Celular

Celular Stephen King




Resenhas - Celular


240 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Regis 23/01/2024

Um apocalipse "zumbi" de tirar o fôlego!
O livro Celular (Cell) foi publicado em 2006 ganhando uma adaptação para o cinema em 2016. É um romance apocalíptico onde o terrorismo digital usa a tecnologia para extirpar da mente das pessoas qualquer traço de humanidade tornando-as seres violentos e destrutivos.

O contexto do apocalipse de Celular lembra muito os filmes de George A. Romero e, em alguns trechos, Madrugada dos Mortos é literalmente citado mostrando a semelhança entre a horda de Fonáticos de King e a horda zumbi do diretor. O autor também usa o livro para homenagear tanto Richard Matheson quanto George A. Romero e seus zumbis.

Os personagens; Clay, Tom e Alice, todos estranhos uns para os outros, sobreviveram a primeira onda de destruição e tentam, a todo custo, deixar Boston para fugir dos lunáticos e suicidas seguindo para o norte em direção ao Maine para que Clay também possa, tentar, encontrar sua família.
Como a maioria dos protagonistas de King o trio nos conquista assim que nos são apresentados, nos fazendo torcer por eles e sofrer com eles durante toda a narrativa, tornando a leitura intensa e causando um grande temor de que o final reserve dor e lágrimas pelo destino de nosso querido trio de personagens.

O que começou como um apocalipse, que já vimos várias e várias vezes na literatura e na cultura pop, com pessoas não contaminadas tentando fugir da horda violenta, escalonou muito rápido para algo maior e mais aterrorizante com um clima de suspense e terror constante que garante que qualquer coisa poderá acontecer: e o que acontece não é nada do que comumente se espera nesse tipo de leitura.
King consegue com esse livro fazer uma crítica social e, talvez, comportamental tentando mostrar o perigo da dependência que desenvolvemos desses aparelhos peculiares que estão conosco em todos os lugares nos conectando não apenas com quem conhecemos, mas também com o mundo inteiro.

A escrita cativante e descritiva de King sempre consegue nos transportar para vivenciar todo o terror e suspense que ele cria tornando a leitura pujante e aterrorizante com uma intensidade que nos obriga a devorar as páginas prendendo a respiração e sentindo o mesmo medo e a urgência que seus personagens.

Essa é uma história que começamos achando que sabemos aonde vai nos levar, mas que consegue nos surpreender completamente ao subverter os zumbis que conhecemos tão bem. Recomendo para todos.
David 23/01/2024minha estante
Wow! Adorei a resenha, Régis!


Valesca.Castelani 24/01/2024minha estante
Mais uma resenha magnífica como só vc sabe fazer . Admiro muito suas resenhas e como consequência dela já marquei como quero ler ?


Regis 25/01/2024minha estante
Obrigada, David! Gostei muito dessa leitura. ??


Regis 25/01/2024minha estante
Obrigada pelas palavras, Valesca me deixou super ? ?


Fabio 26/01/2024minha estante
Que resenha, Regis!!!!!!!????
Parabéns!
Esse eu gostei, em partes, mas pra mim o final, não funcionou... achei bem preguiçoso da parte do sr. King! kkkk


Regis 26/01/2024minha estante
O final não é perfeito, mas a jornada é maravilhosa, Fábio. Obrigada por ter gostado da minha resenha, fico muito contente. ??


Fabio 28/01/2024minha estante
Concordo com tudo que disse, Regis.
Alias, o King não é conhecido por seus finais "irretocáveis" (kkkkkkkkkk), mas, pela força da construção de seus personagens e desenvolvimento de suas historias. Confesso, que do mais de 60 livros que já li do King, pouquíssimos dei uma nota menor que 4 estrelas, e quase todos tiveram finais medíocres ou insatisfatórios, então King apesar de não ser o rei dos finais, é o rei de contar histórias e dar vida aos seus personagens!


