Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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amandaoliare 09/04/2021

Após dois meses do término da leitura, ainda me pego refletindo sobre esse livro.

Confesso que no início achei um pouco maçante e me perdia em meio a tantos José Arcádios e Aurelianos, mas no decorrer da história acabamos nos identificando de alguma forma e até desejamos ter um pouco de cada um dos personagens, seja na sabedoria e força de alguns, na liderança de outros ou até mesmo no jeito belo de alguns outros de enxergar a vida em meio a tanta solidão.

Solidão essa não apenas por tantas perdas e por viver em um lugar esquecido por todos, mas solidão de si, dos sonhos abandonados, de quem gostaria de ter sido.

Um livro que merece ser lido e refletido novamente daqui a alguns anos.
Nêssa 09/04/2021minha estante
tenho muita curiosidade de ler Gabo!! Mas vi alguns reclamações quanto a edição do livro... fiquei na dúvida, agora haha


amandaoliare 09/04/2021minha estante
Eu também fiquei na dúvida na hora de comprar por causa desses comentários referentes à edição, mas acho que a história e a reflexão que ela me trouxe compensaram tudo hahaha


Nêssa 09/04/2021minha estante
aaah! bom saber, obrigada!




Talita 24/08/2020

Um tesouro em forma de livro
Meu primeiro contato com Gabriel García Márquez não poderia se dar da melhor forma.

A escrita do autor é primorosa demais, nos prende, envolve e é gostosa demais para deixar de ler.

O livro tornou-se meu favorito por me mostrar uma história que facilmente seria contada por minha avó, senti que ela estava comigo mais uma vez.

Para mim, é difícil fazer um resumo digno sem me estender por horas falando sobre cada detalhe. Então vou parar por aqui deixando essa indicação de leitura de vida! :)

(Ah, gente, amo Úrsula Iguarán
Fábio Nogueira 11/09/2020minha estante
Quando puder, leia Crônica de uma morte anunciada. Sou fã de Gabo e esse é o meu preferido.


Talita 11/09/2020minha estante
Anotado! Obg.


Fábio Nogueira 11/09/2020minha estante
Depois me conta...




José Ricardo 26/05/2013

Os meus "Cem anos de solidão"
Impossível traduzir com palavras os dias em que estive em Macondo. Creio que nunca, em minha vida, a literatura foi tão usada para transpor-me a uma realidade absurdamente diferente desta onde eu existo. Gabo pegou-me pela mão e a mim mostrou as sete gerações dos Buendía, como um narrador bíblico que coloca diante dos nossos olhos infantes um mundo onde tudo é possível. Um mundo não ainda contaminado pelas ideias de Descartes — e os que vieram antes e depois dele —, que puseram ordem e razão em nossas mais lindas criancices. E foi assim que me senti: criança. Dessas que aceitam o tudo o que lhe contam, sem que este tudo tenha que ser provado, mensurado, atestado, mas apenas vivido.

A primeira vez que tentei ler “Cem anos de solidão” fora na adolescência. Devia ter uns 16 ou 17 anos, era um leitor afoito, desses que deixam de lado o estudo acadêmico da gramática, dos números, das datas, dos mapas e dos organismos vivos para devanear horas e horas pelo mundo da leitura. Achei o livro difícil, pesado mesmo, principalmente por causa dos muitos Arcadios e Aurelianos que já apareciam logo nas primeiras páginas. Mal sabia eu que as Amarantas, as Remedios e até mesmo as Úrsulas também se repetiriam pelas laudas afora, de maneira cíclica e labiríntica. Mas ouvindo uma voz interna que me isentava do fardo de ser um leitor precoce, eu simplesmente deixei o livro para depois.

E o depois se fez agora, no momento em que decidi mergulhar na Literatura latino-americana e provar de todos os seus sabores. É claro que Gabriel García Márquez figura nesta categoria no rol qualquer leitor, até mesmo dos mais desavisados. Eu já tinha lido o Gabo através de uns contos esparsos, muitos entre os “Doze contos peregrinos”. Mas sentir os cheiros de Macondo e ouvir seus sussurros foi realmente uma experiência única e indizível.

