A dona das chaves

A dona das chaves Julita Lemgruber...




Resenhas - A dona das chaves


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Alexandra.Tavares 24/12/2020

?Amar e mudar as coisas me interessa mais?
Um bom livro pra entender um pouco mais sobre o sistema carcerário, apesar de não ser atual. São histórias interessantíssimas das dificuldades encontradas por profissionais que sonham com um mundo um pouco menos injusto. Recomendo bastante a leitura!
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ana santeiro 13/08/2011

peguei o livro da Julita num domingo e nem sai da cama. nao parei de ler enquanto nao terminei a leitura. pra quem quiser entender como acontecem as politicas publicas de segurança no Rio, e por extensao no pais inteiro, nao pode deixar de ler este livro. Tem muitp da historia do Rio tambem e conhecemos figuras exemplares do sistema prisional. Nao podemos nos furtar de conhecer este universo. A Julita eh uma pensadora e sua contribuiçao, sem duvida, eh muito importante.
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brunolcalado 05/01/2012

Legal!
O livro é muito bom, e mostra de forma bem clara o cenario dos presidios no Brasil... Embora acho que muita coisa deixou de ser contada pela autora (escondendo muita coisa suja)!
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fernanda.alves. 22/05/2015

Guerreira!
Já entrevistei a Julita umas duas ou três vezes, na época em que trabalhava no jornal O Dia. A impressão foi que ela sabia demais, mas que não era tão clara na hora de repassar a informação. Isso me deixou com receio de começar o livro. Que bobagem! Ele é ótimo, perdi foi tempo! Leitura fácil, rápida e dinâmica, com historias interessantes. Foge dos livros que transbordam conhecimentos técnicos sobre a área de segurança, que são chatos, pelo menos na minha opinião. Esse é só a prática! Histórias reais que te fazem, ao final do livro, admirar muito a luta e o caráter de Julita. Que guerreira!
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Rafa 14/02/2016

Trancam e jogam a chave fora!
O livro retrata a história de uma das primeiras mulheres no comando das prisões do Rio de Janeiro.
O livro é marcado de acontecimento inusitados, outros até já batidos, porém a essencialidade do livro, no meu ponto de vista, está principalmente em ver a luta de pessoas que prezam pela dignidade da pessoa humana, a omissão do estado em caráter humanitário para com a sociedade brasileira, e, logicamente de uma forma mais ampla, com os presos.

As cadeias surgiram com a ideia de Focault, com a chamada ressocialização do preso, com o mesmo realizando trabalhos em prol da sociedade, e ao sair da cadeia se inseria novamente na sociedade. Porém o que ocorre hoje em dia, é o exposto no livro, cadeias lotadas, presos saindo piores, nada de ressocialização, condições degradantes, presos gerando prejuízos ao estado, e reincidindo na vida do crime, resumindo, o estado (nós) estamos "tapando o sol com a peneira".

Investir em educação é o princípio de tudo. "Educação não muda o mundo, educação muda pessoas, pessoas mudam o mundo" - Paulo Freire (Não entrarei em detalhes sobre a minha opinião política, porém concordo plenamente com a frase)

Julita nos mostra o "mundo carcerário", que como eu disse, parece que faz parte de uma outra sociedade, a qual não pertencemos, trancafiamos presos, chutamos- os para dentro dos presídios, e problema resolvido.

Um ponto crítico que tenho com base a opinião da autora, é com relação a quando ela fala que "os jornais, mídia, não querem saber de nada na cadeia, muitos não são entrevistados, etc".

Luto arduamente para que as pessoas tenham direito a "voz", do contrário, retornaremos à ditadura, porém chefões serem capas de jornal, terem repercussões exageradas, seria uma forma de dignificar o preso, sendo até exemplo a ser seguido. Na minha opinião o meio termo seria o razoável, pouca publicidade, e direito a voz, porém nada com relação a honrarias criminosas(quantos homicídios, roubos .. ).

Muito bom o livro, principalmente pela coragem da autora em expressar dramas em todos os âmbitos, familiares, seja com ameaças, no trabalho, no campo político, e no âmbito pessoal, inseguranças, desafios que ao meu ver dignifica, e muito o trabalhos de pessoas assim!
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Erika 29/05/2017

Estou descobrindo meu interesse por processo penal, execução penal e sistema penitenciário. Ultimamente tenho lido diversos livros e artigos sobre esses temas e feito algumas resenhas. O sistema penitenciário, conforme constatei ao longo dessa leitura, geralmente é posto de lado, tanto em relação ao repasse de verbas, como em relação ao interesse da sociedade.

