Resenhas - Cada Dia Mais Perto

pitypooralfie 22/03/2024

tentei ter uma compreensão melhor sobre a psicoterapia do ponto de vista do profissional e do paciente. fiquei animada inicialmente.

contudo, achei os métodos do dr yalom... estranhos? talvez isso aconteça devido às diferenças de tempo e localidade. mas não posso negar que fiquei incomodado com certas... "técnicas" aplicadas.

as explicações no posfácio do dr yalom são esclarecedoras, mas não foram o suficiente pra suprimir meu estranhamento e desconfiança. senti que ele exagerou e passou um pouco dos limites. ou talvez eu seja neutra demais, vai saber.

agora, sobre a ginny... a contratransferência influenciou e muito na visão do dr yalom sobre ela, principalmente sobre seus talentos literários. no começo, eu achei sua escrita original e fascinante. contudo, ao longo do tempo, os relatórios ficaram maçantes e cansativos, e parecia que ela queria mais impressionar o psiquiatra.

reconheço que essa leitura foi interessante para que eu experimentasse emoções e sensações contraditórias e refletisse um pouco sobre a prática da psicoterapia e o manejo das demandas apresentadas. é preciso ter paciência.

gostei bastante da escrita do yalom e quero muito ler mais obras dele, desta vez com outra temática. sobre o mesmo assunto, acho que "queria morrer, mas no céu não tem tteokbokki" e "talvez você deva conversar com alguém" me agradaram mais.

paula_ti_na_mente 30/04/2023

Não me conectei
Adoro os livros do Dr. Yalom, mas esse definitivamente não me fisgou. Não me conectei, não entendi o sentimento entre ele e a paciente, de toda a terapia rolar através disso, independente da explicação posterior. Também não achei o estilo de Ginny tão sensacional assim pelos relatórios. Enfim, leiam os romances que são muito melhores.

Bruna 12/04/2023

Fiquei muito cativada pela proposta do livro - acompanhar o ponto de vista tanto do terapeuta quanto da paciente através de escritos que trocavam periodicamente, o que foi muito bonito de ver. Porém, em certo ponto a leitura se tornou cansativa pela redundância de explicações que o Irvin traz ao final. entendo que a proposta não é ser um livro de ficção nem de ter acontecimentos diferentes, já que se trata de materiais reais - e assim como o processo terapêutico, os assuntos voltam, andam em círculo, retornam. deu para sentir de forma palpável a literalidade das experiências relatadas. (e não posso deixar de comentar um certo incômodo com algumas das intervenções do Irvin e insistências em coisas que nitidamente falavam mais dele do que da paciente... gostaria de poder elaborar melhor sobre isso em algum momento). Vale a experiência!

Marcelha.Leone 22/02/2023

Já li outros livros do autor mas confesso que apesar da ideia ser bem interessante (relatos de uma paciente e de seu analista acerca das sessões), a leitura não foi fluída como em outras obras. Por vezes achei repetitivo e cansativo, mas ainda assim acho que vale a pena acessar pela ideia.

JAQUELINE.ARGOLO 18/01/2023

Relatos de paciente e psicoterapeuta
O livro apresenta relatos das duas partes/vozes (paciente e psicoterapeuta) em um relacionamento difícil e delicado. Não sou da área, o que talvez tenha dificultado mais a leitura da obra, mas esse livro é muito diferente dos outros: repetitivo, cansativo/enfadonho. Sou fã das obras do autor, mas confesso que na metade tive vontade de parar algumas vezes. Enfim, como já informei: pode ser uma leitura interessante para aqueles que são da área. Então, vale a pena conferir!

iara 16/06/2022

Esperava mais
Cansativo, repetitivo, desestruturado... para um livro sobre terapia achei bem raso... poucos momentos de empatia pelos personagens

Maitê 13/07/2016

Bom livro
Bom livro, mas temo que talvez só seja interessante (e compreensível) para aqueles que trabalham na saúde mental. Apesar de não ser a linha de terapia que trabalho, ainda achei extremamente interessante ler o ponto de vista da Ginny após cada sessão, talvez algo que eu jamais me depare novamente.

Cristiano @imagensdocris 11/01/2011

Um Irv Diferente
Para quem é fã de carteirinha desse escritor (como eu) O livro irá provocar sentimentos de desidealização do psicoterapeuta Yalom. Irv ja havia explicitado alguns de seus medos...erros mas, vendo-os na prática, é diferente...
Por mais que, este livro seja do ano de 1974, ou seja Yalom ainda não era YALOM... Ele provocar frustrações quando Yalom busca, desvairadamente afirmar seu ego, demonstrando seu Narcisismo e todos os erros que ele desencadeia...A forma como propagou Frankl, tbm não me agradou.
O livro que em algumas partes me decepcionou, se redimiu no Posfácio.
Um posfácio Brilhante, digno de IRVIN YALOM.

Aguardo novas traduções.