Cem Anos de Solidão

Cem Anos de Solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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Gabe_Yoda 15/01/2024

A escrita...
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Sei que esse livro é adorado por muitos e, genuinamente, eu enxergo o seu potencial. Porém, a escrita não me agradou nem um pouco. Falta de diálogos, parágrafos imensos, saltos temporais repentinos (e não necessariamente de forma linear).

Durante a narrativa, inúmeros cenários interessantes são construídos, mas não foi raro a sensação de que poderia ser melhor explorado. Isso, por quê o autor escolhe contar mais do que mostrar. Falava que a pessoa fez, não mostrava ela fazendo.

Sim, a impessoalidade e o rapidez dos eventos demonstram um claro foco na família como um todo, e não em personagens específicos. E o realismo mágica traz uma característica ímpar a história. Mas, pessoalmente, eu não consegui aproveitar a narrativa.

O livro é único, pena que não foi um estilo que me apeteceu.
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Carla Barreto 15/01/2024

Magia realista
Embora infame, achei que o trocadilho ainda seria o melhor resumo do que senti na obra: uma magia autêntica. Para além do que muitas pessoas possam sentir com uma obra que praticamente inaugura um gênero literário e que alça seu criador a um Nobel, eu me senti fisgada pela hipnose textual do Gabo.

Era como se, às vezes, eu lesse de uma maneira superficial, acima das letras, em que as palavras eram códigos pra alimentar a imaginação. E Macondo virasse cenário dentro da minha cabeça. Contudo, às vezes me impregnava de palavras ousadas, bonitas, improváveis e me dava conta do texto que tinha ali comigo.

Admito, por fim, que li com certa avidez. Armazenei bem os personagens e seus enredos na memória e levei pouco mais de uma semana devorando o livro. Mas entendi que, para mergulhar nas reflexões da passagem do tempo, do envelhecimento, da solidão, da teimosa, da multiplicação das estirpes e, enfim, reter bem o lirismo, precisarei reler! Mas fico bem feliz com isso! Vai ser um prazer.
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Renan Rosa 15/01/2024

Cem anos de solidão
Recomendo a ler este clássico, ótima leitura porém densa e necessário ser mente a aberta, devido a comportamentos nada incomum e também criminosos e repugnantes, que ocorrem na história da construção e crescimento da cidade de Macondo.
Relata bem a relação dos governos ditadoriais que ocorrem na América do Sul e latina.
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Milena.Novack 14/01/2024

Fico com Allende no realismo mágico!
Tenho muitos amigos que adoram esse livro, consagrando-o, inclusive, como sua leitura favorita. Imaginem a minha surpresa ao perceber, página a página, que nada me prendia a ele é só sabia, a cada palavra, sentir saudade de Isabel Allende. Saindo de um romance geracional e que revela um contexto histórico belicoso, como a Casa dos Espíritos, em que conhecemos detalhadamente a estirpe, neste romance de Gabriel Garcia Márquez o que menos temos é personalismo. É isso é proposital, é claro, afinal, os personagem com nomes repetidos impedem que nos apeguemos as suas histórias efusivas e fantásticas. É isso é um recuso literário, imagino eu. E, sendo assim, muito legítimo. Mas gera um desconforto, uma curiosidade de quem são essas pessoas, que se misturam e se perdem na história. Uma leitura atenta é o mínimo, mas também, é necessário desapegar e fluir por esse mar de contradições, evitando a neurose de compreender tudo que ocorre com todos. Acerca da solidão, penso que remete a isso que fica, enquanto todos se vão. Esse angústia de potência perdida, do quanto poderíamos compreendê-los, conhecê-los e que o tempo, apesar de centenário, levou embora com suas guerras por motivos já igualmente esquecidos. Apaixonada que sou por um detalhismo psíquico, Gabo trouxe como método o dinamismo e a impessoalidade. Mas, talvez, apenas assim nos mostrou como a violência descarta vidas como se fossem desprovidas de história. Invariavelmente, após esta leitura e a de Memórias de Minhas Putas Tristes, ainda prefiro a moda Allende!
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Bdoida 13/01/2024

