Resenhas - Num Piscar de Olhos

Gabriel 29/11/2023

Pequenos pensamentos sobre o processo de edição
Um ótimo livro para gerar o "mindset" correto para a edição de filmes, com alguns conselhos diretos e práticos. O posfácio aborda parte dos problemas práticos com a edição digital. Minha expectativa era que o autor iria aprofundar um pouco mais no tema, momento que nunca acontece e gera a sensação de que ele poderia compartilhar mais de sua vasta experiência. Ainda assim, uma ótima leitura!

Gabz 04/09/2022

Foi uma leitura pra faculdade, mas aqui vale tudo. Ele me agregou certo conhecimento, mas só até uma parte do livro, depois disso se tornou mais do mesmo

Bruna Martins 28/01/2021

Datado, mas ainda assim interessante pra quem gosta de cinema ou trabalha com edição, até por trazer um conhecimento de sistemas antigos que não estudamos mais

wellingtonmateus 07/06/2020

Filosofia da edição cinematográfica
Walter Murch presenteia o leitor com uma obra que trata de questões filosóficas muito profundas sobre cinema, que como ele mesmo destaca, é uma arte que se aproxima muito dos nossos sonhos e pode ser tão real quanto nossos pesadelos.
Trata-se de uma leitura muito rápida, apesar de não ser um livro técnico é fundamental para quem quer pensar sobre a lógica por trás do sequenciamento dos planos que compõem um filme.
Ainda somos agraciados com uma análise sobre o estado contemporâneo do livro no que diz respeito a softwares de edição (hoje tão comuns) e uma previsão do futuro do cinema, que deduz até mesmo as plataformas de Streaming e só poderia ser feita por alguém especialista da área.

duda @seboprivado 30/03/2020

tenho nem palavras pra dizer o quanto essa leitura foi gostosa!!

leitura pra cadeira de: montagem
cinema ufpe 2020

Biblioteca Álvaro Guerra 27/03/2019

Em Num piscar de olhos, o renomado editor de cinema Walter Murch compartilha com o leitor sua experiência de mais de trinta anos. Partindo da pergunta aparentemente elementar – Por que os cortes funcionam? – o autor analisa a relação entre corte, continuidade e descontinuidade, traçando paralelos também entre filmes e sonhos, e entre o estado de espírito do espectador e a frequência de seu piscar de olhos. Murch avalia ainda questões metodológicas, como o trabalho em equipe e a utilidade de projeções-teste. Oferece dicas práticas para todos os profissionais envolvidos na edição de um filme e, no que diz respeito a tecnologias e ferramentas, a edição digital é criteriosamente examinada no posfácio, ponderando-se suas vantagens e desvantagens. O texto, inicialmente preparado para uma palestra, é pontuado de observações inesperadas e provocantes e preserva o tom coloquial e a linguagem acessível ao leitor. Indispensável para todos os estudiosos e profissionais de cinema, televisão e publicidade, esse livro é um prazer também para os amantes da sétima arte. "Um guia extremamente lúcido da arte de editar filmes – na minha opinião, o coração da arte cinematográfica. A percepção que Walter Murch tem do assunto é impressionante, e o livro é leitura obrigatória para todos que desejam entender o processo de feitura de filmes.” George Lucas “Já foi dito: um filme nasce três vezes. Quando se termina o roteiro, quando ele é filmado e quando se edita. O Murch é um renovador neste último item. (...) Aprender com ele é básico para qualquer um que quer fazer ou mesmo já faz arte visual. Novatos ou velhos profissionais como eu. Livro de cabeceira!” Daniel Filho

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/97888571107823

Ligia 04/11/2016

Num Piscar de Olhos
A primeira parte do livro trata basicamente das experiências do autor com edição. Suas técnicas, regras de montagem, principais dificuldades e descobertas. E é a melhor parte do livro, serve tanto para principiantes quanto veteranos na área.
Já a segunda parte, que não existia na primeira edição do livro, foca na edição digital: como surgiu, principais benefícios e, problemas que um editor analógico encontra ao mudar para o sistema digital.
Essa parte é interessante pela parte histórica que contempla. Contudo, como foi lançada em 2001, é muito desatualizada. As projeções de como seria o futuro da edição digital são a muito tempo realidades. O autor tem uma visão um pouco pessimista sobre a edição digital, bem como o próprio cinema digital. Talvez por ser demasiadamente apegado ao sistema analógico, ou mesmo pelo contexto histórico em que essa parte do livro foi escrita.
Algumas coisas são verdadeiras e são os principais problemas da área. Outras nem tanto.
O livro vale a leitura, pois trás uma enorme bagagem de conhecimento em edição, mas deve ser lido levando em consideração a edição nos tempos atuais.