Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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Laris 22/04/2024

Uma leitura desafiador que a cada entrelaço o leitor vai se perdendo sem saber nem mais quem é si mesmo e acho é que isso que esse clássico nos mostra, que a cada vez que tentamos cavar mais e desvendar pergaminhos mais perdidos e solitários nos tornamos.
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Dai Solyom 22/04/2024

Irrepetível desde sempre e para sempre
Sem sombra de dúvidas uma das leituras mais desafiadoras que me submeti.

Eu já havia ouvido falar que SEM ANOS DE SOLIDÃO era uma leitura difícil, e realmente se comprovou, principalmente no início.

Entretanto, após começar a entender a dinâmica do autor, cada página (mesmo com seus absurdos) começou a se encaixar.

Ainda bem que logo no início nos é apresentado uma árvore genealógica, e confesso que recorri a ela dezenas de vezes.

O número excessivo de personagens não foi para mim o problema, mas a similaridade dos nomes cria uma bela de uma confusão mental e cronológica.

Porém, consegui solucionar todas as dúvidas ao longo da obra.

Eu particularmente não gosto de capítulos grandes, e esses capítulos eram imensos.

O fim é definitivamente o ponto alto do livro, é quando todas as pontas se entrelaçam e tudo faz sentido.

De todos os personagens, quem mais me encantou foi Úrsula, o restante para mim não passa de uma repetição necessária no enredo apresentado.

Uma família que viveu a pobreza, a riqueza, a luxúria, o incesto, o sobrenatural, o ódio, o amor, a ignorância, a sabedoria e definitivamente a solidão.

Tantas ações que mesmo com muita convicção jamais poderiam ser alteradas.

Uma família fadada ao fim.
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Maria.Barreto 22/04/2024

Cem anos de solidão
Talvez eu não tinha esse livro no melhor momento, por isso pretendo reler algum dia. Porém achei muito confuso, repetitivo.
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Cacau Scorpioni 21/04/2024

Um livro para descobrir a América Latina
" Cem Anos de Solidão", do autor Gabriel García Márquez
Sinopse: Em Cem anos de solidão , um dos maiores clássicos da literatura, o prestigiado autor narra a incrível e triste história dos Buendía - a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance.

Minhas Impressões:, Cem Anos de Solidão traz Marco da literatura latino-americana, Cem Anos de Solidão fala sobre as histórias entrelaçadas da família Buendía na mítica Macondo, uma cidade que foi fundada no meio da marta! Onde o maravilhoso coabita o peculiar dia-a-dia do povoado.
Lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo.
Pela primeira vez, mostra como os anseios e dores de um povo oprimido, colonizado e marginalizado; e que, por fim, entre alegorias, misticismos e duras realidades, conseguiu alcançar a essência carregada por toda a América Latina.
A história mostra 7 gerações de uma família de altos e baixos neste vilarejo fictício. Este é o primeiro desafio da leitura: conseguir distinguir cada membro da família, fazer uma árvore genealógica mental para atender quem é cada pessoa. O livro é narrado em terceira, uma leitura complexa, que muitas vezes tive que consultar o dicionário, me lembrou quando fazia análise literária da teoria literária na faculdade ( velhos tempos).
O livro é escrito forma tão intimista e desinibida que nos permite ter um olhar panorâmico sobre toda a família, nos apresentando as peculiaridades e as nuances de personalidade de cada um, suas motivações e ímpetos, seus medos e comportamentos repetidos. Certos e errados não existem: os personagens apenas são. Tudo é muito da verdade nua e crua em Macondo.

“O mundo terá acabado de se foder no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga.”


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Amanda Barreiro

Resenha: "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Márquez
Marco da literatura latino-americana, Cem Anos de Solidão traz as histórias entrelaçadas da família Buendía na mítica Macondo, onde o maravilhoso coabita o peculiar dia-a-dia do povoado.


Sinopse

Edição comemorativa em capa dura de 50 anos de publicação da obra-prima de Gabriel García Márquez. Neste que é um dos maiores clássicos da literatura, o prestigiado autor narra a incrível e triste história dos Buendía – a estirpe de solitários para a qual não será dada “uma segunda oportunidade sobre a terra” e apresenta o maravilhoso universo da fictícia Macondo, onde se passa o romance. É lá que acompanhamos diversas gerações dessa família, assim como a ascensão e a queda do vilarejo. Para além dos artifícios técnicos e das influências literárias que transbordam do livro, ainda vemos em suas páginas o que por muitos é considerado uma autêntica enciclopédia do imaginário, num estilo que consagrou o colombiano como um dos maiores autores do século XX.





