Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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Edna 05/11/2017

Solidão humana
Cem anos de Solidão de Gabriel García Márquez, uma história de família que relata a vida de cada um de seus membros, e você vai descobrindo mesmo com a herança dos nomes e em cem anos muitos com as mesma personalidade mas permeada cada um na sua individualidade, na sua força e muita solidão.
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O livro conta a história de uma forma de realidade fantástica que muitas vezes nos sentimos dentro dela e em outros trechos entra a fantasia que vai desde o misticismo à atemporalidade, o realismo e o inimaginável.
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Os personagens são fortes e marcantes porque a maioria sofre muito, por sustentar seus objetivos sem fundamento na maioria das vezes, mas pensando e acreditam na suas realizações embora como o Cel Aureliano Buendia que trava várias revoluções, causando tanto sofrimento ao Povoado de Macondo.
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É uma história longa mas apaixonante pelas reações que provoca no leitor, te deixa à vontade, com uma leveza que eu desconhecia nos faz rir, nos entristece muito e nos faz viajar além do tempo.
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José Arcádio Buendia e Úrsula fundam um povoado e o chamam de Macondo, e dão início à história com o nascimento dos filhos e a medida que vão nascendo e morrendo sempre herdando o nome dos primeiros José Arcádios com suas irreverências e insubordinações e os Aureliano se dotados de inteligência e fanfarrices, mas não pense que vai ser umas sucessões de chatices e mesmices,
porque cada um deles é único.
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Uma das personagens mais marcantes é Úrsula que vive 115 anos e quando se vê cega, permanesse calada na sua própria solidão percebe que pode enxergar muito mais com o coração, com o sentimento expresso por cada um da família.
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Fernanda que fora criada para ser rainha e casada com umais Buendia, não consegue se adaptar à vida e se torna uma criatura amarga.
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Amaranta, como definir alguem que não administra seu coração e não se cura de uma rejeição.
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Tem alegria, desavenças, amores quase incestivos, tem muita comemoração e a mensagem que o livro imprime é que a solidão em cada um deles mesmo os que viveram cercados de pessoas como essa citação define:
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Página 381: (...que toda primavera antiga era irrecuperável. ..)
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Um livro precioso que cada um deverá tirar a própria mensagem.
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4,5/5
Diessica 07/05/2021minha estante
Estava com medo de começar, mas estou adorando o livro ??


Edna 09/05/2021minha estante
Gabo tem um jeito especial e muito peculiar de contar histórias, uma ótima leitura Diéssica?


Diessica 09/05/2021minha estante
???




Érica 12/01/2011

Absurdamente bom. Desconcertante...
Toda vez que eu consigo me concentrar o suficiente para lembrar o porquê de ter gostado tanto desse livro eu chego à mesma conclusão: a força dele está em que cada personagem é único. Por isso a "solidão imensa" de todos eles. O leitor não tem a impressão de que os personagens estão a serviço da história. Pelo contrário, cada um deles existe por si só, cada um é um universo complexo e inescrutável. Os diferentes rumos que a história toma vão te dando a certeza, a cada reviravolta no enredo, de estar lendo um dos livros mais inspirados e bem escritos. É uma preciosidade da literatura.

Em certas partes, eu dedicava tanta atenção ao que estava lendo que eu tinha uma espécie de "superabundância de atenção", e isso me fazia não mais entender aquelas letras, eu tinha que parar durante alguns segundos, ou então eu lia muito devagar, cada uma das palavras, me satisfazendo com a escolha acertada de García Márquez para cada uma delas. Claro, não digo que isso acontecia durante toda a leitura, mas naquelas partes, digamos, epifânicas. Eu sabia que estava lendo um trecho muito bom e minha atenção dobrava e eu lia quase que assustada (rs).