Regis 29/01/2024minha estante
Não diria medíocres, Fábio, mas alguns finais destoam do que estávamos esperando. Sou muito fã da escrita do King, ele te aproxima dos personagens como poucos autores conseguem. As histórias dele sempre têm uma jornada maravilhosa. ??


Valesca.Castelani 29/01/2024minha estante
Fábio e Régis vcs já leram Billy summers do king? pois esse sim eu me aproximei do personagem principal de uma maneira surreal


Fabio 29/01/2024minha estante
Eu li, Valesca, e está entre meus favoritos e aproveitando o tema, eu gostei muito do final de Billy, principalmente as referências ao "O Iluminando"


Regis 29/01/2024minha estante
Não li ainda, Valesca, mas agora estou curiosa já que o Fábio citou que ele tem um bom final. Rsrsr
Vou passá-lo na frente na minha lista. ??


Valesca.Castelani 30/01/2024minha estante
Eu me apeguei demais ao personagem principal


Fabio 30/01/2024minha estante
Regis, vai gostar e muito do Billy, um dos melhores personagens já criados pelo King... e o Final do livro ....?


Regis 30/01/2024minha estante
Já estou ansiosa para ler, adoro a maioria dos personagens do King, vou mesmo passá-lo na frente depois de Holly. Obrigada, Fábio e Valesca, é sempre muito bom ter ótimas dicas. ??


Fabio 30/01/2024minha estante
Tamo junto, Regis!?


HenryClerval 30/01/2024minha estante
Adoro esse livro e sua resenha está perfeita! ????


Regis 31/01/2024minha estante
Muito obrigada, Leandro! Fico muito contente quando leio um livro do King que você já leu e me falou sobre. ?


Núbia Cortinhas 31/01/2024minha estante
Uauuu! Que resenha!! Deu vontade de parar com todas as leituras e começar imediatamente Celular! Parabéns, Regis! ?? ?? ??


Regis 31/01/2024minha estante
Ah, muitíssimo obrigada, Núbia! ?




Flávia Menezes 29/07/2022

QUANDO O ÚNICO SENTIDO É NÃO FAZER SENTIDO ALGUM!
?Celular?, publicado pela primeira vez em janeiro de 2006, tem um início apocalíptico ao estilo Marvel, quando todo o caos se instaura, e surge a necessidade dos super-heróis aparecerem para salvar o mundo da ação de vilões que querem dominar o nosso mundo. Porém, a cada página, a cada capítulo, a história vai se tornando cada vez mais nonsense, e o sentido da história passa a ser não fazer sentido algum.

Quando o livro foi escolhido no grupo de leitura, eu fiquei instigada com a proposta da trama fazer uma crítica a nossa realidade de estarmos tão presos aos celulares, mas ao final da história, eu não vi crítica alguma. De fato, eu senti que toda essa ideia foi se perdendo no meio do caminho, e foi se transformando em alguma outra coisa... mas no final, não havia nada a não ser um monte de teorias distorcidas que não se sustentaram e um final aberto.

Como não tenho nenhum domínio sobre a teoria da computação, eu não vou entrar nesses pormenores, mas vou seguir o caminho da ?reinicialização? do software humano e na visão que o King explana, tomando por base os grandes nomes de Freud e Jung.

Em primeiro lugar, e corrigindo o mestre, não controlamos o mundo porque somos seres mais loucos, ou porque somos capazes de matar. O que nos difere dos animais é que somos seres capazes de pensar, de discernir, de raciocinar e planejar. É a nossa capacidade de pensamento que nos faz mais evoluídos entre todos os seres vivos. Mesmo entre as espécies mais inteligentes de animais, essa capacidade de raciocínio que nós humanos temos, é mais evoluída. Incluindo o nível das intenções. Ainda temos, cognitivamente falando, um desenvolvimento além de qualquer outro ser vivo.

