Metade cara, metade máscara

Metade cara, metade máscara Eliane Potiguara
Eliane Potiguara
Eliane Potiguara




Resenhas - Metade cara, metade máscara


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eduarda2470 24/09/2020

...
gente!!! a poesia dessa mulher é tudo!!!! que livro que eu amei ler... poesia, autobiografia, história. incrível mesmo!!!!!
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Archie 31/12/2021

Leitura que expande
Eliane Potyguara é um dos maiores nomes da literatura indígena brasileira atualmente. Apesar de ter tido minhas dificuldades (pessoais) com as leituras de poemas o trabalho complementar que foi feito com textos ao longo de todo livro já valeu a pena integralmente. Expõe-se não apenas os personagens e as obras em versos, mas todo um trabalho histórico, político e sensível de toda trajetória indígena da autora. Os poemas são muito intensos, especialmente pensando as fores sofridas por uma vida tão desgastada e dolorosa. Recomendo fortemente a leitura, para expandir os nossos conhecimentos dos povos indígenas com eles falando por eles mesmos.
Morgana.Scipietz 31/12/2021minha estante
Opa, mais um para minha lista de livros para 2022.


AlexN 31/12/2021minha estante
Também entra para minha lista de 2022.




Sandra.Fatima 13/05/2021

cultura indigena
Esse livro relata a resistência de um povo massacrado pela ganância, pelo progresso. O índio carrega consigo a força e o poder da natureza ou seja a força das águas e a magia da floresta.
Nos faz meditar sobre a continuidade do ser, das tradições, da cultura que prevalece por gerações mantendo viva as tradições.
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Nat 05/03/2022

^^ Pilha de Leitura ^^
Metade Cara, Metade Máscara não é um livro sobre a pandemia (ok, trocadilho horrível). Esse livro é uma mistura de poesia, história de povos indígenas e relatos da experiência de vida e da militância da autora Eliane Potiguara. Escravidão indígena, migração compulsória e apagamento cultural são alguns dos temas abordados. Para quem não sabe, Eliane foi casada com Tayguara e já foi indicada ao Nobel da Paz.

site: https://www.youtube.com/c/PilhadeLeituradaNat
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><'',º> 03/10/2020

"Mulher, indígena, marcada.

Professora, escritora, ativista, premiada. Várias máscaras, uma só alma.

Por meio de relatos autobiográficos e poemas de própria autoria, Eliane Potiguara nos traz, nesta obra, histórias da luta dos povos indígenas para manter sua cultura, tão subjugada pelos europeus quando da colonização, sob a perspectiva feminina. Ela nos apresenta a sua história – a violência vivida, a repressão, a resistência – entremeada nas histórias de suas ancestrais, permeada por poesias em que podemos não só compreender o ser mulher indígena como também perceber a sua busca pela própria identidade.

São poemas de dor, de luta e de luto."

livrariamaraca.com.br
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Aldemir2 29/05/2021

Livro pro grupo de estudos literários #1
Os textos e as poesias contidos nesse livro são densos, pra alguns pode até ser um soco na barriga ler eles. Irão tratar da realidade indígena que o país tem e com mais força ainda pelo lado das mulheres indígenas. Os poemas são fortes, transmitem a força da autora.
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Ale 11/10/2021

Resistência
Apresentando a obra

Luta, desafio, dor, sofrimento; amor, sabedoria, ancestralidade e identidade. Esses termos são perfeitamente separáveis em dois blocos: substantivos de carga semântica negativas e substantivos de carga semântica positiva. Porém, Eliane Potiguara, primeira mulher indígena a publicar um livro, junta genialmente esses termos em sua obra ?Metade cara, metade máscara? com o intuito de mostrar os problemas enfrentados pelos indígenas desde a colonização e ao mesmo tempo exaltar as qualidades desse povo tão marginalizado no Brasil.


Um pouco sobre a autora

Logo no início foi mostrada a trajetória de vida dos ancestrais de Eliane. A autora é bisneta de um indígena que foi brutalmente assassinado no nordeste por defender suas terras. Sua mãe é filha de uma indígena que sofreu violência sexual. É impossível não se emocionar com a história, é extremamente forte (já chorei na primeira parte do livro)

Impressões

Eu não tive muito contato com a poesia e por isso nunca foi meu gênero textual preferido. Porém, a autora utiliza magnificamente a poesia, para mostrar a força dos povos originários que vem resistindo há tempos a várias adversidades. Acho que reformulei a minha opinião sobre poesias após ler esse livro incrível. Além disso, a história de Cunhataí e Jurupiranga, dois personagens em que a trama se desenrola, me despertou ao mesmo tempo emoção e revolta. Eles são separados por uma invasão territorial e sofreram por séculos. Ao final, aqueles meus sentimentos de emoção e revolta se transformaram em lágrimas, quando finalmente aconteceu o esperado reencontro.

