Olhos de Fogo

Olhos de Fogo Helena Gomes
Kathia Brienza




Resenhas - Olhos de Fogo


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Lidiane Andrade 08/01/2017

Olhos de Fogo é o segundo livro que leio escrito pela Helena Gomes, adoro o jeito que ela escreve, e em como faz um livro muito bem preparado, rico em detalhes, com pesquisas sobre os lugares em que se passam a história, confiram a resenha do outro livro escrito por ela, "Assassinato na Biblioteca". Olhos de Fogo foi escrito juntamente com a Kathia Brienza, que ajudou a tornar o livro ainda mais cativante.

Pim é um jovem muito dedicado, esperto, que mora com o seu pai Frans e o ajuda em suas pesquisas quando precisa, ele também mora com a escrava Isabel, que é como uma mãe para ele, a ama e respeita tanto quanto o seu pai.

Logo de cara, percebemos que o livro trata-se de uma história de época, mas com muito romance, suspense e mistério. Baseado em fatos reais, não muito conhecidos, sobre a Batalha das Heroínas de Tejucupapo, um evento de extrema importância para a história de Pernambuco. Mas o livro vai muito além disto, além das invasões em Tejucupapo, temos também um misterioso assassino pelas redondezas.

Pim, toda vez que adormece, sonha com a próxima vitima do assassino, dentro dos seus sonhos (ou serão pesadelos?!), Pim está no corpo da vitima, e sofre juntamente com ela, sabe o local, e como será a morte, mas não consegue enxergar o rosto do assassino, sendo assim, ao acordar, Pim tenta fazer tudo o que pode para impedir o assassinato, e também para descobrir quem é o assassino. Em sua busca, conhecemos Jussara, uma Índia bem ignorante e independente, que perdeu os país logo cedo, em um ataque em sua vila, e por isso, odeia as origens de Pim, acreditando que todos os Holandeses são ruins, capazes de fazer mal para qualquer pessoa, tornando ainda mais dificil a aproximação de Pim com Jussara, já que ela é a única que pode dar pistas concretas sobre os assassinatos.

Quando comecei a ler o livro, por ver que se tratavam de fatos históricos, confesso que achei que não iria gostar muito, mas assim que terminou o livro, eu me surpreendi, pois o considero já um dos melhores livros lidos em 2016, e recomendo muito para todos a leitura!

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Vanessa Vieira 13/03/2016

O livro Olhos de Fogo, escrito em parceria pelas autoras Helena Gomes e Kathia Brienza, nos transporta para a cidade nordestina de Tejucupapo, mais precisamente no ano de 1646, em pleno domínio holandês. Neste pano de fundo, acontece uma série indescritível de crimes, onde as vítimas acabam tendo os seus olhos queimados. Repleto de suspense e com um embasamento histórico detalhado, o livro se mostrou bastante criativo e consegue prender a atenção do leitor, apesar de ter achado o desenvolvimento da trama um pouco lento.

No pacato vilarejo de Tejucupapo situado em Pernambuco, uma jovem mestiça é encontrada morta as margens do rio e seus olhos foram queimados. O povo, amedrontado e crédulo em lendas, acredita que a garota tenha sido morta por Anhangá, um espírito errante com temíveis olhos de fogo. Mas para a índia potiguar Jussara, a morte da jovem não teve nada de sobrenatural.

Jussara desconfia do adolescente holandês Pim Kiurlings. O garoto tem sonhos estranhos envolvendo olhos de fogo, tal como se fosse uma premonição. Os assassinatos macabros não param por aí e muitas vítimas são encontradas nas mesmas condições.

Porém, o que a população de Tejucupapo não imagina é que um perigo maior está a espreita. Os holandeses preparam um ataque-surpresa ao pacato vilarejo, aproveitando que os homens do local estão ausentes devido a uma feira comercial. Restará apenas um povoado indefeso, composto por mulheres e crianças e um assassino capaz de tudo para não ter a sua identidade revelada...

Olhos de Fogo se mostrou um livro bastante interessante e detalhado, principalmente por relatar a Batalha de Tejucupapo, que ocorreu em 23 de abril de 1646, onde as mulheres corajosas do vilarejo pernambucano saíram vitoriosas contra os holandeses, usando como arma água fervente misturada a pimenta. O suspense foi bem intercalado a trama e em momento algum desconfiei de quem seria o assassino, tendo sido pega de surpresa pela revelação. O que destonou um pouco o enredo foi o desenvolvimento da trama que, em alguns momentos, ocorreu de modo demasiadamente lento, principalmente a julgar pela quantidade de páginas do livro. Narrado em terceira pessoa de forma bem minuciosa e detalhada, o livro não só nos descreve um fato real da história do Brasil como também o incrementa com suspense e um leve toque de sobrenatural.

Pim é um garoto extremamente inteligente e audacioso. Ele perdeu a mãe muito cedo e não recebeu todo o carinho que gostaria do pai, Frans, que se refugia o tempo todo nos estudos e parece não dar atenção para o filho. Os cuidados para com o menino ficam a cargo da escrava Isabel, que zela por Pim desde que o mesmo era pequeno. As crises de sonambulismo de Pim, sobretudo suas premonições macabras, o colocam no encalço do assassino e lhe reservam um caminho perigoso e arrepiante.

