Lorde Garreth: esse sobra na história, coitado. É o noivo apaixonado e carismático de Jehanie, mas sua alegria dura pouco. Pena, porque é o único que desenvolve uma relação mais convencional e espontânea com a garota. Encanta-se por ela em um baile, trocam algumas palavras, paixão à primeira vista. Tinha tudo para dar certo, se não fosse o enciumado futuro cunhado embaçar o namoro. Garry tenta convencer a amada a se mudar com ele para a Índia, na intenção de cortar essa relação possessiva e doentia do Claymor. Jehanie quase cai pra trás. Ficar longe do irmão? Poooonto negativo!

Richard: apesar de ter dons paranormais, arrisco dizer que ele é o mais normal do livro inteiro. Encontra Jehanie quando ela está desmemoriada e ferida. Cuida dela com tamanha humanidade que pensei: ESSE sim, age como um verdadeiro irmão, que protege, consola e ajuda, sem precisar se controlar para não atacá-la. É um verdadeiro anjo da guarda.

Daniel: segundo Jehanie, ele tem "olhos de demônio". Mas é quem finalmente consegue calçar o sapatinho na Cinderela. A relação entre os dois a princípio é do tipo "gato e rato", ou seja, sucesso garantido. Sem se lembrar de noivo, irmão e quem quer que seja, Jehanie logo descobre que o ama de um modo diferente de tudo que já sentiu . Ele está meio perturbado, afinal acaba de perder Riana, sua irmã, e a culpa é de adivinhem quem, Alexei Claymor. Seu plano é manchar a honra da irmã de seu inimigo, assim como ele fez com Rianna. O alvo de sua vingança é Jehanie Claymor, e ele nem imagina que ela está andando a seu lado o tempo inteirinho. Ele se vê dividido entre a fé, o amor e a honra que impulsiona seu ódio.

Achei a história bem pensada, fácil de ler e adorável. Os personagens são carismáticos e tão fofos que parecem mesmo de desenho, mesmo quando ficam bravos. Não sei se é por nostalgia de anime ou se a capa me influenciou, mas o livro me matou muito as saudades de um bom shoujo. Ficamos agora aguardando a conclusão da série. Vamos ver se a autora se anima...
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Maristela 07/03/2013

Ambientado na França, o livro primeiramente apresenta a família de Claymor e depois mostra a viagem da protagonista à Inglaterra para conhecer o seu noivo. Nesse meio tempo, vemos o amor possessivo e doentio que Alexei tem pela irmã, que chega ao ponto de prejudicar a relação dela com outros homens.
O livro é ótimo, o romance é envolvente e vale a pena ler. Eu queria ter mais palavras para descrever esse romance fabuloso, mas não estou conseguindo me expressar . Realmente estou sem palavras, pela beleza da história e seu desenrolar.
Josy-chan 07/03/2013minha estante
Muito obrigada!




Laine 13/03/2017

A Insígnia de Claymor
Uma leitura perturbadora e ao mesmo tempo envolvente, é uma temática bem polêmica que eu nunca tinha lido com esse ponto de vista, Alexei é loucamente apaixonado pela irmã, é um personagem complexo, cheio de facetas, a falta de senso de moral dele é chocante, não imaginava outro final para ele, ao mesmo tempo que ele é carismático, ele se aproveita da inocência da irmã sobre isso, é sutil? Sim, mas isso me irritou muito e os personagens em volta não fazem absolutamente nada. Jehanie e Daniel tiveram um relação que poderia ser melhor trabalhada, são almas que precisavam se encontrar, mas queria mais deles, enfim gostei do livro mais não sentir nenhuma paz ao terminar a leitura, me fez questionar muitas coisas e ainda estou questionando. A autora trouxe uma tema para nos fazer pensar, a posição da igreja na idade média é muito interessante mostrando a divisão das religiões cristãs em católicos e protestantes e o impacto disso em muitos povos, gosto muito desse tema, então foi um deleite.
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luzuanon.appromances 22/04/2012

LEIA MAIS:

http://www.apaixonadaporromances.com.br/2012/03/insignia-de-claymor-livro-i-josiane.html
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Fábio 18/11/2011

Gostei é pouco... Adorei!
Para começo de conversa, eu não gosto de livros de "época". Quase todos são um porre.
Peguei a Insígnia de Claymor porque uma amiga minha estava lendo e como eu fiz algumas piadas com a capa do livro, ela disse que eu deveria ler e calar a boca, porque o livro era muito bom.
E como eu adoro um desafio, ou simplesmente quero provar que sou "bomzão" e senhor da verdade, decidi ler o livro.

Confesso que no início fiquei com receio, mas conforme virava as páginas, a história ia me conquistando. O que é raro, pois sou fã de livros de fantasia.
E pela 1ª vez posso dizer que gostei de todos os personagens, principalmente do padre ateu.
O livro, pra quem não leu tem um toque da Série de Tv "The Tudors", talvez por causa da época em que a história se passa.