Um ótimo autor
Não tenho oque falar da escrita de Gabriel Garcia, um desenvolvimento único de seus inúmeros personagens, que me fizeram sentir seus pensamentos ,opiniões e sentimentos , conseguir entender mais de 100 pessoas que compõem a obra e que criam o enredo de mais de 100 anos de história é algo primoroso, nunca pensei que uma história tão longa fosse me trazer um pensamento vivido sobre o presente e o passado da minha própria família.
Entender a solidão , a união e a vida no geral, é bom ,porém pensativo, sinto que terei que voltar nessa leitura quando tiver meus 50,60 anos pois não consigo compreender fielmente a obra e seu esplendor.
Só sei dizer que depois dessa leitura que durou quase 1 mês de idas e vindas, tudo que eu quero é me sentar do lado de Garcia e conversar sobre a obra, e sua genialidade.
Com toda certeza um dos melhores autores que já li em toda minha vida.
E?
?as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra.?
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@eusoudanivieira 12/01/2024

Cem anos de solidão
Se você pretende viajar com uma leitura, cem anos de solidão é a pedida perfeita para isso:
você será transportado para um mundo mágico e hipnotizante, mergulhando na experiência literária mais incomparável da sua vida!

gabo demonstrou tanta habilidade e maestria pra construir esta estória, que além de ser uma obra-prima da literatura, é o exemplo mais extraordinário do realismo mágico: a técnica literária que combina elementos fantásticos numa narrativa ricamente detalhada, misturando-se com situações reais, nos transportando para dentro das páginas através do tempo e da imaginação.

cem anos de solidão se desenrola ao longo de várias gerações da família buendía, ambientado na cidade fictícia de ?macondo? e repleta de eventos surreais e personagens inesquecíveis em uma das prosas poéticas mais únicas que li nessa minha vida de leitora!

a estória vai sim dar um nó na sua cabeça com tantos ?aurelianos? e ?josés arcádio? mas também vai fazer você refletir sobre amor, solidão, poder e o ciclo da vida além de ter um encerramento a altura de tudo o que foi contado!

(é gente, eu sou fã)

santa mercedes né, gabo?

(se você me acompanha aqui, sabe do que tô falando)

agora me diz: você se molhou muito quando choveu em macondo?

se ainda não sabe dessa chuva, considere descobrir!
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Milagro Malavasi 12/01/2024

Esse livro é uma obra prima. Uma trama envolvente, bem escrita e com um fio condutor que perpassa do primeiro ao último capítulo ligando tudo. A saga dos Buendia traduz os problemas que a maioria de nós já nos deparamos em alguma altura da vida. Talvez seja isso que nos mantenha presos ali naquelas páginas, até o fim.
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Leka 12/01/2024

Cansativo, mas valeu a pena
A premissa do livro me pareceu interessante e foi, até uns 10%, mas com o decorrer da história ela começou a ser entediante e confusa. Contudo, esse é um livro que eu diria que é bem completo e o seu final foi muito bomm.
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Mile46 11/01/2024

Não vai funcionar pra todo mundo
A literatura não é consenso, e esse livro é a prova viva disso, foi um pouco desgastante lê-lo, mas vale a pena a leitura, eu aconselho ler aos poucos, eu li em 10 dias, mas me arrependo, deveria ter estendido a leitura, porque não é um livro fácil de ler. É tanto José Arcádio e Aureliano que você chega ao ponto de esquecer seu próprio nome ?. Gabriel García Márquez é um gênio, a escrita é com pouco diálogos, os personagens são complexos, mas ao mesmo tempo não é fácil se apegar, e o final é genial! A minha teoria é que Melquíades está representando Gabo na história um pouco viu, principalmente pela última página, que é genial! Muito genial.
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Marcos.Gonçalves 11/01/2024

