Resenhas - Um Dia

Juliana.Giacobelli 03/06/2011

Dex e Em, Em e Dex.
Resenha postada no site http://julianagiacobelli.com

------------------------------------------------------------

Pense em um livro que te faz pensar por horas e horas depois que você o termina.

Pense em um livro que faz com que você olhe para a própria vida e sinta-se inspirado a mudar. A melhorar. A não perder tempo e a dizer aquilo que sente quando sente, porque nunca se sabe como será o dia de amanhã.

Esse é Um Dia, de David Nicholls.

Neste romance, somos levados até o dia 15 de Julho de 1988, quando Dexter Mayhew e Emma Morley passam uma noite juntos logo depois sua festa de formatura da faculdade.

Juntos.
Apenas isso.
Apenas um dia.

O que era para ser uma simples extensão da comemoração, porém, começa a se tornar algo a mais, mesmo que no fundo nenhum dos dois se dê conta disso. Talvez o timing deles estivesse errado. Talvez eles devessem ter dito coisas. Ou ter feito coisas.
Talvez tudo pudesse ter sido diferente.

Os anos se passam e nem Dexter nem Emma levam a vida que esperavam ou sonhavam ter. Mas talvez a vida seja assim mesmo, nem todos os sonhos podem se realizar, não é mesmo? Então eles tocam suas vidas, mas continuam a esbarrar no desejo incontrolável que têm de conversar um com o outro.

Amigos? Não, mais que isso.
Namorados, amantes? Também não.
Melhore amigos? É, melhores amigos parece bom.


O tempo passa, suas vidas tomam caminhos diferentes. Empregos, família, encontros Será que o timing vai dar certo dessa vez? Será que é hora de dizer alguma coisa? Será que estão esperando demais?

Ao longo da trama você é convidado a desvendar todos os sentimentos e angústias que se passam nos corações de Emma e Dexter, narrados com perfeição por David Nicholls. O estilo despojado, com leitura fácil e passagens que podem te fazer rir em um segundo e te fazer chorar no outro sem nem perguntar se você precisa de uma pausa para acalmar os ânimos ou talvez beber um copo dágua. Simplesmente genial.

A cada capítulo embarcamos naquele fatídico dia, 15 de Julho, nos anos subseqüentes, por quase vinte anos.

O que ele realmente significou? O que aconteceu entre Dex e Em, Em e Dex? Quais as conseqüências que isso trouxe para a vida de ambos?
Será que poderia ter sido diferente?

São nessas perguntas que passamos a espelhar nossa própria vida, independente da idade que temos. Concordo que com vinte e dois anos idade de Emma quando a história se inicia não passei por nem um oitavo dos acontecimentos narrados por Nicholls, mas a o modo como tudo é passado faz com você se identifique com eles. A perspectiva de não saber o que fazer com o diploma, os empregos que não são bem o que queríamos, a vontade de ter uma família e o medo de não conseguir, um sentimentos que temos medo de deixar crescer mas que cresce mesmo assim, todos os dias às escondidas, quase que por pirraça para nos olhar bem nos olhos dali algum tempo e dizer Ahá, finalmente me encontrou! Eu estava aqui o tempo todo equanto você se ocupava com outras coisas mais importantes como a sua carreira ou o que cozinhar no jantar. Tomara que não seja tarde demais agora.

Tudo isso com personagens que poderiam muito bem ser nossos pais, vizinhos, professores ou amigos imaginários. Provavelmente são coisas pelas quais todos nós já passamos ou vamos passar.

Dex e Em são assim. Pessoas, como eu e você. Como Em e Dex.

Pessoas que tomam decisões erradas, que se arrependem e que buscam o que todo ser humano busca no fim das contas: Ser feliz.

E são pessoas que descobrem que a felicidade pode se esconder no alto de um monte com um amigo meio bêbado e uma mochila para piqueniques. Em férias um com regras de convivência completamente inaceitáveis na Grécia. Em um passeio por um labirinto escuro no meio de um casamento entediante. No apartamento pequeno cheirando a mofo, ou num cafezinho sem compromisso em Paris.

