TEIA VIRTUAL

TEIA VIRTUAL EDUARDO BONITO




Resenhas - Teia Virtual


29 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Luciano Otaciano 02/04/2021

Livro muito bom!
Não é segredo que o gênero literário que mais me agrada é o romance policial, sendo assim essa obra agradou-me bastante. Quer saber os motivos? Confira abaixo! Como um bom livro do gênero policial, Teia Virtual é repleto de ação. A narrativa simples e direta de Eduardo foi capaz de descrever de forma concisa um cenário comum e atual, voltado especificamente para o mundo virtual e a influência negativa que ele pode exercer sobre as pessoas. 
Sob esse contexto, a história nos apresenta a Alexandre, um promotor da área criminal, que por motivos pessoais e também profissionais, aprendeu a trabalhar com o lado concreto e objetivo dos fatos, elemento que para ele, garante seus bons resultados como promotor de acusação. Contudo, nos últimos casos de homicídio em que ele está trabalhando, todos os acusados alegaram sofrer a influência de um amigo virtual, alguém que os induziu ao crime. Esse fato faz com que Alexandre se questione sobre até que ponto as provas concretas podem definir ou não, os verdadeiros culpados de um crime, mas, não é prova suficiente para que ele acredite que essas pessoas não são culpadas, afinal, elas mataram a sangue frio, amigos, parentes e conhecidos, verdadeiramente motivados pela ganância ou pela inveja.
O ponto de vista de Alexandre começa a mudar quando, ao lado de sua colega advogada Beth e da jornalista Helena, sua ex-namorada, ele se torna parte ativa de uma teia de acontecimentos irreais, em que o mundo virtual se faz presente na realidade física, incentivando os três a se unirem em busca de alguém que não deixa pistas suficientes para garantir que é real. Inicia-se então, uma caçada policial, um jogo de dicas que torna a narrativa rápida, capaz de incitar nossa mente a trabalhar no ritmo estipulado pelo autor.
O interessante do livro é que ele não se limita ao enredo policial, de forma que lemos também, pitadas de romance, drama e comédia, tudo ao mergulharmos na vida de Alexandre, um homem que sofre com sua solidão e com as feridas não curadas do seu coração, mas que se acha forte o suficiente para viver como se essas mágoas não existissem. Os relacionamentos conturbados de Alexandre (tanto amorosos, quanto familiares), se unem a sua busca profissional e quando ele menos espera, percebe que a pessoa que procura está bem mais próxima do que ele poderia imaginar. A premissa é clichê é verdade, no entanto a construção dos fatos inseridos aqui dão um importante embasamento na obra, tornando-o excelente. O advento da internet gerou evolução, mas também, fez com que as pessoas se distanciassem umas das outras, afinal, desde que as redes sociais se tornaram populares, quantas pessoas se limitam a falar com seus amigos apenas virtualmente, esquecendo da importância de um telefonema, ou até mesmo, de um abraço? Embora em tempos de isolamento social isto não seja recomendado. Com destreza, Eduardo salienta a importância do afeto, da amizade, do amor, da família, escrevendo sobre como a internet pode colaborar de forma negativa para que as pessoas se esqueçam da importância desses sentimentos na vida humana.
O enredo foi muito bem elaborado, e a meu ver, daria um bom filme. Minha única ressalva é em relação ao foco ser estritamente no personagem principal, ofuscando demasiadamente outros personagens. Contudo, independente deste ponto negativo, a história é rica e bem desenvolvida. Além do clima constante de ação, os personagens são fortes e divertidos (existem várias sacadas irônicas ao longo da narrativa, e isso me agrada bastante), e a mensagem que o livro transmite é capaz de nos fazer refletir sobre nossas prioridades, e principalmente, sobre os caminhos pelos quais nossa sociedade está trilhando.
Se você gosta de um bom livro policial com muita ação, leia TEIA VIRTUAL. Espero que tenham curtido a resenha. Até a próxima!

comentários(0)comente



Gabi Lima 23/09/2012

Teia Virtual conta a história de Alexandre que é promotor, Beth, que é advogada, e da jornalista Helena. Tudo começa com o julgamento de um cliente que Beth defende. Pelo que Beth tenta mostrar, ele foi induzido a cometer o assassinato por um amigo virtual. Alexandre não acredita, mas o mesmo acontece em outros julgamentos e eles começam a receber e-mails do tal assassino virtual que se denomina o Anjo da Morte.