Jussara é uma jovem índia potiguar de 14 anos muito astuta e guerreira. Ela perdeu os pais em uma terrível batalha quando era uma criança e isso de certa forma a amadureceu e fortaleceu. Quando surge a série de crimes, ela logo desconfia de Pim, pois julga o comportamento do garoto estranho demais. Mas aos poucos, um vai ganhando a confiança do outro e eles se tornam grandes parceiros nesta empreitada.

Em síntese, Olhos de Fogo é um livro muito bom, que além de entreter o leitor, lhe revela fatos históricos sobre o Brasil em meio a uma trama repleta de suspense, ação e aventura. As quatro mulheres valentes que lutaram contra os holandeses por suas famílias e terras - Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Joaquina - foram muito bem representadas no enredo de Helena Gomes e Kathia Brienza e tiveram até mesmo os seus nomes preservados no núcleo da história. Apesar da riqueza, originalidade e destreza das autoras, achei que a narrativa demorou um tempo considerável para engatar e isso acabou interferindo um pouco na fluidez da trama. A capa do livro é simples e a diagramação está ótima, com fonte em bom tamanho e na cor marrom, revisão de qualidade e ilustrações caprichadas no miolo da obra. Apesar das ressalvas, não deixo de recomendar.

site: http://www.newsnessa.com/2016/03/resenha-olhos-de-fogo-helena-gomes-e.html
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Marcão 25/12/2014

Envolvente, surpreendente e com muita ação, aventura e suspense!
Resenha de Olhos de Fogo – Helena Gomes e Kathia Brienza.

Todo o enredo do livro “Olhos de Fogo” escrito por Helena Gomes e Kathia Brienza é baseado na História da Batalha das Heroínas de Tejucupapo, tendo como personagens principais: o holandês, Pim e a índia potiguar, Jussara.

Pim Kiurlings é um adolescente que vive com o pai, Frans Kiurlings, um importante cientista que veio da Holanda para o território brasileiro com o objetivo de explorar e fazer estudos das faunas e floras existentes no Brasil. Em abril de 1646, Pim, Frans e Isabel, uma criada que trata o garoto como um filho, viajam para Tejucupapo sob a escolta de Diogo Venâncio, um senhor de engenho muito conhecido.

Desde a sua infância, Pim sofre com sonambulismo e pesadelos, tais pesadelos acabam se tornando realidade. Entretanto, a única pessoa que sabe dos pesadelos do garoto é a mulher com quem ele tem uma relação muito próxima, Isabel.

Antes da viagem para Tejucupapo, Pim tem um pesadelo em que aparece matando uma garota. E justamente na primeira noite em que ele se encontra no povoado, uma garota chamada Maíra é morta e seus olhos são queimados. O corpo da jovem é encontrado em uma pedra próxima a um rio ao lado de Pim.

Eis então, que Jussara, uma índia potiguar, amiga de Maíra, por ser a primeira a chegar no local do assassinato, duvida da inocência do menino holandês. Como todas as provas levam a crer que Pim não é o assassino de Maíra, Jussara é obrigada a acreditar no garoto. Porém, outros assassinatos começam a ocorrer no povoado de Tejucupapo que até então era pacato. E todos eles possuem as mesmas características: os olhos das vítimas são queimados e os corpos são deixados em uma pedra ao lado do rio.

Muitos moradores da vila acabam associando as mortes ao espirito de Anhangá. Os adolescentes logo se juntam para tentar descobrir o que há por de trás desses assassinatos e isso deixa o livro cada vez mais surpreendente - por conta dos vários suspeitos que vão se apresentado - e com muito suspense - porque o verdadeiro assassino só é descoberto nas últimas páginas - .

Em dado momento da história, Pim acaba sonhando que a vila de Tejucupapo será invadida por holandeses com o intuito de subjugar a população. Essa invasão é marcada para o domingo, pois é um dia em que os homens saem para Goiana com o objetivo de vender suas pescas e comercializar produtos. Quando o sonho de Pim acaba virando realidade, as personagens Maria Joaquina, Maria Clara, Maria Camarão e Maria Quitéria acabam tendo uma ideia brilhante que fará com que os moradores da vila ganhem uma boa vantagem até a chegada de mais homens para ajudar no combate.

O que achei totalmente interessante nesse livro foi o fato das autoras conseguirem escrever sobre um fato tão importante e verídico - mas que não é muito conhecido - misturando elementos sobrenaturais - que se apresenta na figura de Anhangá - e ao mesmo tempo conseguir deixar o enredo envolvente.

A História da Batalha das Heroínas de Tejucupapo merece toda essa relevância!