Dex e Em, Em e Dex.

Pessoas que, acima de tudo, descobrem que a felicidade tem a sagaz habilidade de se esgueirar às escondidas à sua procura por vinte e tantos anos, mesmo que você insista em fechar a porta na cara dela sem nem oferecer uma xícara de chá. Ou então que ela pode se comprimir em apenas vinte e quatro horas despreocupadas dos seus vinte e poucos anos, quando você nem sabia o que ia fazer no dia seguinte.

Dex e Em, Em e Dex.

Vinte anos.
Duas Pessoas.
Um Dia.

@aprendilendo_ 28/02/2021

Resenha de Um Dia
Quando no último dia de universidade, Emma Morley e Dexter Mayhew se conhecem, passamos a acompanhar a história de amizade e amor dos protagonistas no decorrer de duas décadas, desde o início da fase adulta até a casa dos quarenta anos de idade. Estamos falando de “Um Dia”, obra escrita por David Nicholls e adaptada para os cinemas em 2011, na qual foi estrelada por Anne Hathaway.

Em primeiro plano, com uma narrativa em terceira pessoa, a qual intercala entre os protagonistas e os capítulos, os quais saltam de anos em anos, temos uma escrita descritiva e um tanto quanto devagar. Tal elemento, apesar de tirar parte da fluidez da obra, auxilia na profundidade dos personagens e imersão da história, conseguindo criar uma boa contextualização das escolhas de vida de cada um. Nesse sentido, o desenvolvimento devagar é essencial. Isso, pois o livro, muito mais que uma história de amor, expõe igualmente uma visão propositiva sobre as dificuldades e imaturidades das pessoas durante a vida. Ou seja, a obra, apesar de em um primeiro momento aparentar se tratar de um romance clichê, consegue, por meio dos personagens e momentos autênticos, um tanto quanto melancólicos, entregar uma boa reflexão dramática sobre escolhas e imprevisibilidades no decorrer da vida.

Prosseguindo, sobre o casal protagonista, temos aqui opostos, os quais, em conexão, geram um casal charmoso e interessante. Enquanto Dexter representa uma vida fútil e descompensada, a qual traz consigo o lado bem humorado e radiante da obra, percebemos em Emma todo um dilema estruturado em receios quanto ao passado e futuro, responsáveis pelo lado calmo e acolhedor da narrativa. Esse aspecto da grande diferença entre os protagonistas gera pontos importantes, os quais auxiliam no bom desenvolvimento de trama e no estabelecimento de um romance cativante. Isso acontece pelo fato de, ao espelhar diferentes visões de mundo em constante contato, o autor desenvolve um antagonismo instigante entre o casal, enquanto aprofunda suas personalidades e cria apego entre o leitor e os personagens.

Com personagens profundos e uma boa trama, carregada de romance e drama, Um Dia consegue impactar e envolver o leitor em uma boa história, não apenas sobre o amor, mas igualmente sobre a vida e suas escolhas.
Nota:8,7

Instagram: @aprendilendo_

rfalessandra 26/12/2022

incrível!!! achei o começo um pouquinho arrastado, mas depois não consegui mais parar de ler, pois a leitura nos prende. uma história acima de tudo verdadeira, que te faz viajar e ao mesmo tempo pensar em coisas da sua vida, suas amizades, seus desejos, sua meta de vida, suas angústias..

mpettrus 01/04/2024

?O Amor Que Só Acontece Uma Vez na Vida?
??Viver cada dia como se fosse o último? ? esse era o conselho convencional, mas na verdade quem tinha energia para isso? E se chovesse ou você tivesse de mau humor? Simplesmente não era prático.?

??Um Dia? é um romance escrito pelo autor britânico David Nicholls para nos contar a história de amor (?) de Dexter Mayhew e Emma Morley no decorrer de vinte anos.

E o Dia de São Swithin, 15 de julho, é o dia que ancora, como uma força gravitacional, o drama orbital dessa história por vezes, muito engraçada, mas também surpreendentemente comovente.

? Emma e Dexter se conheceram em 15 de julho de 1988, na festa de formatura em Edimburgo, quando se divertem e trocam olhares pela primeira vez, se não muitos fluidos corporais. Depois disso, o romance capitula a cada 15 de julho subsequente, com as atualizações anuais traçando o curso de suas vidas e sua amizade contínua, embora nem sempre estável e amigável.

? Ao longo dos próximos vinte anos, eles entram e saem da vida um do outro, para o melhor e para o pior.

A estrutura narrativa adotada pelo Nicholls para nos contar sobre a vida do casal protagonista no mesmo dia de cada ano é algo extraordinariamente bem articulado. Por quê? Funcionou tão facilmente para essa história justamente porque foca nos momentos mais importantes de suas vidas.

? Tudo pode acontecer em um ano, e isso é uma vantagem inteligente para Nicholls. Durante todo o tempo, tentei adivinhar onde os dois personagens estariam quando o próximo capítulo começasse. Eu constantemente pensava sobre o que eles poderiam ter passado entre as lacunas da história. Fiquei absorto até o final.

Alguns leitores podem achar confuso ou até chocante ter saltos tão grandes no tempo, mas depois de entrar na história, você nem pensará duas vezes sobre isso.

? Outro grande acerto de Nicholls na história é o fato de saber que a única coisa mais emocionalmente tentadora do que o amor não correspondido é um amor que é claramente correspondido, mas não consumado.

Para mim, é a sua carta curinga no enredo da história. Ele manteve a minha expectativa até o grande ?Plot Twist? ser revelado na página 483, no último parágrafo da ?Parte Quatro? do livro.

? As jornadas de Dex e Emma são sinuosas ? Dex acaba em um relacionamento com a bela e infiel Lydia, enquanto Emma fica com o aspirante a comediante Ian.

Porém, as consequências para o Dex são mais irremediáveis e a vida tem que seguir seu curso. Sim, a realidade pode ser bastante cruel, às vezes. E eu gostei que o autor não se inibiu de mostra-la.

? Nicholls consegue descrever as lutas de Emma aos vinte e poucos anos e as lutas de Dexter aos trinta e poucos anos de modo bastante crível e real. Tenho certeza que todo ser humano se encontrará no medo, na confusão, na solidão, no arrependimento e na nostalgia que os dois personagens principais vivenciam em diferentes momentos de suas vidas.

Nicholls captura lindamente a saudade um do outro que os personagens principais não conseguem anular desde a noite da formatura. O leitor testemunha a sua incapacidade de se deixarem sozinhos, de se esquecerem de um do outro, mas também a sua falta de coragem para admitir isso e finalmente ceder.
?
?Escrever sobre relacionamentos por tantas décadas é uma tarefa difícil, pois, o autor precisa criar um que seja crível e que se desenvolva naturalmente. Felizmente Nicholls soube fazê-lo com maestria.

O primeiro capítulo faz você acreditar na amizade entre Dex e Emma. Suas brincadeiras sem esforço lhes proporcionam uma química maravilhosa; você sabe que eles terão um impacto na vida um do outro.

? Eu me peguei esperando pelos momentos em que os dois se unissem por causa dessa dinâmica envolvente entre eles. Apesar dos desafios que enfrentaram juntos e sozinhos, sempre torci por eles, como amigos e como amantes.

Embora a história seja sobre o relacionamento deles, os dois personagens se sustentam por conta própria e são memoráveis ??à sua maneira.

? Dexter é um personagem horrível, e eu provavelmente não deveria gostar dele, mas gosto. Ele comete erros, mas a cada ano que passa você vê o crescimento de seu caráter e aos poucos se apaixona por ele.

O mesmo pode ser dito de Emma. Ela é uma jovem obstinada, motivada e determinada. A vida dela nunca é fácil e seu amor por Dexter nem sempre é encorajador, mas você entende cada escolha e decisão dela.

São dois personagens bem desenvolvidos, pessoas inofensivas tentando encontrar seu equilíbrio na vida, mas, terrivelmente imperfeitas.

Eu me aborrecia muito com Dexter por algumas coisas que ele disse e fez ? tremendamente superficiais. Emma às vezes chafurdava na auto piedade e nas dúvidas, o que também me irritou em alguns momentos. Mas, felizmente, os dois são carismáticos até demais.

? David Nicholls criou uma exploração maravilhosa e assustadora dos temas de amor e amizade, dúvidas e frustração, reclamação e perda.

Criou personagens vivos, genuínos e cativantes porque Nicholls demonstra uma compreensão real da diferença entre o que as pessoas dizem e o que elas querem dizer.

? A prosa é incrivelmente coerente desde as primeiras páginas. A escrita é agradavelmente simples fluindo em diálogos consistentes e críveis. Nicholls tem uma consciência magnífica sobre diferentes relacionamentos.

Ele não precisa de diálogos sofisticados para torná-lo mais real ou impressionante; a beleza reside nos gestos simples e na linguagem significativa que podemos usar para expressar aos nossos entes queridos o quanto eles nos são importantes.

?A estrutura narrativa me pareceu interessante optando por focar em apenas um dia por ano para explorar a evolução da vida dos personagens centrais, porém, o excesso de flashbacks pode irritar alguns leitores justamente porque a história avança muito rápido.

Certamente há momentos divertidos; alguns encontros embaraçosos e observações espirituosas, mas muitas vezes o romance parece um pouco enfadonho. É preciso ter um pouco de paciência.

?O final extremamente melancólico permitiu ao autor trazer para o livro tristeza, nostalgia e o tipo de amor que só acontece uma vez na vida. Comovente, esse é um tipo de livro que me tocou muito, deixando-me em uma verdadeira montanha-russa de ruínas emocionais.

Eu ri e chorei com essa história que é sobre amizade, amor e, em última análise, uma interpretação muito verdadeira da vida. Não é uma obra-prima moderna, mas espero que se torne um clássico contemporâneo. ???????

Tiago 04/10/2011

Decepção
Realmente você se sente um pouco "estranho no ninho" por não gostar desse livro. Ele tem inúmeras resenhas super elogiosas de vários jornais e autores bacanas. O pessoal aqui do site tb gostou muito e um grande amigo me recomendou. Comprei sem pensar duas vezes.

A leitura, porém, foi bastante difícil e não fluiu a contento. Basicamente o erro mais grave é que o personagem Dexter é um babaca de marca maior, e não se cria empatia nenhuma com ele, não é possível torcer para que ele fique com Emma, que também não é uma grande personagem, mas é mais aceitável e agradável que ele.

Ao chegar no terço final do livro você já pressente que o final vai ser daquele jeito.

Não é original, não é engraçado, não cativa. Você lê mas não se apaixona. Apesar um ou outro momento bacana, o saldo geral é negativo.

Helder 13/07/2011

Não curti!
Lendo as resenhas daqui, estou me sentindo um ET, pois não encontrei nada de especial neste livro. Na verdade, devo começar a tomar cuidado com a editora Intrinseca, pois o seu marketing é bem melhor do que aquilo que entrega. Já fora assim com a Pequena Abelha e agora com este livro.
Assim como um personagem comenta no livro, eu esperava um Harry e Sally inglês, pop e com um humor “a La” Nick Hornby, mas não achei muito disso não. Acho que estava esperando demais. Nem a idéia de todo o livro de passar em 15 de julho me despertou grande interesse.
Os personagens são extremamente derrotistas e não acho que as pessoas destas décadas retratadas sejam assim. Parece que o autor quis mostrar a “Vida como ela é” : Vamos levando umas porradas e aprendendo a viver , mas as vidas mostradas são muito chatinhas. Esta semana, na Flip, o autor Valter Hugo Mãe disse que não entende quando alguém diz que sua vida daria um livro, já que a dele não é nenhum tédio, mas também não tem nada tão legal que possa interessar aos outros. Este é o caso deste livro. A vida dos personagens não tem nada de muito interessante.
O casal central simplesmente não combina em nada. Emma é bonitinha e derrotista. Metida a intelectual. Dexter é bonitão e pedante, metido a comedor. Como tirar uma estória interessante daí?
Como explicar o amor de Emma por Dexter? Há tempos não encontrava um “mocinho” tão desprezível. O cara é terrível. Diversas vezes a maltrata ( O dia que oferece gorjeta no fast food mexicano e quando a leva ao restaurante mega fashion e fica mais tempo no banheiro do que na mesa) e parece que nunca cresce. E a vida entediante de Emma também não dá um livro. Mais da metade do livro se passa, 10 anos, e ela não fez nada de importante na vida. Teve empregos que detestava e se casou com um cara que achava bobo.
Fui lendo por inércia, mas não encontrei nada de memorável.
Emma dá a volta por cima e Dexter percebe que apesar de toda a sua empáfia, não chegou a lugar nenhum. E ai o autor ainda nos trás aquele final “para emocionar”. Muito chato. E olha que eu já esperava exatamente aquele final e não me emocionei nem um pouco. Só me deu mais tédio. E nem a tragédia melhorou minha visão de Dexter. Continuou um fraco e mimado.
O livro serviu pelo menos para repensar minha vida, vivida quase toda nas mesmas décadas que eles e perceber que graças a Deus vivi muito melhor que eles.
Dou duas estrelas somente pelo último capitulo, onde consegui encontrar um pouco de romantismo que curtimos ver em comédias românticas. E pelo menos o autor não quis terminar tudo com um clima deprê, pois ai o índice de derrotismo seria muito grande.
Não sei nem se verei o filme. Ao ler, imaginava Dexter sendo feito pelo Jude Law, já que ele é extremamente bonito e convencido. Pelo que vi na net, o ator escolhido (Jim Sturgess) não tem esta imagem. É um inglês moderninho e descolado, mais para visual Indie. O Dexter de hj ouviria Beyonce e Lady Gaga. O ator tem cara da Coldplay.
Bom, é isso ai. Podem me atacar pedras, mas esta é minha opinião. Pensando na enorme fila de livros que tenho em casa me esperando, acredito que perdi tempo.
Não recomendo.

Jucyane1 26/01/2022

Achei chato
É muito arrastado, demorado, chato e peguei um leve ranço da metade para o final. Eu acho que a história poderia ter sido enxuta em umas 200 páginas, sério kkkkk. No início eu queria muito amar essa leitura, mas agora vejo que eu poderia ter abandonado logo no início.

Não foi tão agradável para mim. Mas talvez para outras pessoas cola.

Pam 04/03/2024

"O que quer que aconteça amanhã, tivemos o hoje."
Apesar de estar familiarizada com a história devido ao fato de ter assistindo ao filme várias e várias vezes, o livro me surpreendeu de maneira bastante positiva. Ele conseguiu ofereceu uma perspectiva mais aprofundada dos personagens, permitindo que eu desenvolvesse um vínculo ainda mais forte com eles e apreciasse as nuances de suas personalidades e a complexidade de seus relacionamentos. Além disso, proporcionou uma visão mais abrangente da vida individual de cada um.

O livro, sem dúvida, consegue superar o filme, embora este também seja excelente.

Gustavo 29/03/2013

Grande Decepção!
Comecei a ler esse livro esperando muita coisa, pois já ouvi muitas resenhas boas e citações positivas de leitores!
Porem, as resenhas e citações negativas, ninguém fica sabendo...

O livro é super deprimido, se você não esta com a auto-estima muito boa, não leia este livro, você vai ficar depressivo.
Dexter e Emma tem vidas muito ruins, eles nunca conseguem ser felizes totalmente, quando um arruma um emprego ou um namorado, o outro esta la no chão, desempregado e bêbado!

Dexter é um idiota, que so queria saber curtir a vida, Beber e usar drogas 24 horas por dia. Emma é um pouco legal, porem nunca consegue achar um cara bom para ela.

