Flávia 11/01/2014As pequenas liçõesComo falar de um livro tão simples? Tão direto, com uma história já conhecida por muitos e mesmo assim, terminá-lo com certa surpresa?
Trata-se do primeiro amor, aquele lá da infância. E o desenrolar desse amor. Ok, você vai pensar: já vi isso diversas vezes. E, principalmente, já vi esse desenrolar também. No entanto, o encanto está na forma de apresentar os problemas, de mostrar a reação dos personagens. Nada de dramalhões, nada de choros incansáveis. Sakutarô é o menino tímido, estudioso. Aki é a bela garota de sorriso largo, meiga.
“Se a quantidade de felicidade era determinada para cada pessoa, naquele momento talvez eu estivesse esbanjando a felicidade de uma vida inteira.” Pág 25
Comecei a leitura bastante empolgada. E fui me deparando com “o mesmo do mesmo” e quase me frustrei. Até notar como o autor me levaria para perceber o que era importante. E então passei a observar os detalhes. Pouco dramático, mas inspirador. Isso permitiu que eu, como leitora, sofresse menos e enxergasse melhor as lições.
Ah! Preciso mencionar o avô de Sakutarô. Em parte do livro, parece ser o grande salvador. Se tudo desse errado, ele salvaria o enredo. Se você não gostar de nada, vai gostar ao menos do avô.
O texto é narrado em primeira pessoa pelo Sakutarô, e divido em cronologias alternadas, ora passado, ora presente. A escrita é simples, mas com grandes mensagens. A capa é linda, mesmo não tendo nada excepcional, adorei as cores.
E quando você não espera pelo final, o livro termina. Lindo!