Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


2655 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Guilherme.Monteiro 23/06/2020

A Solidão que permeia a vida e a morte
Provavelmente, até agora, esse foi o livro que mais me deixou fascinado. É algo de valor imensurável, a narrativa é hipnótica, os personagens são excelentes e muito bem desenvolvidos, a história é fantástica, que conta os cem anos na família dos Buendia passando por 7 gerações e é impressionante, e claro, a escrita de Gabriel García Márquez é de uma beleza formidável e empolgante, desde da primeira linha você já fica cativado. O título desse livro não poderia ser melhor, vai do drama ao cômico, dos amores às guerras, da vida à morte, mas o principal é a solidão que liga todas as gerações dos Buendias, uma herança que não é hereditária mas que é da vida.
Esse livro proporcionou a minha melhor experiência com literatura que tive até então, e que irei carregar essa história para o resto da vida.
Daphne Nms 23/06/2020minha estante
Obra prima! Meu preferido da vida :)


Debora.Andrade 18/10/2020minha estante
Resenha que traduz o livro completamente!




Maria Clara Mendes 31/12/2020

Esse livro não veio a toa para o mundo
Cem Anos de Solidão - Gabriel Garcia Marques

Sem dúvidas, a melhor leitura do ano.

Esse livro vai contar a trajetória de uma família em uma cidade fictícia. Os Buendía. Cem anos não é a toa, é justamente o tempo dado a eles nessa terra.

Solidão aqui, nada tem a ver com o sentimento supercial de estar só. Aliás, de supercial esse livro não tem nada. E é esse o inferno. Você não é poupado de nenhum detalhe nesse livro. Você fica cara a cara com situações cotidianas que de tanto a gente glamourizar nesse século, parecem surreais. Cai tudo por terra.

Gabriel deixa ainda a nostalgia como plano de fundo e você se vê revisitando esse sentimento infinitas vezes. É realmente um plano de fundo. Não tem fim.

É um cotidiano de uma cidade fictícia, contudo, certamente pode representar a minha e a sua em diversas passagens, não pelo cotidiano, mas pela relações impostas entre o poder e os apoderados. É um clássico.

Me senti diversas vezes perdida com os nomes dos personagens nesse livro, mas simplesmente você vai descobrir que tudo tem um porquê. São muitos sentimentos reunidos e a conclusão que eu tiro é a de que não temos vivido como deveríamos.

Acabei e já planejo a releitura.
Carol 02/01/2021minha estante
Que resenha incrível, me deixou com muita vontade de ler.


Maria Clara Mendes 03/01/2021minha estante
Muito obrigada, Carol. Que bom que você gostou. Gabo desperta isso na gente mesmo. Você não vai se arrepender. ?




Sté.Souza 24/06/2020

Por alguns motivos eu não irei avaliar com 5 estrelas, como o fato de que os capítulos são enormes, e isso deixou a minha leitura um pouco arrastada.
E também tem o fato de que a história não é linear, logo deixa um pouco confuso; fora isso... Que livro meus amigos! Não é atoa que é o favorito de muita gente, tem umas partes tão profundas que chegava a doer meu coração, teve partes em que achei muito engraçado e algumas partes que eu fiquei: " que loucura é essa ? "
Acontece muitas coisas loucas em Macondo...
Eu o recomendo sim, mas se prepara pra ficar confuso kkk aliás, se prepara pra sentir um turbilhão de emoções, afinal, não é assim que os bons livros fazem com a gente, nos revirar em muitas emoções?

