Demian

Demian Hermann Hesse




Resenhas - Demian


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Elle 19/07/2023

A rachadura no ovo
Aka manual de rebelação contra convenções religiosas e estigmas dos anos 1900; por H. H.

Demian é um romance de formação publicado originalmente em 1919, logo após a primeira guerra mundial, e sua essência juvenil atraiu inúmeros a beberem de seus questionamentos sobre a “dualidade do ser”.
Sua sensibilidade ao mesmo tempo tocante e cheia de sutilezas é contrastante às ideias propostas pelas personagens do livro, pois se propagam com brutalidade na mente dos que se propõem à aventura de suas páginas. Estes aspectos únicos foram de extrema importância para que a estória sobrevivesse a hostilidade do tempo.
A abordagem é repleta de questionamentos (eternamente) recorrentes, como: O que nos faz virtuosos? O que é a honra e o que compõe a integridade do ser?
O impacto e a importância desse livro se dá por sua natureza juvenil (compartilhada tanto pelo fictício narrador, quanto pelo autor). A maneira que os eventos se desenrolam e como estes afetam diretamente os estigmas e conceitos provindos de uma criação religiosa, muda toda a concepção de “ser e existir” do personagem principal.
A estória fala de Emil Sinclair, um jovem cheio de indagações sobre o mundo, provindo de uma família tradicionalmente religiosa. Sinclair renasce após se rebelar contra as convenções de seu tempo e descobre, após conhecer um colega de classe tão singular quanto ele, que não se deve separar o que é uno e inteiro por si só. A proposta do livro consiste em implantar reflexões sobre o verdadeiro âmago do ser humano e o que nos caracteriza como um. O autor faz com que indagações sobre nossas negações acima do “ser”. O que se pode julgar como correto? Por onde devemos nos guiar?

Escrito por Hermann Hesse, esse livro é, em seu todo, sobre esperança. Devemos nos renovar, aceitar o que nos representa como seres, que vivem e que mudam a cada momento. Devemos quebrar nossos pré-conceitos e nascer para o mundo que está à nossa fren
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Arthur Borsato 17/07/2023

Meu livro favorito de todos até hoje. Meu eu de 16 anos teve muito mais maturidade para digeri-lo do que eu aos 23. Hermann Hesse, impressionante como ele conseguiu descrever de uma forma tão precisa a profundidade e complexidade que é passar pela experiência de transição entre uma infância pura e protegida pela família para uma adolescência maculada pelo mundo além do lar. Lindo.
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dylan 15/07/2023

O pessoal fala q demian é como a imagem de um guia, da consciência, calma e perspicaz. Porém acredito q ele seja mais como a nossa voz interna, aquela que sempre faz a gente questionar sobre tudo, sabe? e eu achei isso maravilhoso. inclusive até msm nos diálogos com Sinclair da pra perceber ele instigando pensamentos ao próprio. Isso no começo. com o decorrer do livro da pra perceber q ele já vira um porto seguro (?)
enfim qualquer pessoa pode ler demian e encontrar algo diferente pra refletir e aprender
é um dos meus favoritos desse ano :)
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Nani84 14/07/2023

Meu primeiro livro de Hesse e foi uma boa surpresa, porque minha expectativa era a de uma leitura difícil, e não foi. Gostei muito do teor existencialista da obra, embora a segunda metade, quando adentra mais numa questão religiosa eu tenha me distraído mais. Recomendo muito a leitura e estou pronta para os próximos livros.
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Michelle.Steinhoff 07/07/2023

????
Sinclair é um jovem que vive na inocência do seu lar perfeito. Aos pouco ele começa a se sentir atraído pelo ?mundo real?. Esse dualismo surge entre o lar, puro e sagrado, que vai dando lugar a um mundo de escuridão, luxúria e perversidade. Logo se percebe, que a dualidade abrange o consciente e inconsciente, o coletivo e o individual, o bem e o mal.

É nessa transição, Sinclair conhece Demian. Um jovem pouco mais velho mas muito mais maduro e mãe misteriosa.
A amizade entre eles é baseada em conversas filosóficas e o livro traz muitas passagens destacáveis.

São muitas as frases que nos fazem refletir nesse livro. Aquelas de parar, pensar, anotar e levar para a vida. A leitura me lembrou ?O mundo de Sofia? e até mesmo Paulo Coelho. Por ser fácil, fluido e reflexivo.

?A ave sai do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer tem de destruir o mundo?.

Um livro de fácil leitura. Pegue o livro, post its, destaca texto, bloco de notas e aproveite!!