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RUDY 21/07/2014

Resenha feita por Rose - Blog Fábrica dos Convites
Pim é um holandês que veio para o Brasil junto com seu pai Frans, um famoso cientista que quer conhecer a rica fauna e flora brasileira.
Pim perdeu a mãe muito cedo, e foi criado pelo pai com a ajuda de Isabel, sua escrava pessoal a quem considera uma mãe. O relacionamento com o pai não é dos mais afetuosos, pois o pai vive às voltas com seus estudos.
Pim é um rapaz inteligente, tímido e carinhoso, que sofre com os costumes da época. Ele não concorda com a escravidão e a desigualdade entre as pessoas por conta da cor de pele.
Este enredo se passa em 1646, e o local escolhido por Frans para seus estudos foi o nordeste brasileiro. Acontece que nesta época, o Brasil sofria com a guerra entre Portugueses e Holandeses pelo domínios de nossas terras. Eles foram passar um tempo em Tejucupapo, um pequeno povoado de Pernambuco que era comandado e protegido por Diogo Venâncio, dono de engenho e anfitrião deles.
Antes de chegar ao povoado, Pim vinha sofrendo com alguns pesadelos, onde ele acabava matando uma moça que ele não conhecia. Apenas Isabel sabia destes sonhos e do sonambulismo de Pim.
Na mesma noite que chegaram ao povoado, um assassinato ocorre. Pim é encontrado ao lado do corpo da mestiça Maíra por Jussara, uma índia esperta e arredia que detestava os holandeses responsáveis pela morte de sua tribo.
Apesar de todo o ódio e da cena encontrada, ela percebeu que Pim não poderia ter matado sua amiga Maíra, e a mesmo não querendo, acaba ajudando Pim a desvendar o mistério que começa a rondar o povoado.
Outras mortes misteriosas começam a acontecer, e o povoado com medo acredita que isso pode ser obra de Anhangá, um espírito com olhos de fogo. Pim sonha com as mortes, mas não consegue evitá-las. Ele e Jussara correm contra o tempo para descobrirem o que realmente anda acontecendo, pois Frans que ir embora do povoado.
Pim descobre que a próxima vítima pode ser Jussara, e mesmo arriscando a própria vida, corre para salvá-la. Ele também descobre, ou melhor, sonha, que os holandeses estão tramando uma grande armadilha para tomar o povoado que está sem proteção, pois a milícia armada de Venâncio foi ajudar uma vila vizinha a se defender de uma falsa invasão holandesa.
Sem tempo para explicar, ele alerta ao responsável da guarda sobre a tramoia holandesa, e corre para tentar salvar e alertar as pessoas do povoado. Com a iminente invasão e sem muitas chances de vencerem, o povoado de Tejucupapo se une para tentar o inevitável, vencer o enorme batalhão holandês que está chegando.
Com poucas armas e homens disponíveis, as mulheres e idosos são obrigados a entrarem na luta também, pelo menos para aguentarem até que a tropa de Venâncio consiga chegar. E são justamente as mulheres de Tejucupapo, que lideradas por quatro mulheres - Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Joaquina, são decisivas neste combate. O que seria um massacre para o povoado, acaba sendo uma vitória heróica e grandiosa que poucos conhecem. Eu pelo menos não sabia do fato.
É amigos, o enredo tem um pé na história brasileira, e mistura muito bem ação, suspense e romance, deixando o livro perfeito para uma boa leitura.
Ressalto também que os personagens são ótimos, cheios de contrastes. Pim e Jussara são apaixonantes e mesmo na implicância entre eles, você sente e torce para que os dois se entendam.
Entre a invasão holandesa e os misteriosos assassinatos, o leitor fica preso até o final querendo descobrir o que vai acontecer no final. Não deixe de conhecer esta incrível aventura e principalmente de saberem como as mulheres de Tejucupapo saíram vitoriosas contra 600 holandeses, no que ficou conhecido como a "Batalha de Tejucupapo".

site: http://rudynalva-alegriadevivereamaroquebom.blogspot.com.br/2014/07/resenha-47-olhos-de-fogo-helena-gomes-e.html
Michelle 31/08/2022minha estante
uma leitura intensa e emocionante




Rose 30/06/2014

Pim é um holandês que veio para o Brasil junto com seu pai Frans, um famoso cientista que quer conhecer a rica fauna e flora brasileira.

Pim perdeu a mãe muito cedo, e foi criado pelo pai com a ajuda de Isabel, sua escrava pessoal a quem considera uma mãe. O relacionamento com o pai não é dos mais afetuosos, pois o pai vive às voltas com seus estudos.

Pim é um rapaz inteligente, tímido e carinhoso, que sofre com os costumes da época. Ele não concorda com a escravidão e a desigualdade entre as pessoas por conta da cor de pele.

Este enredo se passa em 1646, e o local escolhido por Frans para seus estudos foi o nordeste brasileiro. Acontece que nesta época, o Brasil sofria com a guerra entre Portugueses e Holandeses pelo domínios de nossas terras. Eles foram passar um tempo em Tejucupapo, um pequeno povoado de Pernambuco que era comandado e protegido por Diogo Venâncio, dono de engenho e anfitrião deles.

Antes de chegar ao povoado, Pim vinha sofrendo com alguns pesadelos, onde ele acabava matando uma moça que ele não conhecia. Apenas Isabel sabia destes sonhos e do sonambulismo de Pim.

Na mesma noite que chegaram ao povoado, um assassinato ocorre. Pim é encontrado ao lado do corpo da mestiça Maíra por Jussara, uma índia esperta e arredia que detestava os holandeses responsáveis pela morte de sua tribo.