Definitivamente, um livro favoritado.
Lucas 24/06/2020minha estante
É porque não leste O Amor nos Tempos do Cólera... São quatro capítulos apenas kkk. Mas o fascínio é bem semelhante. :)


Sté.Souza 24/06/2020minha estante
É bom me preparar então kakakak




Isadora Neves 14/11/2020

Uma obra de arte esculpida com palavras
Esse livro significou a superação do meu maior desafio enquanto leitora até agora. Não só pela sua aura de grande clássico da literatura latino-americana, mas pelo realismo mágico, os incontáveis Aurelianos e Josés Arcádios, a falta de parágrafos. Tudo isso fez com que meu encontro com ele demorasse tanto para acontecer. Mas eu encarei: grifei, marquei, numerei os capítulos, procurei palavras no dicionário, escrevi pensamentos e me agarrei na árvore genealógica dos Buendía para não me perder.
Vencido o desafio, eis a prova cabal de que livros transformam pessoas. Eu acho que a literatura me encanta mais pelas escritas do que pelas histórias, e o estilo de Gabo é o ápice do que as palavras podem nos oferecer. O narrador tem total domínio da história: ele te conta a saga da família Buendía como se a conhecesse de cor, e permeia essa história com as mais belas metáforas, formando uma escrita que mistura narrativa com poesia e é tão linda que encanta e absorve. Não existe uma palavra nesse livro que não seja a mais perfeita escolha e que não esteja colocada da melhor forma. "Cem anos de solidão" é uma obra de arte esculpida com palavras. Quando vi, minha cabeça já habitava Macondo e a família Buendía se tornou também a minha.
O que mais me chamou atenção na história em si foi o papel da memória: ela aparece como fio condutor, baseando a repetição de nomes, de personalidades e de destinos dos personagens, e também expandindo a dimensão da obra para além do que é contado: a memória é a criação, e a morte o esquecimento. Gabo ainda vai além: trata de falsas memórias, da perda de memórias coletivas, do quanto desconhecemos as nossas próprias feridas, e de como esse mergulho nos machuca, mas também nos constitui. Como Aureliano, “ferido pelas lanças mortais das nostalgias próprias e alheias”, o tempo circular criado por Gabo também é nosso, pois espelhamos as marcas da nossa solidão. Para essa obra que me disse tanto e tem ainda tanto a me dizer, eu só deixo aqui a minha recomendação incondicional e o agradecimento por ter acesso ao que de mais belo o ser humano é capaz de produzir.

site: https://www.instagram.com/professoraisadoraneves/
Fabiano133 14/11/2020minha estante
Parabéns, tipo de resenha que nos faz querer ler o livro. De tanto ler você faz uso magistral das palavras. Parabéns


Isadora Neves 14/11/2020minha estante
Muito obrigada




Camille.Pezzino 06/03/2018

A FANTÁSTICA SOLIDÃO DA MEMÓRIA
O livro de Gabriel García Márquez, conhecido como Gabo, foi uma das obras premiadas com o Nobel de Literatura, no ano de 1982. Como Ensaio sobre a Cegueira, a obra Cem anos de solidão fala sobre o homem, além das nuances da memória, da solidão e do maravilhoso dentro do que é comum.

Contudo, a história vai muito além de falar do arquétipo humano e da solidão de uma jornada sem fim, da qual não se entende o que é de fato esse final. Usando uma família inteira, Márquez cria um micro espaço para retratar o macro espaço, ou seja, a partir dos Buendía - os seus protagonistas -, ele retrata toda a América Latina, o seu povo e a jornada dos países que a constituem.

A América Latina sofreu com uma exploração sem tamanho de todos os lugares, de muitas pessoas do mundo inteiro, em diversos tempos. Na representação da cidade imaginária de Macondo, que se torna município no decorrer da história, o autor recria todas as cidades de uma vez só e o faz com uma maestria exuberante, pois, a cada passo da narrativa, encontramos uma ficção real, mesmo que cercada de elementos fantásticos.

Vemos exploração de pessoas, matança desumana, ganância e inveja; vemos um pouco de cada pecado e um espaço imenso do vazio que os homens possuem. García Márquez consegue trazer, dentro do seu enredo e de sua escrita, o que é natural dos homens.

Esse natural é uma subjetividade da realidade, fazendo com que os personagens tomem voz a cada momento e tragam para a trama algum resquício de sua solidão e de seu ponto de vista, além disso, cria uma esfera em que o impossível é uma mera e vaga concepção mundana.

Eu confesso que, embora o título esteja relacionado a sensação de solidão, e que esse conceito esteja presente durante toda a narrativa, não acredito muito que o tema central seja esse. Na minha concepção, a solidão é uma consequência dos temas importantes: da memória e do tempo.

PARA CONTINUAR LENDO: https://gctinteiro.com.br/resenha-27-a-fantastica-solidao-da-memoria/

site: https://gctinteiro.com.br/resenha-27-a-fantastica-solidao-da-memoria/
Cássio Costa 17/03/2018minha estante
Parabéns pela resenha, muito boa. Sintetizou com perfeição.


Camille.Pezzino 17/03/2018minha estante
Obrigada, Cassio! ?




Vitor.Hofstetter 26/09/2018

Tá, mas eu não gostei.
Todo mundo ama o livro blá blá blá.

Eu achei tudo muito corrido. O autor se recusa a parar para cheirar as flores, ao invés disso ele reporta uma centenas de acontecimentos em um só parágrafo apenas, e em seguida parti para outros mil no próximo. Puxa, me da um tempo para eu respirar por favor.
Um parágrafo típico desse autor se parece com isso:

"José Arcádio Buendia caminhava pela floresta com seu filho José Arcádio Buendia, o sobrinho José Buendia e o afiliado Arcádio Buendia. Quando de repente José Buendia avista um barco parado no meio da floresta que o faz lembrar da história de quando seu tio José Arcádio Buendia foi para a guerra com seu pai José Arcádio Buendia. Durante essa guerra ele teve um sonho com um trem que iria ser construído em sua cidade natal de Macondo. Esse era um trêm potente que produzia fumaça negra. Negra com os olhos da esposa de José Arcádio, Amaranta. Ela era uma mulher um tanto severa e meio louca com o estranho hábito de comer terra. Terra esta que fora trazida em um vaso de plantas vinda da Espanha e que estava naquela família por tantas gerações. Naquela tarde, Arcadiano Buendia, outro membro daquele clan, foi fuzilado pelo pelotão do exercito porque estava andando sem documento e seu filho, José Arcadiano chorou por 30 dias até cessar por completo e se apaixonar pela sobrinha de José Buendia, Ursula."

Outra coisa, tinha mesmo que por tudo mundo com o mesmo nome? Porque me confundir desse jeito, me explica?
Reginacsm 02/12/2018minha estante
Uma de nós duas leu o livro errado. Rsrs quem comia terra era Rebeca. Não tem ninguém no livro que li chamado apenas de José Buendia. Sempre tem algum outro nome.


Fabiana 04/12/2018minha estante
Vixi... Confusão grande... ?




Leila de Carvalho e Gonçalves 05/06/2018

Obra-Prima
Foi em meados de 1965, após passar um final de semana com a família em Acapulco, que Gabriel García Márquez começou a escrever ?Cem Anos de Solidão?. Foram dezoito meses de exclusiva dedicação, um período mais extenso do que estimara ao abandonar o emprego, ocasionando dificuldades que, muitas vezes, não seriam contornadas sem o auxílio dos amigos.

Se muito já foi escrito sobre este período, pouco se sabe sobre a construção do romance, isto é, permanece obscura a engenharia sobre a qual foi edificado o universo de Macondo. Um mistério criado pelo próprio escritor que, ao receber o primeiro exemplar impresso, rasgou a maioria do material referente ao projeto, tornando inacessível seus truques e à carpintaria secreta por trás de sua obra máxima. Do que restou, o documento mais importante é a primeira cópia das provas de impressão onde estão anotadas 1.026 correções de seu próprio punho, deixando à mostra modificações e inflexões que denotam meticulosidade e perfeccionismo.

Considerado o mais importante romance da literatura latino-americana, sua história apresenta a vida de uma família ao longo de um século, um período que se estende da fundação de Macondo pelo seu patriarca até a morte do seu último descendente. Curiosamente, tanto o destino dos Buendía como o da caminham lado a lado e em sincronia, portanto, tal qual ocorre com as tribos errantes de Israel, esta é a história de um povo que pode ser compreendida por meio da gênese de uma única família?.

Outro ponto interessante é a dicotomia entre a linearidade e circularidade do tempo, isto é, o romance apresenta uma narrativa com começo edênico, meio e fim apocalíptico, mas também possui uma concepção cíclica, marcada por repetições de nomes, traços de personalidade e, inclusive, situações.

Não obstante, ?Cem Anos de Solidão? também se tornou exemplo, quando o assunto é o realismo mágico, um sintagma utilizado pelos críticos, para se referir a um determinado tipo de literatura que entrelaça a descrição realista a um senso de mistério e adivinhação poética da realidade. ?Em outras palavras, a literatura enquadrada dentro deste selo analítico costuma inserir em seu enredo e no desenvolvimento das personagens elementos fantásticos ou maravilhosos, percebidos na trama como parte constituinte da realidade ou da normalidade.?

De acordo com a historiadora e pesquisadora Karla Pereira Cunha, o romance pode ser interpretado como uma espécie de metáfora da situação latino-americana entrelaçada com a história da Colômbia, ao denunciar os principais problemas socio-politicos da região como a chacina de trabalhadores, o roubo de terras, a violência e a tirania imposta pelo poder. Também pode ser compreendido como a criação e síntese do mundo, isto é, uma representação da condição humana revelada através dos membros da família Buendía que se apoia nas inúmeras repetições, na força da natureza, no determinismo e na solidão que rege a vida das personagens. Ainda há uma terceira via que entrelaça estas duas interpretações e considera ?Cem Anos de Solidão? capaz de conectar-se com realidades históricas determinadas, mas com suficiente autonomia para plasmar simbolismos de ressonância universal.

Nota: Adquiri um exemplar da edição comemorativa do cinquentenário do lançamento do livro. Em capa dura, ele está bem diagramado e o papel escolhido para impressão prima pela qualidade. Aliás, o mesmo ocorre com o projeto gráfico e o visual, mas senti falta das ilustrações do artista Carybé que acompanharam as edições brasileiras até 2003. Quem possuir um destes exemplares, guarde com carinho, trata-se de uma preciosidade.
Debora.Andrade 22/09/2020minha estante
Parabéns, suas resenhas sao sempre esplêndidas! Há muito afeto empregado nas leituras.
A senhora é professora?


Leila de Carvalho e Gonçalves 23/09/2020minha estante
Fico feliz que você goste de minhas resenhas. Não sou professora, mas filha de professores. Minha formação é outra: sou estatística. Abraços!




Elisabete Bastos @betebooks 30/08/2018

Uma história fantástica
O livro Cem anos de Solidão é extremamente rico, fantástico, na composição dos personagens, da narrativa, das surpresas, superstições, mitos, política, economia, religiosidade, poder e a finitude e solidão do ser humano.
A história começa com o casamento entre dois primos José Arcandiao Buendía e Úrsula, que tem medo gerar “iguanas” e por isso postergou a consumação do matrimônio por mais de ano. Tal fato passou a ser pilhéria para a coletividade e que gerou o ponto de seu marido brigar e matar Prudencio Aguillar com uma lança no pescoço. Com a morte teve que conviver com o fantasma de Prudencio Aguillar em casa e diante de tal perseguição marido e mulher e outras pessoas amigas saíram e formaram uma aldeia chamada Macondo.
Em Macondo o casal tiveram três filhos normais: José Arcandio, Aureliano (tinha presságios e nasceu com olhos abertos) e Amaranta e uma adotada Rebecca ( que tinha o hábito de comer terra, cal da parede e colocar o dedo na boca e trouxe a peste da insônia, mas banida através de antídoto do cigano Melquíades).
Nesta aldeia, sempre chamava atenção à vinda de ciganos, particularmente Melquiádes que mostrava as novidades do mundo, imã, a alquimia, bússola etc.
José Arcandio pai chegou às rias da loucura e preso na amendoeira até a morte. Aureliano filho teve uma vida intensa: promoveu 32 revoluções armadas e perdeu todas. Escapou de 14 atentados, setenta e três emboscadas, um pelotão de fuzilamento e e desfechou um tiro de pistola no peito sem que o projétil atingisse algum órgão vital. Teve dezessete filhos varões de dezessete mulheres diferentes, todos foram assassinados e morreu na velhice. Era do partido liberal. Já José Arcanjo filho morreu em casado com Rebecca.
Pilar Ternera (lia cartas- gostava de amar) foi amante dos dois homens e com eles teve dois filhos criados pela Ùsula: Arcadio (com Santa Sofia de La Piedad teve uma filha e dois gêmeos: Remédios ( era denominada a bela, tinha hábitos distintos e sumiu levitando), José Arcádio Segundo e Aurealiano Segundo) - foi fuzilado por ser transformar um ditador) e Aureliano José – que foi assassinado por capitão no teatro.
Aureliano Segundo casou-se com Fernanda e manteve a sua concubina Petra Cotes. Com a esposa teve três filhos: José Arcádio ( o ideal da Úrsula é que se tonar-se padre, quiçá papa – mas foi assassinado e roubado), Meme (ficou grávida de Mauricio Babilônia (levou um tiro quando ia visitar a amada e ela internada no convento). A criança Aureliano ficou escondido em casa, como bastardo, aquele apareceu no cesto levitando, conforme o desejo de Fernanda) e a terceira filha Amaranta Úrsula foi enviada para a Bruxelas.
O bastardo Aureliano está na casa em Macondo, quando Amarants Úrsula volta casada com Gáston.
Mas o destino irá fazer que Aureliano e Amaranta e Úrsula tenham ser enamorados e esta venha a morrer após o parto de um menino com rabo de porco, que será comido por formigas.
Aureliano saberá ler em sânscrito os pergaminhos deixando por Melquíades a história de sua família no período de 100 anos, os eventos até o sumiço de Macondo por um furacão.
Enfim: teremos os seguintes pontos:

a) Macondo cresce, traz riqueza, novos habitantes, o delegado, o padre, o exército, o cinema, gramofone, o trem, uma companhia americana que explora o extrativo de bananas, a exploração dos trabalhadores, a guerra civil, a morte de trabalhadores que reivindicavam seus direitos, a chuva ininterrompida de quase cinco anos, o declínio de Macondo e a sua extinção.

b) A consanguinidade entre casais gera grande possibilidade de transtornos genéticos sofridos pelos filhos de pais com algum coeficiente de parentesco. Tais crianças estão em maior risco de transtornos congênitos, morte e deficiência física e de desenvolvimento, o risco é proporcional ao coeficiente de parentesco dos pais - uma medida de quão geneticamente perto os pais são relacionados. Este tema no livro é exarcebado.