Ah! O autor é premiado pelo Nobel de literatura.
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jamilidepaula 06/07/2023

Questionamentos interessantes
Achei incrível a evolução do narrador. me cansei um pouquinho da repetitividade, mas é um livro que começa narrado por uma criança, praticamente. Ler seus pensamentos e angústias... e como ele vai amadurecendo e questionando é muito interessante.
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Lidiane.Nogueira 06/07/2023

Uma obra para se refletir
A história de Sinclair nos permite pensar sobre o que é realmente certo ou não na nossa vida ou até nos hábitos!

Leitura super fluida e necessária, não é à toa que é premiada!
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Dudaâ¿ 27/06/2023

A obra é brilhante sobre o treinamento e amadurecimento pessoal, uma imersão turbulenta e emocionante na confusão no interior do personagem por descobrir sua existência e seu destino.

?A ave sai do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer tem de destruir um mundo.?
Sair do ovo é um processo que passamos em muitos momentos e sair dele não é fácil. Mas precisamos de conflitos para podermos evoluir.

A linguagem de Hesse é bastante específica, é um texto cheios de pensamentos longos e profundos do personagem principal e nele tive dificuldade para engatar no começo da obra, porém parei, refleti e continuei.
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eltyxcia 21/06/2023

MUITO MARCANTE
demian é um livro muito bom.
no começo não me prendeu tanto, por isso demorei pra continuar a partir do primeiro capítulo, mas depois do segundo capítulo eu me envolvi na história e li ele todo em pouco tempo.
tem muitas referências, o que eu achei muito legal, além de ter muitas frases marcantes, marquei quase o livro todo.
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Jinkanashi 13/06/2023

Herman Hesse conduz as palavras com genialidade
Ler "Demian" foi como ler sobre o nascimento de uma nova religião, o culto a si próprio. Muitas vezes me peguei pensando que estava lendo algo de certa forma sagrado. Hesse é um verdadeiro gênio! Suas palavras mexeram com a estrutura de muitas das minhas certezas.

"A ave sai do ovo. O ovo é o mundo. Quem quiser nascer tem de destruir um mundo."
"Agora percebia que todos os homens eram capazes de morrer por um ideal. Mas não por um ideal seu, livremente escolhido, mas por um ideal comum e transmitido."
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Daniel911 06/06/2023

A solidão de um pingo no meio do oceano
Desconforta-me escrever sobre este livro, assim como é uma dor arrancar uma parte de mim, uma opinião, e lançar no infinito oceano indescritível e impenetrável do Outro, vendo-a ir virando outras coisas de outros caráteres tão estranhos a cada onda levando mais distante de onde saiu, de tão longe de mim já não consigo nem reconhecer mais qualquer traço propriamente meu naquilo. Se é que já pude dizer que aquilo já teve qualquer traço propriamente meu, mesmo quando ainda dentro de mim, eu sendo esse invólucro por onde transitam ideias que se abraçam, se destroem, convivem, ficam, vão embora e nunca jamais cessam o tumulto de preencher heterogeneamente essa forma fluida que chamam de personalidade. Esse livro é pra mim a demonstração do ego humano reconhecendo a própria existência, um simbólico olhar no espelho e perceber a própria imagem pela primeira vez.
É desconfortável, pois, falar sobre as facetas de Hesse de maneira impessoal tanto quanto é amedrontador levar para o pessoal. O passeio pela história da formação do seu ego, e das facetas de si mesmo interagindo entre si em conflito, estranheza, aceitação, ensino, libido ou qualquer outra interação possível dentro do universo que é uma psique cobra que se leia em comparação com a própria formação por questão natural de compaixão, não demora-se a compreender as correntes invisíveis que desde criança Sinclair se vê puxado em direções opostas, todos passamos pela apreensão de um mundo contraditório, então ver o desenvolvimento psicológico de um qualquer perdido sem norte definido na vida ressoa com o mal primordial da consciência, a solidão.
Em solitude encontramos no passatempo de divagar sobre as verdades o prazer de descobrir e questionar as contradições, encontramos sem querer, perguntando a mesma pergunta várias vezes, aqueles que respondem respostas satisfatórias, que dão boas comichões em forma de mais perguntas e mais respostas. Nesse momento, sem querer, já estamos notando a torrente que é uma personalidade, o se conhecer que vai de encontro com as normas morais de máximas inquestionáveis imperativas, máximas confortáveis, mas estáticas, impróprias para o prazer de degustar contradições e provar personalidades diferentes.
Desconforta de maneira geral ouvir alguém discorrer tão efusivamente sobre si, é intolerável aprender seja o que for sobre algo tão desinteressante quanto o Outro, portanto só ouvimos dele o que assemelha-se em grau ao Eu e nessa troca sempre mediada por um jogo de poderes dois ou mais se atravessam e se transitam até não haver muita diferença visível entre Eus e Outros, eles fluem como o oceano e como oceano são inconstantes. Ouvir sobre o Outro é intolerável, até que olha-se para dentro e vê em si que não há distinção entre os dois, há nele o que há em mim e vice-versa, é uma dor que não sabe onde dói, muito menos se é mesmo para doer tanto.
Me é desconfortável falar sobre o que há nesse livro pois, mesmo em código, ele me lembra demais dessas ondas e do que vem e o do que vai, do que aparentemente é meu, do que aparentemente é do outro, do que provavelmente é nosso e do que com certeza nunca pertenceu unicamente a ninguém. Cada pessoa não é só si mesma, é um ponto entre inúmeros pontos, passados, presentes ou futuros, onde passam indescritíveis volumes vitais a cada segundo, tudo que se pode experienciar em uma minúscula vida, todos os "[...] fenômenos do mundo se cruzam daquela forma uma só vez e nunca mais" e com essa responsabilidade colossal de simplesmente obedecer o livre-arbítrio consciente de que o livre-arbítrio é a ferramenta de um determinismo inescapável inerente do existir. Esse livro é desconfortável de se comentar pois a lembrança dele é como tentar conter e falhar em traduzir uma irredutível totalidade interna em uma razão de ser.
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jmpearl 31/05/2023