Outra importante correção que gostaria de fazer aqui, é que quando King fala sobre o ?estado primitivo da mente?, essa é outra distorção que o autor fez às teorias psicanalíticas. Quando Freud fala de mente primitiva, ele não fala de seres que agem ao estilo ?homens das cavernas?. Muito embora não seja um conceito claramente definido, o da "mente primitiva", quando os grandes nomes da psicanálise, tais como Freud ou Klein (entre outros), o citam, ele está muito mais ligado ao estado psíquico da mente primitiva, ou seja, em estágios iniciais da vida, do que essa visão do King de que a mente primitiva seria de um animalizado, ou seja, nada civilizado.

Quanto a sua citação de Jung, King fala sobre a questão de que tanto Freud quanto o Jung dizem que não existe um núcleo (um inconsciente) coletivo em comum, afirmando que se todas as mentes humanas fossem reinicializadas, passaríamos a ser iguais, com comportamentos e ações iguais, e animalizadas. Esse é um conceito altamente mecanicista, de que sem a mente somos apenas máquinas, e retira de nós o que há de mais bonito na existência: a nossa singularidade!

Ninguém é igual a ninguém. Nem mesmo irmãos gêmeos (e aqui eu posso dizer com muita propriedade!) são iguais, por mais parecidos que sejam. Cada um de nós é transformado pela forma como percebemos o mundo, e como interagimos com ele.

Talvez você não tenha um irmão(irmã) gêmeo(a), mas já percebeu como dentro de uma mesma família, os irmãos podem ser tão diferentes, mesmo tendo sido criados dentro de uma mesma casa, pelos mesmos pais? Então! E isso acontece porque a forma como os meus olhos veem o mundo, e meu corpo o sente de uma maneira muito diferente do que a minha irmã gêmea sente ou vê. Aliás, se você já leu esse livro, sem dúvida você deve ter visto e sentido coisas bem diferentes, mesmo sendo a mesma história.

Enfim... deixando as teorias psicanalíticas de lado... eu confesso que a visão de um mundo à lá ?The Walking Dead? foi bastante cansativa para mim. Nada contra os zumbis, mas a questão é que tornou o livro muito repetitivo. Sempre seguindo para um mesmo lugar, girando nas mesmas ações, nos mesmos comportamentos, deixando a leitura muito lenta, e bastante exaustiva.

Quanto aos personagens, não há o que dizer. King é sempre um mestre em descrever personagens interessantes e carismáticos. E esse livro não é mesmo uma exceção. E mesmo que o final tenha sido aberto, eu penso que ele é perfeito para um livro que perdeu o caminho inicial, e foi se tornando outra coisa.

Claro que se regressamos ao ano de 2005/2006, período em que o King deve ter escrito essa história, não temos um controle de celulares sobre nós como temos hoje. As redes sociais, o Google, YouTube, Tik Tok que imperam hoje em dia, não imperavam naquela época. Então, confesso que não consegui nem ao menos sentir qual é a verdadeira crítica do King aos celulares. E por muitas vezes, ele acabou até se contradizendo, mostrando a importância dos aparelhos na nossa comunicação à distância e na disseminação de informações importantes.

E algo que eu acho muito importante compreendermos, é que quando falamos sobre sermos controlados pela tecnologia, o verdadeiro controle não está nos aparelhos, mas nas mentes por trás deles. E é aí que eu achei esse livro... como poderia dizer... falho. Quem reiniciou as mentes? Quem foi a mente ambiciosa por trás de todo esse caos? E qual foi o intuito de provocar isso tudo? Quais os ganhos alguém teria em transformar a sociedade em pessoas animalizadas?

Bom... foi por isso que eu disse logo no começo que o verdadeiro sentido do livro é não fazer sentido algum. E toda essa rebeldia do King tem sim uma genialidade por trás: essa é uma narrativa perfeita para uma boa aula de escrita criativa.