Apesar de todo o ódio e da cena encontrada, ela percebeu que Pim não poderia ter matado sua amiga Maíra, e a mesmo não querendo, acaba ajudando Pim a desvendar o mistério que começa a rondar o povoado.

Outras mortes misteriosas começam a acontecer, e o povoado com medo acredita que isso pode ser obra de Anhangá, um espírito com olhos de fogo. Pim sonha com as mortes, mas não consegue evitá-las. Ele e Jussara correm contra o tempo para descobrirem o que realmente anda acontecendo, pois Frans que ir embora do povoado.

Pim descobre que a próxima vítima pode ser Jussara, e mesmo arriscando a própria vida, corre para salvá-la. Ele também descobre, ou melhor, sonha, que os holandeses estão tramando uma grande armadilha para tomar o povoado que está sem proteção, pois a milícia armada de Venâncio foi ajudar uma vila vizinha a se defender de uma falsa invasão holandesa.

Sem tempo para explicar, ele alerta ao responsável da guarda sobre a tramoia holandesa, e corre para tentar salvar e alertar as pessoas do povoado. Com a iminente invasão e sem muitas chances de vencerem, o povoado de Tejucupapo se une para tentar o inevitável, vencer o enorme batalhão holandês que está chegando.

Com poucas armas e homens disponíveis, as mulheres e idosos são obrigados a entrarem na luta também, pelo menos para aguentarem até que a tropa de Venâncio consiga chegar. E são justamente as mulheres de Tejucupapo, que lideradas por quatro mulheres - Maria Camarão, Maria Quitéria, Maria Clara e Joaquina, são decisivas neste combate. O que seria um massacre para o povoado, acaba sendo uma vitória heróica e grandiosa que poucos conhecem. Eu pelo menos não sabia do fato.



É amigos, o enredo tem um pé na história brasileira, e mistura muito bem ação, suspense e romance, deixando o livro perfeito para uma boa leitura.

Ressalto também que os personagens são ótimos, cheios de contrastes. Pim e Jussara são apaixonantes e mesmo na implicância entre eles, você sente e torce para que os dois se entendam.

Entre a invasão holandesa e os misteriosos assassinatos, o leitor fica preso até o final querendo descobrir o que vai acontecer no final. Não deixe de conhecer esta incrível aventura e principalmente de saberem como as mulheres de Tejucupapo saíram vitoriosas contra 600 holandeses, no que ficou conhecido como a "Batalha de Tejucupapo".

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br/
Beth 03/07/2014minha estante
Empolgada. Isso que posso te dizer. Não vejo a hora de poder verificar tudo que você menciona aqui. Beijos.


Clarice.Castanhola 13/06/2015minha estante
Gostei da resenha.
Vou procurar este livro...adoro terror hahaha
e me empolguei pois vc falou que os personagens são ótimos, então mais um livro adicionado para uma boa leiturinha :D




Ana Carolina 23/07/2013

Resenha originalmente publicada no blog Palavra Sonhada
"Olhos de fogo" estava na minha lista de leitura há muito tempo. Ano passado, eu conheci as escritoras Helena Gomes e Kathia Brienza. Elas são muito simpáticas e atenciosas! Helena chega em seu vigésimo livro publicado com este romance. Kathia estreia no mundo das letras ao lado de sua amiga e professora.
Uma mistura de aventuras com um pouco da história de Pernambuco e as tentativas de invasão dos holandeses, muitas vezes contadas superficialmente nos livros didáticos. Pim Kiurlings é um jovem holandês que vive no Brasil com seu pai. Ao se mudarem para o vilarejo de Tejucupapo, misteriosos assassinatos começam a acontecer.
Com uma narrativa cheia de suspense e emoção, fiquei cada vez mais curiosa para desvendar o mistério. Assim que tiver a oportunidade, vou ler outros títulos da autora Helena Gomes e esperarei ansiosamente pelos próximos livros de Kathia Brienza.

site: http://palavrasonhada.blogspot.com.br/2012/03/olhos-de-fogo-helena-gomes-e-kathia.html
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Moonlight Books 15/06/2013

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, http://www.moonlightbooks.net
Conheci o trabalho da escritora Helena Gomes ao ler o livro Sabor de Sangue E Chocolate, gostei bastante de seu jeito de contar histórias e resolvi procurar outros livros da escritora, desta vez foi Olhos de Fogo, ambos publicados pela Escrita Fina, e novamente tive uma grata surpresa.

O cenário escolhido para esta trama é outra cidade brasileira, mas a autora saiu do sul do Brasil e viajou para o Nordeste, na cidade de Tejucupapo, estado de Pernambuco. Vamos viajar para o ano de 1646 e conhecer Pim, um garoto holandês atormentado por estranhos pesadelos. Pim veio para o Brasil junto com o pai, um cientista em busca de conhecimento sobre a nossa fauna e flora. O relacionamento pai e filho é frio, e Pim encontra carinho nos braços da escrava Isabel, o mais próximo de uma figura materna em sua vida.