No auge dos 13 anos li esse livro por causa de Namjoon do bts e decidi reler agora (aos 18) pensando que teria uma visão mais profunda. Pois é né... a eu de 13 não apenas se conectou mais à história como também entendeu muito melhor. Acho que cheguei numa fase da vida na qual não tenho saco pra misticismo e isso afetou a leitura
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Jhovana.Gomes 29/05/2023

Um livro no qual nos faz pensar na vida.
Sinclair passa todo o livro em busca de si mesmo, sempre atrás de algo ou alguém que lhe de algum sentido.
Durante sua infância sofrerá por tomar decisões erradas, acabando por se sentir distante de sua familia "pura"e "feliz". E nesse período conturbado de duvidas e medo, onde temos o prazer de conhecer o Demian um garoto sabio demais para sua idade, cheio de ideias e um raciocínio proprio, além de como muitas vezes citado uma grande beleza. Ele acaba por ajudar o Sinclair a sair de uma grande enrascada.
A amizade entre os dois vai se fortalecendo com o tempo ,mesmo eles tendo passado um bom tempo longe um do outro. Sempre havia no Sinclair um sentimentos de gratidão para com Max Demian.
Senti que faltava algo no final, a relação entre Sinclair e Eva me foi muito estranha, os sonhos que ele passará tanto tempo tendo com ela, não foi muito desenvolvido. Ele sempre a procurou antes mesmo de saber quem ela era, e no fim ao encontar ela nada pode fazer. Pois ele ja tinha outro "destino" esperando por ele.
Sinclair e muito confuso, as vezes me dava a impressão de que ele tinha um certo amor por Demian, sempre falava sobre ele de uma maneira profunda,
Como aqui pode ser visto :
"A figura de Demian era magnífica. O peito dilatado, a cabeça viril e os braços, com os músculos em tensão, fortes e ágeis. Os movimentos emanavam fáceis da cintura, dos ombros e das articulações dos braços, como águas nascentes".

Creio que ele sempre olhava Demian como uma pessoa perfeita, sem defeitos ou medos, uma inspiração por assim dizer. Demian sempre foi a personificação do que Sinclair queria ser, uma pessoa decidida, confiante e astuta. Nota-se isso todas as vezes em que ele tenta de alguma forma imitar as ações de Demian, muitas vezes sem sucesso.
Queria que ao menos no fim ele se encontra-se de verdade, já que ele passa todo o livro criticando as pessoas por serem hipócritas por tentar seguir regras, religiões. Ao invés de seguirem o que realmente achariam melhor para eles. Mas o proprio Sinclair não vive por si mesmo, está sempre perdido, atrás de algo, ele esquece de procurar o sentido em si mesmo, acho que e daí que vem a veneração por Demian, percebe-se que sempre quando ele se encontrava meio aflito, ele sentia o desejo de procurar por Max Demian.
?Sempre é bom termos consciência de que dentro de nós há alguém que tudo sabe??
Sinclair deveria levar isso em consideração e tentar se encontrar verdadeiramente. sem ter que se apoiar cegamente a alguém.
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andy.meireles 19/05/2023

Chatinho
Até que simpatizei com o começo do livro, mas depois da metade não deu mais pra me familiarizar e acabei perdendo o fio da meada

história fraca, com um plot super desinteressante e uma narrativa bem arrastada e chata, com umas filosofias aleatórias no meio (alguns parágrafos eu até que curti)

não recomendo :/
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