Resenhas - Windows on the World

Mariana 11/12/2012

Emocionante, crítico, real e viciante
O livro trata dos ataques que ocorreram no dia 11 de setembro de 2001, no qual dois aviões se chocaram contra as torres do World Trade Center em Nova Iorque.
É escrito por um francês, que vai todos os dias à torre Montparnasse, em Paris, e imagina que o mesmo atentado poderia acontecer ali.

O escritor entremeia capítulos de ficção com capítulos autobiográficos e também com capítulos que criticam certos aspectos da cultura capitalista, consumista e os fatores que levaram à realização do atentado.

Nos capítulos fictícios, a história se passa no restaurante que ficava nos últimos andares da Torre Norte, a primeira a ser atingida e a última a desabar. O restaurante chama-se Windows On The World, daí o nome do livro (o restaurante realmente existiu), e os personagens presentes nesse restaurante são Carthew Yorston e seus dois filhos, Jerry e David. Nas partes fictícias do livro, a história é narrada por Carthew, que conta suas experiências durante a manhã em que a Torre foi atingida. Além de Carthew e seus filhos, outros personagens também se encontram no restaurante e são mencionados na história.

O livro é bem tocante, nos faz refletir sobre vários aspectos, aborda temas tabus e é muito interessante de se ler.

Viciei na história, enquanto lia ficava doida para saber como seria o destino de Carthew e seus filhos, mesmo sabendo logo no início do livro qual será esse tal destino. É um livro que prende e é muito bom, recomendo.

alanamendesm 21/08/2021

comprei esse livro em 2019 e entrou pra lista dos odiados. se passa no 11 de setembro dentro do world trade center só que a narrativa é muito chata. o cara é um nojento, diz que tá ansioso pra dar em cima das colegas dos filhos que tem 9 anos, faz comentários que são vontade de arrancar os olhos. ele mistura pontos de vista de vários personagens de uma maneira muito confusa. fiquei triste lendo pois tem um final (ainda mais) trágico. é recheado de comentários racistas e xenofóbicos. não sei se isso foi uma ironia do autor, tô com sono e com raiva desse livro.

Andrew 16/01/2023

Não perca seu tempo.
É complicado escrever uma resenha para um livro num sistema que soa avant-garde. Não é tedioso mas está longe de ser instigante. É muitas vezes superficial, por mais que tenha sido escrito um ano após o incidente. Não é o melhor livro para se ler sobre o assunto, está mais para um romance acoplado a tentativas bobas de reflexões filosóficas que tentam ser muita coisa e no final não são nada. Não perca seu tempo.