Nesse universo nonsense e repleto de repetição, o mestre dá uma aula para aspirantes a escritores sobre como é importante estarmos 100% comprometidos com o nosso trabalho, para que possamos mergulhar nas cenas de forma a vermos e sentirmos tudo naquele cenário como se estivéssemos lá. Não existe uma única cena em que o King não a tenha visto por dentro. Cada detalhe foi minimamente descrito. Com precisão, com cuidado, sem descuidar do sensorial.

King é um mestre da escrita, e mesmo quando ele só parece um rebelde que escreve o que quer, do jeito que quer, mesmo sem fazer sentido, mesmo com teorias falhas o suficiente para se sustentar, ele tem sempre algo a oferecer. E esse livro, é uma verdadeira aula de escrita criativa. E se você tem esse sonho, então não deixe de ler e prestar atenção na forma como ele desenvolve cada detalhe.

"Celular" é um presente oferecido pelo mestre que precisa ser devidamente apreciado por cada aspirante à escritor. Obrigada, King. Eu apreciei cada palavra, cada capítulo, cada ideia e aprendi que mesmo por trás de toda essa loucura, existe um homem apaixonado pelo que faz, e 100% entregue ao seu trabalho.
comentários(0)comente



Cinara... 08/04/2022

"... o homem dominou o planeta graças a dois traços essenciais. Um é a inteligência. O outro é a completa disposição para matar tudo e todos que possam se colocar no seu caminho."



Sinceramente a vontade que tenho é de jogar o celular fora.
Escrito em meados de 2005 alguns personagens conseguiram ficar livres da problemática do livro, mas em 2022 não sobraria um ser humano, nem bebês estariam a salvos.
Eu sou refém do celular como quase toda a humanidade é. Tento ficar longe e até limitar minhas horas, mas é uma porcaria viciante.
Eu odeio ter que responder quando me mandam mensagens se eu não quero, odeio estar em contato com todo mundo o tempo todo, ter acesso a tudo o tempo todo, ver a cara de todo mundo o tempo todo. Odeio que as pessoas tenham acesso a mim o tempo todo. Odeio que alguém lá da casa dela venha me tirar a paz e sossego com quilômetros de distância entre nós. Ter esse excesso de informações o tempo todo. E ao mesmo tempo me sinto obrigada em fazer parte disto tudo e acabo me odiando por isso.
Tem pessoas que dormem com o celular embaixo do travesseiro, comem com o celular do lado, tomam banho com o celular. Já já não será mais possível respirar sem ter um celular por perto. Com certas pessoas já é impossível conversar pessoalmente porque elas têm que conversar com outra pessoa simultaneamente ou ver a vida de outra pessoa no celular. Já não existe mais o real é só on line. E isso me irrita ao extremo. Mas, fazer o quê? Estou agora em celular fazendo a resenha do livro.
Enfim...
Caso aconteça na vida real como no livro estamos todos na bosta, de ataque zumbi acho que vários ainda teriam uma chance de sobreviver, mas nada que envolva o celular poderá ser combatível.
O livro é imensamente melhor do que o filme Conexão Mortal de 2016 com John Cusack e Samuel L. Jackson.
comentários(0)comente



Pandora 18/06/2010

Essa e outras resenhas em www.trocaletras.wordpress.com


Ao mesmo tempo que eu adoro King, eu também o odeio!
Ganhei esse livro de presente, olhei o nome dele e pensei: “putz, isso deve ser uma roubada” e realmente foi!
Apesar de ser um livro curtinho, demorei um tempão pra ler porque não descia!
A história é a seguinte: um belo dia, as pessoas que estavam usando celulares em um determinado momento sofrem uma transformação. Viram zumbis extremamente agressivos e passam a atacar uns aos outros, gerando aquela carnificina habitual do King.
Tá, até aí tudo bem. O desenrolar da história mostra um grupo de sobreviventes que não estavam usando celular naquela hora fatídica. Foca-se em dois homens e uma garota, que lutam para chegar até a cidadezinha de um deles para recuperarem o filho do rapaz.
O problema: King devia estar com uma falta de inspiração enorme e a editora devia estar em cima dele pressionando. O livro é ruim demais!
Sabe quando você fecha a última página e pensa: “porra, é isso? Como assim, cadê o final??” Pois é…o livro termina da maneira mais estúpida possível e, o que é pior, sem explicar absolutamente nada!
Terrível, não leiam!! rsrsrs

Renata 01/01/2013minha estante
Concoooooooordo!!!!