Muitas vezes, não compreendemos as atitudes de certos personagens. Uma que me fascina muito é a Amaranta, que não casa nem morta com Pietro Crespi, a quem dedicava uma antiga e persistente paixão! Isso aumenta sua solidão, não por deixar de se unir a alguém, mas porque não se sabem os seus motivos. Só ela sabe, e quem guarda um segredo é sempre mais solitário.

Uma das minhas partes favoritas é a da descrição do circo que passa na rua, um pouco antes da morte do Coronel: Viu os palhaços virando cambalhotas no final do desfile e viu outra vez a cara da sua solidão miserável quando tudo acabou de passar e não ficou senão o luminoso espaço na rua e o ar cheio de tanajuras e uns quantos curiosos próximos ao precipício da incerteza. (Dá pra ver a cena inteirinha, tão bem escrita é a descrição).

Esse livro é uma oportunidade de saber como é embarcar em uma montanha-russa linguística, sonora, musical, imagética, cíclica, desconcertante...
Gleidson 07/07/2012minha estante
ótima descrição Érica, tirou a última dúvida que me impedia de comprar, rs...


bruna 09/11/2012minha estante
perfeita sua descrição, tive as mesmas sensações quando eu li, em determinado trechos parava por alguns segundos e ficava pensando em cada personagem. Já li três vezes e tenho certeza que ainda vou ler mais algumas vezes ao longo da minha vida, Gabriel Garcia Marquez é simplismente espetacular!


minhananny 10/02/2014minha estante
Érica, adorei! Eu também me sentia assim, de ter de dar umas pausas e de enxergar os cenários e de ler bem devagarinho as partes mais interessantes.




Gabriel 16/01/2022

Leiam! Leiam!
"O mundo terá acabado de se foder no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga"

Uma das maiores obras do século XX, um romance sobre o tempo onde tudo se encaixa. A forma que o escritor trabalha com o tempo é simplesmente genial.

A trama gira em torno da família Buendía, onde se passa 7 gerações dessa família, onde tudo, tudo, acontece.

Você se sente parte da família principal no curso da leitura.

É o tipo de livro que muda sua forma de olhar a vida, dado a forma profunda que o Autor aborda a solidão.

Vale muito a pena a leitura.
Nana 16/01/2022minha estante
????


Bela 16/01/2022minha estante
Ual


Bela 16/01/2022minha estante
Profundo




Mari 17/04/2022

Uma Vida Centenária: "Cem anos de Solidão"
Não é um livro hypado mas é um clássico da literatura latino-americana, do Colombiano Gabriel Garcia Marques. É um dos livros mais lidos em língua espanhola no mundo, depois de Dom Quixote.
É um livro extremamente bem escrito, complexo, em suas mais de 400 páginas, detalhista, o que faz com que você vivencie tudo. Narra a história das 7 gerações da família Buendia e seu vilarejo fundado pela família em Macondo. A trajetória do Coronel Aurélio Buendia e suas 32 guerras que ao final só encontra a displicência, desengano e sequidez na alma.
Seus personagens são marcados pela solidão presente em cada membro da família, corrupção, dramas familiares, guerras ideológicas, pandemia do esquecimento, da insônia. Personagem cujo
as borboletas amarelas o acompanham. Mulheres como Rebeca, Amaranta, Pietro Crespi, Remédios. Remédios era a mulher mais bonita que existiu mesmo podendo ter qualquer homem para si, não se envolveu com nenhum dos que a seguiam e dos que morreram por ela. Era sem malícia e não entendia porque as pessoas complicam a vida. Os defeitos dos personagens são descritos pelo autor com muita sutileza o que faz aproximar muito de pessoas reais.
Dhewyd 17/04/2022minha estante
Depois da resenha só me deixou mais com vontade de ler a obra, espero contar com seu empréstimo rsrs


Dhewyd 17/04/2022minha estante
E já tava esquecendo, parabéns... ótima resenha.