Conclusões

Acho que essa obra devia ser leitura obrigatória nas escolas brasileiras, já que, muitas vezes, há uma romantização dos indígenas dentro desses lugares. Já o livro faz o contrário: escancara a realidade vivenciada por esses povos. Portanto, recomendo demais, leiam e se tornem um pouco mais conscientes sobre essa luta que é muito mais do que a gente vê na escola, na televisão e na internet.
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Arthur 11/08/2022

Incrível
Eliane Potiguara é uma mulher riquíssima em conhecimento para transmitir, amei as experiências relatadas por ela
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Mari mari 01/07/2021

É incrível a forma que Eliane Potiguara usa de uma coletânea de textos para contar uma história cheia de poesia e metáforas que tanto representa a realidade dela e de milhares de outros. O livro é maravilhoso e um meio de conscientização, então recomendo a leitura para todos, sem exceção.
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Karla 04/10/2021

Reflexão indígena
Difícil falar sobre metade cara, metade máscara... o livro traz reflexões profundas sobre a vida indígena. São dados históricos, poesias, metáforas que nos levam a pensar em quanto sofrimento esse povo passou e passa até os dias de hoje.
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Anne Caroline 24/11/2022

O livro de Potiguara narra a história vivida pelas mulheres de sua família ao longo do processo de colonização, e também utiliza a escrita poética como forma de libertação, seja pelo expurgo da dor ou pelo resgate da espiritualidade indígena, outrora repassada pela sua avó.
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vick 27/05/2023

Eliane Potiguara escreve lindas poesias, que se misturam com textos sobre a militância pela causa indígena. Leitura bastante enriquecedora.
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Wanda Concurseira 07/06/2023

Resistência indígena há 523 anos
Esse livro me marcou, me ensinou e me quebrou também. Nestes tempos em que trabalha-se um projeto de genocídio contra os povos originários, o Marco Temporal, esta leitura não poderia fazer mais sentido! Não poderia permanescer mais atual! Infelizmente! Infelizmente! Há 523 anos os povos indígenas sofrem, são perseguidos, mortos, expulsos, mas seguem lutando!
Que leitura profunda! Quanta coisa aprendi! Me fez refletir, me fez querer gritar, chorar, sorrir, amar, lutar. Me fez sentir uma barulhenta e incômoda impotência aqui, no conforto da minha cama, na fortaleza do meu quarto enquanto eu o lia. Me fez querer sair daqui e fazer alguma coisa útil por esse povo que tanto batalha e que também é meu povo, minhas raízes, meu lugar de origem de alguma forma. Me fez amar ainda mais a minha terra e ter consciência, ter humanidade, ter empatia e ser mais atenta aos discursos ao meu redor.
Obrigada por esta maravilhosa leitura, Eliane Potiguara.
Indígenas resistem! Não ao Marco temporal! A mãe do Brasil é indígena!
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Fernanda Taniz 27/05/2021

VOZES INDÍGENAS
Difícil falar de Metade cara, metade máscara, são tantas questões que me ofereceram reflexões em níveis que nunca tinha pensado. Eliane Potiguara, tem uma linguagem forte, que te balança a cada página lida, com textos informativos e poemas que elevam a alma. Trata de gênero na perspectiva indígena, trata de colonização e os resquícios que ainda estão até agora enraizados em todos. Eu não queria parar de ler e ao mesmo tempo queria ler com calma para não acabar o livro. Senti medo de acabar o livro e eu ficar sem a amizade que fiz com Eliane. Conversei com a obra, anotei e me apaixonei mais ainda pela escrita, quando acabou eu abracei o livro e fiquei pensativa por horas. Quem quiser conhecer sobre literatura indígena, começar por aqui seria uma boa, ainda mais se tratando de uma produção indígena feminina. Ouvir quem realmente vivencia a luta é fundamental.
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Camila 19/02/2022

Um passo para fora da zona de conforto
Metade cara, metade máscara de Eliane Potiguara me tirou do lugar comum de compreensão das lutas dos povos indígenas pelo que sempre lhes foi de direito.
Em momento algum da minha existência, eu tinha antes parado para pensar a luta das mulheres indígenas e toda violação sofrida por elas no processo de colonização.
Estudamos história tantos anos na escola e não sabemos nada sobre o ponto de vista dos indígenas, especialmente as mulheres, sobre a barbaridade que foi todo esse processo.
Esse livro traz muitas informações trançadas com muita poesia e cultura.
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