O livro realmente nos arrasta. Coloca-nos personagens, ao lado de outros tantos. Suga-nos de um modo abrupto e nos seduz, de tal maneira que somos nós que pedimos para sermos enganados pelo realismo mágico do autor. Mágico! Creio que a mágica bem define o tema de “Cem anos de solidão”. É a magia das palavras. Aquelas palavras escritas em pergaminhos, com códigos (quase) indecifráveis... Aquelas palavras destinadas aos médicos invisíveis, aos mortos que nos assombram, aos amores inconfessáveis, aos silêncios com os quais nos punimos.

Durante este tempo, eu fui um Buendía e descobri que eles têm um pouco de todos nós, humanos. Que são nossos ancestrais comuns... E imaginei que ao morrer um Buendía, sempre nasceria outro, com os mesmos repetidos nomes e os mesmos repetidos fados. Mas para meu grande susto, a última verdade assentada na última página dizia o contrário, pois tudo o que estava escrito nos pergaminhos de Melquíades “era irrepetível desde sempre e para sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra”.

ALGUNS TRECHOS QUE ME EMBEVECERAM:


"... 'Já que ninguém quer ir embora, nós iremos sozinhos.' Úrsula não se alterou.
— Nós não iremos — disse. — Ficaremos aqui, porque aqui tivemos um filho.
— Ainda não temos um morto — ele disse. — A gente não é de um lugar enquanto não tem um morto enterrado nele.
— Se é preciso que eu morra para vocês ficarem aqui, eu morro."

***

"A casa se encheu de amor. Aureliano expressou-o em versos que não tinham princípio nem fim. Escrevia-os nos ásperos pergaminhos que lhe dava Melquíades, nas paredes do banheiro, na pele dos seus braços, e em todos aparecia Remedios transfigurada: Remedios no ar soporífero das duas da tarde, Remedios na calada respiração das rosas, Remedios na clepsidra secreta das mariposas, Remedios no vapor do pão ao amanhecer, Remedios em todas as partes e Remedios para sempre."

***

“—Porra! — gritou.
Amaranta, que começava a colocar a roupa no baú, pensou que ela tinha sido picada por um escorpião.
— Onde está — perguntou alarmada.
— O quê?
— O animal! — esclareceu Amaranta.
Úrsula pôs o dedo no coração.
— Aqui — disse.”
José Ricardo 26/05/2013minha estante
POSTAGEM ORIGINAL: http://www.literaturaeshow.com.br/2013/05/os-meus-cem-anos-de-solidao.html


Renata CCS 19/06/2013minha estante
Uma bela resenha! Apaixonada!


minhananny 10/02/2014minha estante
Eu também esperava outro final! Achei primeiro que os filhos da Renata que foram embora não voltariam mais. Depois, quando a Amaranta Úrsula voltou, amou de verdade o Aureliano e ele a ela, e ela disse que seu filho se chamaria Rodrigo, achei algo piegas: a espontaneidade e cumplicidade deles libertaria a família da solidão.




skuser02844 29/11/2022

É melhor do que imaginava... mas não é bom
Tentei ler este livro anos atrás, mas abandonei ali pela metade. Mas este livro foi escolhido para discussão no Clube do Livro aqui da cidade, li inteiro pela primeira vez, e detestei menos, mas passei longe de gostar
Moony 29/11/2022minha estante
Fiquei curioso pelos motivos


Vanea 29/11/2022minha estante
Ele também foi escolhido no meu grupo de leitura no Whatsapp, esse mês, mas eu não teria vontade de ler no momento ??


Guinho 29/11/2022minha estante
Rudi tá revoltado hoje! ?




Mari 17/04/2022

Uma Vida Centenária: "Cem anos de Solidão"
Não é um livro hypado mas é um clássico da literatura latino-americana, do Colombiano Gabriel Garcia Marques. É um dos livros mais lidos em língua espanhola no mundo, depois de Dom Quixote.
É um livro extremamente bem escrito, complexo, em suas mais de 400 páginas, detalhista, o que faz com que você vivencie tudo. Narra a história das 7 gerações da família Buendia e seu vilarejo fundado pela família em Macondo. A trajetória do Coronel Aurélio Buendia e suas 32 guerras que ao final só encontra a displicência, desengano e sequidez na alma.
Seus personagens são marcados pela solidão presente em cada membro da família, corrupção, dramas familiares, guerras ideológicas, pandemia do esquecimento, da insônia. Personagem cujo
as borboletas amarelas o acompanham. Mulheres como Rebeca, Amaranta, Pietro Crespi, Remédios. Remédios era a mulher mais bonita que existiu mesmo podendo ter qualquer homem para si, não se envolveu com nenhum dos que a seguiam e dos que morreram por ela. Era sem malícia e não entendia porque as pessoas complicam a vida. Os defeitos dos personagens são descritos pelo autor com muita sutileza o que faz aproximar muito de pessoas reais.
Dhewyd 17/04/2022minha estante
Depois da resenha só me deixou mais com vontade de ler a obra, espero contar com seu empréstimo rsrs