7 gerações emendadas em solidão
Gabo é um dos maiores escritores da nossa América Latina então por isso me deu muita vontade de ler e a forma como as pessoas falavam desse livro com tanto amor e coisas boas eu imaginei que seria uma coisa, mas comigo bateu diferente.
Eu amei demais a história, pois tenho gostado de livros sobre gerações de família (Pachinko foi um dos meus livros favoritos da vida) e ao misturar realismo mágico deixa a história ainda melhor. Eu gostei muito de alguns personagens, principalmente das mulheres, e amei demais o tom triste e mágico que Gabo colocou aqui.
Entendo que é uma forma única do escritor, mas ler isso foi extremamente difícil e por muito pouco eu não abandonei meu primeiro livro do ano. Eu só terminei o livro, pois vi vídeos, li textos e resumos para conseguir entender. Foi todo um trabalho para conseguir entender e me tirou um pouco o prazer de ler ele.
Amanda 11/01/2024minha estante
Estou sentindo a mesma coisa...e custando a terminar rs


Marcos.Gonçalves 12/01/2024minha estante
Se não fosse vídeos e resumos, acho que teria largado kkkkkkk


Amanda 13/01/2024minha estante
Eu tô indo na raça mesmo kkkkkk




Gabriela 11/01/2024

Uma história mágica e muito triste.
É difícil resenhar uma obra tão extensa, tão cheia de detalhes e significados como Cem Anos de Solidão. O que eu posso dizer que todo mundo já não disse? Que demorei demais pra ler pela primeira vez - e que talvez essa tenha sido a decisão certa. Juntar muita bagagem pra conseguir aguentar o peso dessa história.

Não temos um personagem central ou principal. Talvez eu possa dizer que a família Buendía é o personagem principal? Isso não soa completamente certo. Quem sabe o Coronel Aureliano Buendía seja o principal? É ele que mais "aparece" durante a história. Muitas coisas acontecem ao redor da existência dele, das crenças dele e da herança dele. Mas também temos a Úrsula, que perdura do início até quase o finalzinho da história, passando dos 100 anos de idade. Mesmo assim, nenhum deles é a estrela dessa história. São personagens que aparecem, têm seu destaque, sua influência nas gerações seguintes, e depois vão embora. O livro vai narrar 100 anos de história da família Buendía - nascimentos, mortes, casamentos e tudo que ocorre nesse meio tempo (e tem MUITA coisa...).

Acho que, no geral, é uma história sobre circularidade, sobre repetições, sobre hereditariedade. O tempo todo somos lembrados de que o tempo é circular, que a vida corre em círculos, tudo se repete o tempo todo, e vai continuar sendo assim até o último de nós morrer. Filhos repetem o comportamento dos pais, que por sua vez já repetiam os comportamentos dos próprios pais, e assim segue a vida, num eterno círculo.

Acima de tudo, é um livro muito triste. Um bom exemplo dessa tristeza é o relato que Márquez faz do massacre feito pela United Fruit Co. É muito angustiante a maneira que ele nos mostra como funciona uma ditadura. Corajoso até o último fio de cabelo, ele pega a responsabilidade dessas mortes para si, e usa seu livro pra fazer uma denúncia tão bem escrita, tão bem explicada, que hoje se tornou parte das pesquisas científicas sobre o assunto. Um gênio, simplesmente.

Ele consegue capturar algo vital da experiência histórica/social de milhões de pessoas na América Latina e no mundo (pelo menos, de países colonizados). Ele abre as portas - a chute - para que o mundo enxergue a realidade latino-americana, com toda sua beleza e horror. Trazendo assim destaque e liberdade para os futuros escritores latinos que precisavam desse pontapé inicial pra conseguir mostrar quão rica é a nossa cultura - ainda que a literatura latina não seja a mais difundida no mundo.

A grande dualidade da história pra mim é a briga eterna entre magia e realidade. Enquanto a história é completamente mágica, cheia de superstições, encantamentos, misticismo - o que a torna muito colorida, engraçada e atraente - ao mesmo tempo é uma história de muita morte, abandono e tristeza. Sentimos o tempo todo a solidão do título. Todos, absolutamente todos os membros da família Buendía foram pessoas solitárias e ensimesmadas. Apesar de habitarem nesse cidade mágica, cheia de elementos fantásticos e acontecimentos incríveis, a realidade das personagens é muito triste, regada de mortes violentas e frustrações.

Apesar disso, a história não deixa de ser muito engraçada e agradável de ler.