A Alma Latina

Cem Anos de Solidão, o clássico que redefiniu a literatura latino-americana ao inverter o eurocentrismo e exportar para o mundo, pela primeira vez, um bestseller; o romance que registrou, simbolicamente, os anseios e dores de um povo oprimido, colonizado e marginalizado; e que, por fim, entre alegorias, misticismos e duras realidades, conseguiu alcançar a essência carregada por toda a América Latina.


Elogios não faltam à obra de Gabriel Garcia Márquez, mas muitas vezes o peso do clássico afasta leitores acreditando estar diante de uma criação beirando o sagrado, tamanha a reverência atribuída ao autor e ao livro. É justamente pensando nisso que eu quero apresentar uma análise mais acessível e descomplicada.


Cem Anos de Solidão narra a história da estirpe Buendía ao longo de sete gerações, desde a fundação da cidade fictícia de Macondo até sua glória e posterior derrocada. Este é o primeiro desafio da leitura: conseguir distinguir cada membro da família (até porque os nomes se repetem o tempo todo), recordar quem é quem e descobrir o que cada um representa. É mandatório utilizar o auxílio de uma árvore genealógica; do contrário a leitura torna-se incrivelmente confusa e desgastante. Acredito que a maior parte das edições físicas possua uma imagem dos Buendía para consulta, mas, de qualquer forma, deixo uma aqui para que vocês possam se localizar.


Fonte: Huffpost ES
Notem que a família Buendía é representada em vermelho na árvore genealógica. Apesar de parecer complicado, existe um padrão bem definido entre os personagens, especialmente no que diz respeito aos homens, mas ainda vou chegar lá.


A narração é feita em terceira pessoa e acompanha cada familiar, geração após geração. A escrita de Gabo é feita de forma tão intimista e desinibida que nos permite ter um olhar panorâmico sobre toda a família, nos apresentando as peculiaridades e as nuances de personalidade de cada um, suas motivações e ímpetos, seus medos e comportamentos repetidos. Certos e errados não existem: os personagens apenas são. Tudo é muito cru e verdadeiro em Macondo.


Aliás, precisamos falar sobre Macondo. Baseada nas memórias de infância de Gabriel Garcia Márquez, Macondo reúne uma porção de curiosidades, mas a verdade é que ela não existe de fato. Sua trajetória marca, de forma crítica e politizada, a representação da Colômbia. As ditaduras e as guerras que arrasaram a América Latina, os regimes políticos, a vida militar, a repressão e a miséria causada por um governo ausente e sucateado pelas grandes potências encontram ecos profundos nas palavras do autor em uma narrativa forte e muito comovente. Tudo isso permeia Macondo, muitas vezes através de símbolos requerendo certa sensibilidade para serem compreendidos, mas ali presentes e compondo toda a beleza de Cem Anos de Solidão.


Arte de Luisa Rivera para a edição comemorativa de 50 anos em espanhol.
Tudo é possível em Macondo. Pode chover durante quatro anos, onze meses e dois dias, pode-se conviver com fantasmas e memórias, pode-se viver por mais de cem anos ou pode-se morrer, cansar da solidão e retornar à vida. Nunca se sabe onde a fantasia começa e a realidade termina, e vice-versa, porque tudo ali é mágico. Os mitos caminham juntos ao dia-a-dia embrutecido e funcionam como (em uma análise muito superficial) a válvula de escape para uma dose insuportável de crueza e crueldade. O absurdo dá o tom à narrativa, provoca estranheza e até mesmo indignação, mas, afinal, não seria esse o objetivo de uma mente inquieta e apaixonada pela história do seu povo?


“O mundo terá acabado de se foder no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga.”

O livro é uma teia de acontecimentos simbólicos, familiares e sociais, políticos e, inevitavelmente, humanos, entrelaçados entre a realidade e a fantasia, o tangível e o absurdo, o grotesco e o belo. Sua narrativa é poderosa e complexa, cheia de interrupções e fugas à linearidade, mas sua mensagem perpassa qualquer dificuldade e torna-se parte indissolúvel do leitor, que, arrebatado pelas borboletas amarelas tal qual as personagens, nunca conseguirá se esquecer da magia de Macondo.

"Os filhos herdam as loucuras dos pais."

#livro #book #booklovers #livroclássico #classicbook


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Alice 21/04/2024

Fantasticamente real
Um livro fácil de ler rápido e que dá vontade de ler devagar. Profundo na sua simplicidade. Um livro que conta a história de todos nós e de ninguém ao mesmo tempo. Apaixonante. O prêmio Nobel de literatura nunca foi tão bem dado.
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mihmmoraes 21/04/2024

Para reler mais de uma vez
Não espere se apaixonar de primeira por este livro, as vezes será necessário daqui um tempo reler novamente para que você se identifique com a escrita de Gabriel.