c) Foi um massacre de trabalhadores da United Fruit Company ocorrido em 6 de dezembro de 1928 na cidade de Aracataca (Magdalena), nas proximidades de Santa Marta, Colômbia.[1] Após oficiais americanos, juntamente com representantes da United Fruits apontarem a greve dos trabalhadores como "comunista" e com "tendências subversivas"
As tropas posicionaram suas metralhadoras nos telhados dos prédios baixos nas esquinas da praça principal, fecharam as ruas de acesso e, após um aviso de cinco minutos, abriram fogo contra uma densa multidão de trabalhadores E suas famílias que tinham se reunido após a Missa de Domingo para esperar por uma resposta antecipada do governador. No livro a citação da morte de vários trabalhadores e contada por dois gêmeos o José Arcandio Segundo.
d) Na Colômbia entre 1899 e 1902 ocorreu um confronto civil na Colômbia, foi denominado Guerra de 1000 dias. Os opositores eram conversadores x liberais guerrilheiros.
“A partir da Constituição de 1886 foi estabelecido um acordo com o Vaticano. Segundo o mesmo, a educação dos colombianos deveria ser gerida pela Igreja Católica. Esta iniciativa gerou um profundo descontentamento entre os liberais.
Do ponto de vista político, o país se encontrava em uma situação de instabilidade permanente e havia uma atmosfera social de hostilidade entre o Partido Liberal e o Partido Conservador.
Em 1899, a economia colombiana desabou como consequência dos baixos preços do café nos mercados internacionais. O triunfo eleitoral dos conservadores nas eleições de 1899 foi questionado pelos liberais.”
Esta guerra civil é narrada com início com o filho mais amado por Úrsula Areliano.
Os fatos da Guerra foi extráido do site: https://conceitos.com/guerra-mil-dias/

e) Úrsula e Pilar viveram por mais de 100 anos.

f) A vida é cíclica e a solidão traz a cada personagem um significado.


Fred Ribeiro 30/08/2018minha estante
Tenho esse livro e está guardadinho pra quando eu criar coragem e pegar-lo pra ler!


Elisabete Bastos @betebooks 31/08/2018minha estante
Olá Fred! Vale a pena ler!!!!




Carol Figuerêdo 03/12/2017

Cem Anos de Solidão
Sendo mais honesta do que gostaria de ser, durante muitas páginas da leitura de Cem anos de solidão fiquei com a sensação de que o livro tinha mais fama do que propriamente conteúdo. Me perdi em meio a tantos José Arcádios e Aurelianos, casamentos e relações extraconjugais, reviravoltas e monotonias, idas e vindas de personagens complexos mas que ao mesmo tempo eram esquecidos em meio a tantos novos que vinham surgindo. A árvore genealógica da família Buendía, apresentada no início do livro publicado pela Editora Record, era consultada quase que diariamente para que eu conseguisse acompanhar a história e entender e relembrar a trajetória de cada personagem. Devo confessar que, em vários momentos, me vi tentada a abandonar a leitura.
Que bom que não o fiz. Mesmo se fazendo um pouco confusa para mim, a história contada por Gabriel García Márquez (ou seria por Melquíades em seus pergaminhos?) nos faz refletir sobre a solidão inerente à vida humana e que se acentua ainda mais na estirpe dos Buendía. Recheada de personagens fortes e complexos, mas que passam como o vento enquanto novos surgem, também nos permite refletir o quanto somos passageiros e insignificantes na história da vida, mas ainda sim individuais e complexos.
Apresenta também a América Latina de forma crua, através da vida em Macondo e nos povoados vizinhos, de cada personagem e do desenrolar da história em si, com a luta pela liberdade através da guerra, a exploração estrangeira que suga o povoado, a silenciação dos trabalhadores que lutavam por direitos, etc.
Por fim, devo dizer que o livro me ganhou de vez justamente em seu ponto final, quando entendi a complexidade não só de cada personagem, mas da história em si e da maravilhosa escrita do autor. É, sem dúvida, um dos melhores que já li.
Jhonis 18/01/2018minha estante
undefined


Jhonis 18/01/2018minha estante
null




Bual 31/08/2020

Um dos melhores
Bem... tem e não tem muito para resenhar.

Eu poderia falar dos adjetivos que poupam linhas de descrição, das palavras novas que aprendi, da criatividade inesgotável, das passagens profundas e tocantes, da circularidade da estirpe, dos propositais nomes repetitivos, dos momentos brilhantes do mágico e das cruezas da realidade, mas seria chover no molhado. Essa obra não é a segunda mais importante da literatura hispânica por achismo.

Essa edição (linda, diga-se de passagem) apresenta a árvore genealógica logo no início e isso me ajudou bastante a navegar no fluxo borbulhante que constrói brilhantemente cem anos em pouco mais de 400 páginas.

Sinto que lerei esse livro muitas vezes e sentirei pena das almas que não tiveram a sorte de desfrutá-lo, porque é um deleite, é um presente à imaginação, é um banquete à criatividade... enfim. Só lê!
Renata 31/08/2020minha estante
Impossível ler esse livro apenas uma vez. Eu sinto saudade da história frequentemente, e a cada releitura, se é que isso é possível, fica ainda melhor.


Bual 31/08/2020minha estante
Concordo! Assim que eu terminei, já fiquei me perguntando quando eu vou ler ele de novo. Eu acabei percebendo uma metalinguagem no final, em relação ao livro e aos pergaminhos, que deu mais vontade ainda de voltar pro começo. Não vejo a hora.




Saulo.Tarso 12/09/2020

Precisamos conhecer mais a literatura sul-americana
Gabriel García Marquez (vencedor do Nobel de Literatura em 1982) é mais um dos grandes escritores vindos de nosso continente. Escreve suas histórias de realismo fantástico, utilizando sua habilidade de narração ímpar.

Cem anos de solidão narra a história de toda uma linhagem familiar (os Buendía) mostrando a característica cíclica do tempo. Com uma linguagem poética, o autor nos envolve numa curiosidade constante para que possamos descobrir o destino de cada integrante da Família Buendía.
Interessante destacar também o surgimento, evolução e decadência de Macondo (vila/cidade na qual se passa a história). Macondo é muito mais do que um lugar físico. É um conjunto de histórias, memórias, paixões e sonhos de seus habitantes.
Vale muito a pena a leitura.
eduardabuainain 14/09/2020minha estante
Vai me emprestar ?


Saulo.Tarso 14/09/2020minha estante
Hahaha fechouu




Alana 25/07/2016

Estou maravilhada. Acredito que seja uma ousadia minha tentar escrever minha impressão sobre Cem Anos de Solidão, mas peço licença...

Eu nunca havia lido nada de realismo mágico em toda a minha vida e nem ao menos sabia da existência desse gênero literário. E que sorte a minha, ter a primeira experiência por meio dessa obra prima de Gabriel Garcia Márquez. Gabo tem o dom de misturar o surreal e a magia com o simplório e real de forma tão harmoniosa, que você se flagra, diversas vezes, abrindo um sorriso ou soltando uma risada em momentos trágicos da narrativa.
Mortos voltam à vida, personagens vivem mais do que o tempo normal, há chuva de flores amarelas, peixes nadando no ar devido há uma chuva que dura uma década, pessoas que são arrebatada aos céus como anjos. Agora, põe nesse caldeirão temas como o amor, guerra, política, sexo... Parece inconcebível, não é mesmo?

A história começa com José Arcádia Buendía fundando um povoado colombiano no meio do nada, junto com sua esposa - e prima - Ursula, mais uns 20 companheiros e suas respectivas famílias. Acompanhamos, a partir daí, toda a evolução e ruína dessa pequena cidade, juntamente à toda a linhagem dos Buendía, com seus 5 José Arcadio, 22 Aurelianos, além de algumas Remédios e Amarantas, ao longo de 7 gerações. A cronologia da história não é linear, portanto, é preciso atenção na leitura para não se perder no tempo. Como se não bastasse, a história é um ciclo interminável de acontecimentos que se repetem, com netos cometendo o mesmo erro dos avós, e seus filhos cometendo os meu erros dos tios... É necessário um pouco de loucura dentro de si para consegui acompanhar a insanidade que parece estar na genética dessa família. Antes da metade da narrativa, eu já me sentia uma habitante daquela casa, compartilhando suas nostalgias, suas paixões, seus medos e sua solidão. Vivi uma completa imersão.

Gabo consegue consegue fazer descrições de forma econômica mas precisa, nos levando a uma leitura fluida e riquíssima em detalhes. Belíssima obra!!!
Phelipe Guilherme Maciel 30/01/2017minha estante
Esse é meu livro favorito. Foi meu livro de cabeceira por uns 3 anos, juro. Por incrivel que pareça, ainda não registrei ele no skoob, porque quero reler e inserir aqui conforme for passando a leitura minhas novas impressões, mas é o livro que encabeça como frase do meu perfil no skoob. Gabriel Garcia Marquez me fascina!


Alana 30/01/2017minha estante
Eu ja havia lido outra obra dele, mas nada se compara a esta!! Virou meu preferido da vida, junto com Ensaio Sobre a Cegueira.. Entendo perfeitamente o seu fascínio, Phelipe :)




Dtorreshp 04/12/2020

Cem Anos de Solidão
Comecei a ler o livro em maio em uma leitura coletiva proposta pelo canal ?Ler antes de morrer?, porém com o passar das páginas não me conectei com a história e nem com os membros da família Buendia e acabei abandonando a leitura quando já estava na metade da história, o que me causou uma frustração por não ter levado a leitura até o fim dessa obra aclamada. Resolvi dar uma segunda chance para o livro e não me arrependi. Em certos momentos me vi perdido porque todos os homens da família Buendia carregam o mesmo nome, mas depois que peguei o jeito a leitura fluiu. A história é cheia de acontecimentos fantásticos baseados em tristes realidades. É sem dúvida uma história deprimente e quando eu cheguei ao fim da saga dos Buendia me senti vazio e solitário. O livro é muito poético e a escrita do Gabriel Garcia Marques é linda d+. As mulheres dessa obra são espetaculares, as melhores passagens do livro é quando elas estão presentes, todas são marcantes.
Ananias 08/12/2020minha estante
Um dos meus preferidos!!!


Raphael 16/12/2020minha estante
No meu ranking pessoal, Cem Anos de Solidão é o meu número 2 de melhores leituras da vida. Espetáculo de livro. Sobre o que você comentou, dos nomes: eu iniciei a leitura uma vez e me perdi a determinada altura entre os Aurelianos e os Josés Arcádios. Retornei ao princípio e li o livro construindo, paralelamente, a árvore genealógica da família Buendía. Ajudou demais e tornou a experiência de leitura ainda mais bacana.




Luciano Rosa 29/12/2020

Uma boa companhia em momentos de solidão
Li este livro num momento difícil que passei em minha vida. A cada página que lia, um conforto sentia por saber que não estava sozinho. Por outro lado, um incômodo surgia por ser desvendada a realidade nua e crua da vida. Um livro que retrata fielmente os sentimentos mais profundos de um ser, e o fim a que se destina cada um. Leria por cem anos, como companhia de meus momentos de solidão.

Obs: cheguei a abandonar a leitura por 6 meses por achar cansativa, até encontrar o momento certo de lê-lo.
Ray 31/12/2020minha estante
Eu aaamo esse livro kkkkk


Luciano Rosa 04/01/2021minha estante
É muito bom mesmo. Quero relê-lo.




George 10/07/2017

(S)Cem Anos De Solidão?
Sabe quando você senta com os seus entes mais queridos e antogos e eles começam a contar estórias, numa tentativa emocionante de evocar o passado? Pois é, foi o que senti ao ler esse livros. Fica mais que evidente que Laços de família são mais fortes do que você imagina. Não importa aonde você está, você sempre será filh@ de seu pai e de sua mãe. Isso fica muito bem registrado na estória contada por Gabriel García Marquez. Um livro pra você viajar no tempo e conhecer um pouco mais sobre o que é o povo latino americano.
Cid Espínola 13/07/2017minha estante
Baita livro. Me arrependi de não ter lido antes.


Elionai 18/07/2017minha estante
O vínculo familiar é algo que foge ao controle e as vezes, como diria Úrsula, parece que a vida é um circulo, os filhos seguem os passos dos pais.




2655 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR