O Diário Roubado

O Diário Roubado Régine Deforges




Resenhas - O Diário Roubado


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Manu 27/08/2009

Léone era só uma menina à frente do seu tempo, por assim dizer. Que, como ela mesma diz, amava a liberdade e não abaixava a cabeça pras regras que impunham. Gostei muito da personagem, verdadeira e corajosa. Dá pra ler o livro muito rápido MESMO. Quem for ver o filme depois, vai ficar meio frustrado... pelo menos achei a história bastante diferente.
juegeer 21/07/2023minha estante
como assim tem filme desse livro? chocada




Valério 18/03/2012

Leitura boa
O livro é um pouco pesado, pendendo para o erotismo quase pornográfico. Se isso é bom ou ruim, vai de cada leitor.
Mas a situação vivida pela personagem principal é de amargar e inimaginável nos dias de hoje. Contudo, a história se passa em época onde o machismo e o preconceito eram muito mais latentes que hoje.
O ponto de vista é sempre da protagonista e deixa uma brecha para que imaginemos o que se passa na cabeça de outros personagens, obscuro no livro.
Há muita injustiça e, mesmo após terminar a leitura, ainda tenho raiva de alguns personagens (diria da maioria).
A história é curta, rápida, com os acontecimentos se sucedendo velozmente, o que torna a leitura leve.
Vale a leitura.

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Evellyn 03/04/2012

Descobertas...
O livro descreve em detalhes, os anseios e receios sobre a sexualidade de uma garota de 16 anos. O instigar que o decorrer das páginas proporciona é de quase puro feitiço, que só quem possui, ou já possuiu um diário pode entender.
É um romance que tende a ser lido no mesmo instante, sem intervalos, pois são tamanha as descobertas, não tão somente ao ser interior, mas aos seres que nos rodeiam, sobre a sociedade vivida.
Eu tinha exatamente 16 anos quando o li, e a partir dele, pude enxergar meus sentidos de outra maneira, entender a liberdade de uma forma única, pois era a minha liberdade, isto é, minha liberdade de sentidos.
Raquel Holmes 22/02/2014minha estante
Quero ler!




Aline 28/09/2010

Deixem a moçoila em paz!!
Um livro sobre sacanagem pueril e fofoca. Muita fofoca.
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Mila 25/03/2012

Meu preferido.
Léone é uma personalidade sem igual para mim: é atrevida, corajosamente ácida, simples amante da natureza e enérgica. Leitura breve e deliciosa, relata em minúcias seus desejos reprimidos, seus rancores e a sociedade francesa da época me seduz. É realista, a adolescente implora por uma liberdade fantasiosa.
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Matheus945 25/07/2019

Nota 3,3
O livro mesmo tratando de temas pesados e ter cenas fortes e melancólicas é bem leve e rápido de ler. Porém, dá uma agonia que não sei nem por onde começar. Primeiro: COMO QUE PESSOAS ADULTAS AGRIDEM UMA ADOLESCENTE?; segundo: a autora não deu paz pra protagonista, que isso cara foi o tempo todo sofrendo pra nem ter um final feliz; terceiro: esse puto desse Alain merecia ir pra cadeia, o que ele fez foi crime. Aí sei lá sabe, parecia tudo exagerado e desgraçado demais sem ter nem uma justiça pra protagonista. É um livro realista? Sim. Mas não tinha a necessidade sabe, quero viver num mundo em que as coisas dão bem pra pessoas lgbt+.
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Thaís Venzel 02/04/2014

Léone era uma garota de quinze anos que tinha a mente adiantada demais para sua época. Vivia em uma cidade onde todas as pessoas eram conservadoras, tradicionais e tudo que fugia ao comum era considerado antinatural e condenado por seus moradores. Léone era uma dessas pessoas que vivia como queria, sem se importar se as pessoas da sua época não aceitavam as coisas que ela fazia. E ela era um tanto incomum para aquela época, pois namora Mélie, uma garota que era sua amiga a muito tempo e estudava junto com ela.
Léone é muito bonita e chama a atenção dos rapazes da cidade. E consciente disso ela se divertia com os rapazes também. Tinha um desejo sexual muito maior por homens do que por Mélie, e apesar de ser virgem morria vontade de ir pra cama com alguns caras que conhecia. Jean-Claude era o cara que ela mais gostava de ficar, e sempre saía a noite com ele para se divertirem juntos. Mesmo Jean-Claude sendo loucamente apaixonado por Léone, ela jamais abriria mão de seu sincero amor por Mélie, e por isso ela nunca lelvava Jean-Claude a sério.
Em um baile da cidade Léone é apresentada a Alain, um cara que tinha acabado de chegar na cidade com sua família e de quem Léone logo de cara odiou. Mal sabia que era exatamente Alain que tornaria sua vida um terrível pesadelo. Isso porque Léone mantinha um diário em segredo, onde escrevia sobre todas as suas aventuras sexuais com Mélie. Ninguém sabia da existencia desse diário, Léone pensava. Até que o diário foi roubado por ninguém menos que Alain.
Foi então que tanto os pais de Léone tanto os pais de Mélie foram chamados a delegacia da cidade. Descobriu então que o abade C. tinha prestado uma queixa contra as duas por atentado ao pudor e tinha dito que podia comprovar sua queixa com o diário roubado. A policia no entanto disse que estavam dispostos a esquecer a queixa caso Léone recuperasseo diário. A partir de então Léone provou da pior forma a crueldade e a hipocrisia das pessoas da comunidade onde vivia. Ela era incapaz de aceitar que fosse julgada por pessoas que tinham atitudes imundas, e era incapaz de enxergar como erro o amor que ela sentia por Mélie.Passou então a odiar os adultos. Suas próprias palavras:


"E agora que estou crescendo, que vejo os adultos, nossos modelos, digo para mim mesma que não, não e não, não devo parecer-me com eles. Acima de tudo porque são repugnantes. Repugnantes pela autocomplacência, pela sujeição às leis e aqueles que detêm o poder, dignos portanto de escárnio, nesses lados do Poitou. Eles vivem no temor de chocar, de serem julgados. 'Que vão pensar de nós?' e 'Que vão dizer as pessoas?' são as frases que mais frequentemente ouvi a minha volta. Eles não possuem nenhuma liberdade. Logo descobri que o homem não ama a liberdade, que ela não passa para ele de um tema de conversação. Que, livre, se sentirá tão perdido quanto uma criança sem o pai. Ele exige a liberdade em altos brados, mata em seu nome, tortura, humilha. A liberdade não foi feita para eles. É uma palavra que, pelo menos em mim, libera a imaginação."

A partir de então o caso tomou uma proporção enorme, durante muito tempo Léone não podia nem sequer sair na rua sem ser agredida pelas pessoas. As mulheres a chingavam e as crianças jogavam pedras para machucá-la. Mas ela não abaixava a cabeça, pois sabia que cada um de seus agressores tinham segredos muito mais impuros que o dela.




"Não vejo de onde vem a agressão, mas a bofetada que recebo é da Sra. R. Quanto a Sra. L., ela me pega pelos cabelos. Tento, como posso, aparar os golpes, mas agora elas são cinco ou seis a minha volta. Um crescente ajuntamento forma-se ao redor, surgem garotos que zombam e tentam me atingir com pontapés:


- Vagabunda, vagabunda!


A manga do meu casaco novo é rasgada, começo a sangrar pelo nariz, e isso deve excitá-las, pois me sacodem com mais força. Ninguém interfere."


Em suma, é uma história onde podemos refletir sobre a hipocrisia das pessoas que nos cercam e dos julgamentos maldosos feito pelos outros acerca de nós mesmos ou feito por nós acerca de outras pessoas. Mostram também a ambição humana por achar que tem o poder de julgar o ato de seu próximo. É triste e fascinante.

site: http://fotografiaeleitura.blogspot.com.br/
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Clara Njambela 05/04/2014

Emocionante!!
É de longe um dos melhores livros que já li! É uma historia que me tocou profundamente. Me fez rir, chorar e refletir. Completamente envolvente.

O livro é narrado por uma adolescente de 15 anos que descobre cedo as delícias da vida, e tem com sua melhor amiga um caso de amor. Tudo o que ela sente e o que julga importante, ela escreve em seus diários, que supostamente são bem guardados, até que um deles vai parar nas mãos da pessoa errada.
A partir daí, sua vida torna-se um inferno,seu diário é lido para quem quiser ouvir, e ela e seus amigos tem de lutar para conseguir recuperar o diário. Porém, mesmo com a ajuda de seus amigos e de sua amada, ela nunca se sentiu tão sozinha, e é sozinha que ela tem de enfrentar o preconceito e as agressões do povo da pequena cidade em que vive
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Cláudia 09/02/2017

O Diário Roubado
Penúltima leitura do desafio "Um Livro Por Dia",da Régine Deforges, Editora BestBolso. Não conhecia a autora, mas, que grata surpresa!
Régine Deforges é a primeira mulher a comandar uma editora na França e, durante anos, foi censurada por publicar uma literatura "ofensiva". A pressão de grupos conservadores levou Deforges a fechar a empresa. A autora consagrou-se ao lançar a série iniciada com o livro "A Bicicleta Azul", em 1981.
"O Diário Roubado" foi adaptado para o cinema em 1993, dirigido pela francesa Christine Lipinska. Apesar de ser um livro de 1974, o livro é tão atual que me deixa intrigada. A sociedade não mudou quase nada de lá para cá. Continuamos os mesmos recalcados de sempre. Nos auto intitulamos de "moderninhos", "liberais", "bacanas", só que não!
Vejo os problemas de hoje os mesmo de 40/50 anos, só que hoje estão mais rotulados, mascarados.
Régine escancara para seu leitor a realidade de duas garotas adolescentes que se apaixonam e resolvem, juntas, descobrirem as primeiras experiências sexuais. Só que há um problema no meio do caminho: a jovem Léone compartilha de seus sentimentos e de sua sexualidade com um diário, e este acaba sendo roubado.
Numa sociedade laica, moralista e machista, essas anotações acabam sendo uma aberração e é exposto na comunidade em que as meninas moram.
Desde o primeiro instante do livro ela é posta em cheque, seus sentimentos são ridicularizados e ela precisa conviver com uma sociedade que a diminui, humilha e exclui.
Só que nem só de conflitos segue o livro. A protagonista é forte, decidida e enfrenta tudo e todos com magistral atitude e com uma poesia que só uma mulher apaixonada poderia sentir e descrever.
Acho que nosso desafio deu muito certo. Muitos autores legais passaram por aqui. Muitas histórias ficarão guardadas no coração e na memória!
Boa leitura!!

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2017/01/o-diario-roubado-projeto-um-livro-por.html
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Wilderlane Oliveira 08/11/2017

Livro interessante.
Aborda a questão da homoafetividade entre duas garotas e retrata os preconceitos sociais sobre essa questão.
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