Resenhas - Os últimos dias dos Romanov

Lizaasant 12/05/2023

Se você quer saber um pouco de tudo que aconteceu, esse livro é ideal.
Uma família injustiçada, um povo cruel e mais tarde arrependidos.

Romeu Felix 03/03/2023

Fiz o fichamento sobre esta obra, a quem interessar:
"Os Últimos Dias dos Romanov" é um livro escrito por Helen Rappaport e publicado em 2010 pela editora Record. Com 336 páginas e escrito em português, o livro narra os acontecimentos que levaram à execução da família imperial russa em 1918, no contexto da Revolução Russa.

A obra é dividida em duas partes. A primeira parte, "O Voo para a Liberdade", relata a fuga da família Romanov do palácio de Tsarskoye Selo para o exílio em Tobolsk, na Sibéria, e as condições em que eles foram mantidos. A segunda parte, "A Última Noite em Ecaterimburgo", descreve os eventos que culminaram na execução da família Romanov pelos bolcheviques.

Rappaport oferece uma análise minuciosa dos personagens envolvidos, incluindo a família Romanov, seus captores bolcheviques e outras figuras importantes da Revolução Russa. Ela apresenta uma visão detalhada das condições em que a família foi mantida em cativeiro, bem como das tensões que existiam entre os membros da família e seus captores.

O livro é baseado em uma extensa pesquisa em fontes primárias e secundárias, o que confere grande credibilidade e profundidade à narrativa. Rappaport utiliza uma linguagem clara e acessível, o que torna a leitura fluída e envolvente, mesmo para quem não é especialista em história.

"Os Últimos Dias dos Romanov" é uma obra de grande relevância histórica, que oferece uma nova perspectiva sobre a queda da dinastia Romanov e a Revolução Russa. Rappaport é uma escritora talentosa e sua habilidade em transformar a história em uma narrativa envolvente torna o livro uma leitura indispensável para quem deseja entender os eventos que levaram à execução da família imperial russa em 1918.
Por; Romeu Felix Menin Junior.

LairJr 23/05/2022

O livro relata os últimos momentos da dinastia Romanov e o contexto político da época. Um momento marcante da história retratado com riqueza de detalhes.

Roberta.Rodrigues 31/12/2021

Os Romanovs me fascinam
Amo tudo que seja sobre os Romanovs, principalmente a última família. Nessa livro vemos os últimos dias de Nicolai e sua esposa e filhos, apesar de tudo é muito triste a forma como foram mortos.

Di Morais 27/06/2021

Os Últimos dias dos Romanov
Excelente.
Na noite de 16 de julho de 1918, a família imperial russa é acordada às pressas e levada ao porão da casa Ipatiev, sua prisão em Ecaterimburgo. O primeiro da fila era o tsar Nicolau II, com o filho Alexei no colo. Vinte e três degraus, um para cada ano de seu desastroso reinado, o separavam do destino coletivo da família. No abafado cômodo, um dos mais famosos e brutais assassinatos políticos da história ganharia contornos de um cruel banho de sangue.

Dane_Stoll 13/05/2021

Bem escrito mas maçante
Tive a oportunidade de ler primeiro "As irmãs Romanov" da mesma autora e amei. Fiquei com vontade de ler mais livros escritos pela Rappaport e vi que "Os últimos dias dos Romanov" havia sido escrito primeiro. Foi uma luta achar esse livro em português com um preço razoável (cheguei a achar por 200,00, um absurdo) mas me decepcionei um pouco. Esse livro foca mais no cenário político e muito pouco na família. O capítulo do assassinato e dos acontecimentos após a morte dos Romanov é muito bom em conteúdo e detalhes, apesar de revirar o estômago. No mais, As irmãs Romanov me agradou muito mais e acredito que pra quem quer conhecer mais sobre as personalidades e vida das irmãs esse livro é mais indicado.

Luiza 18/06/2019

Este foi o primeiro livro de não-ficção que eu li por vontade própria aos 17 anos. Oito anos depois, realizei a releitura e, obviamente, continua sendo assombroso tudo o que aconteceu.
Depois de ter lido (ainda esse ano) os Romanov, eu tive um panorama muito melhor sobre como tudo aconteceu dentro da política interna russa. Mas, de qualquer forma, a autora faz um estudo maravilhoso a respeito dos últimos meses dos Romanov e coloca tudo de modo bastante fluido.
É realmente de partir o coração tudo o que aconteceu à família e perceber como todos os fatos levaram a este fim. O que mais impressiona é como as notícias, quando não se tinha internet, chegavam distorcidas ou nem ao menos chegavam.
Sempre imaginei e continuo a imaginar como teria sido bom se o fim fosse outro. Afinal, tenho a impressão de que a dinastia já chegaria ao fim mesmo se não os tivessem executado ou mesmo se não houvesse revolução.
Leitura recomendada!