Dhewyd 17/04/2022minha estante
E já tava esquecendo, parabéns... ótima resenha.


Mari 17/04/2022minha estante
Te empresto sim, Dhewyd. Sou suspeita para falar mas eu tenho um amor por livros com capa bonita (edição especial) ...principalmente as borboletas rsrsrsrs. Se a capa for boa, meio caminho andado p ser bom....brincadeira...é um livro muito bem escrito. Ansiosa em ler A Biblioteca da Meia Noite.




Isadora243 31/12/2022

100 anos, da estória à história
Uma leitura bastante desafiadora, e riquíssima em termos de contextualização histórica. É muito interessante e bastante crível o modo como o real e o ficcional se misturam culminando nesta obra prima repleta de críticas sociais e denuncias muito bem inderessadas a diferentes governos, quanto à desigualdade social, à exploração do povo e mesmo à miséria que eles não só fingiam não ver mas pelo qual eram diretamente responsáveis; quanto a corrupção tanto do governo quanto dos homens e seus ideais; e quanto à onde nosso orgulho, inconsequência, falta de empatia, e ressentimento cego podem nos levar. É um livro sobre o homem, sobre o mundo e sobre a vida, sobre como as coisas são como são e acontecem de determinada maneira. Esta é uma obra realmente riquíssimas cuja leitura definitivamente vale a pena. No entanto não a recomendo para iniciantes no mundo dos clássicos já que além de bastante complexa se passa em um determinado contexto não descrito em suas páginas, apenas referênciado pelo autor. É uma leitura que requer algum grau de dedicação e estudo para ser concluida, mas ao terminar... da para entender porque esta obra rendeu um nobel, ela é extraordinária.

P.S.: A história também não se passa de forma linear o que pode ser outro fator dificultador para iniciantes. Vários dos acontecimentos nela presente se passavam no mundo de forma quase simultânea e creio que o autor quis e conseguiu capturar isso na narrativa.
William.Almeida 14/02/2023minha estante
Amo esse livro!


William.Almeida 14/02/2023minha estante
Parabéns pela resenha!!


Isadora243 15/02/2023minha estante
Ei, obrigada ?




m.cIara 12/02/2024

Obra-prima do realismo mágico.
O romance é estelar. Os personagens parecem vivos e respirando ? todos eles têm motivações, desejos e fraquezas diferentes. O leitor realmente começa a sentir uma conexão com esses personagens à medida que o romance avança, e é isso que torna o romance tão bom ? se você não soubesse que a cidade era falsa, pensaria que era um lugar real. O romance foi pioneiro no gênero do realismo mágico, que é um romance com uma visão realista do mundo que inclui elementos mágicos e surreais. A inclusão de elementos de realismo mágico na história é o que torna o livro verdadeiramente único e divertido de ler. No entanto, é um livro muito denso e pode facilmente se tornar muito confuso. Se você conseguir superar a natureza muitas vezes confusa do romance, encontrará uma experiência de leitura muito rica e gratificante que eu recomendaria para qualquer pessoa ler.
felipefrancica 12/02/2024minha estante
Esse livro é incrível. Depois de ler ele fiquei com um vazio imenso procurando algo semelhante, ainda não encontrei. Meu favorito de sempre.


Yanne0 12/02/2024minha estante
Amo ??


Vania.Cristina 12/02/2024minha estante
Amo!




Thaisa68 23/02/2024

?O livro narra a história de José Arcádio Buendía e Úrsula Iguaràn, um casal que, por causa do remorso de José depois de uma morte que ele causou, bateu em retirada em busca de um lugar calmo para morar, juntamente com outras pessoas da aldeia onde a família deles morava, e a história de seus descendentes.