Gostei muito do livro. A autora está de parabéns.
Não fiz uma resenha muito longa, pois essa não é a minha praia. Normalmente quando faço uma, fico viajando na maionese.

Estou esperando ansioso pela continuação.
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Josy-chan 18/11/2011minha estante
ahhh, muitooo obrigada de verdadeeeeeeee... fiquei comovida^^


Josy-chan 18/11/2011minha estante
ah, nao conheço essa série de tv... kkk




Gisele Galindo 08/05/2012

Vale a pena
Esse foi um livro que amei ler. Uma delícia. Parte do Book Tour realizado pela autora com suas obras.

Nesse os personagens são ricos, bem descritos e possuem vida além das páginas, pois atingem o leitor em cheio.

Os acontecimentos são envolventes. Várias vezes me peguei querendo devorar certos capítulos para chegar logo no próximo, que provavelmente teria o que mais me interessava.

Na capa está que é o livro 1, sei então que a história não teria um fim de verdade, mas eu queria muito que pontos fossem esclarecidos. Alguns foram, ainda assim, claro, ao chegar ao final, a autora deixa suas pontas soltas, deixando o leitor querendo arrancar os cabelos de curiosidade.

Por falar em capa... Foi um dos pontos, para mim, altamente negativo. Sinceramente não entendi o sentido. Certo, representa os personagens principais, porém... Não vi semelhança alguma com mangás ou cultura japonesa, como está o desenho, isso me incomodou, pois a história tem tudo para uma capa magnífica. Sei que é uma publicação independente, mas... A contracapa também está bem ruim, a sinopse é impossível de se ler.

Falei que amei a história, é muito bem contada, entretanto, o texto contem vários erros. A diagramação pecou. A fonte das letras é pequenininha demais... Um livro que leria bem mais rápido, mas a vista cansava.

Para os que apreciam um enredo épico, recomendo muito. Conversei com a autora e insisti que quero o livro 2, como ela ousa deixar os leitores malucos assim??? rs Ela também disse que reconhece essas falhas e que pretende corrigi-los futuramente.

Sério, preciso da continuação!!!!
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Ed.Costa 29/07/2021

Razoável
O livro trás um tema bastante tabu? o incesto.
Alexey nutre um amor impossível pela própria irmã, Jehanie.
Em uma viagem de retorno à Inglaterra, Jehanie é sequestrada, perde a memória, sendo salva por Daniel, Barão de Trent, que tem por objetivo de vida vingar-se de Alexey.
O livro aborda um tema interessante, que não é comum vermos em romances de época, como o incesto. Porém, em alguns momentos, torna-se bobo? com uma protagonista tola, que não sabe tomar banho sozinha ou como proceder quando está menstruada? por essas razões, achei o livro razoável.
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Cassia 19/09/2013

Uma pequena pérola da nova literatura nacional
Algumas vezes, me pego pensando sobre como determinadas coisas da humanidade aconteceram. Tipo: a primeira vez que o homem descobriu que podia fazer fogo; ou quando teve a ideia de dançar para celebrar algo... Em determinada circunstância, me peguei imaginando como o primeiro ser humano reagiu quando descobriu a pérola. Ele pegou uma simples ostra – por si só, uma coisa muito bonita – decidiu abrir para ver o que tinha dentro, e foi surpreendido por aquele delicado corpúsculo, arredondado, lindo, dotado de um brilho suave e encantador.

Acho que me aproximei muito da sensação que essa pessoa deve ter sentido ao ler “A Insígnia de Claymor”.

Num primeiro momento, fui cativada pela belíssima capa do livro – um trabalho primoroso da Editora Modo. Mas, como dizem, não se deve julgar um livro pela capa. Assim, iniciei a leitura, e descobri dentro daquele lindo invólucro uma pequena pérola.

O livro conta a história de Jehanie Claymor, uma jovem nobre que cresce cercada pelo afeto de sua família e servos, em especial o amor incestuoso de seu irmão, Alexei – um homem frio, que só consegue mostrar o seu melhor lado para essa irmã tão amada – e que devido a seu comportamento no mínimo questionável, acaba despertando um enorme desejo de vingança por parte de Daniel Trent. Ela se apaixona por um rapaz, Garreth De Vesey, e durante uma viagem para resolver assuntos relativos a seu noivado, sofre uma emboscada, perde a memória, e se vê envolvida em uma série de situações estranhas, principalmente a convivência com Daniel.

Falando assim (é, eu sou péssima para resumos), não parece grande coisa. Mas não se engane. Poucas vezes tive a oportunidade de ler uma história tão profundamente provocadora e questionadora, com personagens tão ricos, intensos e, acima de tudo, criados com uma imensa coragem – indo diretamente contra essa corrente atual de escritores de romances históricos/de época que se agarra a clichês de dramalhões baratos e pieguice para produzir narrativas que, ao término de sua leitura, a única coisa que trazem ao leitor é uma profunda decepção pelo tempo perdido.