Entramos, nesse último aspecto, em um terreno delicado, composto pelo preconceito e desconhecimento que a massa populacional tem do assunto. O "bandido bom é bandido morto" e "que apodreça lá dentro" são pensamentos constantes transmitidos pela sociedade. Dessa forma, ninguém quer saber sobre a realidade do sistema penitenciário. O que os olhos não veem, o coração não sente. "É só trancar todos lá dentro e jogar a chave fora". Esse livro vai de encontro a esses pensamentos ao escancarar as grades e expor os fatos.

Nesse livro acompanhamos um relato conciso e honesto feito pela autora ao nos mostrar sua experiência como diretora do DESIPE (Departamento do Sistema Penitenciário do Rio de Janeiro), posteriormente substituído pela atual SEAP (Secretaria de Estado de Administração Penitenciária), órgão responsável pelo sistema penitenciário e carcerário do RJ desde 2003.

Julita Lemgruber começa contando uma das dificuldades que passou no cargo, quando 14 bicheiros foram condenados em 1993, dentre eles Anísio, Castor de Andrade, Carlinhos Maracanã, Escafura. Sendo ameaçada de morte, Julita decide não ser seduzida pela corrupção e não recuar diante das ameaças à sua vida.

À partir de então, somos guiados pelos caminhos que a levaram até o sistema penitenciário, os fatores que motivaram seus interesses e seus constantes problemas ao assumir o posto de Diretora do DESIPE durante o governo de Leonel Brizola. As crises financeiras; a permanente luta para administrar um sistema falido e execrado por todos; as ameaças habituais - por parte de agentes, bandidos, políticos, corruptos; os planos traçados para soluções e constantemente frustrados; a perseguição da mídia; o sangue frio diante de situações extremas. Além disso, vemos também o lado da mulher de família, que tenta conter toda explosão diária, a fim de não contaminar todos ao seu redor pelos problemas persistentes do seu trabalho.

Com cenas que te chocam e uma realidade que te assusta, vemos todas as nuances desse sistema através do olhar perspicaz da autora. Com cerca de 250 páginas, o livro acaba num piscar de olhos, te deixando curioso. Fica a seguinte pergunta: Será que o que acontecia naquela época ainda acontece nos dias de hoje e é ocultado pela SEAP, não deixando que a impressa e nossos olhares se voltem para dentro das grades? Indicação forte para todos aqueles que desejam conhecer mais sobre esse assunto!

site: https://literaturativa.wixsite.com/blogfolheando
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Biblioteca Álvaro Guerra 17/01/2019

Em "A dona das chaves", escrito em parceria com a jornalista Anabela Paiva, Julita Lemgruber abre as portas do mundo das cadeias e nos leva às celas, gabinetes e corredores de um sistema prisional marcado por violência, corrupção e atos surpreendentes de coragem e generosidade. Relatos marcantes como os esquemas mirabolantes de fugas, greves de fome e ameaças de morte recheiam as páginas do livro. Temas áridos ganharam suavidade nas mãos de Julita, que bolou títulos baseados no linguajar das prisões, como os inusitados "Branca de Neve na penitenciária" e "Fugas Doril: ninguém sabe, ninguém viu". Os bastidores de diversos episódios que figuraram nas manchetes dos jornais cariocas são revelados.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501082237
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Marquesca 30/03/2020

Uma leitura marcante
? Tinha em mente uma frase de um antigo ministro da justiça inglês, Thomas Hurd: Cadeia é uma maneira muito cara de tornar as pessoas piores?
 A histórias de uma das primeiras mulheres no comando das prisões do Rio de Janeiro. Uma leitura marcada de acontecimentos de antes da gestão de Julita e durante a sua administração. O livro narra a sua luta pela dignidade e os direitos humanos dos presos que acima
dos seus crimes são humanos. Julita nos mostra que a vida no cárcere é uma realidade bem diferente, como se fosse outro mundo, uma outra sociedade da qual não pertencemos, trancafiamos presos e problema resolvido. O livro nos mostra os dramas vividos por Julita em todos os âmbitos, familiares, seja com ameaças, no trabalho, no campo político, e no âmbito pessoal, inseguranças, desafios que ao meu ver dignifica.
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Dandara Virgínia | @dandaravmachado 06/08/2021

Antes de ler "a dona das chaves" pensei que essa seria mais uma história sobre sistema prisional vista sob a ótica dos presos e de outros trabalhadores do sistema. Foi bem interessante enxergar isto a partir de quem faz a gestão das prisões. Livro muito bom.
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Yasmina.Gondim 03/01/2024

Muito bom. Impossível ler aos poucos.
Estava esperando ler um bom livro, mas superou completamente minhas expectativas. Para quem gosta dos temas de encarceramento e política criminal é um prato cheio. Adorei!
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