Como eu disse, o menino é atormentado por pesadelos, que na verdade são visões de algo que está por acontecer, neste caso assassinatos. Imaginem quando aparecem diversas pessoas mortas da mesma forma que ele viu? Será que foi Pim?

Narrado em terceira pessoa, o enredo deste livro é bem construído e amarrado, em poucas páginas, temos uma aventura deliciosa, permeada com muito mistério, uma pitada de sobrenatural e de quebra a autora inseriu um pano de fundo histórico. Seguir a trajetória de Pim na investigação do crimes é um grande quebra cabeças, ele, ao lado da amiga Jussara, uma indiazinha bem esquentada, vão cuidadosamente unindo pistas e delineando o perfil do assassino, colocando as próprias vidas em risco. Temos um clima tenso, que nos dá a sensação de que algo muito ruim está por vir, e podem ter certeza que está mesmo.

São muitas perguntas. Quem? Quando? Onde? Desconfiei de todo mundo, e a verdade é que não consegui descobrir quem cometeu os crimes até o final. Tem até a aparição de uma figura sobrenatural, o demônio Anhangá, que é acusado de ser o responsável pelos crimes, mas posso garantir que quem foi é bem humano e Anhangá é um aliado dos mocinhos.

Os personagens são cativantes, Pim é um bom menino, doce, gentil e inconformado com a escravidão de índios e negros, ele vê todos como iguais, assim não entende a razão para tanta crueldade. Ele no começo acha que por sonhar, foi quem cometeu os crimes, mas logo percebe que tem um dom e pode ajudar as pessoas. Sua parceira é Jussara, uma garota arredia, marcada pelas caçadas aos índios, demora um bom tempo para confiar no garoto, ao passo que ele se encanta por ela logo de cara. Foi bem divertido ver a implicância dela com Pim, mas conforme a situação piora, a amizade dos dois aumenta e resistir as gentilezas do garoto fica difícil Formam uma dupla esperta e destemida.

Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2013/06/resenha-olhos-de-fogo.html
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Ana Luiza 24/04/2013

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
1646, nordeste do Brasil. Os holandeses que antes dominavam a região estão lentamente sucumbindo a resistência de seus inimigos luso-brasileiros (brasileiros que possui ascendência portuguesa), deixando os invasores privados de alimentos e desesperados por dominação e moradores de cidades e vilas vivendo sobre constante medo. É nesse cenário recheado de tensão que Frans e Pim Kiurlings, pai e filho holandeses, deixam Recife, acompanhados de sua escrava Isabel e a milícia particular de Diogo Venâncio, um dono de engenho e anfitrião dos dois no povoado de Tejucupapo, sua nova morada. Frans é um cientista e é com intuito de expandir a pesquisa sobre a fauna e flora brasileira de um amigo que ele decide ir para Tejucupapo.

“O luar temia invadir a escuridão. Pim avançava a passos indecisos. Pisou num graveto, quebrando-o; o estalo se uniu aos sons assustadores a sua volta. Sons da noite, da mata, daquele mundo selvagem.” (Pág. 7)

Tejucupapo é um povoado pequeno, marcado pela diversidade de sua pequena população composta de luso-brasileiros, escravos e descendentes de africanos, indígenas, estrangeiros , entre outros. Jussara é uma índia potiguar que viu, quando criança, sua aldeia ser destruída por holandeses, o que explica o ódio à primeira vista que sente de Pim. Logo ao ver o garoto e seu pai chegando ao povoado, juntamente com Venâncio e sua milícia, ela soube que nada seria o mesmo por lá. E justamente na noite do dia de chegada dos holandeses, Jussara encontra o corpo de Maíra, uma jovem mestiça local, e tudo indica que ela foi brutalmente assassinada e teve seus olhos queimados após ser sufocada. Para tornar a morte ainda mais suspeita, Jussara encontra Pim perto do corpo, parecendo completamente suspeito.

“Ela demonstrou medo ao vê-lo. Quis gritar, só que as mãos de Pim a sufocaram. Entre os sons da mata, um deles ecoou alto, em fúria. Agudo, dilacerante. E os olhos da índia se transformaram em chamas. Olhos de fogo.” (Pág. 16)

Acontece que Pim anda durante o sono e tem pesadelos, dias antes de sua chegada ele tinha sonhado com Maíra sendo morta pelas suas mãos. Mesmo com a forte suspeita caindo sobre o garoto, Jussara não acredita que o holandês seja o responsável pela morte. Assim, ela acaba se juntando a Pim, apesar dos embates iniciais, para resolver esse mistérios. Quando mais corpos começam a aparecer, todos eles com os olhos queimados, os adolescentes percebem que estão correndo contra o tempo, até que mais uma vítima seja feita, ou até que os holandeses tomem o povoado. Mesmo com os locais atribuindo as mortes a Anhangá, um espírito de olhos de fogo, Pim e Jussara sabem que o assassino não tem nada de sobrenatural e que está mais perto do que os outros imaginam.

