Poemas Escolhidos

Poemas Escolhidos Emily Dickinson




Resenhas - Poemas Escolhidos


14 encontrados | exibindo 1 a 14


Roneide.Braga 26/02/2020

Eu não acredito que seja o melhor livro de poemas dela, mas vale a pena ler.

O 'eu', por trás de nós oculto,
É muito mais assustador,
É um assassino escondido em nosso quarto,
Dentre os horrores, é o menor.". (p.57)
comentários(0)comente



Bruno Oliveira 15/03/2022

EMILY E SUA CÁPSULA DO TEMPO CRAVEJADA DE JOIAS
Nem sempre é fácil adentrar o universo particular de um poeta. E isso é mais difícil ainda quando ele é estrangeiro, de uma cultura bem diferente da sua, nascido no século XIX, e mulher. O impossível mesmo surge quando a poeta, no caso, Emily Dickinson é traduzida por um homem; no caso, Ivo Bender. Mas veja bem: a tradução do profissional é boa, e colocá-la bem ao lado da versão original, é um detalhe primoroso que poucos tradutores têm a coragem de fazê-lo. Porém, em toda tradução, algo sempre acaba se perdendo, esse é o carma da tradução, infelizmente. O tradutor aqui até manteve a ideia, mas a deliciosa sonoridade se esvaiu. Mesmo assim, ainda é possível sim percorrer os ambientes externos e fechados que Emily nos apresenta, a natureza é forte nela; mas são os seus sentimentos, lamentações, desejos, alegrias e tensões psicológicas que nos fazem ler e reler os seus pequenos poemas sem títulos, mas tão verdadeiros em seu desespero.
comentários(0)comente



Élida Lima 17/05/2009

Três estrelas só porque a tradução peca. Melhor é a edição traduzida pelo Augusto de Campos.
comentários(0)comente

Gabriel 22/07/2011minha estante
Mesma coisa comigo, a tradução de alguns poemas é péssima, ainda bem que é uma edição bilíngue.




none 19/12/2020

Edição primorosa e que respeita a lírica original
Alguns críticos literários e de tradução afirmam que não se deve elogiar o trabalho tradutório, concordo em parte e também discordo, quando a tradução é boa precisa ser exaltada e o trabalho de pesquisa e versão de Ivo Bender respeita a poetisa.
A primeira vez que tive contato com esses poemas escolhidos me assustei porque lidos separadamente e sem contexto, os fragmentos parecem carentes de significado, difíceis de serem interpretados, até porque a escrita de Dickinson é repleta de exclamações e travessões que vertidos palavra por palavra para o português soariam ainda mais enigmáticos. Daí a função esclarecedora e criativa do tradutor que converte em arte a poesia original. Não recomendo ler de uma vez, esse livro é bilíngue, portanto quem tem facilidade e curiosidade leia o original, ou a tradução, ou textos aleatórios, ou a sequência original e tradução conforme a sua vontade procurando desvendar os motivos, as imagens, os símbolos, e a beleza literária dos micro-romances. A leitura foi uma grata surpresa.
comentários(0)comente



domi 25/11/2023

Gostei muito que colocaram o original ao lado, dando uma possibilidade maior de entendimento ao leitor que quisesse acessar a escrita da autora.

Além disso, digo que os poemas em si são muito bons e esse foi um livro que encontrei por acaso, mas me interessou em saber mais sobre Emily Dickinson, especialmente porque essa antologia também conta com uma breve introdução à vida da poetisa.
comentários(0)comente



Adriana Scarpin 27/08/2017

Os poemas de Dickinson estão entre os mais tristes que já li, as imagens líricas que ela forma de maneira simples e minimalistas são carregadas de uma melancolia sem fim, dentre os melhores traduzidos desta edição felizmente bilingue está este:

"Para as assombrações, desnecessária é a alcova,
Desnecessária, a casa -
O cérebro tem corredores que superam
Os espaços materiais.

Mais seguro é encontrar à meia-noite
Um fantasma,
Que enfrentar, internamente,
Aquele hóspede pálido.

Mais seguro é galopar cruzando um cemitério
Por pedras tumulares ameaçado,
Que, ausente a lua, encontrar-se a si mesmo
Em desolado espaço.

O "eu", por trás de nós oculto,
É muito assustador,
E um assassino escondido em nosso quarto,
Dentre os horrores, é o menor.

O homem prudente leva consigo uma arma
E cerra os ferrolhos da porta,
Sem perceber um outro espectro,
Mais íntimo e maior."
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nádia C. 09/05/2012

Pain - has an Element of Blank
It cannot recollect
When it begun - or if there were
a time when it was not -
It has no Future - but itself -
Its Infinite contain
Its Past - enlightened to perceive
New Periods - of Pain.
comentários(0)comente



laura464 24/05/2023

Poemas Escolhidos
Acho que não entendi a maioria, mas muito lindos!!!!
Pode ser que se eu ler mais pra frente de novo eu entenda mais :D
comentários(0)comente



cid 25/02/2010

Besides the Autumn poets sing
Edição bilingue que nos permite ler o texto original e a tradução, e talvez sentir o que perdemos em ritmo e vigor, nas traduções.Mas, dá para sentir um pouco da alma de Emily Dickinson, em temas como a morte, o amor , o desespero ou a aceitação do destino.
comentários(0)comente



Susy 14/12/2016

Excelente poeta, mas não posso dizer o mesmo da tradução.
Se fosse apenas os poemas em inglês, daria 5 estrelas sem titubear, não o fiz por causa da tradução.
A forma como Emily Dickinson expressa sua subjetividade é belíssima, fiquei maravilhada com vários de seus poemas! E só me lamentei por não ter lido antes essa poeta!
comentários(0)comente



Paulo 31/05/2021

Mais um nome do clube imortal “talento descoberto após a morte, que pena”. Segundo a introdução do livro, Emily Dickinson havia escrito e segredado mais de 1700 poemas, mas talvez seja equivocado chamar de segredo, melhor talvez de, infelizmente tão comumente, penumbra, visto que ela chegou a publicar em vida cerca de três poemas. Emily pediu conselho literário ao homem que viria a publicá-los após sua morte, assim descobertos, chegando ele ao desrespeito absurdo de modificá-los para publicação.

Sua poesia tem vários temas, passa, para citar alguns recorrentes, pelo idílio, pela melancolia, pela observação do tempo, alguns parecem até uma pequena narrativa, imensamente cativantes, mas a maioria, ou grande parte deles, faz parecer que a poetisa vivia numa clareira encantada na companhia de animais e duendes, embora esses últimos sejam jamais mencionados.
A poesia de Emily Dickinson é encantadora, ao chegar nas notas finais me veio a ideia de que parte de sua poesia parece um pouco com a de Manoel de Barros, um Manoel mais pungente, mais realista embora ainda feérico, talvez mais feérico, com um linguajar menos inventivo e mais rebuscado, ou apenas natural do século XIX. Assim como com a poesia de Manoel de Barros, estou apaixonado pela de Emily, ele é meu poeta preferido e ela agora é uma dos meus poetas preferidos.

Essa edição é bilíngue, nas páginas da esquerda encontram-se os poemas originais em inglês, e nas da direita a tradução feita para esta edição, e parabenizo o tradutor pela sagacidade na tradução das palavras e conceitos, embora seja essa a responsabilidade de qualquer tradutor, procurei diversas traduções para a palavra “ministry”, por exemplo, e em nenhuma delas achei a palavra tão sabiamente utilizada pelo tradutor, “missão”.

Terminei esta coletânea desejando ter num só volume toda a poesia de Emily, terminei querendo reler esta mesma coletânea.

“(…) Mine be the Ministry
When thy thirst comes —
And Hybla Balms —
Dews of Thessaly, to fetch —”

“(…) Que minha seja a missão,
Quando tua sede chegar,
De trazer os bálsamos de Hybla
E os rocios da Tessália.”
comentários(0)comente



Julia Gusmao 24/07/2022

Uma coisa que gosto bastante das coletâneas de Emily Dickinson é que sempre são com o original do lado, devido ao estilo único dela escrever, porém, essa versão não funcionou muito bem pra mim por conta da diagramação, que atrapalhou bastante o ritmo de leitura e a vontade de ler.
comentários(0)comente



Luiz 31/12/2023

Os poemas são bonitos e às vezes solitários
A poesia de Emily Dickson consegue ser melancólica e bela ao mesmo tempo, são poemas muito bons de se ler!
comentários(0)comente



14 encontrados | exibindo 1 a 14


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR