O Clube do Biscoito

O Clube do Biscoito Ann Pearlman




Resenhas - O Clube do Biscoito


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Naty 24/01/2011

www.meninadabahia.com.br


Perfeito! Este livro é fabuloso. E, por incrível que pareça, a história se passa num único dia.

Segunda feira, a primeira segunda feira de dezembro. O dia mais esperado do ano chegou. Dia do Clube do Biscoito. Enquanto Marnie, biscoiteira-líder, prepara seus biscoitos e arruma a casa para receber as amigas, relembra o quanto elas são importantes para sua vida.

Apesar de voltar no tempo e lembrar-se do passado com as amigas, Marnie não consegue esquecer o presente e com ele o drama familiar: sua filha mais velha está grávida. Na verdade é a quarta gravidez. Ela e o marido, coincidentemente, possuem um gene raro, que combinados causam deformidade no feto. O bebê tem 50% de chance de nascer normal. Mas 50% de um jogo de dados. A cada jogada o dado é solto e a sorte está lançada. A sorte não sorri para ela. Primeira gravidez, uma alegria. Mal se recupera da novidade e sofre um aborto. Segunda gravidez, mesmo problema. Terceira gravidez... passam-se um, dois, três, quatro meses. O bebe está bem, ufa.

Prestes à dar a luz, no oitavo mês, descobre que o bebê está morto. O bebê esta apodrecendo dentro dela e ela não pode fazer nada, resta apenas esperar as contrações e parir um natimorto. Agora está grávida novamente, está esperando o resultado do exame que atestará a saúde perfeita de sua bebê. Marnie está com o coração pesado, não consegue parar de pensar em sua filha e na netinha que está para nascer.

Em meio ao devaneio a porta se abre, sua amiga Charlene é a primeira a chegar. Charlene está passando por um momento muito delicado de sua vida. Perdeu o filho, seu lindo e inteligente filho. Não há dor pior no mundo do que perder um filho. Chorou meses a fio, depois parou, não tinha forças para chorar. Rezava, acendia incensos, velas... tinha esperança de ver o filho, em espírito, nem que fosse uma única vez. Não acredita em anjos, mas tem certeza que o filho está próximo, cuidando dela.

' - Não posso chorar com meus filhos, eles ficam assustados, como se houvessem perdido Luke e a mim também. Como se eu fosse chorar para sempre. – Ela morde o interior do lábio e seus olhos se enchem de lágrimas. – Diane está determinada a curtir tudo o que os adolescentes devem curtir: festas, namorados, jogos de futebol americano. Na maior parte do tempo, ela está na rua com os amigos. Imagino que seja sua forma de lidar com o assunto. Uma vez, quando eu estava chorando, Adam me perguntou se eu queria me juntar ao Luke. “Não ainda. Não agora”, eu disse a ele, mas me pergunto se sua depressão não é uma forma de estar com Luke. Ou sua maneira de me manter aqui... Não tenho nada a fazer a não ser continuar me arrastando, de algum jeito. – Ela para, fecha a boca e fica imóvel, como se ouvindo a música tocando ao fundo...
- Merda. Não sei como te ajudar.
- Você se senta ao meu lado e me ouve e chora comigo. É tudo o que há. É amor.'
pg. 61


A dor ainda é muito profunda, talvez a nunca passe. Mas se alguém pode injetar ânimo e colorir sua vida, esse alguém são suas amigas. Ela jamais poderia faltar a uma reunião do clube.

Uma a uma, as outras amigas vão chegando. Cada uma carregando consigo uma história de vida e, claro, deliciosos biscoitos.

Como todo clube que se preze, o Clube do Biscoito, tem regras. Regras básicas como: apenas doze participantes, cada participante têm que levar treze dúzias de biscoitos em embalagens bonitas. Uma dúzia para cada integrante. A décima terceira dúzia será doada para uma casa de caridade.

Ah, importante lembrar a primeira regra: todas devem compartilhar a história do biscoito do ano.