?Assim foi fundada Macondo, uma pequena vila que depois viria a ser um município, a sede de uma revolta liberal, a sede de uma revolta trabalhista, e por fim, pó.

?A cada Arcádio, Aureliano, Remédios e Amaranta, o livro narra a evolução de um povoado que surgiu do nada. Amores e amantes, alucinações e invenções, guerras e prosperidade, até que o último Buendía vivo viesse a padecer.

Eu, sinceramente, não entendi nada até agora. Achei que ia ficar confusa por causa dos inúmeros nomes repetidos, mas esse foi o menor dos meus problemas.

Não sei se é porque não é um tipo de livro ao qual estou acostumada, mas eu não consegui vencer esse livro com qualquer coisa além da força do ódio (que me perdoe quem gostou).

Tem muitas versões de Arcádios e Aurelianos, de diferentes épocas, e tudo que consegui concluir foi que além de ser uma família de solitários, eram uma família de loucos.

Não sei quais tropes literárias se encaixariam nesse livro, mas ele chamou minha atenção pelas alucinações de muitos dos personagens e principalmente pelos absurdos (pedofilia e incesto, por exemplo), além de ter um "que" de crítica política e social, já que retrata de forma importante a guerra entre conservadores e liberais, e a luta e o massacre de trabalhadores explorados (fatos que realmente aconteceram no início do século XX na Colômbia), dentre outros assuntos que englobam a cultura da época.

Páginas: 448
Classificação: 16+
ThaAs208 26/02/2024minha estante
Estou com o mesmo sentimento, mas não estou conseguindo seguir adiante com a leitura. Venho insistindo no livro por quase um mês, procurando por alguém que compartilhasse da mesma opinião, mas sempre me deparava com relatos de quão extraordinário, um clássico, a maior obra já escrita na América Latina?


Thaisa68 26/02/2024minha estante
Ai, pode até ser, mas esse livro só me desceu na força do ódio e só porque li ele pra um desafio literário que participo. Jamais teria terminado por livre e espontânea vontade kkkkkk


Camila.Santos 02/03/2024minha estante
O problema de se ler resenhas de livros clássicos é que as pessoas tendem a tratá-lo com reverência o tempo todo, o que acaba tornando todas as resenhas meio parecidas e irrelevantes. É bom, em meio a tudo isso, encontrar resenhas autênticas e sinceras como a sua. É difícil achar quem tenha a coragem de admitir que não gostou de um clássico desses!
Dito isso, estou lendo, ainda lá pela pg. 60, e estou achando o ritmo bastante intenso, pra mim foi um livro que me prendeu o dia inteiro nele, apesar de cansar um pouco o tanto de coisa que acontece quase ao mesmo tempo. Vamos ver como eu chego no final, se mudo de opinião.
Leio bastante literatura mais clássica, e talvez por isso (por enquanto) estou achando tranquilo de acompanhar. E sobre as bizarrices de pedofilia, incesto etc. infelizmente é o tipo de coisa que aparece em livros de realismo (ou realismo mágico, no caso), justamente porque era algo relativamente comum na época que foi escrito. É complicado, tem livros com passagens que me incomodam bastante, mas pra consegui terminar de ler é preciso levar em conta a realidade da época (não pra aceitar como normal, mas pra entender a mentalidade da época). Mas claro, ninguém é obrigado a ler, e muito menos gostar de um livro se tem algo nele que te perturba.




Guilherme.Monteiro 23/06/2020

A Solidão que permeia a vida e a morte
Provavelmente, até agora, esse foi o livro que mais me deixou fascinado. É algo de valor imensurável, a narrativa é hipnótica, os personagens são excelentes e muito bem desenvolvidos, a história é fantástica, que conta os cem anos na família dos Buendia passando por 7 gerações e é impressionante, e claro, a escrita de Gabriel García Márquez é de uma beleza formidável e empolgante, desde da primeira linha você já fica cativado. O título desse livro não poderia ser melhor, vai do drama ao cômico, dos amores às guerras, da vida à morte, mas o principal é a solidão que liga todas as gerações dos Buendias, uma herança que não é hereditária mas que é da vida.
Esse livro proporcionou a minha melhor experiência com literatura que tive até então, e que irei carregar essa história para o resto da vida.
Daphne Nms 23/06/2020minha estante
Obra prima! Meu preferido da vida :)


Debora.Andrade 18/10/2020minha estante
Resenha que traduz o livro completamente!




Sté.Souza 24/06/2020

Por alguns motivos eu não irei avaliar com 5 estrelas, como o fato de que os capítulos são enormes, e isso deixou a minha leitura um pouco arrastada.
E também tem o fato de que a história não é linear, logo deixa um pouco confuso; fora isso... Que livro meus amigos! Não é atoa que é o favorito de muita gente, tem umas partes tão profundas que chegava a doer meu coração, teve partes em que achei muito engraçado e algumas partes que eu fiquei: " que loucura é essa ? "
Acontece muitas coisas loucas em Macondo...
Eu o recomendo sim, mas se prepara pra ficar confuso kkk aliás, se prepara pra sentir um turbilhão de emoções, afinal, não é assim que os bons livros fazem com a gente, nos revirar em muitas emoções?

Definitivamente, um livro favoritado.
Lucas 24/06/2020minha estante
É porque não leste O Amor nos Tempos do Cólera... São quatro capítulos apenas kkk. Mas o fascínio é bem semelhante. :)


Sté.Souza 24/06/2020minha estante
É bom me preparar então kakakak




Adriana1161 14/01/2017

Genial
O livro é fantástico, em vários sentidos! Muito bem escrito, representa maravilhosamente o realismo mágico!
O título é quase um spoiler, pois a solidão se faz presente para vários personagens, mesmo que não estejam realmente sozinhos. É quase uma morte em vida.
Tem ingredientes históricos tb, e percebi como conheço pouca da história da América Latina...
Os acontecimentos são cíclicos, mas não necessariamente similares ou repetitivos.
Não é uma leitura fácil, a questão dos nomes repetidos dos personagens pode confundir um pouco, mas é uma leitura fascinante!
A edição que li, da Record, tem ótimas ilustrações do artista Carybé.
Personagens: José Arcádio(s), Aureliano(s), Úrsula, Amaranta(s), Remédios, Rebeca, Pilar Ternera, Petra Cotes, Meme, Melquiades, Fernanda del Carpio, Maurício Babilônia, Santa Sofia de la Piedad
Local: Macondo/Colômbia - século XIX
Marta Skoober 15/01/2017minha estante
Foi para o Desafio?


Adriana1161 15/01/2017minha estante
Sim!




George 10/07/2017

(S)Cem Anos De Solidão?
Sabe quando você senta com os seus entes mais queridos e antogos e eles começam a contar estórias, numa tentativa emocionante de evocar o passado? Pois é, foi o que senti ao ler esse livros. Fica mais que evidente que Laços de família são mais fortes do que você imagina. Não importa aonde você está, você sempre será filh@ de seu pai e de sua mãe. Isso fica muito bem registrado na estória contada por Gabriel García Marquez. Um livro pra você viajar no tempo e conhecer um pouco mais sobre o que é o povo latino americano.
Cid Espínola 13/07/2017minha estante
Baita livro. Me arrependi de não ter lido antes.


Elionai 18/07/2017minha estante
O vínculo familiar é algo que foge ao controle e as vezes, como diria Úrsula, parece que a vida é um circulo, os filhos seguem os passos dos pais.