“-Foi Anhangá quem matou a menina – interrompeu Turi, um dos tabajaras da milícia.
- Quem?!
Consciente de ser o centro das atenções, o índio estufou o peito orgulhoso.
- Anhangá veio aqui, atraída pela última caçada. – E trocou um olhar com Beckett. – Vocês não ouviram seus gritos furiosos?
Sim, todo mundo acordara de madrugada com aquela gritaria medonha.
- Mas quem é ela? – perguntou Camarão (...).
- É um espírito da floresta – explicou Uirá, o outro tabajara.
- Os jesuítas dizem que é um demônio – contou Tobias (...). – Um demônio com olhos de fogo.” (Pág. 33)

“Olhos de Fogo” é um livro instigante, envolvente e super delicioso de ler. As autoras misturaram imaginário e real na medida certa, criando uma trama cheia de mistério, um pouco de sobrenatural e romance que, além de divertir o leitor, ensina sobre a história do nosso país. Sério, nunca aprendi tanto de história (sem ao menos perceber que estava aprendendo) em um livro! Adorei o modo com as autoras souberam adequar sua história ao que aconteceu de verdade. Na verdade, adorei tudo sobre o livro. Não esperava tanto assim dele, mas acabei me apaixonando mais a cada página. O final foi simplesmente perfeito, com uma mistura do que já era esperado e com uma surpresa na revelação do assassino.
A narrativa em terceira pessoa é simples, leve e flui com uma facilidade impressionante. A trama foi bem construída e amarrada, não deixando nenhuma ponta solta. Apesar do livro não ser longo, a história é completa, coerente e envolvente, assim como os personagens. Todos eles me conquistaram e não consegui eleger um favorito, cada um têm sua personalidade e importância própria. Pim me conquistou logo de cara. O garoto holandês, mas de alma brasileira, não é um típico herói cheio de músculos, mas é inteligente e gentil como os melhores mocinhos. Jussara é uma índia que não acredita muito no sobrenatural. Não gostei dela logo de início, mas sua coragem, inteligência e percepção aguçadas me conquistaram. Frans foi outro com quem não simpatizei no início, mas lá para o final acabei gostando dele. Isabel, a escrava que sempre cuidou de Pim como uma mãe foi uma das personagens mais amáveis da história, apesar de que não foi uma das mais marcantes. Um personagem que chamou minha atenção desde o início foi o escocês Beckett, um dos homens da milícia de Venâncio. Beckett é um pirata mal humorado e que lança suspeitas pelos outros personagens, e até mesmo sobre o leitor, mas que acabou surpreendendo a todos.
A editora fez um trabalho divino com o livro. A diagramação estava ótima e não encontrei nenhum erro. A capa é maravilhosa e combina com a história, mas o que mais me conquistou foram as páginas do livro. Além da cor diferente das letras, cada início de capítulo conta com uma ilustração, assim como as primeiras páginas do livro e as duas últimas, que trazem um mapa da época em que a história se passa (fotos em: http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br/2013/04/resenha-olhos-de-fogo-helena-gomes.html).
Com uma edição incrível e trama maravilhosa, “Olhos de Fogo” conquistou um lugar entre os meus favoritos, assim como a escritora Helena Gomes, que já tinha chamado a minha atenção em “Sabor de Sangue e Chocolate”. Adoro o modo como ela consegue dar um “gostinho brasileiro” a todas as suas histórias. Gomes, assim como Brienza estão de parabéns por esse livro maravilhoso e espero sinceramente ler outras delas em breve. A editora também merece elogios pela edição e agradeço a oportunidade de ter lido o livro.
“Olhos de Fogo” é um livro delicioso que recomento a todos, principalmente aos amantes de boas histórias, mistérios e tramas bem construídas que, além de divertir, nos ensina sobre nosso país e nos faz ter orgulho do povo que aqui viveu e ainda vive. A história das Heroínas de Tejucupapo não é muito conhecida, como as autoras mesmo comentam no final do livro, mas que vale a pena conhecer. Confesso que era uma das pessoas que não conheciam a história, mas, depois de ler esse livro, jamais me esquecerei das corajosas mulheres que enfrentaram os soldados holandeses.

Autora da resenha: La Mademoiselle

Resenha do blog Mademoiselle Love Books - http://mademoisellelovebooks.blogspot.com.br
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LilianSinfronio 02/05/2012

Olhos de Fogo
Postado em http://inteiramentediva.blogspot.com.br/2012/04/resenhando-59-olhos-de-fogo-helena.html

No século XVII, no ano de 1646, Pernambuco ainda está sendo disputado por duas colônias – Holandeses e Portugueses – que querem o domínio do litoral. Existem ainda os luso-brasileiros revoltosos, que preferem expulsar os holandeses a ter que pagar suas dividas de empréstimo. A última resistência holandesa se encontra no Forte Orange, onde estão sendo mortos de fome aos poucos, sofrendo sérias restrições. Como última medida desesperada, armam uma emboscada à pequena vila de Tejucupapo, com o intuito de afastar os homens e saquear mantimento e o que mais houver disponível para sua subsistência. As mulheres terão que lutar para salvar suas crianças e idosos, em uma grande reviravolta cheia de emoção.

Não basta de emoções? Mortes estão acontecendo nas matas próximas a vila, pessoas são encontrada com os olhos queimados, e os moradores de Tejucupapo acreditam que seja um espírito da floresta que está se vingando. Mas alguém consegue ver as mortes antes que aconteçam, sente a dor das pessoas e acredita que é responsável por elas.

