Carlos 06/09/2012
Eu, robô?
Devo dizer que fiquei mais do que feliz quando meus medos não se confirmaram, esse livro, "I, Robot", não tem nada a ver com o filme hollywoodiano feito em seu nome, o qual é bom mas desaponta em certo nível. O livro vai muito mais além, começando pelo própria teorização sobre o se passa dentro da "cabeça" de um robô; o que acontece dentro dos limites físicos desse chamado cérebro positrônico; ele mostrou que robôs são mais complicados e escapam à simples definição de máquina; ele mostrou que sua evolução é inevitável e que a associação entre nossas evoluções é tão necessária à nossa sobrevivência quanto podemos imaginar, custando, infelizmente, o controle sobre a decisão de qual será o caminho tomado em direção ao nosso futuro e qual será esse futuro, poder esse, de acordo com o autor, que nunca tivemos e mostrou que por mais inacreditável o possível, quando um robô aparenta estar com problemas de comportamento, literalmente comportamento no nível de problemas mentais, teoria do autor diante de uma suposta complexidade cerebropositrônica e de uma complexa interação de três leis básicas, as leis da robótica, eles não estavam apresentando nenhum defeito, de fato estavam funcionando perfeitamente diante de uma linha lógica de pensamento desenvolvida com base nessas três leis básica da robótica.
O melhor, entretanto, no livro foi, durante toda a leitura, as ideias do autor para com um cérebro positrônico e como sua dinâmica estaria intrinsecamente ligada às interações e conclusões retiradas da interação e interpretação dessas três leis básicas da robótica: 1ª - um robô não deve machucar ou deixar machucar por inação e negligência qualquer que seja o humano; 2ª - deve obedecer a qualquer ordem dada por um humano desde que não conflitante com a primeira lei; 3ª - um robô deve proteger a sua própria condição de existência, desde que, ao fazer tal, não entre em contradição com as primeira e segunda lei.