Mari 17/04/2022minha estante
Te empresto sim, Dhewyd. Sou suspeita para falar mas eu tenho um amor por livros com capa bonita (edição especial) ...principalmente as borboletas rsrsrsrs. Se a capa for boa, meio caminho andado p ser bom....brincadeira...é um livro muito bem escrito. Ansiosa em ler A Biblioteca da Meia Noite.




Melaine 06/07/2020

Cem anos intermináveis.
Um grande clássico,confesso que fui com muita expectativa para ler,muito por ser um livro extremamente elogiado.
Li com pressa,ávida pelo término,algo que lamento,não deu para saborear Macondo como gostaria.Os personagens dessa linhagem cíclica,foram maçantes e pouco atrativos no final das contas. Um ótimo início e bom desfecho,claro que não poderia ser injusta e deixar de ressaltar os pontos positivos e dentre eles,posso dizer que a escrita do García Márquez é riquíssima,ponto inquestionável.
Cem anos de solidão foi uma leitura pouco saborosa,eu que iniciei encantada por aquilo que viria por essas páginas,encerro a jornada cansada pela narrativa se estender tanto para finalmente entregar algo.
Marcio Fabula 06/07/2020minha estante
De bonito fica só o começo e o final. E essa linda edição. No mais quem sabe outras obras do autor nos der mais prazer na leitura.


Melaine 10/07/2020minha estante
E a capa né? Lindíssima.


Marcio Fabula 10/07/2020minha estante
Uma das melhores capas de um livro.




Michael Jordan 12/08/2017

"Choveu durante quatro anos, onze meses e dois dias" em Macondo, um vilarejo que desapareceu da face da terra. Escrita pelo colombiano Gabriel García Marques, Cem Anos de Solidão completou 50 anos de publicação em 2017. De uma poesia irremediável e dilacerante, a obra retrata a história da família Buendía durante um século de guerras e tragédias, formigas ruivas e repetições violentas, incestos e fantasmas, loucuras, traumas e borboletas? amarelas, sete gerações de um família marcada por efêmeros resquícios de alegria e traços de abandono, "ligados até a morte por um vínculo mais sólido que o amor: uma dor comum de consciência", que só um século de solidão em diferentes formas deixa nos olhares e entranhas de uma família e da América Latina. Todos os dias em que li estava completamente só e em frias madrugadas de julho. Não sei se lia por que era noite e era frio, ou se era frio e noite porque eu lia. Mas a obra, que indicada por professores, por meu analista e alguns amigos, soube como me sacudir por inteiro. Repleto de uma crítica social ácida, revela também a realidade do povo colombiano durante a ditadura e guerra civil entre 1948 e 1958, e do povo latino americano que ainda busca por sua identidade e independência. "Poetas e mendigos, músicos e profetas, guerreiros e canalhas, todas as criaturas desta indomável realidade, temos pedido muito pouco da imaginação. Porque o nosso problema crucial tem sido a falta de meios concretos para tornar as nossas vidas mais reais. Estes, meus amigos, é o cerne da solidão", disse o autor no discurso ao prêmio Nobel de Literatura em 1982. Ressalto às personagens femininas da obra, que são de personalidades tão fortes quanto o vento que levera a casa ao chão. Em tempos, que parecem dar voltas intermináveis sobre o mesmo eixo que nos imobiliza, a busca por nossa própria identidade é tão árdua e sangrenta pra nós como foi para os Buendía, mas que possamos lutar sempre em busca de novas oportunidades de existência sobre a terra. Essa segunda chance que eles não tiveram. Um dos melhores livros lidos esse ano e com certeza um dos melhores da vida. Aqui ainda chove, dentro desse coração Macondo.
Pri.Viscardi 12/08/2017minha estante
Perfeito!!


Taty Vasconcelos 16/08/2017minha estante
Uau!!!


Day 21/09/2017minha estante
Esplêndido!




Talita 24/08/2020

Um tesouro em forma de livro
Meu primeiro contato com Gabriel García Márquez não poderia se dar da melhor forma.

A escrita do autor é primorosa demais, nos prende, envolve e é gostosa demais para deixar de ler.