Ufa. É muita emoção para poucas páginas. Quando peguei esse livro para ler pensei que seria só mais um suspense nacional, mas quando vi as horas estavam passando e não conseguia desgrudar da leitura, só parando quando virei – muito impressionada- a última página e descobri todo o mistério. Percebia meu coração acelerando em cada clímax – sim, são muitos – e torcendo para que fosse mesmo Anhangá que estivesse matando todas as pessoas que invadissem sua floresta querendo fazer o mal. Sou dessas que torce pelo vilão, as vezes.

As autoras conseguiram aliar tão bem fatos históricos com o suspense, que nem se percebe o tom professoral. Ainda tem romance e alguns toques de humor. Fiquei emocionada até com a linguagem usada, lembrando da minha infância quando usava as palavras “jirau” e “beiju”. Coisa de velha.

E, de forma alguma, poderia ficar sem comentar a edição que a Escrita Fina fez nesse livro, a diagramação diva, com as letras em uma cor mais avermelhada, inicio de capítulos hiper caprichados, conseguiu até deixar insignificante as folhas brancas – de que tanto reclamo sempre.

O que sei é que quero conhecer outras obras das autoras e indico o livro para todos o que gostam de suspense e querem se encantar ainda mais com a literatura nacional.
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jacdeoliveira 03/12/2011

Pim e seu pai Frans Kiurlings um cientista Holândes está no Brasil pra fazer uma pesquisa sobre a Fauna e a Flora brasileira.
Durante 1946 Pim e seu pai eram malvistos, por causa do confronte entre Holandeses e Luso brasileiros. Quando eles chegaram ao litoral brasileiro nada mudou.
Pim é um menino um pouco diferente, eles tem sonhos, ou melhor, pesadelos que acabam se tornando realidade depois, e uma noite ele sonha algo que o deixou muito atormentado, ele está matando alguém.
Vários acontecimentos estranhos andam acontecendo desde a chegada deles, o que acaba deixando Pim ainda mais intrigado, afinal todos os corpos encontrados estão com os Olhos queimados e Tobias culpa Anhangá, um espírito com olhos de fogo.
Com a ajuda de Jussara, Pim começa a investigar as mortes e com a ajuda de seus sonhos ele começa a prever quem será a próxima vítima.
E para piorar a situação os Holandeses querem atacar o vilarejo, mas ninguém está preparados pra combatê-los.
Será que tudo irá acabar bem, ou será que todos são mortos de uma forma ou outra?
Olhos de fogo irá lhe contar a história, mas não tenha medo.

Um livro com uma história extremamente intrigante e cheia de suspense.
Helena Gomes e Kathia Brienza conseguiram unir o melhor das duas e escrever este livro magnífico.
O suspense do livro, toda a aventura nos contagia e faz com que pareça que estamos vivenciando tudo aquilo com Pim. Afinal a narrativa do livro é de tirar o fôlego.
Um livro que todos deveriam ler, pois além de ser literatura brasileira (e cá entre nós maravilhosa) a história do mesmo é encantadora e surpreendente.
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Amanda Carneiro 22/05/2011

www.primeiro-livro.com
Frans (um cientista holandês), viaja ao Brasil para estudar a fauna e flora brasileira. Seu filho, Pim, vem junto. Os dois chegam a Tejucupapo e ficam sob proteção de Venâncio (um senhor de engenho).
Pim, sempre tem pesadelos que acabam tornando-se realidade e além de tudo, é sonâmbulo. Até que em Tejucupapo, ele sonha em estar matando alguém.
Após a chegada dos holandês, a cidade, mortes estranhas começam a aparecer. Os corpos, já sem vida, são deixados a beira do rio com os olhos queimados. O povo acredita que Anhangá (um espírito com olhos de fogo) foi invocada para fazer tais assassinatos. Jussara, uma índia potiguar com seus catorze anos não acredita no mesmo que seu povo. Pois tem outra teoria sobre as mortes e acusa Pim, de tal ocorrido. Além de tudo, os holandeses (exeto Pim e Frans) preparam um ataque surpresa ao vilarejo.


O livro é muito bom. Além de querermos ler cada vez mais e mais para descobrir quem é o tal assassino, descobrimos muito sobre o lugar e sobre como era nosso Brasil antigamente (pois a história se passa em 1646). A capa também é linda e a narrativa nos surpreende a cada momento.
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Rayra Mirelem 10/05/2011

Confira a resenha em:
http://www.rayramii.com/2011/05/resenha-olhos-de-fogo-helena-gomes-e.html
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naniedias 21/03/2011

Olhos de Fogo, de Helena Gomes e Kathia Brienza
Pim mora no Brasil com o pai, Franz, desde bem pequeno. A mãe morrera na travessia de navio, quando eles vinham da Holanda, e Isabel, um escrava, fazia as vezes de mãe desde então.
Pim é um menino diferente, ele tem sonhos que se tornam realidade. Assim, é compreensível que o menino estivesse muito assustado após sonhar com a morte de uma desconhecida.
Logo em seguida, ele, o pai e a escrava se mudam de cidade - para que Franz, que é um grande cientista, continue as pesquisas de um falecido amigo.
No vilarejo de Tejucupapo - o mais próximo ao engenho - Pim se depara com a menina de seus sonhos. Seria ele realmente o assassino?! Mas o que o levaria a matar a garota.
Jussara, uma indiazinha que perdera os pais após uma invasão de holandeses à sua tribo, encontra o sonâmbulo Pim ao lado do corpo inerte de uma garota. Pim acorda assustado, achando que ele seria o culpado.
Mas Jussara é uma menina muito racional e sabe que isso não é verdade, pois as evidências apontam que o culpado é alguém de mãos e pés grandes. Agora ela e Pim terão que encontrar quem é o assassino.