Acompanhar a saga da Família Buendía que acontece em um mundo à parte e alheio aos limites de Macondo, que encontra na alquimia, na ciência e na guerra o pavimento para contar a história dessa família nada convencional.
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Lív 20/04/2024

Olha, foi muito difícil ler esse livro inteiro. Comecei anos atrás mas desisti. E recomecei em Setembro do ano passado e estou terminando agora. Não porque o livro é ruim, mas sim porque ele te abraça em solidão e sua repetição. Repetição de nomes, de situações e de SOLIDÃO, não solitude. Solidão dolorosa e finais dolorosos. Sem muito mais o que dizer, "de tudo se sabe".
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Giacomet1 19/04/2024

Livro de tirar o fôlego
Não dá para parar de ler. É um livro complexo, que basicamente trata da família Buendía e se passa na cidade fictícia de Macondo, onde todas as coisas mais impressionantes e imprevistas acontecem. Parece que temos que desligar uma chave da ?vida real? e, para conseguir capturar o que o livro quer dizer, precisamos nos transportar para aquele cenário criado por Gabo. Não é só ler por ler. Conforme passa o tempo no livro, vai dando saudades dos personagens que se vão. E é genial a forma como o autor trata das questões políticas, como o apagamento de massacres na memória de um povo. O livro prende de uma forma absurda. E claro que vou ter que ler de novo, porque tantas coisas aconteceram que certamente eu perdi várias.
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AdriLittig 19/04/2024

Cem anos de Solidão
Um grupo de pessoas liderados por um jovem casal dão início a uma nova vila cheia de encantos, realismo fantástico permeia toda a história que se passa em Macondo Colômbia.
O nome já dá um spoiler, o tema da solidão será trabalhado tanto na questão de localização de Macondo como nas escolhas das personagens que culminam em solidão. O tema é intenso mas escrito de forma divertida e dramática, Ursula é a matriarca que une a família e no desenvolvimento da história tudo circunda a família Buendya.
Vale a pena a leitura ???
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Gleice.Kelly 18/04/2024

Momentos intragáveis...
Não deu pra mim! Só continuei a leitura por curiosidade de ser um ganhor do prêmio Nobel.
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O realismo fantástico criado pelo autor é muito envolvente assim como acompanhar a jornada dessa família.
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Porém os casos de pedófil@ e Ïncestos retratados me fizeram perder interesse pela história, só continuei por curiosidade de ser um livro considerado um clássico.
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A história da Remédios me perturbou durante todo o livro.
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A confusão gerada pelo uso dos mesmos nomes é real, do meio pro final, já estava somente passando por eles.
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Michele 16/04/2024

Confesso que pensei em desistir da leitura no começo do livro, achei ele confuso, mas persisti e amei. É uma leitura complexa devido ao grande número de personagens, mas o autor amarra a história e vc acaba não se perdendo.
Fiquei angustiada junto com os personagens em algumas situações... é louco, mas me sinto uma Buendia.
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DidioAzul 16/04/2024

Que livro!
Que livro! A obra que conta a trajetória de 100 anos da família Buendía de tão rica e repleta de detalhes e reviravoltas merece até uma série televisiva (com umas 10 temporadas, hehehe). O autor, em toda a sua genialidade, consegue escrever ao longo de um pouco mais de 400 páginas uma história tão rica que chega a ser surpreendente. Envolvente, bem escrita, com personagens bem construídos e desenvolvidos, o livro faz jus a sua fama de ser uma obra histórica na literatura mundial. Uma verdadeira obra de arte!
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malu 15/04/2024

Nao é uma leitura fácil, sao muitos personagens, muitos acontecimentos, a linha do tempo não é 100% linear, mas nada disso deixa os diferentes enredos desinteressantes, muito pelo contrário, é um livro interessantíssimo, divertido, tem momentos difíceis, momentos de perda, mas tem todos os atributos essenciais pra um livro
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andreiaal 14/04/2024

Não sei o que me levou a gostar tanto desse livro. Talvez seja porque ele é diferente de tudo que eu já li. Para mim foi um pouco difícil de ler no começo, mas depois eu fiquei apaixonada com a escrita, o realismo magico com que a historia é contada me prendeu até o fim. A vida dos Buendía é bem triste e ao mesmo tempo incrível e a riqueza como todos os personagens são descritos me fascinou. Cada um vai interpretar a historia de um jeito, mas para mim o livro fala sobre a solidão da morte.
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