Dom Quixote 15/03/2018

Impactante
Helen Rappaport nos transporta para a casa onde os últimos Romanov serão chacinados. Traça um perfil compacto de cada um dos personagens, inserindo-os no contexto histórico e político.
Impossível não se emocionar com o trágico destino de uma família que, apesar de tudo, soube sofrer com altivez.
Leitura que prende a respiração até o final!

Gabriel 06/02/2017

A autora se preocupa muito mais em atacar com opiniões pessoais figuras do regime soviético do que que dar dinamismo aos fatos historicos. O livro se arrasta ao longo de quase 300 paginas para ter o único capitulo interessante o do assassinato de fato, este capitulo sim rico de informações e detalhes, por mais que muitos não possam ter sido comprovados.

Camila.Pinho 04/01/2017

O mais fiel relato.
O que mais gosto no modo como o livro foi escrito é que podemos ver como a autora é fiel aos acontecimentos. Helen Happaport escreveu vários livros sobre a família imperial Russa e nesse, ela descreve bem os acontecimentos, os seus últimos dias e que fim tiveram. Você acaba se apegando a família que, muitas vezes, é mostrada como monstruosa e ruim e que no livro vemos que é só mais uma família qualquer.
Vale a pena ler, se te interessa esse assunto. As últimas 100 paginas eu não conseguia fazer mais nada além de le-las! Boa leitura!

Fada 30/08/2016

Revolução Russa, joias e sangue
Para começar, devo dizer que encontrar um exemplar deste livro à venda foi uma verdadeira via crucis. Desde que li "As irmãs Romanov", da mesma autora, fiquei fascinada pela história de Rasputin, do tsarevich doente e das lindas princesas brutalmente assassinadas. Quando soube da existência desse livro, revirei brechós virtuais e acabei achando-o num site altamente improvável, mas vamos à narrativa.
Este livro é anterior ao "As irmãs Romanov" e, como pude perceber, menos tendencioso. Trata da trajetória dos últimos dias da família imperial no domínio da Rússia, a tomada do poder pelos mencheviques, depois pelos bolcheviques e até mesmo a brutal execução dos monarcas ocorrida num porão sujo da mansão Ipatiev, sua última morada. O vilipêndio dos cadáveres e a sua profanação somam parte detalhada e chocante da obra e me dão calafrios sempre que penso.
A rotina cercada de compromissos imperiais, namoros impossíveis e riqueza é substituída pela revolta popular ocasionada, em parte, pelo anterior e famigerado "Domingo sangrento", episódio pelo qual o tsar Nicolau II ficou conhecido como "Nicolau, o Sanguinário". A partir daí, a autora narra quase que diariamente a rotina da família, a tentativa frustrada de fuga, os apelos internacionais, o namoro da grã-duquesa Maria com um de seus algozes e até mesmo a lista de exercícios físicos do tsar e as doenças constantes da imperatriz e de seu filho hemofílico, Alexei.
Mesmo já sabendo o fim da história, é com verdadeira ansiedade que acompanhamos a sequência de fatos que seguem "Os últimos dias dos Romanov". Algumas teorias que a princesa Anastasia teria se salvado são exploradas, mas sem muito desenvolvimento (o que acontece no livro posterior) e as diversas tentativas de sobrevivência de Alexei são quase místicas, improváveis, o que nos coloca diante de uma das mais enigmáticas figuras do século XX, o "mago" Raspútin.
Para quem se interessa pela Revolução Russa e sobre processos revolucionários como um todo, trata-se de uma leitura boa, um pouco tendenciosa (a autora descaradamente demoniza os mencheviques e bolcheviques), mas boa. A riqueza de fotos e detalhes é imensa, o que nos mostra que se trata de uma obra resultante de vasta pesquisa oficial.

Entre Café e Livros 12/11/2015

Resenha Literária do livro "Os últimos dias dos Romanovs"
Um dos maiores e mais misteriosos episódios do século XX ocorreu já no seu início. Na madrugada de 16 para 17 de julho de 1918, em uma Rússia por ora comandada pelos bolcheviques, a família imperial, há 16 meses presa depois da Revolução, foi terrivelmente assassinada. Os Romanov, descendentes de uma dinastia que comandou o país durante 300 anos, foram vítimas do ódio daqueles que sofreram durante o reinado de Nicolau II, o último czar. Encarcerados na cidade siberiana de Ecaterimburgo, eles passaram as suas últimas semanas de vida afogados em incertezas e esperanças.
O assassinato da família Romanov, não somente a execução justificada do czar foi um ato covarde de vingança. Mais covarde ainda porque o governo bolchevique negou por meses a execução das grãs duquesas e da czarina, já Alexei em poucos momentos é referenciado, até mesmo porque sua morte foi algo certo. De igual forma, os empregados também foram assassinados devido a sua fidelidade ao antigo regime czarista. Perdoem o desabafo, mas se houve culpa, negligencia ou algo deste tipo, NÃO havia justificativa legal para uma atitude tão bárbara, vil e repugnante como esta, um ato covarde motivado pelo ódio e pela inveja que desencadeou esse desejo de vingança! Sinceramente, não passavam de bestas humanas, agindo por instintos selvagens sem ponderar os resultados. Fora isso, considero que a Revolução Russa foi de extrema importância, no entanto, a queda da monarquia autocrática russa, ocorreria em poucos dias e não seria por vontade divina, mas sim porque era um regime ultrapassado que não cabia mais a época. Tudo isso, aliado a impossibilidade do retorno do czar ao governo, pois Nicolau II não era mais importante nem para os apoiadores da monarquia. Em suma, gostaria de ressaltar que não é minha intenção aqui condenar os bolcheviques e tampouco apontar culpados, lembrando que apesar de ser um momento de grande importância para a historia, lamentavelmente estes fatos ocorreram em meio a um ato de selvageria que determinou o massacre da família imperial russa.
Por fim, Os últimos dias dos Romanov é um livro que instigará ainda mais a curiosidade sobre esse fatídico dia que marcou o início do último século envolto em um grande mistério durante dezenas de anos. E com certeza, será conquistado pelos Romanov, que se nos tempos do regime czarista não eram bem vistos, hoje são exaltados pela bondade e simplicidade com que passaram os últimos dias de suas vidas.


site: http://dosesdeculturadaale.blogspot.com.br/2015/11/resenha-literaria-os-ultimos-dias-dos.html?spref=tw

Camih 07/10/2015

Razoável
O livro é razoável, mas, passa longe de ser bom. É um conteúdo muito subjetivo e livre de qualquer imparcialidade. Ao longo de todo o livro, a autora acrescenta seus comentários pessoais, algo totalmente inadequado para um livro que deveria trazer apenas informações verídicas, tornando a obra menos realista do que o esperado.É também bastante desconfortável a ausência de fontes, principalmente, ao descrever passagens históricas ou ao traçar os perfis dos envolvidos, muitas vezes, oferecendo descrições fornecidas por personagens reais sem informar a procedência dessas declarações. Notas de rodapé seriam muito bem-vindas. Outro ponto evidente é a falta de revisão e alguns erros de tradução.No geral fiquei bastante desapontada, porém, a leitura vale a pena para ter uma noção de como foi e do representou a execução do Romanov.

Monica 10/01/2014

muito bom e muito triste
o livro te envolve com família, vc aprende a gostar deles, mas sabe q ninguém vai sobreviver, o que deixa tudo muito triste...
a autora dá detalhes do assassinato... e alguns links históricos... gostei muito mesmo

Daniel432 29/04/2013

Assassinatos Maquiavélicos
A autora, britânica, conseguiu escrever um livro em o ápice encaixa-se perfeitamente nos ditames maqiavélicos sem citar nem uma vez sequer o nome de Nicolau Maquiavel!!

É mais ou menos como escrever um livro sobre futebol e nâo citar o nome de Pelé!!

Como imaginar uma revolução contra um poder imperial sem que haja a total eliminação da família real??

Concordo com a autora quando ela critica a qualidade dos homens que executam os Romanov. Se eles tivessem agido como profissionais o sofrimento das vítimas seria menor. Mas como achar profissionais em meio a uma revolução? Trabalha-se com o que tem.

O que mais senti falta no livro foram as notas que indicassem a fonte de determinadas informações. Ao final do livro a autora justifica a ausência das fontes, mas para mim fizeram falta.

Resumindo, fiquei um pouco decepcionado com o livro. Se quiser conhecer as razões que levaram à Revolução Russa de 1917, você vai ter que ler outro livro, pois a autora deste passa longe de fazer ambientações e esclarecimentos profundos da situação política e econômica da Rússia Czarista.