O que eu achei do livro:
Vou começar do final do livro. A citação abaixo é o último parágrafo desse maravilhoso livro, mas, não temam, não há spoiler algum.
"Este livro que você tem em mãos não é só resultado de uma ampla pesquisa, mas também da nossa vontade de contar uma história eletrizante, cheia de reviravoltas, aquela grande aventura que o prende do começo ao fim. Será que conseguimos? Bom, agora é você quem responde..."
Dou-me a liberdade de responder à essa pergunta: sim, conseguiram. Maravilhosamente bem!
A história contém elementos de suspense, ação, romance, aventura, sem esquecer do componente histórico - que é um detalhe incrível nesse livro. A história das "Heroínas de Tejucupapo" é fascinante e, infelizmente, desconhecida de grande parte da população brasileira. Ao ver sua vila ameaçada pelas forças holandesas (que nessa época já estavam bem enfraquecidas e perdiam sua dominação sobre Pernambuco para os Portugueses), quatro mulheres - Marias - muito corajosas arrumam uma maneira de ajudar os homens à combater a invasão.
Os personagens criados pelas autores são excelentes, muito vívidos e reais! A história é incrível - não consegui desconfiar do verdadeiro culpado em momento algum.
Uma história super indicada para todos!
Já é até esperado pelos seguidores do blog que eu comente da edição dos livros da editora Escrita Fina! Acho que nunca irei me acostumar com as edições perfeccionistas feitas por essa editora. Acho que não há comparação com outros livros do mercado nacional. O cuidado deles vai além da capa - é possível notá-lo em todas as páginas, na abertura de capítulos, enfim, no livro como um todo. E não apenas a arte gráfica é muito bem feita, mas também a revisão dos livros - que recebe um grande cuidado. Mais uma vez, dou os meus parabéns à editora pelo excelente trabalho.
Leiam uma aventura maravilhosa e aproveitem para conhecer um pouquinho de uma história incrível acontecida em em nossa amada pátria!
Mas, lembre-se: as aparências enganam.

Nota: 9
Dificuldade de leitura: 7

Leia mais resenhas em http://naniedias.blogspot.com
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Aline 09/03/2011

Olhos de Fogo por Helena Gomes e Kathia Brienza
Em primeiro lugar tenho que ressaltar, achei incrível a diagramação desse livro, realmente a Editora fez um trabalho muito bom. E quanto a estória, fico sem palavras para dizer o quanto gostei, cada dia que passa, percebo mais e mais os grandes escritores que temos.

Tudo se passa no século XVII, inicialmente em Pernambuco, onde Pim, seu pai Frans e Isabel, escrava e "mãe adotiva" moram. Pim é um adolescente um tanto franzino para a sua idade, ultimamente andava tendo sonhos estranhos e ainda por cima era sonâmbulo, conclusão, quase sempre em suas caminhadas noturnas, acabava se metendo em alguma encrenca. Porém o ultimo sonho de Pim além de o intrigar, o estava deixando assustado, será que o tal sonho/pesadelo se tornaria realidade ? Ele estava crente que sim, já que outros sonhos indicavam coisas que posteriormente aconteciam.

No entanto Frans Kiurlings, um importante cientista natural, decide que vão se mudar para Tejucupapo, pois como prometerá iria continuar a pesquisa de seu falecido amigo Marcgraf, sem contar que para chegar a seu destino terá a proteção de Venâncio, um rico senhor de engenho.

Desde a chegada dos dois holandeses - Pim e Frans - a Tejucupapo, misteriosas mortes vem à acontecer, onde as vitimas são encontradas com os olhos queimados. Já de cara Jussara, uma índia potiguar, um tanto esperta e levada passa a desconfiar do pequeno holandês, afinal quem poderia ser o causador dessas horríveis mortes? No entanto Tobias, aponta Anhangá, um espírito da floresta com olhos de fogo, como o feitor das mortes. Fato que não convence Jussara, nada tira de sua cabeça que o assassino é o tal holandês, e o pior, o próprio Pim não pode afirmar que não foi ele quem cometeu tais atos. Seria capaz de protagonizar tamanha barbaridade?

Essas são umas das perguntas que você se faz durante a leitura, à muitas pistas, muito mistério e o toque de sobrenatural dá ao livro um ar todo especial. Simplismente adorei, super recomendo!

Book is life
http://bookislife.blogspot.com/2011/03/olhos-de-fogo-por-helena-gomes-e-kathia.html
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