Queen of the Dead

Queen of the Dead Stacey Kade




Resenhas - Queen Of The Dead


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Tabatta Nunes 16/01/2023

Versão ebook
Esse livro tomou um rumo que eu não esperava. Talvez seja pq quando eu li o primeiro livro eu tinha meus 14 anos.. e agora lendo a sequência com 26. Meu eu mais jovem amaria esse livro. Meu eu adulto tá satisfeito por tá dando continuidade
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angel 08/02/2013

Queen of The Dead
Segunda obra da trilogia The Ghost and the Goth. Ao terminar o primeiro livro, fiquei com aquele gostinho de quero mais e ao mesmo tempo ansiosa para saber o que a autora estava preparando para nós leitores, na continuação dessa história.


O livro já começa me cativando com a interação dos protagonistas:


"Infelizmente, os fantasmas não fazem sempre o que você espera.
— Podemos ir agora? — Alona me cutucou, parecendo irritada. — Eu tenho que fazer xixi.
Caso em questão.
Encarei-a. Como ela não tinha comido ou bebido nada em bem mais de um mês, eu duvidava seriamente que essa fosse uma preocupação genuína. Além do que, eu nunca tinha ouvido falar de quaisquer fantasmas visitarem um banheiro a menos, claro, que eles morressem lá. (Não, eu nunca conheci Elvis, mas é um palpite.)
Alona tentou novamente. — Estou com frio?
Essa era pelo menos possível, especialmente tendo em conta o que ela estava usando. Alona Dare, antiga Rainha do Baile, cocapitã do time de líderes de torcida, fashionista e garota malvada suprema de Groundsboro High, tinha morrido em suas roupas de ginástica, shorts curtos vermelhos e uma camisa branca barata. Se você não acreditasse em karma, só isso devia dar-lhe motivo para reconsideração".


Nesta segunda obra, a autora vai desenvolver mais inserindo um grupo de “caça fantasmas”, que desperta o interesse de Will em descobrir mais sobre seu talento, assim como a possibilidade de saber um pouco de seu pai, já que este sempre foi muito introvertido e pouco expressava sobre o dom em comum com o filho. O que faz Alona seguir por caminhos diferentes após uma breve discussão sobre esse grupo, e para ser mais exata, sobre uma garota que faz parte desta organização, com Will. Ela acaba tomando uma decisão em que as consequências são muito impactantes na vida de ambos e de outras pessoas, o que também chama atenção desse grupo e a coloca em risco.


O desenvolvimento encontra-se em torno exatamente da ideia supracitada. Entretanto, a autora também mostra vislumbres da mãe de Alona que procura ajuda profissional para intervir na sua dependência, assim como o pai de Alona elaborando o luto pela filha e seguindo adiante com sua família. O que deixa Alona muito triste, já que esta quer que os pais estejam tristes e lamentando por sua morte. Na casa de Will, a mãe dele também sofre por não querer deixar o filho, ao mesmo tempo em que deseja formar uma nova família com o atual companheiro, Sam.


Discorrendo sobre os pais desses personagens, o que me chamou a atenção, é a forma como a autora descreve o comportamento de cada um deles. Por exemplo, a instabilidade emocional e resistência em aceitar a felicidade dos pais, que Alona demonstra, tomando decisões, pensando apenas em si, desconsiderando as pessoas que serão envolvidas, devido às consequências de seus atos. Em contrapartida, Will passa pela mesma situação, demonstra que não é fácil pra ele, porém aceita e tenta ajudar, contribuindo na tomada de decisão de sua mãe.


O que quero dizer é a forma como a autora descreve jovens que estão vivenciando circunstâncias das quais jamais imaginaram, que precisam olhar para si, perceber como se sentem em relação às pessoas que amam e decidir se estão prontos para trilharem seu caminho ou não. Alona pode-se dizer que é imatura? Depende do ponto de vista de cada um, ela tem as dificuldades dela, mas enfrenta e lida da maneira que acha que vai beneficiar a ela. Quando vê que não dá certo, ao menos não foge, aprende e lida com suas escolhas, isso é o que fica de todo o desenvolvimento do lado de Alona.


Já Will, talvez alguns julguem que ele é mais maduro e pronto para as circunstâncias da vida, eu digo que ele apresenta pontos positivos, assim como negativos, acredito que ele é forte em alguns aspectos que ajuda nos pontos fracos de Alona, assim como ela em seus pontos fortes ajuda ele em seus fracos. Por isso, admiro o autor que consegue descrever um relacionamento de forma que faz ambos crescerem juntos, rumo ao progresso. É o que verificamos nessa história de protagonistas que são tão diferentes e ao mesmo tempo tão compatíveis.


No meio de tantas variáveis devido às consequências de uma única escolha de Alona, os personagens se ajudam mutuamente. Às vezes o leitor pensa, a autora vai fazer com que se distanciem devido aos sentimentos contraditórios, ressentimentos e mágoas que são causadas pelas diferenças existentes entre eles, mas o que mais me surpreendeu é a forma como ela, transformando esses sentimentos negativos, visando às qualidades e o companheirismo entre eles, faz com que haja o perdão ou esquecimento do ressentimento que estava sentindo antes.


Pesquisando o skoob, percebi muitas notas baixas em relação a esse livro, ok... não tão baixas, mas razoáveis, no entanto, na minha percepção, foi um prato muito bem elaborado e saboroso. Direito a nota máxima? Com certeza! Stacey Kade não me decepcionou, pessoal.
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Mandy Porto 30/06/2012

http://www.mylittleworldofbooks.com/2012/06/tiny-reviews-leituras-da-semana-4.html
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