Bia 30/03/2020Não gostei muito nãoResenha no IG. @charmeliteral
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Amy Heskel é uma estudante da universidade Prescott que sonha em entrar na sociedade da Pena & Tinta para desenvolver seu talento como escritora e compor seu currículo, a fim de mostrar aos seus futuros empregadores sobre sua dedicação no ramo literário. Em vez de ser convidada para a sociedade de seu interesse, porém, ela é convocada para a Rosa & Túmulo, a sociedade mais antiga e famosa e da qual todos têm medo. Só de ouvir seu nome, sente-se seu poder.
O livro é escrito em primeira pessoa e tem uma narrativa fácil e leve, bem juvenil. Apesar de gostar muito desse tipo de escrita, dessa vez achei que não fluiu.
O cenário de faculdade americana, o qual poderia ser seu ponto forte, foi deixado de lado. Amy tira notas boas, mas praticamente em nenhum momento está realmente se importando em estudar. Acho que eu ficaria mais interessada se autora tivesse descrito o sistema escolar americano, como se faz pra entrar e como funciona de fato uma faculdade. O problema é a criação de uma utopia que muitos jovens têm de que a faculdade é só festa e felicidade, coisa que não é verdade em nenhuma universidade, muito menos nos Estados Unidos.
A Rosa & Túmulo, o foco da história em si, é na verdade um clube do bolinha machista, irritante, antiquado e completamente sem noção com suas formas de vestir e ritos de iniciação. Amy e outras quatro meninas são as primeiras meninas a serem convocadas, causando tumulto por serem mulheres.
Sinceramente, o livro não me convenceu. A leitura foi bastante arrastada e a personagem em muitos momentos se mostrou ingênua e com atitudes completamente infantis, muito diferentes de uma mulher que está a um ano de se formar. Alguns personagens, secundários, como Angel e Little Demon, é que salvaram tudo pra mim. O final me fez mudar a avaliação de 2,5 pra 3 estrelas, mas não me fez ter vontade de ler a continuação, por mais que todo mundo fale muito bem.
Muitas pessoas que leram colocam esse livro no pedestal da nostalgia do período de sua adolescência. A sensação que tive, então, foi de que, se tivesse lido há uns 5 ou 7 anos atrás, talvez tivesse gostado mais.