E, principalmente, em nenhum momento há a polêmica gratuita, apenas pela polêmica. Através de personagens como Adam, o padre ateu, somos levados a pensar sobre o que seria a verdadeira fé, e sobre o papel muitas vezes reprovável que a Igreja teve no passado. Ou Alexei, um personagem que, num primeiro momento, pode chocar devido ao amor carnal que sente pela irmã – mas, que, muitas vezes, ao longo da obra, apesar de um tanto quanto perturbado, se mostra a pessoa mais honesta e coerente com relação aos seus sentimentos, com momentos de uma ética mais honesta e correta do que a de muitos que o rodeiam. Ou mesmo, Daniel e Garreth, em tese, os mocinhos da trama, e que nos fazem questionar o que seria o verdadeiro heroísmo, o verdadeiro caráter, ou o quão estúpido é, por vezes, seguir crenças e convicções sem questionamentos ou uma maior reflexão a respeito.

Usando um complicado momento da história (os primórdios da reforma religiosa), a autora mostrou-se imensamente corajosa quando, em muitas passagens, força-nos a refletir sobre muitas de nossas crenças (não só num sentido religioso, mas em todos os sentidos) e, principalmente, ao não fazer concessões, oferecendo ao seu leitor personagens complexos, fora dos estereótipos, pessoas que – assim como nós – não são completamente boas ou más, mas tentam levar a sua vida da melhor maneira possível, equilibrando dentre desses dois extremos, mesmo que, por vezes, pareçam pender mais para um determinado lado da balança.

Ah, e Jehanie é aquela personagem que agarra a gente pelo coração; é impossível não se apaixonar por sua doçura, inocência, perspicácia e coragem.

É o tipo de livro que, ao seu término, nos leva a nos perguntar duas coisas: 1) Cadê a continuação? (sim, não é um romance fechado, terá uma continuação que, acredito, quando vier, será tão ou mais grandiosa que a primeira parte); e 2) Por quê uma autora dessa categoria não tem a divulgação que merece, enquanto nossas livrarias estão abarrotadas de livros muito inferiores comparados a ele (alguns até mesmo escrito por “medalhões” da literatura nacional e internacional)? É. São os mistérios do nosso mercado editorial.

A Insígnia de Claymor é um livro recomendadíssimo se você procura uma excelente história fora dos padrões, narrada de um modo cativante, inteligente e desafiador. Realmente, uma pequena pérola da nova literatura nacional.
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Aisha Andris @AishandoBooks 18/11/2018

Uma história intensa e marcante
Este era um dos livros da Josiane que eu mais queria ler, mas que acabei adiando um pouco por prever uma história mais complexa e mais profunda do que os livros que já tinha lido dela. E não me arrependi de ter esperado, acho que li no tempo certo e pude apreciar toda a beleza e intensidade da obra.
Esta história chama a atenção pela complexidade dos personagens, que são cheios de camadas variadas, ora mostrando lados considerados bondosos e outros, nem tanto. E eu, particularmente, adorei isso. Todos os personagens são interessantes e marcantes, mesmo aqueles que são considerados secundários, como o Allan, o Richard, a Marie e a Sophie.
A Jehanie é uma mulher que cresceu amada e protegida por todos, acostumada a ter todas as suas vontades atendidas. É inteligente, voluntariosa e esperta desde sempre, no entanto, só descobre como o mundo é de verdade quando sai do casulo protetor de sua família. Desmemoriada, é quando precisa superar os testes impostos em sua jornada e descobrir sua força. É também quando encontra um grande amigo, Richard, e descobre o amor nos braços de Daniel, um barão próximo à sua majestade, a rainha Elizabeth I, que costuma ajudar valdenses perseguidos na França a chegar à Inglaterra. Numa dessas jornadas, quando está ajudando uma família a sair da França, seu caminho se cruza com o de Jehanie, que é encontrada ferida e sem memória. Assim, sem saber, ele acolhe a irmã de seu maior inimigo, Alexei Claymor, responsável por seduzir e abandonar sua irmã grávida, o que a levou a se suicidar por culpa e vergonha.
Embora os protagonistas do livro sejam o Daniel e a Jehanie, o personagem mais emblemático é sem dúvidas o Alexei. É o tipo de personagem que você espera odiar, mas que, sem perceber, entra no seu coração e te conquista. Ele é sim culpado por um amor incestuoso e por ludibriar mulheres inocentes, mas também é protetor, intenso, apaixonado e fiel à sua palavra, o que o torna, de certa forma, um homem honrado. A relação dele com a irmã, com o pai, com o “padre” da família, Allan, e, principalmente, com as amantes, Sophie e Marie, mostram o seu melhor lado, ao menos o que fez eu me encantar por ele.
Enfim, é um livro marcante, com uma história linda, envolvente e apaixonante. Adorei ler.

site: https://aishando.home.blog/
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Silvia.Souza 09/01/2018

Muito bom!!!
Um livro incrível, como todos da autora... Odiei Alexei, Marie e Sophie... a própria Jehanei é muito mimada no início do livro mas depois ela melhora... Super recomendo a leitura....
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