Carol Figuerêdo 03/12/2017

Cem Anos de Solidão
Sendo mais honesta do que gostaria de ser, durante muitas páginas da leitura de Cem anos de solidão fiquei com a sensação de que o livro tinha mais fama do que propriamente conteúdo. Me perdi em meio a tantos José Arcádios e Aurelianos, casamentos e relações extraconjugais, reviravoltas e monotonias, idas e vindas de personagens complexos mas que ao mesmo tempo eram esquecidos em meio a tantos novos que vinham surgindo. A árvore genealógica da família Buendía, apresentada no início do livro publicado pela Editora Record, era consultada quase que diariamente para que eu conseguisse acompanhar a história e entender e relembrar a trajetória de cada personagem. Devo confessar que, em vários momentos, me vi tentada a abandonar a leitura.
Que bom que não o fiz. Mesmo se fazendo um pouco confusa para mim, a história contada por Gabriel García Márquez (ou seria por Melquíades em seus pergaminhos?) nos faz refletir sobre a solidão inerente à vida humana e que se acentua ainda mais na estirpe dos Buendía. Recheada de personagens fortes e complexos, mas que passam como o vento enquanto novos surgem, também nos permite refletir o quanto somos passageiros e insignificantes na história da vida, mas ainda sim individuais e complexos.
Apresenta também a América Latina de forma crua, através da vida em Macondo e nos povoados vizinhos, de cada personagem e do desenrolar da história em si, com a luta pela liberdade através da guerra, a exploração estrangeira que suga o povoado, a silenciação dos trabalhadores que lutavam por direitos, etc.
Por fim, devo dizer que o livro me ganhou de vez justamente em seu ponto final, quando entendi a complexidade não só de cada personagem, mas da história em si e da maravilhosa escrita do autor. É, sem dúvida, um dos melhores que já li.
Jhonis 18/01/2018minha estante
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Jhonis 18/01/2018minha estante
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amandacarmor 16/06/2020

Borboletas amarelas
Assim que comecei a ler esse livro, sabia que ele seria um dos livros da minha vida. Peguei-me durante horas caminhando por Macondo, me impressionando com a indiscutível peculiaridade da escrita Gabriel García Márquez, com a impressão de que outro livro jamais me causará sensações sequer parecidas com as que foram causadas por esse. Senti uma revolução acontecendo dentro de mim a medida que avançava na leitura do livro.
Cem anos de solidão nos faz refletir desde questões coletivas, como guerras, conflitos ideológicos, imperialismo, industrialização e alteridade, até questões profundamente intrínsecas à alma do ser humano, como a grande solidão. Em ambos os vieses, Gabo se mostra com olhos atentos à realidade a qual era inserido, seja em aspectos particulares, se valendo das histórias contadas pela sua avó e se inspirando no seu local de origem, seja incorporando à obra a realidade social e política de seu país, a Colômbia, que muito se assemelha a uma história geral da América Latina.
Não me deixando enganar pela fantasia que um realismo mágico talvez pressuponha, Cem anos de solidão é, também, uma obra política. É possível perceber diversas críticas aos cenários políticos e sociais vivenciados pelo autor, que como a obra excepcional que se apresenta, nos traz diversas reflexões muito assertivas e aplicáveis ao tempo e espaço atuais.
Me atentando à abordagem que dá nome à obra de Gabriel García Márquez, ao apresentar a solidão como o caminho e destino inevitável dos Buendía, Gabo me ensinou que a solidão nos é inerente e que, mesmo quando acompanhados, ela não deixa de existir em nós; pelo contrário, é, nesse caso, solidão compartilhada. Estar na companhia de alguém não é, sob nenhuma instância, estar longe do que nos faz solitários e, sobretudo, não é a inexistência de nosso espaço individual e único que, por mais que possamos partilhar com as outras pessoas, é uma experiência sobre a qual somente nós mesmos temos propriedade e estamos destinados a vivenciar. Por isso a solidão é tão irremediável, pois mesmo dotados da ilusão de artifícios que a aliviem, ela não se faz ausente sob nenhuma circunstância.
A solidão, para além das entrelinhas do realismo mágico do autor, é inseparável de nós, seres humanos, é a condição da qual não podemos e não somos capazes de fugir; é universal. Somos Buendía. Cem anos de solidão é para mim, sobretudo, um convite para que, a partir da compreensão de que somos inerentemente solitários, possamos aceitar tal condição e fazer dela confortavelmente bela.
Alê | @alexandrejjr 16/06/2020minha estante
Linda a tua resenha! ?


amandacarmor 16/06/2020minha estante
muito obrigada ?




Fernanda Sleiman 22/06/2020

O maior livro!
Pode aparecer Dom Quixote, pode aparecer qualquer livro do mundo. Mas, Cem anos de solidão é e sempre continuará sendo o maior livro do mundo. Vou continuar anualmente como fiz os últimos 15 anos. Obrigada Gabo
Krishna.Nunes 25/06/2020minha estante
Melhor livro do mundo!


Fernanda Sleiman 08/07/2020minha estante
Melhor livro do mundo. Todo ano releio. Todo ano me aquece o coração como se fosse a primeira vez




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