O Clube do Biscoito

O Clube do Biscoito Ann Pearlman




Resenhas - O Clube do Biscoito


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@desaniversarios 14/01/2021

Um livro que é puro amor!
Essa foi uma leitura bem diferente, pois a história se passa em apenas um dia! Porém, envolve tantas histórias legais que parece que você passou uma vida inteirinha com as personagens.

O livro é narrado em primeira pessoa pela anfitriã da festa: Marnie. Antes de cada mulher entregar o seu biscoito, Marnie conta para a leitora um pouco sobre a a vida da biscoiteira da vez. Cada uma delas carrega uma história intensa e por vezes fiquei chocada, comovida, feliz e muito triste! São tão reais, você sente a veracidade nas palavras, nos acontecimentos... O mais interessante é que como todas são amigas, as histórias se entrelaçam e parece que você faz parte do Clube, acompanhando todas as versões possíveis!

Confesso que essa foi uma das partes mais! Fiquei super a fim de criar um Clube do Biscoito também. Elas tem regras bem rígidas e qualquer virginiana ficaria em êxtase com isso!

Ah, e o Clube do Biscoito existe de verdade! O livro foi inspirado no clube que a autora participa. Porém, ela afirma que as personagens não foram inspiradas nas suas amigas da vida real. 

Antes de cada capítulo há a receita do biscoito que será entregue em sequência. Depois da receita você encontra curiosidades sobre um ingrediente específico que faz parte da receita. E por fim, Marnie narra a história da biscoiteira mesclando com os acontecimentos atuais na reunião. Eu aprendi muito sobre canela, nozes e gengibre. Amei!

Eu amei a história em todos os sentidos. Porém, são muitas personagens e isso me confundiu em alguns momentos. Esse fato acabou deixando a leitura um pouco lenta. Por isso avaliei com 3 estrelinhas!

No geral foi uma boa leitura e com aquele clima de Natal gostoso!

Espero que gostem da resenha de hoje! Um super beijo!

site: https://desaniversarios.com.br/2021/01/14/o-clube-do-biscoito-um-livro-que-e-puro-amor/
Laura Abboud 15/12/2021minha estante
Amei sua resenha!! Vou começar a ler o livro hoje, fiquei mais animada ainda!! :)


lauradduques 15/10/2023minha estante
Gostei muito da sua resenhaaaa! Vou ler o livro !




Nathan.Bessa 10/12/2021

Uma história pra guardar no coração!
O clube do biscoito é uma história sobre amor, amizade, companheirismo e acima de tudo evolução. Eu não posso falar por outras pessoas, então vou dar minha opinião particular, okay? O livro me apresentou a personagens tão incríveis e com histórias tão reais que ao final eu fiquei com a triste sensação de que estava me despedindo de amigas de verdade. Tô me sentindo triste e ao mesmo tempo feliz por as ter conhecido. Agora me considero um membro honorário do clube do Biscoito.
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oiamanda 17/12/2021

Envolvente, encantador! ?
O livro é incrível, mas não venha achando que será uma leitura super leve porque ele passa longe disso! Prepare-se para litros de lágrimas derramadas.

Um clube do biscoito que reúne anualmente doze amigas, sempre doze! Aqui temos Marnie, a biscoiteira-líder que é a anfitriã dessa festa e recebe em sua casa as outras onze amigas. A história de cada uma é mais encantadora que a da outra, bem como a de seus familiares que participam da trama! Traições, triângulos amorosos, mortes, segredos, nascimentos, sexo. Diálogos sobre temas de relevância altíssima.

Só não ponho as 5 estrelas por ter me sentido deveras incomodada com uma ou outra fala gordofóbica ou racista, mas o livro é incrível! Leiam!
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Naty 24/01/2011

www.meninadabahia.com.br


Perfeito! Este livro é fabuloso. E, por incrível que pareça, a história se passa num único dia.

Segunda feira, a primeira segunda feira de dezembro. O dia mais esperado do ano chegou. Dia do Clube do Biscoito. Enquanto Marnie, biscoiteira-líder, prepara seus biscoitos e arruma a casa para receber as amigas, relembra o quanto elas são importantes para sua vida.

Apesar de voltar no tempo e lembrar-se do passado com as amigas, Marnie não consegue esquecer o presente e com ele o drama familiar: sua filha mais velha está grávida. Na verdade é a quarta gravidez. Ela e o marido, coincidentemente, possuem um gene raro, que combinados causam deformidade no feto. O bebê tem 50% de chance de nascer normal. Mas 50% de um jogo de dados. A cada jogada o dado é solto e a sorte está lançada. A sorte não sorri para ela. Primeira gravidez, uma alegria. Mal se recupera da novidade e sofre um aborto. Segunda gravidez, mesmo problema. Terceira gravidez... passam-se um, dois, três, quatro meses. O bebe está bem, ufa.

Prestes à dar a luz, no oitavo mês, descobre que o bebê está morto. O bebê esta apodrecendo dentro dela e ela não pode fazer nada, resta apenas esperar as contrações e parir um natimorto. Agora está grávida novamente, está esperando o resultado do exame que atestará a saúde perfeita de sua bebê. Marnie está com o coração pesado, não consegue parar de pensar em sua filha e na netinha que está para nascer.

Em meio ao devaneio a porta se abre, sua amiga Charlene é a primeira a chegar. Charlene está passando por um momento muito delicado de sua vida. Perdeu o filho, seu lindo e inteligente filho. Não há dor pior no mundo do que perder um filho. Chorou meses a fio, depois parou, não tinha forças para chorar. Rezava, acendia incensos, velas... tinha esperança de ver o filho, em espírito, nem que fosse uma única vez. Não acredita em anjos, mas tem certeza que o filho está próximo, cuidando dela.

' - Não posso chorar com meus filhos, eles ficam assustados, como se houvessem perdido Luke e a mim também. Como se eu fosse chorar para sempre. – Ela morde o interior do lábio e seus olhos se enchem de lágrimas. – Diane está determinada a curtir tudo o que os adolescentes devem curtir: festas, namorados, jogos de futebol americano. Na maior parte do tempo, ela está na rua com os amigos. Imagino que seja sua forma de lidar com o assunto. Uma vez, quando eu estava chorando, Adam me perguntou se eu queria me juntar ao Luke. “Não ainda. Não agora”, eu disse a ele, mas me pergunto se sua depressão não é uma forma de estar com Luke. Ou sua maneira de me manter aqui... Não tenho nada a fazer a não ser continuar me arrastando, de algum jeito. – Ela para, fecha a boca e fica imóvel, como se ouvindo a música tocando ao fundo...
- Merda. Não sei como te ajudar.
- Você se senta ao meu lado e me ouve e chora comigo. É tudo o que há. É amor.'
pg. 61


A dor ainda é muito profunda, talvez a nunca passe. Mas se alguém pode injetar ânimo e colorir sua vida, esse alguém são suas amigas. Ela jamais poderia faltar a uma reunião do clube.

Uma a uma, as outras amigas vão chegando. Cada uma carregando consigo uma história de vida e, claro, deliciosos biscoitos.

Como todo clube que se preze, o Clube do Biscoito, tem regras. Regras básicas como: apenas doze participantes, cada participante têm que levar treze dúzias de biscoitos em embalagens bonitas. Uma dúzia para cada integrante. A décima terceira dúzia será doada para uma casa de caridade.

Ah, importante lembrar a primeira regra: todas devem compartilhar a história do biscoito do ano.


'- Nós no revezamos distribuindo os biscoitos. No primeiro ano em que o fizemos, todas começaram a entregar os biscoitos simultaneamente. Se você consegue imaginar doze pessoas repassando treze saquinhos de biscoitos, pode imaginar o desastre que foi. Passamos horas desvendando quem estava com os biscoitos de quem. Então, resolvemos entregá-los uma de cada vez e, como cada uma de nós havia gastado tempo para fazer treze dúzias de biscoito, deveríamos falar alguma coisa sobre aquele biscoito particular. É nossa maneira de reverenciar o esforço de cada mulher. Faz com que o biscoito e o trabalho envolvido nele sejam especiais. Essa, acredito, foi a primeira regra.'
pg. 90


Ann Pearlman escreve com tanta doçura e naturalidade que, eu juro, conheço cada personagem há muito tempo. São histórias tão vívidas que é impossível não se emocionar com o drama da filha de Marnie ou a tragédia de Charlene. Ou com Rosie que descobriu que o pai tem um caso com sua melhor amiga e está no meio de uma encruzilhada: contar ou não à mãe? Ou com Taylor que foi largada pelo marido. Cheia de dívidas, foi obrigada a sair de casa com os dois filhos pequenos, sem um tostão no bolso. Graças às amigas do Clube do Biscoito conseguiu um lar temporário e comida pros filhos. Sete das doze amigas tiveram câncer... realmente impressionante, e todas superaram essa doença horrorosa.

O Clube do Livro (Bertrand Brasil, 294 páginas, R$ 39,00) daria um ótimo book tour, até sugeri para uma amiga que comanda uma comunidade de livro viajante no skoob. Bem, entrei fielmente no espírito da história e resolvi fazer uma das receitas do livro e contar a minha história desse ano.

Esse ano ando pensando muito em vida e morte. Sou do signo de Virgem e como tal não gosto muito de mudanças. Não gosto de mexer no que está dando certo, talvez seja medo. Mas, resolvi abrir a mente, e pedi demissão de um emprego de quase dez anos. É, precisei pensar muito, criei coragem e puf... embarquei num novo emprego.

Esse novo emprego não é ruim, mas toma todo meu tempo. Entro às 8h da manhã e não tenho horário para sair. Por isso ando um pouco ausente no twitter e msn. Fico pensando se valeu à pena ter trocado de emprego. Não quero voltar atrás, mas queria mais tempo para mim. A vida acaba num piscar de olhos... o que me faz lembrar o por que esse ano penso em morte, também.

Uma amiga, que mora perto de minha casa, tem apenas 33 anos, tem dois filhos lindos, de 9 e 3 anos, está com câncer. Descobriu há um ano. Esses dias, a mãe dela, desesperada, foi ao médico e pediu que ele a colocasse num soro (ela não consegue comer, está com 28 kg, não anda, não fala) e ele lhe disse: Para que prolongar mais o sofrimento de sua filha?

Minha mãe não consegue dormir à noite, ela me diz que enquanto há vida há esperanças, mas minha amiga sente dores terríveis e a mãe dela reza para que Deus a leve logo e a livre do sofrimento, ao mesmo tempo em que não se conforma com sua perda. Ela é muito jovem.

O padre foi vê-la. Sua família está toda reunida esperando o fatídico dia. Me coloco no lugar de minha amiga e imagino: Como será esperar a morte chegar? Acredito que ela não chore por falta de forças.

Ei, você que está lendo esse post, não vale chorar!!!! Deixa que eu me encarrego disso, sou uma manteiga derretida.

Nessas horas tudo que há de importante são família e amigos. Eu, graças a Deus, sou abençoada. Cultivei ao longo dos meus 28 anos, algumas amizades verdadeiras. Coincidentemente, recebi na sexta, uma caixa da Luka (Alê não fique com ciúmes, te adoro também), ela me enviou uns mimos e uma carta tão linda, que até minha mãe se emocionou ao ler. Sou abençoada e agradeço todos os dias pelos amigos que tenho.

Agora vamos aos biscoitos e deixar a tristeza um pouco de lado.

Sou péssima cozinheira, enquanto fazia os biscoitos minha mãe fiscalizava, acho que estava com medo da cozinha pegar fogo, rs. O legal é que foi um evento que reuniu toda a família. Meu pai foi comprar os ingredientes, minha mãe me ajudou na hora de cortar a massa com o molde (nos divertimos que nem criança) e minha irmã ficou de olho no forno.

Fiz a receita da Rosie (capítulo 3) modificando apenas a decoração. A massa leva um pouco de essência de baunilha. Quando retirei os biscoitos assados do forno subiu um cheiro tentador. Pearlman conta que a baunilha é afrodisíaca e aumenta os níveis de adrenalina. Os antigos acreditavam que a baunilha era tão poderosa que curava até impotência. Marnie costuma usar extrato de baunilha como perfume, e nos relembra:

'Não era isso que Scarlet O’Hara usava para seduzir Rhett Butler?'
pg 172.



Biscoitos prontos e decorados (não ficou perfeito, rs, ainda sou aprendiz). Entreguei doze sacolas a doze vizinhas e a décima terceira entreguei à carteira. Fiz minha parte, com muito prazer.

O Clube do Biscoito merece ser lido. Recomendo e digo mais: depois que lê-lo, com certeza, algo dentro de você mudará. E para melhor.


****
Para visualizar a foto do biscoito que fiz: http://www.meninadabahia.com.br/2011/01/o-clube-do-biscoito-ann-pearlman.html
*Rô Bernas 25/01/2011minha estante
Lindo Naty! Já tinha lido no seu blog!

Tô doida pra colocar ele logo pra viajar e assim mais pessoas possam ler...não vou poder limitar a 12 pessoas, pois é muito lindo...precisa viajar mais para que muito mais gente conheça a história do "CLUBE DO BISCOITO".


*Rô Bernas 28/01/2011minha estante
Naty, bem que a gente podia fazer um Clube do Biscoito...topa?


Dana Silva 31/01/2011minha estante
muito linda a resenha, amei, estou passando por momentos dificeis e acho que esse livro vai ser de grande ajuda pra mim. bjos




Nado 24/12/2022

Uma ótima leitura para a data. Traz uma das tradições mais conhecidas do Natal, fazer, trocar e compartilhar biscoitos da época (com ingredientes não tão facilmente encontrados nos mercados brasileiros, mas que é possível adaptar - sim, em cada capítulo há uma receita de biscoitos).
É uma história fofinha, que mostra o valor do amor e da amizade, ainda mais com o verdadeiro sentido do Natal. Apesar disso, a escrita tem alguns probleminhas - graves - que não devemos deixar passar despercebidos.
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Pri 13/12/2020

Maravilhoso e emocionante
Um livro emocionante! Alem de trazer receitas deliciosas, cada integrante do clube possui uma historia de vida riquíssima de superação. Aquece o coração.
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Greice21 24/12/2023

Um clube recheado de amor
?Há mais de 10 anos, 12 mulheres se reúnem para um propósito. O clube do biscoito, tem regras, e a principal delas é que cada mulher ( apenas mulheres) confeccione uma variedade de biscoito para compartilhar. A exigência é que cada integrante faça uma dúzia de pacotes de seus biscoitos, mais um que será destinado a uma casa de caridade. Quando eu comecei a leitura achei que fosse apenas mais uma história de natal clichê , mas me surpreendi. Ao longo do livro, cada mulher terá seu momento de entrega, onde partilha seus biscoitos, e revelará a história dos mesmos. Histórias cheias de emoção, superação, anseios, aflições, recomeços e amor. Me fez lembrar um pouco do clube do livro que participo ,que com cada um de seus integrantes, mais do que ler livros e compartilhar ideias, acabamos sempre partilhando nossas dores, nossas alegrias, nos fortalecendo, mesmo que a distância. E assim como o clube do biscoito traz através destas mulheres, o clube se tornou algo essencial em minha vida. Por experiência própria, conheci o clube numa fase difícil da vida, e se não fosse por insistência kkkk ( obrigada mesmo ??) do nosso líder, eu não faria parte há 3 anos desta família. Tem dias que estamos o pó da gaita, que os problemas e desafios tentam nos vencer, mas só de pensar que tem- se esse clube , tudo fica mais fácil. Eu acho que esse livro veio a calhar e fechou com chave de ouro meu 2023. É um livro perfeito pra repensar nossas escolhas, nossas prioridades, nos auto conhecer...e tem muito amor e amizade envolvido. E o mais legal que a cada personagem, traz a receita do biscoito ?. 
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Larissa Destro 13/10/2020

Quando terminei senti vontade de aplaudir!
Todo ano nos primeiros dias de dezembro o Clube do Biscoito se reúne para fazer um balanço do ano que passou, e para se presentearem com biscoitos natalinos caseiros.
São 12 amigas que se conhecem há muitos ou poucos anos, mas que se amam, se apoiam e fazem questão de estarem presentes nas vidas umas das outras.
Nesse grupo há mulheres de 30 a 60 anos aproximadamente. É um livro extremamente maduro. Quando terminei, senti vontade de aplaudir, e de dar de presente para as minhas tias. Hahah
A líder das biscoiteiras, Marnie, conta as histórias de suas 12 amigas, em 12 capítulos dedicados a cada uma delas. No início de cada capítulo tem uma receita de biscoito, e no fim uma curiosidade sobre um ingrediente (que para mim, foram partes um pouco desnecessárias).
Mas fica a dica de um livro natalino, que era pra eu ter lido em dezembro, caso estejam procurando algo pra ler no natal!
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Mireille 23/12/2023

Ótimo livro para fechar um ano. Já que o livro se divide 12 capítulos, com 12 histórias de mulheres que sse encontram uma vez ao ano em dezembro para comemorar a amizade, acolher nas tristezas, apoiar os sonhos e criar novas esperanças pelo novo ano.
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thaina.damasceno 28/12/2020

fofinho
Foi bem diferente do que esperei, pelo fato de não ser uma estória de natal feliz e com final de conto de fadas, mas sim retratar a vida real.

Os capítulos são divididos por personagens, as doze integrantes do clube dos biscoitos (que realmente existe há anos), e cada um tem uma receite, que respectivamente a personagem em questão levou para o clube e uma pauta sobre um ingrediente.

Apesar de cada capítulo ser direcionado a uma personagem, o livro é todo narrado por Marnie, a anfitriã.

O livro mostra que muitas vezes não sabemos o que realmente acontece na vida de uma pessoa próxima, como Vera. As mulheres, apesar de suas batalhas, ou por causa delas, são fortes e valorizam a amizade.

Adorei a mensagem do livro, fiquei bem feliz por ter a oportunidade de ler com um monte de meninas legais e compartilhar nossa produção de biscoitos!!!
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Cau :) 09/02/2011

Emocionante!
O livro "O Clube do Biscoito" me encantou logo nas primeiras páginas.
Um grupo de 12 mulheres se reúne todos os anos, na mesma data (1ª segunda-feira do mês de dezembro), cada uma levando 13 dúzias de biscoitos caseiros: 1 dúzia para cada integrante do Clube, e a 13ª dúzia para a caridade.

Mas, por trás destes encontros recheados de delícias, existem também os dramas, os problemas, as preocupações, enfrentados por cada uma dessas mulheres.

Marnie, a biscoiteira-líder, é quem recebe as amigas em casa. Sua filha mais velha enfrenta sérios problemas na gravidez. Assim como ela, as outras integrantes também possuem seus próprios dramas: uma luta para superar a morte do filho, algumas venceram o câncer, uma acaba de adotar uma criança e não sabe bem como lidar com isso, outra enfrenta problemas financeiros...

O livro trata de assuntos importantes como amor, perdas, superação, família, amizade... A amizade de 12 mulheres que vivem os problemas umas das outras.

"Taí uma coisa que eu questiono: quando vejo uma amiga se direcionando para uma estrada difícil, até que ponto devo confrontar e até que ponto compreender, sabendo que estarei presente para apanhar os cacos? Até que ponto sou a amiga que ouve, carinhosa, e até que ponto devo apontar os perigos? Até que ponto aceito e até que ponto devo advertir? (...) As amigas sempre vão fazer aquilo que desejam fazer, apesar de tudo. E, apesar de tudo, eu estarei ao lado delas. Não tenho nenhum interesse em mudar isso."

Cada capítulo fala de uma dessas mulheres, e traz a receita do biscoito que cada uma preparou para o Clube. As receitas são, de alguma forma, relacionadas com fatos da vida de cada uma delas, o que torna o ato de fazê-los mais interessante. Os biscoitos que Juliet faz, por exemplo, lembram a sua infância, quando ela se sentava, junto com seu avô, para saborear os biscoitos molhados no café.

"- Nossos Natais não eram muito fartos. Roupas. Talvez um ou dois brinquedos. E os biscoitos. E a cerimônia de mergulhá-los no café era a única coisa que eu realmente compartilhava com meu avô. É absolutamente minha única lembrança dele. - Seus braços estão cruzados e sua voz é estável. - Toda vez que faço estes biscoitos, mergulho o primeiro deles no café e penso na cozinha da minha avó, com o piso de linóleo desgastado onde ela ficava, e o saleiro e o pimenteiro de gatinho, em cima da mesa na salinha de jantar. O cheiro do meu avô misturado ao do café e dos biscoitos. E, é claro, o sabor do biscoito. Não sei se é a lembrança ou se eles realmente são tão deliciosos assim. Vocês é que vão me dizer."

Além de ser uma história linda e emocionante, a forma como Ann Pearlman escreve, torna a leitura deliciosa e comovente! Reli várias partes, anotei muitos trechos, me emocionei, parei muitas vezes pra pensar...

Antes de terminar a leitura, eu já tinha decidido que também faria as minhas 13 dúzias de biscoitos. E fiz! Embalei todos eles, cuidadosamente, em saquinhos enfeitados, e dei a 12 pessoas que, por motivos diversos, mereciam recebê-los.

Confesso que escolher apenas 12 pessoas foi complicado. A vontade que eu tinha era de fazer centenas de biscoitos e distribuir para cada pessoa que eu considero importante!

Mas o melhor de tudo foi perceber com essa história quanta gente boa faz parte da minha vida!

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marialeao_ 27/12/2020

Que amor de livro, uma experiência linda ler ele em dezembro, achei incrível a narrativa e a história, com ctz vou ler dnv algum dia!
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Lizandra.Mirelle 07/12/2021

Maravilhoso 10/10
Livro infinitamente maravilhoso do início ao fim, cheio de reflexões acerca do amor, amizade, vida e muito mais. Não nego que queria uma continuação, ele merece demais. Marnie e suas amigas, vão fazer a diferença pra mim.
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Nana 28/03/2011

Quero participar deste clube!!
Sou suspeita pra falar, pois adoro ler estórias que tratam sobre a amizade.
Este livro é sobre a vida de várias amigas que se encontram todos os anos próximo do natal, trocam receitas de biscoitos, partilham seus problemas pessoais, se ajudam e se divertem com muito carinho, amizade e amor.
As personagens são muito reais e todas com problemas comuns ao nosso dia a dia, o que faz com que o leitor se sinta muito próxima delas.
No final fica um gostinho de "quero mais" e a esperança que tenha uma continuação com um novo livro contando sobre o encontro do próximo ano!
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Fabi 17/12/2021

O Clube do Biscoito - Nota: 3,5/5 | @fabi.andthebooks
Termino a leitura tentando entender o motivo deste livro não ser tão conhecido entre as pessoas. E depois de refletir um pouco, chego à conclusão que no geral, nesta época do ano, as pessoas preferem a doçura diabética de histórias natalinas... E, por isso, talvez, que O Clube do Biscoito fique menos cotado a figurar na maioria das listas de leituras natalinas que vejo por aí.
Eu gosto histórias com mulheres mais velhas, conversando sobre sua vida profissional, amorosa, familiar etc. E gosto de histórias que trazem personagens críveis – sem exageros para nenhum dos lados. De verdade, acho que a Ann Pearlman conseguiu me proporcionar isso e de uma forma bem escrita, bonita.
O livro se passa durante uma festa, onde 12 amigas se reúnem após o Dia de Ação de Graças para trocar biscoitos, quitutes e outras delícias feito por elas mesmas. Em cada capítulo acompanhamos a história de uma delas e vamos descobrindo, aos poucos, sobre suas vidas.
Luto, traições, doenças, amores, amizades, abusos, trabalho, vícios, abortos... Tem tanto assunto aqui que acho que um dos únicos pontos negativos da leitura é que eu comecei a confundir quem é quem. Mas, de resto... Pareciam personagens da vida real, com problemas reais e encarando as coisas de uma forma realista. Então, não se assuste se este livro te trazer um gostinho agridoce enquanto acompanha o desfecho de cada história... Mas tudo isso é trabalhado para que os momentos de coração quente sejam muito reconfortantes!
E uma das coisas mais legais é que cada abertura de capítulo traz consigo uma receita de biscoitos e que são bem fazíveis! Fiquei com vontade de arriscar, rs!

site: https://www.instagram.com/fabi.andthebooks/
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