Deixo um destaque para a cena final do livro, os últimos parágrafos, que pra mim foram quase como um filme. Nesse momento da leitura eu parei e pensei "masterpiece". Foi o final perfeito, o fechamento correto pra esse tipo de história. Sem spoilers, posso dizer que é uma cena linda, triste, e muito forte que representa completamente o que foi o livro todo.

Não é um livro fácil de ler, com tantos personagens, tantos nomes iguais, atitudes iguais, mil e um acontecimentos sendo contados simultâneamente a cada capítulo... Mas também não é uma leitura difícil. Eu diria que é uma leitura exigente, e vale a pena todo o esforço. Creio que seja a maior obra de arte do García Márquez.
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Bia Gidzinski 11/01/2024

Me conta mais seu Gabriel?
A escrita do Gabriel é diferente de todos os outros autores que já li, esse livro entrou no meu top 5 da vida! Não é a toa que ele ganhou o prêmio Nobel.
Lendo esse livro a sensação que eu tive é que eu estava sentada com o seu Gabriel, num ponto de ônibus ou no banquinho da praça, começou com um bom dia e de repente lá estava ele me contando a história todinha de uma família que eu nunca conheci, não faço ideia de quem sejam mas que me deixou super curiosa e envolvida.
Uma leitura super leve e corrida, a história vai sendo emendada uma na outra? é muito diferente a leitura e muito gostosa.
Li esse livro por recomendação e sou eternamente grata a pessoa que me indicou e agora indico pra todos também.
Leiam!!
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Morfeu3 11/01/2024

A frase "nenhuma experiência é individual" nunca fez tanto sentido, a história se repete inúmeras vezes, com o nome dos personagens mudando bem pouco, e a única constante é a sua própria confusão em saber quem é quem em meio a tantas gerações
Camilly80 11/01/2024minha estante
Esse livro é perfeito, é meio dificinho de ler, mas vale muito a pena




Raquel Araújo 10/01/2024

Cem anos de solidão
"...as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda oportunidade sobre a terra."
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Eliane406 10/01/2024

As gerações são inerentes
?Certa vez fiz um curso de Escrita Criativa e o professor era colombiano, ele contava as histórias da sua terra, morava numa cidade pequena no litoral, é ele dizia que em cidades pequenas as pessoas ainda acreditam milagres, a magia sempre está presente ao ponto de um pescador encontrar o número da loteria marcada em um peixe. Quando comecei a ler Cem Anos de Solidão me lembrei dessa magia, García Márquez usou de todo o seu artifício realismo fantástico para criar metáforas mágicas nesta escrita, são cem anos em pouco mais de 400 páginas, a história tem emblemas de sua própria vida, as histórias contadas pela avó, a casa em que morava assombrada pelas vidas que passaram por ali, as novidades do mundo que avô o mostrava, tudo isso tornou-se base para a história dos Buendía, que começou e terminou em voltas do tempo, como a teoria de Einstein que mostrava o tempo como algo relativo, ou Shakespeare que dizia que nunca morremos, mas nós perpetuamos em nossa prole. A questão da solidão, chega a ser a solitude em que todos nós comungamos, das coisas que ninguém pode viver por nós como as doenças, amarguras, paixões, a morte, a agonia, a consciência, o peso da vida, cada um em seu ser.
A história dos Buendía é a de muitas cidades que se ergueram do amor, da fé e da esperança e acabaram por se deixar no esquecimento, abandonadas cada um em sua solidão.
Uma narrativa excelente, as notas metaforicas e fantásticas me fez refletir muito sobre o tempo, as descrições sobre as paixões que se engendravam na cama, entre quatro paredes foram as melhores!

?"-- Queria o quê? -- murmurou. -- O tempo passa.
-- É verdade -- disse Úrsula --, mas não tanto.
Ao dizer isso, percebeu que estava dando a mesma resposta que recebera do coronel Aureliano Buendía em sua cela de condenado, e uma vez mais estremeceu com a comprovação de que o tempo não passava, como ela acabava de admitir e sim dava voltas redondas."
? "...a história da família era uma engrenagem de repetições irreparáveis, uma roda giratória que teria continuado dando voltas até a eternidade, se não fosse o desgaste progressivo e irremediável do eixo."
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