Ele vai envolvendo pessoas emocionalmente perturbadas em sua teia virtual induzindo-as a matar as pessoas que as estão incomodando...


Confira o resto da resenha em: http://livrofilmeecia.blogspot.com.br/2012/01/resenha-teia-virtual.html
comentários(0)comente



Nina 06/03/2012

Teia Virtual - Carlos Eduardo R. Bonito
"Procuro ser sempre justo, pois a justiça, como falam, não é cega? Sim, amigos, para mim é cega até certo ponto” (p. 73)

O promotor de justiça Alexandre sempre acreditou que os réus que ele acusavam eram 100% culpados. Para ele não havia dúvidas ou oscilações, eram assassinos e mereciam a pena a que tinham sido condenados. Mas com a ajuda de Helena, uma jornalista investigativa que tinha sido sua paixão na faculdade, e de Beth, uma advogada, ele começa a perceber que nem tudo é tão simples assim.
Através delas, Alexandre percebe que nos últimos casos que ele trabalhou os réus sempre acusavam um misterioso amigo virtual, que os teria manipulado e convencido a cometer os crimes. Esse amigo, que todos conhecerem em um chat na internet, rapidamente se tornou confidente e cúmplice e conseguiu influenciar os réus a dar uma lição em seus "desafetos". Ele cria planos mirabolantes e os fazem acreditar que outras pessoas são culpadas pelos seus fracassos.

Incrivelmente abusado, o criminoso entra em contato com Alexandre por meio de e-mail assinando como Anjo Negro, diz que na verdade ele é um vingador e que está ajudando suas vítimas a livrar de injustiças que ele conhece como ninguém, pois as viveu na pele. Assim, Alexandre, Helena e Beth partem numa caçada alucinante, tentando prever os passos do assassino e ajudar suas vítimas.

O livro é bem interessante e a ideia é boa, apesar de não ser inovadora. O vilão é ótimo e é por ele que eu consegui ler o livro todo. Ele é cruel, violento e completamente louco. Mas os protagonistas são um tédio! Alexandre é um chato moralista que se acredita dono da verdade, vive se lamentado pela morte do pai mas é incapaz de ajudar seu irmão mais novo. Beth e Helena são pouco exploradas pelo autor e parecem meio bobas e infantis.

A narrativa também é um problema sério para o livro. Ele começa em primeira pessoa com Alexandre e as vítimas narrando, depois entra o criminoso e, de repente, a narração está em terceira pessoa. A troca de personagens narrando a história é um recurso interessante e muito usado por vários autores consagrados, mas se não usado com cuidado pode gerar confusão.

Apesar desses detalhes (que não são tão detalhes assim) que depõem contra o livro, ainda acredito que valha a pena ler. Um leitor que não seja tão exigente, ou chato, como eu, com certeza vai gostar. Ainda mais que ele trata de um tema de extrema importância nos dias atuais: o cuidado na internet. Eu sempre digo para meus alunos que internet é terra de ninguém, a gente nunca sabe se quem está do outro lado é realmente quem diz ser. Portanto, todo cuidado é pouco!
comentários(0)comente



Ka Wozniak 29/02/2012

O que você pensaria se uma pessoa que você conheceu através de um desses chats virtuais instigasse você a cometer crimes?! Pois é o tema de Teia Virtual, onde o autor nos mostra estórias de algumas pessoas que por se sentirem sozinhas, rejeitadas e injustiçadas procuram no mundo virtual um certo auxílio, compaixão e apoio e acabam dando de cara com a morte.