'- Nós no revezamos distribuindo os biscoitos. No primeiro ano em que o fizemos, todas começaram a entregar os biscoitos simultaneamente. Se você consegue imaginar doze pessoas repassando treze saquinhos de biscoitos, pode imaginar o desastre que foi. Passamos horas desvendando quem estava com os biscoitos de quem. Então, resolvemos entregá-los uma de cada vez e, como cada uma de nós havia gastado tempo para fazer treze dúzias de biscoito, deveríamos falar alguma coisa sobre aquele biscoito particular. É nossa maneira de reverenciar o esforço de cada mulher. Faz com que o biscoito e o trabalho envolvido nele sejam especiais. Essa, acredito, foi a primeira regra.'
pg. 90


Ann Pearlman escreve com tanta doçura e naturalidade que, eu juro, conheço cada personagem há muito tempo. São histórias tão vívidas que é impossível não se emocionar com o drama da filha de Marnie ou a tragédia de Charlene. Ou com Rosie que descobriu que o pai tem um caso com sua melhor amiga e está no meio de uma encruzilhada: contar ou não à mãe? Ou com Taylor que foi largada pelo marido. Cheia de dívidas, foi obrigada a sair de casa com os dois filhos pequenos, sem um tostão no bolso. Graças às amigas do Clube do Biscoito conseguiu um lar temporário e comida pros filhos. Sete das doze amigas tiveram câncer... realmente impressionante, e todas superaram essa doença horrorosa.

O Clube do Livro (Bertrand Brasil, 294 páginas, R$ 39,00) daria um ótimo book tour, até sugeri para uma amiga que comanda uma comunidade de livro viajante no skoob. Bem, entrei fielmente no espírito da história e resolvi fazer uma das receitas do livro e contar a minha história desse ano.

Esse ano ando pensando muito em vida e morte. Sou do signo de Virgem e como tal não gosto muito de mudanças. Não gosto de mexer no que está dando certo, talvez seja medo. Mas, resolvi abrir a mente, e pedi demissão de um emprego de quase dez anos. É, precisei pensar muito, criei coragem e puf... embarquei num novo emprego.

Esse novo emprego não é ruim, mas toma todo meu tempo. Entro às 8h da manhã e não tenho horário para sair. Por isso ando um pouco ausente no twitter e msn. Fico pensando se valeu à pena ter trocado de emprego. Não quero voltar atrás, mas queria mais tempo para mim. A vida acaba num piscar de olhos... o que me faz lembrar o por que esse ano penso em morte, também.

Uma amiga, que mora perto de minha casa, tem apenas 33 anos, tem dois filhos lindos, de 9 e 3 anos, está com câncer. Descobriu há um ano. Esses dias, a mãe dela, desesperada, foi ao médico e pediu que ele a colocasse num soro (ela não consegue comer, está com 28 kg, não anda, não fala) e ele lhe disse: Para que prolongar mais o sofrimento de sua filha?

Minha mãe não consegue dormir à noite, ela me diz que enquanto há vida há esperanças, mas minha amiga sente dores terríveis e a mãe dela reza para que Deus a leve logo e a livre do sofrimento, ao mesmo tempo em que não se conforma com sua perda. Ela é muito jovem.

O padre foi vê-la. Sua família está toda reunida esperando o fatídico dia. Me coloco no lugar de minha amiga e imagino: Como será esperar a morte chegar? Acredito que ela não chore por falta de forças.

Ei, você que está lendo esse post, não vale chorar!!!! Deixa que eu me encarrego disso, sou uma manteiga derretida.

Nessas horas tudo que há de importante são família e amigos. Eu, graças a Deus, sou abençoada. Cultivei ao longo dos meus 28 anos, algumas amizades verdadeiras. Coincidentemente, recebi na sexta, uma caixa da Luka (Alê não fique com ciúmes, te adoro também), ela me enviou uns mimos e uma carta tão linda, que até minha mãe se emocionou ao ler. Sou abençoada e agradeço todos os dias pelos amigos que tenho.

Agora vamos aos biscoitos e deixar a tristeza um pouco de lado.

Sou péssima cozinheira, enquanto fazia os biscoitos minha mãe fiscalizava, acho que estava com medo da cozinha pegar fogo, rs. O legal é que foi um evento que reuniu toda a família. Meu pai foi comprar os ingredientes, minha mãe me ajudou na hora de cortar a massa com o molde (nos divertimos que nem criança) e minha irmã ficou de olho no forno.