Bruno Pereira 14/11/2013minha estante
Concordo completamente. Eu gastaria mais de 1000 palavras para criticar o livro e me sentir satisfeito. Por isso vou ficar som sua resenha mesmo. King conseguiu transformar zumbis em uma coisa chata.


kitsune1977 12/07/2016minha estante
concordo com vc qdo diz q adora e odeia stephen king...é meu autor tosco preferido q escreve ótimas histórias com péssimos finais q me deixam possuída por um espírito sem luz...mas eu, "masoquisticamente", acabo lendo tudo o q sai daquela mente insana. e depois de ver o filme e adorar mesmo com todo mundo odiando preciso ler esse livro.
releve...se vc já tem o costume de ler as bizarrices dele já está acostumada com livros sem finais ou com finais "medonhos"(às vezes acho q ele tem preguiça de terminar os livros...começa inspirado, cansa, se estressa e chuta o balde mesmo).


Diego Avlis 27/06/2017minha estante
Concordo! Achei que o livro é bom no começo e do meio para frente declina. Fala sério, um zumbi intelectual e com poderes...
Enfim, dificilmente poderia ser pior.
Percebo que há muito exagero por parte de muitos leitores, afinal, dar mais que duas estrelas para este livro é impelir o leitor ávido por um bom livro deste gênero ao engano. Em outras palavras, é iludi-lo.


Thaty 06/08/2019minha estante
Acredito que o grande erro da maioria das pessoas é criar a expectativa de que esse livro é sobre zumbis... Zumbis são mortos-vivos, coisa que definitivamente os 'fonóides' não são. Por isso não me incomodei quando eles começaram sua evolução. Me lembrou muito o filme 'Lucy' com a Scarlett Johansson, onde se mostra o que seria possível fazer utilizando-se o cérebro em sua totalidade.
Confesso que o livro não é perfeito, por vezes ele é repetitivo e redundante, mas a obra como um todo é interessante, e o final te faz ficar pensando por horas. Prefiro histórias que não são mastigadinhas, quase que questionando a capacidade de interpretação do leitor. Essas histórias mais abertas são as que mais dão gosto de criar teorias e ficar imaginando por dias uma continuação.

Entretanto, concordo com a parte de 'amar e odiar' as obras do King, pois são premissas incríveis e envolventes, mas os finais são pavorosos. Senti isso lendo principalmente 'IT', 'Sob a Redoma' e 'A Dança da Morte'. Parece que ele cria histórias super mirabolantes sem saber por onde elas vão. Daí quando chega nos finalmentes, ele cria qualquer absurdo e nós temos que engolir como verdade...ahahahah Sem contar que muitas vezes os personagens são misóginos e preconceituosos, principalmente nas histórias mais antigas.... Mas enfim... ? um autor que amo odiar e jamais vou deixar de ler...ahahah


Marilha.Gabriella 03/04/2020minha estante
Tambem achei isso do final, estou morrendo de raiva aqui


@joaozinhomarcos 14/02/2021minha estante
Nossa me desmotivou total a ler ?


Fred Zanitti 18/02/2021minha estante
Concordo plenamente! Escrevi isso na minha resenha! Primeiro decepção com o SK. Não recomendo essa leitura!


Natalia.Paravati 20/03/2021minha estante
Nossa, acabei de terminar e estou muito brava!!! ODIEI esse final sem final... Nada haver!! Cria uma tensão imensa, uma história super doida e não entrega nada... AFF!