O livro tornou-se meu favorito por me mostrar uma história que facilmente seria contada por minha avó, senti que ela estava comigo mais uma vez.

Para mim, é difícil fazer um resumo digno sem me estender por horas falando sobre cada detalhe. Então vou parar por aqui deixando essa indicação de leitura de vida! :)

(Ah, gente, amo Úrsula Iguarán
Fábio Nogueira 11/09/2020minha estante
Quando puder, leia Crônica de uma morte anunciada. Sou fã de Gabo e esse é o meu preferido.


Talita 11/09/2020minha estante
Anotado! Obg.


Fábio Nogueira 11/09/2020minha estante
Depois me conta...




Maria.Britto 12/12/2017

das permanências fluidas do tempo
[...gritava Ursula. "É como se o tempo desse voltas redondas e tivéssemos voltado ao principio."]

Ainda estou envolvida no tecido feito de tempo que esse livro costurou ao redor de mim.

Nesses cem anos de destinos desenhados pelos descaminhos da família Buendía, a minha noção de passagem de tempo foi mudando: com a maestria da escrita de Gabriel García Márquez, consegui sentir o ritmo dele se alterando. E foi justamente nele, no tempo, que senti a solidão mais apegada, a solidão irremediável em que se engendram os personagens.

Na Macondo dos fundadores, onde chegavam os primeiros ciganos com as mais novas invenções do mundo e os delírios de Jose Arcádio Buendía começavam, o tempo passa devagar. Os primeiros personagens e suas histórias têm um ritmo mais lento, muito diferente daquele que começa a surgir quando o coronel Aureliano Buendía inicia a guerra e mais ainda daquele de quando a empresa de Mr. Brown se instala na cidade.

Mas o tempo redondo que Úrsula intuiu se revela, lavado pela chuva de quatro anos, onze meses e dois dias e torna a escorrer lento. Escorre lento até parar, encerrado, irrepetível desde sempre e para sempre. Talvez no princípio de outra estirpe, que não essa, condenada a cem anos de solidão.

Para além disso, o livro é permeado de cenas inesquecíveis e de referências históricas marcantes. Nesse sentido, as palavras do próprio autor, que aparecem nas primeiras páginas sob o título de "A solidão da América Latina", me fizeram entrar com outro olhar na leitura (deixo aqui um trechinho e recomendo que leiam o texto completo): "...Este é, amigos, o tamanho da nossa solidão. E ainda assim, diante da opressão, do saqueio e do abandono, nossa resposta é a vida. Nem os dilúvios, nem as pestes, nem a fome, nem os cataclismos, nem mesmo as guerras eternas através dos séculos e séculos conseguiram reduzir a vantagem tenaz da vida sobre a morte."

Ah, e essa edição, em especial, nos ajuda bastante a não confundir os personagens (que são muitos e de nomes muito parecidos) porque tem a árvore genealógica dos Buendía.

Que livro!
Renato 27/01/2018minha estante
Ótima resenha. Cem Anos de Solidão é para mim, como acredito para tantas pessoas, um livro que passa a sensação que sua narrativa não se encerra na última página. O texto, coordenadas de solidões, persegue aqueles que inclinaram os olhos no seu significado. Um mergulho.


Renato 27/01/2018minha estante
null


Maria.Britto 01/03/2018minha estante
é bem essa a sensação mesmo, Renato! Não é todo dia que a gente conversa assim com a solidão (a da narrativa, a nossa, a do tempo).




Guilherme Amin 24/04/2024

Da solidão, do amor e da solidão do amor
Muitos anos depois, diante do grupo de entrevistadores, o escritor peruano Mario Vargas Llosa havia de sentenciar que ?Cem anos de solidão? ficará como um dos romances mais importantes do Século XX.

Esse feito custou a Gabriel García Márquez trancar-se em seu escritório e trabalhar por um ano e meio até vencer os dilemas com que se digladiava. Era escrever ou morrer.

Enfim, publicou com êxito crítico e comercial a maravilhosa e horrorosa saga da família Buendía na remota cidade colombiana de Macondo, que ela fundou para sua extensa estirpe lá se fazer condenada a padecer cem anos de solidão.

O romance tem dezenas de personagens importantes, várias delas com os mesmos nomes ? uma prática comum em famílias latino-americanas que o autor abraçou, sabendo que isso desafiaria seu leitor. A fim de amenizar a desorientação, as edições contam com o desenho de uma árvore genealógica para consulta frequente.

A trama desenvolve muitas frentes de ação, de questões pessoais microscópicas de algum personagem a acontecimentos colossais ao estilo das narrativas épicas. Essa transição de foco, assombrosamente fluida, atesta a habilidade insuplantável de García Márquez como romancista forjado no jornalismo.

A narrativa atinge um cume glorioso e frenético, ao alto da profusão de personagens, para então começar a reduzir-se e ficar mais lenta à medida que a família e o povoado vão definhando, devorados vagarosamente pelas lembranças, apodrecendo no presente entre os escombros do passado, na irrealidade da solidão.

Passado o cinquentenário de seu lançamento (1967), ?Cem anos de solidão? ostenta o título de romance referencial do realismo mágico na América Latina e é um dos livros mais importantes já escritos em língua espanhola. Seu legado será tenaz como o fim de toda esperança para os Buendía: ?muito além da glória e da nostalgia da glória?. (página 187).
Gustavo Kamenach 24/04/2024minha estante
Resenha perfeita, Guilherme! Me instigou mais ainda a ler esse clássico!


Guilherme Amin 24/04/2024minha estante
Obrigado, Gustavo! Fico feliz!


Kassio Coimbra 24/04/2024minha estante
Excelente resenha! ??????




@varaomichel 23/09/2015

Eu queria morar nesse livro
Faz três dias que terminei a leitura e não consigo parar de pensar nas personagens. Todo mundo sabe que isso quer dizer que o livro é muito bom. quem não leu, tem que ler.
Arsenio Meira 23/09/2015minha estante
O título do seu comentário foi espetacular. Disse tudo.
Abs!


gustavo.galvao.142 11/11/2015minha estante
To tentando ler. Ums confusão absurda com os nomes dos personagens. E olhe que tirei de letra a série Jogo dos Tronos. O livro é bom, mas essa confusão de nome me fez perder o prazer de lê-lo. Um dia eu termino.


@varaomichel 27/09/2016minha estante
Engraçado, Gustavo, eu não tive nenhuma dificuldade com os nomes na época. Não me apeguei realmente aos nomes, porque, no fim, as personagens pra mim foram sendo como extensões das outras. Boa sorte na próxima tentativa, é um grande livro.




@eleeoslivros 18/03/2022

o melhor (ou um dos melhores) livros da literatura mundial.
eu fiquei tão absorto nessa leitura que as vezes tinha a sensação que estava em macondo. o ar árido e o calor.
úrsula de longe é minha personagem predileta!
Matheus656 28/03/2022minha estante
O ranço que eu tinha da Fernanda por deus


@eleeoslivros 28/03/2022minha estante
KKKKKKKKKK eu tinha do José Arcadio filho dela.


Matheus656 28/03/2022minha estante
Sim, eu também não gostava dele, pelo jeito que tratou o Aureliano quando chegou da Europa
Em compensação gostava muito da Úrsula, Amaranta Úrsula, Meme




Rony 21/12/2022

Aqueles cem anos de solidão eram irrepetíveis.
Quero agradecer o presente e a indicação da Cecília, que foi minha professora de cursinho, e uma inspiração, que influenciou muito na minha visão de literatura e também me ajudou a me abrir mais às leituras. Além do podcast 30 Minutos que sempre ouvia a recomendação das obras do Gabo.
Foi uma experiência fascinante e enriquecedora ler Cem Anos de Solidão agora. Como disse a um amigo, deve ser engraçado (ou desafiador) parar para fazer uma árvore genealógica com todos os membros da Família Buendía. Todos os Aurelianos, José Arcádio, Remédios, Úrsula, Amaranta. O livro tem um ritmo que mescla fatos do futuro e depois parte a explicá-los numa "cronologia mais natural". E assim, achei uma leitura que exige mais do leitor ainda que dê muito, na mesma medida, em retorno. Com certeza indico esse livro, como também o considero como um livro que valerá muito a pena retornar mais de uma vez.
Talvanes.Faustino 23/12/2022minha estante
Agora aprenda espanhol, pra ler na língua original.


Rony 23/12/2022minha estante
Aprender espanhol ok. Mas no nível pra ler esse livro vai demorar um pouco kkkkkkkkk


Talvanes.Faustino 23/12/2022minha estante
Que nada, não é difícil, kkkkk




Eliza.Beth 15/11/2021

Bom
Bom, essa leitura durou mais tempo do que eu planejava?
Eu comecei o livro morrendo de amores, depois passei por uma leve indiferença, alguns capítulos arrastados e um bom final.

Na minha humilde opinião, o ponto alto da obra está na escrita. É belíssima, diferente, engraçada. Nota 10/10.

Mas não só de escrita vive uma obra. O enredo é muito importante. Disso, o que mais gostei foi a inspiração ou referência às histórias bíblicas.
Não acho que a repetição de nomes tenha influenciado de forma negativa a minha experiência, mas a rapidez de acontecimentos com certeza sim. Não rolou identificação com os personagens.

Sei que a premissa da obra ronda na repetição de acontecimentos e destinos, mas chega uma parte que fica extremamente cansativo.

Outra coisa que talvez não funcione muito comigo seja o realismo mágico em demasia. Eu achei lindo os realismos que tinham alguma relação com fenômenos da natureza, mas outros achei muito sem noção e só achei isso mesmo, sem noção.

Uma questão que não gosto das obras do Gabo: as relações sempre são problemáticas. Romance entre familiares, casamento com menores de idade, prostituição, etc. Esse é um debate que não vejo muito acontecer e se não fosse por minhas próprias leituras, eu não saberia que as obras contêm esse tipo de temática, pois sinto que esse ponto não é levantado com a abordagem necessária.
Melhor dizendo: não gosto de não ter debate sobre esses temas.

Mesmo assim, um bom livro. Um dia em um tempo bem distante, quero relê-lo. Porém, meu preferido do Gabo é, de longe, O amor nos tempos do cólera.
Carolina.Gomes 15/11/2021minha estante
Eu amei a resenha!! ??????


Eliza.Beth 15/11/2021minha estante
Obrigadaaaa ??


Laura.Novelli 16/11/2021minha estante
Arrasou!!! ???




spoiler visualizar
mari 10/12/2020minha estante
acabei de perceber que escrevi "marques" ao invés de "marquez". vou culpar o word :)


Lorena.Mireia 10/12/2020minha estante
Parabéns pela resenha! Nunca tinha analisado a obra sob essas perspectivas, bem interessante.


mari 11/12/2020minha estante
Obrigado, Lorena. É um livro muito complexo, cabem bastante análises :)




Tobias 25/01/2010

Não tenho palavras...
Tenho medo de 'ofender' o Gabo e sua obra com qualquer palavra minha expressa aqui.
Não sou digno.
Me arriscarei com um simples "fantástico".
:)
Rafael Moss 30/06/2010minha estante
Um dos comentários mais perfeitos que já li sobre esse fantástico livro. =D


Thami 13/01/2013minha estante
disse exatamente o que eu queria dizer. :)


LEANDRO 09/03/2013minha estante
Como se os outros delirios de gabo viessem amarrados à "cem anos de solidão", meu primeiro de quase todos que ja li de Gabo.Me entristece a certeza de que a imortalidade não foi dada ao mestre do realismo mágico!!




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