Fiz a receita da Rosie (capítulo 3) modificando apenas a decoração. A massa leva um pouco de essência de baunilha. Quando retirei os biscoitos assados do forno subiu um cheiro tentador. Pearlman conta que a baunilha é afrodisíaca e aumenta os níveis de adrenalina. Os antigos acreditavam que a baunilha era tão poderosa que curava até impotência. Marnie costuma usar extrato de baunilha como perfume, e nos relembra:

'Não era isso que Scarlet O’Hara usava para seduzir Rhett Butler?'
pg 172.



Biscoitos prontos e decorados (não ficou perfeito, rs, ainda sou aprendiz). Entreguei doze sacolas a doze vizinhas e a décima terceira entreguei à carteira. Fiz minha parte, com muito prazer.

O Clube do Biscoito merece ser lido. Recomendo e digo mais: depois que lê-lo, com certeza, algo dentro de você mudará. E para melhor.


****
Para visualizar a foto do biscoito que fiz: http://www.meninadabahia.com.br/2011/01/o-clube-do-biscoito-ann-pearlman.html
*Rô Bernas 25/01/2011minha estante
Lindo Naty! Já tinha lido no seu blog!

Tô doida pra colocar ele logo pra viajar e assim mais pessoas possam ler...não vou poder limitar a 12 pessoas, pois é muito lindo...precisa viajar mais para que muito mais gente conheça a história do "CLUBE DO BISCOITO".


*Rô Bernas 28/01/2011minha estante
Naty, bem que a gente podia fazer um Clube do Biscoito...topa?


Dana Silva 31/01/2011minha estante
muito linda a resenha, amei, estou passando por momentos dificeis e acho que esse livro vai ser de grande ajuda pra mim. bjos




@desaniversarios 14/01/2021

Um livro que é puro amor!
Essa foi uma leitura bem diferente, pois a história se passa em apenas um dia! Porém, envolve tantas histórias legais que parece que você passou uma vida inteirinha com as personagens.

O livro é narrado em primeira pessoa pela anfitriã da festa: Marnie. Antes de cada mulher entregar o seu biscoito, Marnie conta para a leitora um pouco sobre a a vida da biscoiteira da vez. Cada uma delas carrega uma história intensa e por vezes fiquei chocada, comovida, feliz e muito triste! São tão reais, você sente a veracidade nas palavras, nos acontecimentos... O mais interessante é que como todas são amigas, as histórias se entrelaçam e parece que você faz parte do Clube, acompanhando todas as versões possíveis!

Confesso que essa foi uma das partes mais! Fiquei super a fim de criar um Clube do Biscoito também. Elas tem regras bem rígidas e qualquer virginiana ficaria em êxtase com isso!

Ah, e o Clube do Biscoito existe de verdade! O livro foi inspirado no clube que a autora participa. Porém, ela afirma que as personagens não foram inspiradas nas suas amigas da vida real. 

Antes de cada capítulo há a receita do biscoito que será entregue em sequência. Depois da receita você encontra curiosidades sobre um ingrediente específico que faz parte da receita. E por fim, Marnie narra a história da biscoiteira mesclando com os acontecimentos atuais na reunião. Eu aprendi muito sobre canela, nozes e gengibre. Amei!

Eu amei a história em todos os sentidos. Porém, são muitas personagens e isso me confundiu em alguns momentos. Esse fato acabou deixando a leitura um pouco lenta. Por isso avaliei com 3 estrelinhas!

No geral foi uma boa leitura e com aquele clima de Natal gostoso!

Espero que gostem da resenha de hoje! Um super beijo!

site: https://desaniversarios.com.br/2021/01/14/o-clube-do-biscoito-um-livro-que-e-puro-amor/
Laura Abboud 15/12/2021minha estante
Amei sua resenha!! Vou começar a ler o livro hoje, fiquei mais animada ainda!! :)


lauradduques 15/10/2023minha estante
Gostei muito da sua resenhaaaa! Vou ler o livro !




Dana 17/05/2011

Impossível não querer ter um clube desses!
Este é um livro que fala da amizade de 13 amigas, que se reúnem todos anos e trocam biscoitos e histórias.
Eu amei o livro, principalmente aquilo que ele mais destaca: que a vida não é fácil, mas fica muito menos difícil levá-la quando se tem amigos com quem contar.

O livro é recheado de lições de vida e de trechos que te fazem pensar sobre algumas certezas e concluir que não há certezas, que tudo depende da alegria, da indecisão, da tristeza, enfim, do sentimento que você está experimentando.

Alguns me marcaram, como lições mesmo. Por mais que elas não expressem o que eu penso, me serviu para entender como o próximo pode se sentir.

Pág. 28
"Eu disse a minhas filhas que as amo. E aos meus pais. A algumas de minhas amigas. Mas com um homem, não tenho certeza do que signifiquem essas palavras.
Elas são uma exigência e um fardo grande demais. Soam como se você estivesse querendo alguma coisa. Estabelecem compromissos. Obrigações. Além disso, como podemos saber o que significam?
Leio em algum lugar que a cor dos nosso olhos influencia as tonalidades que realmente vemos. Se isso for verdade, como posso saber que amor significa ara mim a mesma coisa que amor
significa para você? Principalmente porque nem sequer sabemos se vermelho é igual para nós dois. Além do mais, não se supõe que o amor dure para sempre? Não existe para sempre com um homem."

Pág. 62
"- Tempo não faz que uma vida seja inteira. Viver sua vida intensamente é o que a torna inteira. Você lembra da Doobie?
-Aquela gata cinza gorda?
-Sim. Ela viveu 22 anos. Uma vida longa para um gato. Mas só o que ela fazia era dormir. Teve 20 anos de sono e 2 de vida, mas olha só...era o que ela queria fazer. Quem pode julgar?"

Pág. 79
"Taí uma coisa que eu questiono: quando vejo uma amiga se direcionando para uma estrada difícil, até que ponto devo confrontar e até que ponto compreender, sabendo que estarei presente para apanhar os cacos?
Até que ponto sou a amiga que ouve, carinhosa, e até que ponto devo apontar os perigos? Até que ponto aceito e até que ponto devo advertir? (...) As amigas sempre vão fazer aquilo que desejam fazer, apesar de tudo. E, apesar de tudo, eu estarei ao lado delas. Não tenho nenhum interesse em mudar isso."

Pág. 179
- Sempre achei que uma pessoa que ficasse sentada o dia inteiro escutando os problemas dos outros fosse cautelosa.
Ela riu.(...) - Que nada. Eu aprendi o contrário. Aprendi que, mesmo que você faça tudo como deve ser feito, as coisas podem dar terrivelmente errado; portanto, é melhor fazer o que seu coração mandar.

E, ao final do livro, você fica com aquele sentimento: preciso fazer parte de um clube assim!
Marta Skoober 10/01/2016minha estante
Bela resenha, Dana!




Ju Ragni 06/09/2021

Delícia de livro
Quer ler um livro aconchegante? É esse!! A história das amigas do clube de biscoito, que se reúnem uma vez por ano para trocar suas receitas já é uma coisa fofa, mas junte ainda ser dezembro, já ter neve, cada amiga contar um pouquinho da sua vida, sem drama, sem lágrimas, mas com a profundidade da dor de cada uma delas, as receitas dos biscoitos que vem em cada capítulo, tudo isso junto faz um livro delicioso de ler. Fiquei com vontade de ter um clube também, e olha que a autora ainda dá as dicas pra gente fazer isso!!! Tem que ler.
Ju Ragni 06/09/2021minha estante
Gostei tanto que comprei outro para a minha cunhada, que também é minha amiga do coração!!!




Carous 20/05/2019

Não tem um dia sequer desde que terminei a leitura deste livro que não pense sobre a resenha que não postei. Não me preocupei no início porque achei que com o tempo eu conseguiria digerir melhor a história e logo minhas impressões sobre o livro sairiam da minha cabeça.
Primeiro dia. Segundo dia. Terceiro dia. Um mês. Nada.

Bom, eu tentei fingir que o livro tinha me impactado mais do que impactou. Eu curto histórias sobre amizade feminina. Eu curto historias passadas no período do Natal. Eu curto histórias sobre mulheres maduras. Mas este livro foi totalmente indiferente pra mim. Sequer me animei para guardar as receitas de biscoito e testar depois.

Agora que finalmente surgue alguma coisa concreta para escrever sobre O clube do biscoito, admito que tive que procurar o nome da protagonista porque nem isso me lembrava mais. Nada aqui me marcou.

Não que seja um livro ruim,não que as personagens sejam rasas, mas não são marcantes de modo algum. Inclusive, acho até que teve enredo que se repetiu entre as amigas.

Eram muitas, aliás. E eu não gravei o nome de ninguém nem seu histórico.

A única coisa que posso dizer é que a filha mais velha de Marnie mal tem espaço nas páginas, mas o pouco que tem me pareceu invejar a mais nova que conseguiu engravidar. Eu tenho ranço de mulheres com dificuldade para engravidar que insistem em tudo quanto é método ao invés de adotar as milhares de crianças nos orfanatos. A desculpa de todas é que querem ver o que a união do gene delas e do marido resulta. Pra falar a verdade, não compro essa justificativa e às vezes essa união nem gera algo tão proveitoso assim.

Já a filha caçula me pareceu uma porra louca difícil de se gostar também. Completamente fora da realidade diante da situação em que se encontrava.

Mas de resto, acho que é um livro pouco memorável que ainda assim preenche os requisitos básicos de um romance. Ao se passar durante as festas natalinas deu um amor mágico e de renovação dessa época. Fez com que me sentisse meio deslocada já que o Natal no Brasil não tem neve, nem frio. É calor insuportável enquanto nos alimentamos de comidas que esquentam mais.

A revisão tá boa, não tenho do que reclamar da tradução. E é isso.
Natália Tomazeli 20/05/2019minha estante
Adoro tua sinceridade nas resenhas heueheuehe




Nana 28/03/2011

Quero participar deste clube!!
Sou suspeita pra falar, pois adoro ler estórias que tratam sobre a amizade.
Este livro é sobre a vida de várias amigas que se encontram todos os anos próximo do natal, trocam receitas de biscoitos, partilham seus problemas pessoais, se ajudam e se divertem com muito carinho, amizade e amor.
As personagens são muito reais e todas com problemas comuns ao nosso dia a dia, o que faz com que o leitor se sinta muito próxima delas.
No final fica um gostinho de "quero mais" e a esperança que tenha uma continuação com um novo livro contando sobre o encontro do próximo ano!
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Danni 07/09/2011

Uma lição de vida a cada estória!
O Clube do biscoito conta a história de 12 mulheres que se reunem uma vez por ano, na primeira segunda feira do mês de dezembro, para trocarem seus biscoitos e celebrarem a amizade.
E isso acontece em apenas um dia!
A cada capítulo uma receita e uma estória de amor,traição,dor,superação...estórias delas mesmo. Que muitas vezes, você para e diz: Também vivi isso.
Mas a cada estória, uma lição!

"Eu disse a minhas filhas que as amo. E aos meus pais. A algumas de minhas amigas. Mas com um homem, não tenho certeza do que signifiquem essas palavras.
Elas são uma exigência e um fardo grande demais. Soam como se você estivesse querendo alguma coisa. Estabelecem compromissos. Obrigações. Além disso, como podemos saber o que significam?
Leio em algum lugar que a cor dos nosso olhos influencia as tonalidades que realmente vemos. Se isso for verdade, como posso saber que amor significa ara mim a mesma coisa que amor
significa para você? Principalmente porque nem sequer sabemos se vermelho é igual para nós dois. Além do mais, não se supõe que o amor dure para sempre? Não existe para sempre com um homem."pág28

O livro também traz os ingredientes dos biscoitos,que digamos é interessante.

Canela= ajuda a memória, então sempre que precisar fazer uma prova masque um chiclete de canela.

Baunilha = é afrodisíaco (é o primeiro viagra natural)
'Não era isso que Scarlet O’Hara usava para seduzir Rhett Butler?'
pg 172.

Gengibre= vem sendo utilizado há muito tempo como afrodisíaco, é até mencionado no Kama Sutra, já que o gengibre aumenta o fluxo sanguíneo na região genital. Também é usado pra afastar espíritos malignos.

Chocolate= Nós adoramos chocolate.É a sobremesa dos amor e da comemoração.Os astecas o consideravam a bebida do deuses. O chocolate contém uma substância que imita a sensação de estar apaixonado, e tem o efeito levemente parecido ao da maconha,produzindo euforia e diminuindo o estresse. (está explicado o porque eu sou "diferente" sempre kkkk')

No fim do livro, você pensa...porque não criar um clube assim?
Eu pensei em todas minhas amigas da minha juventude, bateu aquela saudade...

Porque só 3 estrelas?
Não senti o que a maioria sentiu, pra mim foi apenas mais um clube!
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Cau :) 09/02/2011

Emocionante!
O livro "O Clube do Biscoito" me encantou logo nas primeiras páginas.
Um grupo de 12 mulheres se reúne todos os anos, na mesma data (1ª segunda-feira do mês de dezembro), cada uma levando 13 dúzias de biscoitos caseiros: 1 dúzia para cada integrante do Clube, e a 13ª dúzia para a caridade.

Mas, por trás destes encontros recheados de delícias, existem também os dramas, os problemas, as preocupações, enfrentados por cada uma dessas mulheres.

Marnie, a biscoiteira-líder, é quem recebe as amigas em casa. Sua filha mais velha enfrenta sérios problemas na gravidez. Assim como ela, as outras integrantes também possuem seus próprios dramas: uma luta para superar a morte do filho, algumas venceram o câncer, uma acaba de adotar uma criança e não sabe bem como lidar com isso, outra enfrenta problemas financeiros...

O livro trata de assuntos importantes como amor, perdas, superação, família, amizade... A amizade de 12 mulheres que vivem os problemas umas das outras.

"Taí uma coisa que eu questiono: quando vejo uma amiga se direcionando para uma estrada difícil, até que ponto devo confrontar e até que ponto compreender, sabendo que estarei presente para apanhar os cacos? Até que ponto sou a amiga que ouve, carinhosa, e até que ponto devo apontar os perigos? Até que ponto aceito e até que ponto devo advertir? (...) As amigas sempre vão fazer aquilo que desejam fazer, apesar de tudo. E, apesar de tudo, eu estarei ao lado delas. Não tenho nenhum interesse em mudar isso."

Cada capítulo fala de uma dessas mulheres, e traz a receita do biscoito que cada uma preparou para o Clube. As receitas são, de alguma forma, relacionadas com fatos da vida de cada uma delas, o que torna o ato de fazê-los mais interessante. Os biscoitos que Juliet faz, por exemplo, lembram a sua infância, quando ela se sentava, junto com seu avô, para saborear os biscoitos molhados no café.

"- Nossos Natais não eram muito fartos. Roupas. Talvez um ou dois brinquedos. E os biscoitos. E a cerimônia de mergulhá-los no café era a única coisa que eu realmente compartilhava com meu avô. É absolutamente minha única lembrança dele. - Seus braços estão cruzados e sua voz é estável. - Toda vez que faço estes biscoitos, mergulho o primeiro deles no café e penso na cozinha da minha avó, com o piso de linóleo desgastado onde ela ficava, e o saleiro e o pimenteiro de gatinho, em cima da mesa na salinha de jantar. O cheiro do meu avô misturado ao do café e dos biscoitos. E, é claro, o sabor do biscoito. Não sei se é a lembrança ou se eles realmente são tão deliciosos assim. Vocês é que vão me dizer."

Além de ser uma história linda e emocionante, a forma como Ann Pearlman escreve, torna a leitura deliciosa e comovente! Reli várias partes, anotei muitos trechos, me emocionei, parei muitas vezes pra pensar...

Antes de terminar a leitura, eu já tinha decidido que também faria as minhas 13 dúzias de biscoitos. E fiz! Embalei todos eles, cuidadosamente, em saquinhos enfeitados, e dei a 12 pessoas que, por motivos diversos, mereciam recebê-los.

Confesso que escolher apenas 12 pessoas foi complicado. A vontade que eu tinha era de fazer centenas de biscoitos e distribuir para cada pessoa que eu considero importante!

Mas o melhor de tudo foi perceber com essa história quanta gente boa faz parte da minha vida!

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Dominique 20/03/2011

Delícia açucarada!
Esse livro foi uma grata surpresa para mim. Com uma leitura leve e gostosa, ele te puxa para dentro da história e te faz saborear cada biscoito criado, cada história contada pelas biscoiteiras, cada aroma, sensação e emoções transmitidas.

Com personagens bastante reais, assim como eu e você, suas histórias emocionam e cativam aqueles que leem o livro. Cada capítulo é destinado a uma das participantes do clube do biscoito. Na primeira página deste capítulo reside a receita do biscoito criado pela biscoiteira, assim como ao longo da leitura é contada sua história e como ela é entrelaçada com das demais personagens. No fim dos capítulos, a autora conta a história de algum ingrediente muito importante para a construção de um biscoito e sua importância para a humanidade. Achei sensacional as histórias dos ingredientes.

Confesso que fiquei bastante tocada com a história da filha de Marnie, a Sky, que estava em sua terceira gravidez de risco, tendo perdido os bebês anteriores. Talvez eu tenha ficado mais sensível com essa parte e torcendo muito pela Sky, por conta de minha própria gravidez. Deve ser realmente terrível ir dar a luz ao seu bebê, tendo consciência de que ele está morto dentro de você, apodrecendo.


"Segurei sua mão. Troy andava de lá para cá. Enxuguei a esta dela. Ela apertou os olhos com força. Gritou. Enfrentou toda a agonia do parto sem o final feliz. A dor não desapareceu com o primeiro choro do bebê. Ela expeliu lágrimas conforme expelia o bebê morto. Azul.

- Pelo menos acabou. - Ela se deitou como se quisesse afundar na mesa de cirurgia e desaparecer. - Não achei que fosse conseguir.
- Mas conseguiu. E se saiu com uma verdadeira campeã. - Apertei sua mão e beijei-lhe a testa.
- Por que você não me avisou? - Os olhos dela estavam arregalados de choque, como se eu a houvesse traído, ocultando-lhe informações importantes de propósito.
- Porque você esquece a dor assim que segura seu bebê.
Ela fungou. - Suponho que eu não vá esquecer, então."
(p. 18)

Simplesmente leia o livro, independente se você gosta ou não de chick lit. Em algum momento, você se identificará com uma história ou encontrará a história de uma amiga, de sua vizinha, de alguém conhecido. Apesar de eu ter lido esse livro no calor de 40º do RJ, senti-me preenchida de conforto, quietude e paz, que somente os dias frios proporcionam. É uma história para ser lida debaixo do cobertor, com um chocolate quente do lado e com o barulho da chuva. Sem sombras de dúvidas, eu recomendo esse livro.
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livia 25/12/2023

Maternidade, amizade e envelhecimento
São muitos anos em 200 e tantas páginas, me surpreendeu que um livro de natal fosse ser tão profundo.
fala e aborda muito bem sobre diversas coisas: drogas, maternidade, amizade, envelhecimento, abandono, casamento, etc. eu pessoalmente amei a forma delicada e amável que é abordado a amizade das mulheres e a maternidade
me incomodou como os (pouquíssimos) negros foram retratados, embora no final tenha abordado o tema do racismo, ao decorrer do livro é bem desconfortável como o tom de pele de aaron e coisas da cultura negra como o rap são associados a coisas ruins
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Lu 26/08/2012

Biscoito enjoativo
Livros e comida formam uma combinação clássica e que já rendeu ótimos livros, como "O Clube das Chocólatras", de Carole Matthews, o maravilhoso "O Chá do Amor", de Jennifer Donnely e o encantador "A Senhora das Especiarias", de Chitra Banerjee Divakaruni.

Comida geralmente dá a ideia de conforto e de lembranças boas. Foi com esses elementos que a Ann Pearlman trabalhou e muito bom em seu Clube do Biscoito. A atmosfera do livro é aconchegante, a narrativa é envolvente. Somado às receitinhas de biscoito e as curiosidades sobre as origens e os usos de certos ingredientes... Parecia um daqueles livros simplesmente perfeitos. Mas não é.

O problema com "O Clube do Biscoito" é o exagero. Há personagens demais, drama demais e detalhes demais. O livro parece um manual de temas dramáticos para folhetins. Problemas com drogas? Tem. Romance com homens mais velhos ou mais novos? Também. Traição entre amigas, gravidez na adolescência, questões raciais.... Pense em um tema e pode ter certeza de que a Ann Pearlman usou. Tudo bem, são bons temas e que rendem boas histórias. Mas não tudo junto. Por mais que a narrativa da autora seja boa e as reflexões sejam interessantes, a leitura se torna desgastante, pesada. Até porque não há um pouco de humor para contrabalançar as coisas. É um choroô atrás do outro. Quando ela chegou na amiga ex-stripper e ex-viciada em drogas, eu simplesmente desisti. Faltavam ainda 100 páginas para terminar o livro.

Outra questão são os personagens, que são muitos, mas pouco marcantes. O que se destaca são os dramas que as biscoiteiras vivem, não suas personalidades. Não me lembro de nenhuma personagem que me cativasse mais, que fizesse com que eu me apegasse à leitura. É complicado ler um livro assim.

O resultado é um livro meloso, cansativo e moralista. Claro, o fato de estar esperando um chicklit engraçadinho e levinho não ajudou em nada. Ainda assim, acho que a autora realmente exagerou. Talvez, se fosse uma trilogia e cada volume agregasse um grupo menor de protagonistas, mais bem construídas e suas histórias desenvolvidas com mais calma, o livro fosse melhor. Mas não assim.

Sinto até pena de dar duas estrelas para um livro que começou bem e que prometia muito, mas não posso ignorar a sensação de irritação que eu sentia quando finalmente decidi abandonar a leitura. Uma pena.

Não recomendo.

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Paula 31/01/2012

Adorei as receitas! Ainda pretendo testar algumas.
Leitura despretensiosa, para aqueles momentos "quero ler algo leve e açucarado".
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Mariliz 12/04/2011

O Clube do Biscoito
O Clube do biscoito conta a história de 12 mulheres que se reunem uma vez por ano, na primeira segunda feira do mês de dezembro, para trocarem seus biscoitos e celebrarem a amizade.
Pegue sua caixa de lenço e conheça a história de cada uma delas. Marnie é a líder das biscoiteiras e esse ano Sissy é a biscoiteira virgem (ela acaba de entrar para o grupo), Charlene teve um ano de perdas e estar com essas amigas a ajuda a amenizar sua dor.
Há histórias de traições, mudanças, adoções, amor, filhos,... e naquele momento, onde tudo parece não ter uma resposta certa, a idéia de que tudo possa ficar mais doce com um biscoito.
Muitas receitas de biscoitos que dão água na boca e que te dão vontade de ter uma caixa de cada um pra si.
Ann Pearlman escreve de uma maneira cativante e nos faz querem ter um clube do biscoito também.
Recomendadíssimo!!!!!!!! *****
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Léia Viana 04/03/2011

Um livro quase que doce demais
A maneira diferente, encontrada por Ann Pearlman, de narrar uma história de ficção que se mistura com alguns enredos da vida real, torna “O Clube do Biscoito” uma história doce e cheia de vida.

Misturar as receitas dos biscoitinhos como uma “pré-introdução” de apresentação do personagem deu um charme todo especial, tanto ao livro quanto à história. Além disso, a maneira como é descrita a origem de alguns alimentos principais na fabricação dos vários tipos de biscoitos, como: a farinha, o chocolate, o gengibre, tâmaras, baunilha, entre outros, deu todo um diferencial ao livro, tornando a narrativa rica em conhecimento gastronômico. No entanto, a autora peca nos excessos de detalhes desnecessários, deixando a leitura um pouco cansativa, por isso as quatro estrelinhas.

Mesmo com um enredo tão criativo e humano, sentia-me um tanto enfadonha com tantos excessos de detalhes.

Mas são histórias de luta, perseverança, amor e biscoitos, muitos biscoitos por parte dos personagens.

A idéia em reunir as amigas em uma data linda como o Natal, para as trocas dos biscoitos embalados para presente é uma grande oportunidade, para celebrar a vida e a amizade, além de fortalecer os laços que as une na vida real.

É uma história bonita, que reúne acontecimentos tristes - e muito real, mas mostra a força que muitos têm em encarar e superar seus dramas particulares.
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