Cida Zientarski 06/07/2022
The Red House
Depois de sofrer um acidente de trem, de descobrir que escutava as vozes dos mortos e após descobrir uma grande conspiração dos mortos querendo dominar o mundo, Derek Stone está de volta em A Casa Vermelha.
A vida do garoto virou de pernas pro ar quando ele sofreu um acidente de trem e depois viu os mortos voltarem nos corpos daqueles que morreram no acidente. A partir disso, Derek foi parar em diversos lugares e continua fugindo tanto para sobreviver, quanto para descobrir a verdade por trás dessa volta dos mortos. Para tentar juntar mais uma peça do grande quebra-cabeça que surgiu em sua vida, Derek parte em busca da Casa Vermelha junto ao irmão Ronny – que é na verdade um soldado que voltou do mundo dos mortos e que está apodrecendo – e Abby – uma menina que, assim como Derek, foi uma das poucas sobreviventes do acidente que não teve o corpo ocupado por uma pessoa morta.
Ao partir em busca da Casa Vermelha, o trio descobre que eles irão enfrentar muitos desafios – e a maioria dos obstáculos envolve lutas ou fugas de pessoas mortas-vivas. Ainda assim eles seguem adiante e, com isso, Derek descobre que está mais envolvido nessa batalha entre vivos e mortos do que gostaria.
A Casa Vermelha é um livro de revelações – e gostei que o autor não deixou tudo para o final (quarto livro). Descobrimos mais da batalha entre os vivos e os mortos, mais sobre a família de Derek… E mesmo com várias revelações, ficamos mais curiosos para ler os próximos livros.
Os livros da série Os fantasmas de Derek Stone são curtinhos, mas nos deixam mortos de vontade de ler mais e mais – não no sentido literal, porque de mortos, já bastam os personagens do livro. Acho que isso é um ponto positivo do livro, pois livros assim normalmente incentivam a leitura em crianças e adolescentes. Além disso, mesmo sendo uma história de aventura que beira o terror, a escrita de Tony Abbott é leve, simples e tranquila. Por mais que a história seja mais séria, o livro possui alguns momentos divertidos (afinal, Derek é bem sarcástico). Os livros podem ser tranquilamente lidos por crianças – e também devem agradar adolescentes e até adultos.