Chega no final do livro, depois de vários fracassos, perdas, depressões, e os dois resolvem ficar juntos, porem o autor acaba com isso de novo, de uma forma egoísta e imatura!

Sinceramente, quando o David Nicholls escreveu este livro, ele devia estar com Depressão, pois o livro faz pensar: Tomara que isso não aconteça comigo, não quero chegar aos 40 anos sempre triste, deprimido, bebado, velho, fracassado e sem encontrar o verdadeiro amor! e é simplesmente isto que acontece no livro!

Sinceramente, Grande Decepção, o que era para ser um romance lindo, virou uma historia deprimente e melancólica!

giu 15/03/2021

EU AMEI ESSE LIVRO TODINHOOOOOOO
juro, eu amo o filme e o livro é milhões de vezes melhor, riqueza de detalhes, sou completamente apaixonada por essa história...

thi 11/04/2021

SEGUINTE, me destruiu completamente esse final! eu juro que não esperara por isso. eu achei com muito poucos detalhes a partir de quando eles ficam juntos, a história correu muito rápido e do nada vem aquela bomba e "acaba" tudo. mas tirando isso é um livro muito bom e vou assistir o filme também?

Elô 16/02/2023

Em e dex
Para mim o melhor do livro foi ver o crescimento e amadurecimento dos dois, a trajetória deles cheia de altos e baixos e da emma principalmente nos trás um pouco de esperança.. e desespero.
não foi um leitura muito fácil, levei mais tempo do que normalmente levaria em outro livro, e apesar de já ter visto o filme a história parecia outra por no livro os sentimentos serem mais detalhados, um história triste mas que te conforta ao mesmo tempo.

Deivid53 25/02/2024

Este não é um romance sobre duas pessoas que se apaixonam.
Emma e Dexter se conheceram no final da faculdade em um dia de São Swithin e é daí que o autor começa a narrar as várias passagens dos dois neste mesmo dia ao longo de vinte anos.

É muito interessante acompanhar o amadurecimento dos dois personagens ao longo dos capítulos (e anos), e perceber o quão diferentes eles são e quantas coisas diferentes eles esperam e enxergam na vida. Emma se torna a artista desanimada que pensa que nunca será quem sonhou e, por isso, aceita todas as situações que a vida joga em seu colo: um emprego ruim, um relacionamento sem amor, o abandono de seus sonhos aos poucos... a única coisa da qual Em não desiste é de ser a melhor pessoa possível para Dex, que é um verdadeiro libertino que não dá valor nenhum a
Emma e faz todas coisas que vêm a sua mente sem medir consequências.

A história se desenrola devagar e, por vezes, eu senti vontade de não ler mais por conta do ritmo lento. Com o passar dos capítulos percebi que essa sensação se devia ao fato de que a história conta sobre a vida real, não como os romances que estamos acostumados a ler onde ocorre uma sucessão de fatos enormes que movimentam as coisas, aqui temos a vida como ela é: simples, enfadonha, as vezes triste, as vezes feliz.

Não contarei muito mais sobre para evitar spoilers, mas digo que vale muito a pena acompanhar a evoluçãõ dos dois personagens, é como se estivéssemos a ver duas pessoas crescerem de perto em situações totalmente diferentes, vivendo vidas totalmente diferentes mas que, de alguma maneira, se conectam.

A escrita do autor é simples e de fácil compreensão, a revisão da edição é honesta, como li no kindle não avaliarei aspectos físicos do livro.

Lívia 21/01/2024

?? Era bem melhor tentar ser boa, corajosa, audaciosa e se esforçar para fazer a diferença. Não exatamente mudar o mundo, mas um pouquinho ao redor. [?] Alegrar os amigos, permanecer fiel aos próprios princípios, viver com paixão, bem e plenamente. Experimentar coisas novas. Amar e ser amada, se houver oportunidade.
- Emma Mayhew

Yally 29/12/2023

Oq danado foi isso???
Começou tão despretensioso, achei q n ia gostar...
Aí do meio pro final me apaixonei...
No fina tomei no c*

Muito bom ein, parabéns!! ??