Leia a continuação:
http://www.5dasartes.com.br/2012/02/hint-book-29-teia-virtual.html
comentários(0)comente



Susana Weiss 19/01/2012

Esse livro se mostrou ser muito interessante, é um thriller policial onde temos um serial killer, uma advogada, uma repórter e um promotor investigando e tentando provar a participação do serial nos crimes.

restante no blog http://ladyweiss.blogspot.com
comentários(0)comente



Jaqueline 31/12/2011



"Teia Virtual" é mais uma obra que chegou às minhas mãos através da booktour do Selo Brasileiro. Abordando os perigos do mundo virtual, o livro de Carlos Eduardo Bonito provou ter uma trama envolvente e bastante atual, criando o maior arrependimento por eu ter demorado tanto a começar sua leitura. Explico: entre o corre-corre do final do ano, posterguei a leitura de "Teia Virtual" ao máximo, mas quando finalmente comecei, não consegui largar o livro até descobrir o desfecho da história.

O livro começa com o julgamento de uma moça acusada de ter matado sua prima empurrando-a nos trilhos do metrô. A motivação, como ficamos sabendo em seguida, foi a inveja que sentia de sua parente bem-sucedida, um sentimento que foi lapidado e direcionado para o mal por um amigo virtual da ré. O caso é defendido pela advogada Beth, que logo percebe a existência de algo mais na história de sua cliente. Conforme a história avança, somos brindados com mais e mais casos de pessoas que foram levadas ao extremo por um dito “amigo” virtual que é o grande vilão do livro.

Pedindo ajuda ao amigo Alexandre, um promotor com forte senso de justiça e um pesado quinhão de desavenças familiares, Beth avança sua investigação ao lado da jornalista Helena, que nutre uma antiga paixão mal resolvida por Alex. A cada caso, vemos o cerco se fechando em torno dos nossos protagonistas, pois a mente brilhantemente maligna do vilão está direcionada para a ruína de todos eles. A cada página ganhamos mais informações e vamos completando o quebra-cabeça proposto pelo autor, que nos leva a um final eletrizante e dramático envolvendo Álvaro, o irmão de criação de Alexandre.

Em suma, trata-se de um livro bem escrito e recheado de diálogos realistas e coerentes. Incomodou-me um pouco o início de alguns capítulos narrado em terceira pessoa seguido por uma mudança para a primeira sem qualquer mudança na diagramação do texto, o que poderia ser alterado sem problemas em uma próxima tiragem. Algumas pessoas podem estranhar a quantidade um tanto exagerada de diálogos presentes no livro, mas isso não chega a atrapalhar a narrativa. As citações de autores como Baudelaire, Dante e Edgar Alan Poe no início de alguns capítulos acrescentam todo um requinte à obra, proporcionando um clima especialmente tenebroso e irrequieto em certos capítulos onde a mente doentia do serial killer fica em primeiro plano. Graças a esse recurso, o tormento psicológico dos personagens, sejam nossos investigadores ou os criminosos induzidos pelos conselhos virtuais, torna-se mais palpável e a adrenalina nos faz virar as páginas de "Teia Virtual" sem parar.




>>Resenha previamente postada no site www.up-brasil.com
comentários(0)comente



Carol Mancini 13/12/2011

Uma trama policial do mundo moderno.
No mundo da literatura e das artes em geral "idéias" é algo que parece não faltar. As que conseguem sair do papel, ou nesse caso, irem para o papel impresso, nem sempre são geniais, ou inovadoras. Dentre as verdadeiras boas idéias, porém, o que tenho visto é um misto de total quebra de limites, ou então, verdadeiras pérolas muito simples, que nos fazem indagar “Como ninguém pensou nisto antes?”. E a obra de Carlos é uma dessas idéias que retratam algo tão provável de acontecer na vida real, que justamente por isso, é fabulosa.
Aqui, um serial killer, desses super inteligentes e metódicos utiliza-se da segurança das redes sociais e da interação virtual para cometer seus crimes. Como ele faz isso? Aqui eu não digo, é algo que você só ira descobrir lendo. Mas já da pra ver a boa idéia do autor.
Os personagens, vamos falar então sobre eles: os coadjuvantes são interessantes e, digamos, dois deles, cheios de problemas de personalidade. Helena e Alexandre são do tipo carismáticos e inconstantes, deixando a sobriedade para a terceira heroína, Beth, que parece equilibrar o trio.
Aprofundamento mesmo, existe apenas em Alexandre e em um quarto personagem que aos poucos se torna muito importante no enredo, Álvaro. Voltas ao passado dos dois criam laços incríveis com o leitor, e é neles que o autor abusa para tocar em nosso emocional.
Já o antagonista, o serial citado anteriormente, tem um lado pessoal bastante forte, mas ficou mais estereotipado. Mas que funcionou bem na história.
Como pontos negativos da obra, a revisão tem falhas, coisa que até se o autor reler pode arrumar para uma próxima edição, e a capa não convence.
A mulher loira de gatinhas com os seios de fora não tem nenhuma ligação com o livro. A não ser que exista algo muito subjetivo que eu não peguei. A idéia de trabalhar com a teia de aranha fazendo referência ao título e a própria rede de internet é bacana, mas poderia ter sido mais bem trabalhada.

Leia o restante aqui:
http://carolinamancini.blogspot.com/2011/12/teia-virtual.html
comentários(0)comente



Paola 06/11/2011

O livro fala de um assunto que gera muita polêmica, a internet e os seus crimes virtuais. A história nos apresenta Alexandre, um promotor de justiça da área criminal que trabalha com o lado concreto de cada história. Devido a problemas pessoais e também profissionais, acredita que esse seja o sucesso da sua profissão.

No entanto, os últimos casos que apareceram para ele analisar e trabalhar em cima, sempre apontam para o mesmo lugar: um amigo virtual que incentivou as pessoas a cometerem uma série de assassinatos. Sendo assim, Alexandre começa a se questionar até que ponto as provas concretas existem ou não.

Para desvendar quem está por trás dessa onde de crimes, o promotor vai contar com a ajuda de sua amiga advogada Beth e a jornalista Helena, sua ex-namorada. Os três irão se unir para juntar as peças desse quebra-cabeça e desvendar o final dessa história.

O livro tem uma linguagem bem simples e super gostosa. A história, como já disse, trata-se de um tema polêmico, atual e super interessante. E o autor faz com que cada página lida tenha algo que nos desperte mais atenção para a história. Assim, ler Teia Virtual é algo simples e fácil, pois a leitura é cheia de adrenalina. Além dessa história policial, o autor ainda mistura na história toques de romance, o que dá mais vida ao enredo.
comentários(0)comente



Sthaelle 28/10/2011

Em Teia Virtual, conhecemos Alexandre, um bem sucedido promotor da justiça. Apesar de ser um bom homem e trabalhador, Alexandre enfrenta um drama: não se dá bem com o irmão caçula. Desde que seu pai faleceu, ele se intitulou para cuidar do menino, mas os dois não compartilham de um bom relacionamento.
Também namorou Helena, uma jornalista que não tem papa nas línguas. e que é amiga de Beth , que também é amiga de Alexandre.
O desenrolar da história se dá quando uma série de assassinatos acontecem e os acusados sempre afirmar terem sido guiados a cometer o assassinato graças á ajuda de um "amigo" que conheceu na internet. Alexandre, não se deixa levar por esse papo de pessoa desesperada e, condena á todos os acusados. Ele pensa de um jeito diferente de suas amigas Helena e Beth que resolvem investigar sobre esse tal "amigo" virtual.
Mas, seu ponto de vista muda, quando o Anjo da Morte, que é o tal "amigo" começa a se comunicar com Alexandre, e mostra saber muito mais coisas da vida de Alexandre.


Eu gostei da mensagem que o autor tenta nos passar. A interner é realmente um bom meio de comunicação, mas como qualquer outra coisa é necessário saber usar e tudo que é demais sempre estraga. Mas achei a história em si, um tanto fraca. Acho que se o autor tivesse desenvolvido um pouco mais os personagens e enriquecido o voculário, a história teria tudo para ficar ótima. Não, o livro não é ruim, estou apenas dando a minha opinião. O Eduardo trouxe á tona um tema que sempre está em alta na mídia, mas que pouca gente realmente leva a sério. Também não gostei muito da capa, não achei que houve muita relação com a história.
Apesar dos pontos negativos, o livro é bom. Pra quem curte um suspense, vale a pena dar uma conferida ;)

Mais resenhas em: Thataeoslivros.blogspot.com
comentários(0)comente



Lais.Alencar 05/10/2011

Capa: Preciso ser bem franca, eu não leria esse livro olhando a capa! Achei que a imagem não foi bem elaborada e a fotografia da mulher está com um gosto meio "duvidoso". Não entendi a necessidade dos seios aparecendo. Não quero parecer "a pura", mas não vi ligação com o contexto do livro... Enfim, não gostei meeeeesmo!...

Leia o restante em: http://laisdoce.blogspot.com/2011/10/livro-teia-virtual-book-tour.html
comentários(0)comente



Pah Aleksandra 29/09/2011

Livros & Fuxicos: Teia Virtual
Como um bom livro do gênero policial Teia Virtual é repleto de ação. A narrativa simples e direta do autor foi capaz de descrever de forma concisa um cenário comum e atual, voltado especificamente para o mundo virtual e a influência negativa que ele pode exercer sobre as pessoas.

Sob esse contexto a história nos apresenta a Alexandre, um promotor da área criminal, que por motivos pessoais e também, profissionais, aprendeu a trabalhar com o lado concreto e objetivo dos fatos, elemento que para ele, garante seus bons resultados como promotor de acusação. Contudo, nos últimos casos de homicídio em que ele está trabalhando, todos os acusados alegaram sofrer a influência de um amigo virtual, alguém que os induziu ao crime. Esse fato faz com que Alexandre se questione sobre até que ponto as provas concretas podem definir ou não, os verdadeiros culpados de um crime, mas, não é prova suficiente para que ele acredite que essas pessoas não são culpadas, afinal, elas mataram a sangue frio, amigos, parentes e conhecidos, verdadeiramente motivados pela ganância ou pela inveja.

O ponto de vista de Alexandre começa a mudar quando, ao lado de sua colega advogada Beth e da jornalista Helena, sua ex-namorada, ele se torna parte ativa de uma teia de acontecimentos irreais, em que o mundo virtual se faz presente na realidade física, incentivando os três a se unirem em busca de alguém que não deixa pistas suficientes para garantir que é real. Inicia-se então, uma caçada policial, um jogo de dicas que torna a narrativa rápida, capaz de incitar nossa mente a trabalhar no ritmo estipulado pelo autor.

O gostoso do livro é que ele não se limita ao enredo policial, de forma que lemos também, pitadas de romance, drama e comédia, tudo ao mergulharmos na vida de Alexandre, um homem que sofre com sua solidão e com as feridas não curadas se seu coração, mas que se acha forte o suficiente para viver como se essas mágoas não existissem. Os relacionamentos conturbados de Alexandre (tanto amorosos, quanto familiares), se unem a sua busca profissional e quando ele menos espera, percebe que a pessoa que procura está bem mais próxima do que ele poderia imaginar.

O que mais gostei do livro foi da mensagem embutida na história. O advento da internet gerou evolução, mas também, fez com que as pessoas se distanciassem umas das outras, afinal, desde que as redes sociais se tornaram populares, quantas pessoas se limitam a falar com seus amigos apenas virtualmente, esquecendo da importância de um telefonema, ou até mesmo, de um abraço? Com destreza, o autor salienta a importância do afeto, da amizade, do amor, da família, escrevendo sobre como a internet pode colaborar de forma negativa para que as pessoas se esqueçam da importância desses sentimentos.

Ao contrário da impressão que tive ao ler algumas resenhas desse livro, a história é ótima. O enredo foi muito bem elaborado, e a meu ver, daria um bom filme. Entretanto, existem elementos relacionados com a formatação do texto que prejudicam o fluxo da leitura. O principal deles é a falta de separação entre um narrador e outro, como no decorrer da história personagens diferentes narram os acontecimentos, deveria existir uma forma de separar o momento em que a narração de um determinado personagem termina, e consequentemente, a de outro se inicia. A falta dessa identificação do sujeito principal me confundiu em diversos pontos, pois frequentemente precisava retomar a leitura para compreender sob a ótica de qual personagem a história estava sendo descrita.

Contudo, independente dos pontos negativos, a história é rica e bem desenvolvida. Além do clima constante de ação, os personagens são fortes e divertidos (existem várias sacadas irônicas ao longo do texto, e eu adoro isso), e a mensagem que o livro transmite é capaz de nos fazer refletir sobre nossas prioridades, e principalmente, sobre os caminhos pelos quais nossa sociedade está trilhando.

Post Completo: http://livrosefuxicos.blogspot.com/2011/09/resenha-book-tour-selo-brasileiro-teia.html
comentários(0)comente



Nathi 16/09/2011

Resenha - Teia Virtual
A internet é algo maravilhoso em nossas vidas, mas também perigoso. Teia Virtual retrata um assunto muito atual: crimes virtuais.

Alexandre é um promotor de justiça bem-sucedido, que se vê diante de uma série de crimes nos quais os acusados, afirmam que foram coagidos a cometerem os assassinatos. A princípio, Alexandre pensa que isso é impossível, apenas uma desculpa para tentar escapar da pena.

Mas suas amigas, Helena, uma jornalista por quem ele é apaixonado, e a advogada Beth, têm fortes suspeitas de que essa manipulação possa ser verdade. Assim, os três começam a investigar e descobrem que todos os casos estão interligados.

Um serial killer, o “Anjo da Morte” como ele se autonomeia, que, através da tela de um computador, induz as pessoas a cometerem terríveis assassinatos, sem sujar as mãos. Diferentes nomes, uma mesma identidade.

Tudo começa com uma amizade em uma sala de bate-papo, as pessoas passam a ter confiança e relatam seus problemas ao serial. Ele as faz acreditar em uma nova perspectiva de vida, que não irão cometer um crime, apenas eliminar seus obstáculos.

Para ler a resenha completa: http://www.booksinwonderland.com/2011/09/resenha-teia-virtual.html
comentários(0)comente



Ludmila 07/09/2011

(...) Quando comecei a ler percebi que a coisa ia ficar interessante e vou explicar porque. É que lá está ele, o promotor bonitão Alexandre cheio de casos pra resolver. Muitos assassinatos. No começo ele não percebe, mas os casos tem muito em comum. Mas a colega de trabalho, beth, percebe e junto com Helena resolvem começar a investigar. Aparentemente todos os assassinos foram incentivados a tais atos por um homem sem escrúpulos que se aproveita da dor dos outros para se aproximar. Quando Alexandre se dá conta ele já está envolvido demais. E esse homem, que se auto intitula Anjo da Morte adora brincar. Ele sabe, por exemplo, de todos os problemas que Alexandre tem com o irmão mais novo, sabe do seu desencontro amoroso com Helena e mais algumas coisas. Então os 3 se envolvem meio na louca numa missão de capturar o tal Anjo.
É um livro fácil de começar, ele meio que te envolve. Você tem um cara mau inteligente e com senso de humor, como todo cara mau deveria ser. E você tem o mocinho, não um idealizado, mas um com defeitos que de tão teimoso até te irrita às vezes.
Fica evidente que a trama foi cuidadosamente planejada. O narrador muda constantemente o que permite que você tenha uma visão mais ampla da história, sem que isso a torne meio confusa. Os capítulos são pequenos e a linguagem é de fácil entendimento, escrito especialmente pra prestar atenção no enredo e não nessa ou naquela palavra difícil dispensável.
É, tem um ou outro lugar-comum e uns diálogos mais ou menos, mas o final, DEIXA EU TE CONTAR, é muito inesperado. Vai te pegar de surpresa e fazer toda a leitura valer a pena. Um livro pra parar só na última página.

Para ler a resenha inteira http://guarda-chuvaroxo.blogspot.com
comentários(0)comente



Tebhata 30/08/2011

Segundo livro que peguei na minha participação pelo BookTour do Selo Brasileiro.
Acho que começarei essa resenha falando a minha primeira impressão ao terminar de ler: O Eduardo Bonito possui um estilo de narrativa roterizada, que muito me lembrou o mestre Sidney Sheldon. Claro, fugindo aos detalhes óbvios: como o fato do protagonista ser um homem e o Sheldon geralmente trabalhar com protagonistas femininas e outros que falarei mais adiante.. Vi muito dos livros dele neste livro. E este é um ponto positivo.

Leia a resenha completa em: http://osresenhados.blogspot.com/2011/08/resenha-teia-virtual-book-tour.html
comentários(0)comente



@ARaphaDoEqualize 26/08/2011

[RESENHA] Teia Virtual
RESENHA ESCRITA PARA O BLOG http://equalizedaleitura.blogspot.com

Recebi o livro pelo Book Tour Selo Brasileiro.

Alexandre é um promotor teimoso, decidido e complicado. Helena é uma jornalista, que já namorou Alexandre na época da faculdade mas terminaram por uma complicação. Beth é uma advogada centrada O livro fala de de um tema bastante atual: crimes na internet. Álvaro é o meio - irmão de Alexandre e um cheio de dúvidas e anseios.

E no meio de todos eles, conhecemos a história de quatro pessoas que foram condenadas por assassinatos. Mas todas elas admitem que foram induzidas a cometerem esses crimes: uma pessoa que se diz amiga via internet usa de suas maiores fraquezas, das tristezas, raivas e angústias e atiça o ódio. Como encontrar uma pessoa que se identifica toda vez por um nome e que está usando as pessoas a comenterem crimes por ele?

Não é um livro que faça muito o meu gênero literário. Na verdade, eu gostei muito do tema, mas creio que faltou um pouco de desenvolvimento na trama, detalhes que seriam necessários para o enrequecimento da história. Faltou desenvolvimento para alguns personagens e a troca de ponto de vista é muito confusa. Muitos capítulos, porém eles são muito curtos. Achei os diálogos muito infantis em alguns pontos e encontrei alguns erros de digitação. O principal que eu lembro agora é mostro no lugar de monstro.

E a capa... eu não vou comentar muito, mas é um pouco difícil eu me interessar por um livro com a capa como este. E o livro tem um título super bacana, que a minha cabeça imaginou várias capas que seriam mais interessantes. E eu não entendi o motivo de ter uma mulher com partes do corpo nu uma vez que não tem nenhuma sintonia com a temática.

No desfecho, que eu pensei que fosse ocorrer a cena mega detalhada, foi mais rápido do que ler o livro todo. Em suma, um pouco decepcionante por que eu esperava mais.
comentários(0)comente



29 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR