Resenhas - Domingo, o Jogo

Cassia Cassitas 26/04/2011

Domingo, o jogo é um convite à aventura: um jogo estratégico que se desenrola aos domingos, onde o leitor é o personagem principal e seu próprio estrategista. Com este aprendizado lúdico, dilemas e conflitos são analisados e o leitor toma posse de seu tempo, de seu espaço e de seu lugar no mundo.

Neste mundo globalizado, pós-moderno e mecanicista, as pessoas passam a viver de forma automática, reproduzindo padrões sem saber por quê. Sem refletir e sem pensar: viver para quê?

Domingo, o jogo é o entendimento poético-filosófico do quanto a nossa cultura valoriza, frequentemente em excesso, o individualismo e a competição, sem dar-se o tempo de resgatar os valores familiares e seus significantes comportamentais.

Neste livro único, Cassia Cassitas apresenta sua teoria do conhecimento humano fundamentada nas relações entre o indivíduo, sua família e o mundo a partir de um tabuleiro dinâmico de peças cujo movimento se desenrola no dia livre, o dia universal da reflexão, do despertar ao anoitecer. Um jogo simbólico, carregado de metáforas.

Mais informações : http://facebook.com/cassiacassitas
(não é preciso ter usuário no Facebook para acessar as informações)

Priscilla 05/04/2011

http://fatoselivros.blogspot.com/
Mais um livro de não- ficção que me encantou. Domingo, o jogo fascina por sua praticidade e reflexidade em nossas vidas.


Não há novidades no fato de que atualmente vivemos em uma sociedade individualista. O reflexo desse comportamento é a causa de nossos medos, insegurança e comodidade. Ao que parece, somos forçados a viver dentro de um padrão social, sem ao menos refletir o porque das nossas ações.

Cássia Cassitas teoriza o conhecimento humano através das relações familiares e sociais. De uma forma lúdica, desde muito cedo podemos aprender a resolver nossos dilemas, resgatar nossa auto estima, analizar nossos conflitos e traçar a melhor meta. A autora aponta os caminhos para o resgate de seu espaço no mundo, como um individuo crítico.

"(...) Não dizer tudo ou mentir um pouco é considerado gentil, não irrita. Mas a regra não vale quando se trata de nós mesmos. A falta de franqueza sobre si é a maior das pequenas armadilhas em que você pode cair. Impede que floresçam ideias brilhantes. Reduz a velocidade de atitudes e reações. Devasta o potencial de realização de qualquer um."

Domingo, o jogo resgata valores dos pilares familiares, os efeitos do lúdico, jogos, assimilação das regras e limites desde a infância. É um livro para acrescentar conhecimento aplicável a sua vida. A leitura é super agradável e dinâmica. De alguma forma, o leitor passa a se sentir protagonista da obra.

Como ponto fraco, aponto a capa. Apesar do material ser de ótima qualidade e de perto, o leitor pode observar a beleza da ilustração, ele passaria despercebido por mim, caso eu estivesse em uma livraria. Acho também que Domingo, o jogo merecia uma divulgação mais ampla, pois pouco vejo sobre ele na blogosfera e é um livro que agradaria muitos leitores, principalmente quem está construindo uma família.

Quer recarregar as energias, restaurar a auto- confiança, ajudar ao próximo se tornar mais resistente frente as adversidades do dia a dia? Leia Domingo, o jogo. Vale a pena

Rapha 24/01/2011

Domingo, o Jogo
" E essa porcaria de medo? A vergonha, a opinião alheia? Quem inventou essas pragas? Eu pegaria todas e as jogaria no fundo de um baú de enxoval, que trancaria com cadeados e esconderia debaixo da terra, num buraco tão fundo quanto aquele em que elas me jogaram a vida toda"

Confesso que foi uma resenha bem dificil de ser feita, porque Domingo, o Jogo não é uma ficção ou um conto, mas um livro de motivação, reflexão; Então eu pensei... pensei... e cheguei a conclusão de que o melhor caminho seria falar sobre que eu senti ao ler o livro...

"Domingo, o Jogo" para mim foi um livro Restaurador, não sei se foi devido à época em que o li ( ano novo / "esperanças" novas ), ou se por achar que o livro foi escrito pra mim; o fato é que ele me RESTAUROU!!

Restaurou em mim, o GRANDE DESEJO DE VIVER, não apenas coexistir, mas VIVER: sentir a brisa no rosto, tomar banho de chuva, contemplar as estrelas.

CONTINUE LENDO EM: http://rapha-doceencanto.blogspot.com/2011/01/domingo-o-jogo-cassia-cassitas.html

Izabelle Costa 25/04/2011

Um Jogo Necessário
O prefácio do livro já incita à leitura. Mas discordo dele. Para mim, Domingo, O Jogo não foi um convite à aventura. Foi um empurrão ao conhecimento, a busca da família, da felicidade, do prazer de estar junto.
Em cada capítulo uma nova etapa é sugerida, um novo tema para reflexão.Tive de lê-lo aos poucos, com parcimônia. Esse é um daqueles livros em que você termina uma página e fica olhando para o alto como que esperando respostas. Ou então, suspira e diz consigo: é isso!!!!
Como estou num momento difícil, o livro funcionou como confidente, terapeuta, amigo e o jogo desenrolou-se e enrolou-me muitas vezes.
Por horas jogava, por outras deixava-me apenas a colher as sensações.
Tratar a vida como um jogo, pontuar, atribuir graus para jogadores foi, no mínimo, uma experiência inusitada. E proveitosa.
No início do livro senti-me pouco à vontade. Será que queria jogar?
Não há querer, há a necessidade do jogo. O jogo que, aos domingos, se faz vital.
A família é a base, o esteio da vida humana e o alicerce da vida social. É nela, nos primeiros anos que saboreamos o que há de melhor e é a ela que devemos voltar, sempre.
As analogias e metáforas utilizadas são maravilhosas, a linguagem é clara. Existe amor nas palavras.

Um maravilhoso jogo de autoconhecimento. Amei! Recomendo.

Psychobooks 01/12/2011

Hoje é um dia propício para a resenha do livro “Domingo, o Jogo”. Não me programei para que caísse bem nesse dia, aconteceu… E bem no dia das mães, o que ainda é mais conveniente. \o/

Esse livro é um retrato filosófico com um fundo de autoajuda, que retrata o que os domingos representam para as famílias e como moldam nossas personalidades. Nosso papel dentro de nossa família nos ensina a participar como jogadores principais na vida real.

Em um mundo individualista, o livro nos faz pensar sobre a verdadeira importância de nossas vidas. No decorrer de suas ponderações, Cássia usando uma liguagem poética classifica os treinadores de acordo com sua participação no jogo: aqueles que são treinadores incansáveis isto é, os que estão sempre ocupados em ensinar e valorizar os outros jogadores; e o outro, os treinadores em treinamento, isto é, aqueles que se aliam aos mais preparados, prontos para aprender com suas experiências.



“O amor e a política estão na mesa. As paixões nos rostos, as palavras no ar. Já se vai o tempo de saciar. O almoço está no fim. O espírito sabe, é preciso voltar a caminhar. Mas quer ficar, se aconchegar. O brilho da vida aparece nos olhos do sque se sentaram e se fartaram. Olharam ao seu redor e perceberam as mãos, os pratos, os humores. Juntos, alinhavaram lições: um desejo de se apegar à toalha e perpetuar o momento. Só pode ser obra do amor.”

Página 111

O arremate do livro é nossa pontuação na vida e que tipo de jogadores somos.

Um livro para se ler com calma, descobrindo-se, encontrando seu lugar no jogo e se autoavaliando.

Eu ando um pouco cansada desse tipo de leitura, então confesso que não me empolguei em algumas partes… Achei que a Cássia abusou um pouco da linguagem poética se tornando enfadonha em alguns pontos.

Link: http://www.psychobooks.com.br/2011/05/resenha-sorteio-domingo-o-jogo.html