Enquanto Eles Dormiam

Enquanto Eles Dormiam Donna Leon




Resenhas - Enquanto Eles Dormiam


5 encontrados | exibindo 1 a 5


Palazo 07/01/2011

Resenha no Meia Palavra
http://meiapalavra.mtv.uol.com.br/2011/01/06/enquanto-eles-dormiam-donna-leon/
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Juliana 27/02/2017

Enquanto Eles Dormiam - Donna Leon
Com diálogos rasos e uma história pouco desenvolvida, Dona Leon nos apresenta mais uma história com o detetive da polícia de Veneza, Guido Bruentti.
Desta vez uma ex-freira, da Irmandade da Cruz, vai até ele desconfiada de que algumas mortes ocorridas no asilo onde trabalhava aconteceram deliberadamente, embora aparentemente todos tenham morrido de forma natural.
Mesmo sem ter nenhuma pista de que isso seja verdade, Brunetti passa a investigar e descobre o envolvimento de uma misteriosa facção da igreja católica.
Com esse enredo misterioso e com a possibilidade de criar uma história incrível,a autora deixa a desejar, nos apresentando mais do mesmo. Uma história morna, com personagens sem empatia e nada que realmente prenda a atenção.
Brunetti é o típico investigador que tantas outras vezes já nos foi apresentado. Ele passa praticamente a história inteira interrogando outros personagens, sem chegar a conclusão alguma. Os momentos em que ele não está nesse processo infrutífero, ele está com a família ora almoçando, ora jantando. Sim, sua vida se resume apenas a isso,
A autora quer tanto demonstrar como é a vida de uma típica família italiana.nos empurrando essas informações goela abaixo, mesmo que isso se perca durante a leitura. Junte a isto os outros personagens com pouco ou nenhum carisma e temos uma história facilmente esquecível.
A igreja católica é o cerne da história e enquanto Brunetti ora investiga, ora conversa com a família sobre o assunto, Donna segue um caminho bem triste expondo sua opinião sobre religião de maneira mais triste possível, falando de modo pejorativo, ás vezes até com escárnio.
Creio que essa não era a proposta da história e isso foi desnecessário, pois além de não acrescentar nada ao texto, ainda nos causa um certo desconforto.
Há uma linha tênue entre opinar e ofender e infelizmente Donna ultrapassa em muito esta linha.
A única personagem que merece destaque é a Elettra, assistente da polícia. Ela traz a leveza e diversão que o texto tanto precisa. Infelizmente, assim como os outros personagens que não fluem, ela passa meio que apagada.
Ela poderia ser um ''Watson" para Brunetti, pois ela é inteligente, esperta e divertida e todas informações importantes que Brunetti consegue, tem Elettra como fonte.
A pobreza dos diálogos também foi algo que me incomodou bastante. Eles são tão incoerentes e muitos deles desnecessários. A maioria não acrescentam nada à história.
Talvez seja essa a tentativa de Donna de nos causar empatia. E na verdade isso só torna tudo mais cansativo.
Não há reviravoltas nem surpresas e o texto segue dessa forma morna até seu final, que longe de ter um ápice, passa despercebido.
Terminamos o livro com aquela nítida sensação de que falta algo, com um final sem a menor graça. A obviedade da estória é deprimente.
Faltou cadência e o final tão chinfrim só veio para confirmar a falta de desenvolvimento do livro.

site: http://www.livrosemcontexto.blogspot.com.br
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Literatura Policial 04/04/2017

A autora mostra segurança e habilidade no uso das palavras
Sexto livro da americana, Enquanto eles dormiam tem muitas qualidades. A escrita de Donna Leon é uma delas. Desde a ironia com que pontua os diálogos até as ótimas descrições da cidade, que trazem para perto a distante Veneza, a autora mostra segurança e habilidade no uso das palavras. A prosa soa sempre elegante e é agradável de se ler, um talento que autores de mistério, talvez na ânsia de fisgar pela trama, tendem a não cultivar. Aqui temos uma feliz exceção.

Leia a crítica no literaturapolicial.com, por Josué de Oliveira.

site: https://literaturapolicial.com/2017/04/03/critica-enquanto-eles-dormiam-de-donna-leon/
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Aguinaldo 19/11/2017

enquanto eles dormiam
Depois das águas altas e do frio no volume anterior que li de Donna Leon (Acqua alta) eis que estamos agora na primavera. Brunetti investiga um caso não oficial, nas suas horas vagas, por sorte em um período sem crimes em Veneza. Só com o verão e os turistas os crimes voltarão à cidade. Uma jovem mulher, que costumava cuidar da mãe de Brunetti, condenada pela idade e pelo Alzheimer a viver em um asilo mantido por uma ordem religiosa, abandona os votos de monja e pede ajuda ao comissário, pois acredita que os anciãos daquele asilo estão sendo mortos e não morrendo por acaso. Brunetti e seus fieis comandados, Brunello e Vianello, sagazes e sedutores (primeira vez em que exibem seus talentos de investigadores independentes do chefe comissário) alcançam vencer a hipocrisia e demais práticas venais e condenáveis da igreja para chegarem a uma solução adequada para o problema da jovem ex-freira. A trama envolve o sempre complexo mercado imobiliário veneziano e o comportamento de inescrupulosos advogados que usam o direito e o abstrato conceito de justiça da população apenas para bem fazer suas negociatas e chicanas. Aprendemos algo mais sobre Brunetti. Sobre o fato dele ler os clássicos (Marco Aurélio, Tertuliano, Plínio) e conhecer bem a Bíblia. Acompanhamos sua surpresa ao descobrir a erudição e hábitos de leitura de sua sogra, a contessa Falier; sobre sua sagacidade ao trilhar caminho de segredos e mentiras que afetam o poder da igreja e de organizações pararreligiosas, como a Opus Dei. A secretaria Electra se mostra fundamental na trama. Certamente veremos mais cousas dela por aqui. Uns pedófilos, que sempre aparecem quando se fala da igreja cristã, acabam sendo punidos, mas os verdadeiros artífices de negociatas e crimes, as grandes ordens religiosas, a Opus Dei e a própria igreja, sempre serão preservados. Já disse como esses detalhes me alegram quando leio os livros de Donna Leon. A engrenagem da vida é mais complexa do que os romances policiais comuns emulam. Nada pode ser totalmente resolvido na vida real, sempre haverá alguém prejudicado, um fato continuará nebuloso ou impune, uma certa pena jamais será aplicada. O direito é apenas um caro e lento exercício de enganação. Como um dos personagens do livro diz: "Os hipócritas nunca imaginam que os outros possam ser tão falsos quanto eles são". Só num país majoritariamente de indigentes mentais, como nesse nosso Brasil, questões de gênero e pedofilia são tratados com igual leniência e derrisão (no mundo da ficção de Donna Leon as pessoas são mais sérias e mais críveis). Mas não há porque se perder mais tempo com esse desgraçado pais. Vamos em frente. Mudemos de tema.
Registro #1234 (romance policial #66)
[início: 18/08/2017 - fim: 24/08/2017]
"Enquanto eles dormiam (Brunetti #6)", Donna Leon, tradução de Carlos Alberto Bárbaro, São Paulo: Editora Schwarcz (Grupo Companhia das Letras), 1a. edição (2010), brochura 12x18 cm., 288 págs., ISBN: 978-85-359-1779-6 [edição original: The death of faith, aka Quietly in their sleep (London: Pan Books (Macmillan Publisher) 1997]

site: http://guinamedici.blogspot.com.br/2017/11/enquanto-eles-dormiam.html
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Paulo Sousa 07/02/2018

Guido Brunetti #6
Livro lido 1°/Fev//5°/2018
Título: Enquanto eles dormiam
Título original: Quietly in their sleep
Autora: Donna Leon (EUA)
Tradução: Carlos Alberto Bárbaro
Editora: @companhiadasletras
Ano de lançamento: 1997
Ano desta edição: 2010
Páginas: 288
Classificação: ??????
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Minha saga pelas aventuras do veneziano Comissário Guido Brunetti avançam em mais um livro lido da escritora americana radicada na Itália Donna Leon.
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Nesse volume, o sexto da série, Brunetti é encontrado substituindo o ?vice-questore? Patta, seu superior, que se encontra de férias. São dias insípidos, meio chuvosos, em que a criminalidade parece dar trégua à paz da Sereníssima.
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Essa aparente calma tem fim quando Maria Testa, uma ex-integrante de uma ordem religiosa põe Brunetti a par de uma série de irregularidades em varias casas de repouso para idosos espalhadas por Veneza. Idosos dessas casas aparecem mortos quase que simultaneamente enquanto seus tratamentos contendo grandes somas são livremente destinados a beneficiários que logo caem na lista de suspeitos de Brunetti. Apesar da fragilidade dessas denúncias, e sem nada mais relevante, o comissário começa a desencadear uma investigação meio ?às escondidas?, extra-oficial, o que o leva a pistas envolvendo importantes membros da Igreja, da nobreza veneziana e da Opus Dei criando um ambiente de suspense nada inócuo para Testa e Brunetti...
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Esse é o terceiro livro de Donna Leon que leio, nessa minha necessidade de me entreter com livros policiais (ah, saudade de Cormoran Strike...), e, apesar de não ser ruim, dos dois anteriores eu gostei mais, seja porque de fato havia crimes trágicos e aparentemente insolúveis sendo investigados, seja pelo desfecho nada previsível, mesmo para livros não mais que medianos..
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Neste ?Enquanto eles dormiam?, Brunetti é apresentado mais em seu ambiente doméstico. Sabemos seus gostos de leitura, os autores que permeiam sua cabeceira, bem como de Paola, sua esposa, bem como seu asco pelo corrompido Clero de Veneza.
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Como passatempo o comissário Brunetti tem conseguido me entreter, o que o torna válido. Continuemos.
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