Livretando 17/01/2014
Resenha: Mentes criminosas
Tony Draschko - um brasileiro de 25 anos - acaba de se formar na Academia de Polícia de Little Rock, EUA. Mas ele não quer esperar seis meses para passar pelos testes e se tornar um CSA (aqueles agentes que vão ao local do crime recolher provas e ligar as pistas para solucionar o mistério, como em CSI), como exige a regra. Tony acredita que já está apto para “caçar” os bandidos.
Felizmente, Tony conseguiu antecipar a entrevista e ser aprovado para fazer o teste. Ele só precisa se sair bem na solução de um assassinato para conseguir seu posto de CSA-1. Tony trabalhará com uma bela agente, a já experiente Jen, e juntos terão que descobrir qual o responsável pelo assassinato de um músico de blues que, aparentemente, não era tão bem aceito pelos outros integrantes da banda da qual fazia parte. A investigação inicia-se imediatamente - após a aprovação de Tony para o teste - e o que parecia ser um caso simples de solucionar, mostrou-se bem mais complexo e macabro do que o esperado.
Os agentes têm uma importante missão: descobrir quem e o motivo que levou o criminoso não só a assassinar o músico, mas também por executar certos “rituais” com suas vítimas. Sim, aparentemente trata-se de um Serial Killer. Sem contar com o fato de que todo o trabalho de Tony e Jen está sendo acompanhado de perto, por aquele que cometera tais assassinatos. Será que vão descobrir a tempo qual o responsável pelos crimes? Pois é, parece que tudo isso não passa de um jogo para o criminoso. Quem será o grande vencedor?
A leitura já inicia com um bom ritmo, afinal, deixa o leitor curioso pra saber se Tony será aceito como CSA ou se será aquele clichê: certo, não consegui me tornar um CSA agora, mas vou fazer minha investigação particular, resolverei o caso e serei congratulado por isso. Apesar de ter sido escrita por um autor brasileiro, a obra possui uma aura de série norte-americana. Sim, o Sérgio Pereira Couto conseguiu cumprir com maestria sua proposta e usou os elementos necessários para dar veracidade ao cenário, apesar de nunca ter visitado os EUA, acho que posso dizer que o objetivo foi alcançado.
Vários elementos da obra nos remetem à série norte-americana CSI, portanto, a leitura pode ser uma boa pedida para os amantes da série televisiva. O livro possui, inclusive, referências a alguns episódios específicos. Como também a constante citação do personagem Grissom.
O desfecho que a história teve foi bem satisfatório, não me surpreendi MUUUITO quanto a pessoa responsável pelos assassinatos, mas o motivo...
No geral, achei uma obra excelente, principalmente para aqueles que gostam do gênero, assim como eu. Apesar de o autor ter optado por descrever alguns conceitos técnicos da criminalística, a narrativa dele ajuda para que a história não fique, de forma alguma, cansativa. Adorei e, sem dúvidas, indico a leitura.
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