Natalia.Paravati 06/10/2021minha estante
É exatamente isso! Revolta!


Frau 04/02/2022minha estante
Resumiu bem. Cadê o final? Oq causou o pulso? O filho dele volta a ser "gente"? eu tinha muita expectativa pq já tinha lido o começo a muito tempo e me obriguei a terminar pra ver se conseguia entender oq causou tudo isso, de onde veio, oq rola depois, e que grande meh foi isso tudo.




resenhasdajulia 19/04/2022

Mais um lido do mestre
Clayton Riddell é um artista gráfico que está em Boston negociando a venda de sua primeira graphic novel. Seria só mais um dia comum mas, de repente, todas as pessoas que usavam celular naquele momento, enlouquecem e se tornam extremamente violentas.

Por sorte, Clay não tem celular e, junto com Tom, que ele conhece no meio do caos, e Alice, uma adolescente que eles salvam, os três tentarão viajar para um lugar chamado Kashwak, no Maine, que aparentemente é um lugar seguro, para que Clay possa reencontrar seu filho, e lidarão com vários desafios ao longo do caminho.

Mais um ótimo livro do King! Achei uma leitura muito fluida, que me prendeu do início ao fim, e adorei os personagens!
Cleber 20/04/2022minha estante
King sempre é uma escolha :)




Francisco 18/09/2021

Não parece um livro de Stephen King
Clayton Riddell é um jovem artista gráfico de sucesso que desembarca de um avião em Boston durante um dia de outubro. No entanto, esse não é um dia comum, pois subitamente todos que estavam com um aparelho celular tornam-se criaturas semelhantes a "zumbis" extremamente agressivos com outras pessoas ou consigo mesmo, chegando até ao suicídio. Esse evento ficou conhecido como "O Pulso".

Ao caminhar pelas perigosas ruas de Boston com o crescente caos induzido pelo Pulso, Clay conhece Tom McCourt, um morador de Malden e Alice Maxwell, uma adolescente de quinze anos com alguns traumas. Juntos decidem viajar para o norte de Boston na direção de New Hampshire, onde encontram muitos perigos e pessoas diferentes. A constante preocupação de Clay é sobre o que de fato aconteceu com seu filho Johnny no Maine durante o Pulso.

O ritmo inicial do livro é excelente (bem como a premissa geral), com muita ação e uma narrativa frenética. Porém, com a evolução da história, percebe-se um decréscimo na velocidade dos acontecimentos (algo incomum nos livros do King que normalmente tem um início mais lento e evoluem para um clímax) e a leitura por vezes torna-se um pouco fatigante (não gosto de ter essa opinião sobre um livro do meu escritor favorito, mas a verdade tem que prevalecer) até o desfecho. Além disso, durante toda a história não surgem explicações para a origem do Pulso, mas apenas especulações dos personagens.

Outras explicações acerca do que de fato aconteceu com o filho de Clay durante o segundo Pulso são aguardadas pelo leitor (a) e não surge nada sobre seu desfecho, algo que decepciona e não ocorre em outros livros do King, que sempre tem um destino (seja bom ou ruim) para cada um de seus personagens. Nesse ínterim, classifico essa leitura como cansativa, desinteressante e recomendo somente aqueles que já tenham outros livros do autor e planejam ler todas as suas obras.
Flávia Menezes 18/09/2021minha estante
Vixiii. Não foi bonzinho mesmo, hein?


Francisco 19/09/2021minha estante
Nem bonzinho. Só lendo para ver que não é bom. ;)


Frau 04/02/2022minha estante
Eu escrevo embaixo em tudo. Livro chato, cansativo e arrastado. Eles tem muitas especulações e muita coisa fica subentendida. Me senti burra em várias partes pq fiquei "será q eu deveria entender oq eles tão falando através de 'olhares'? Vai ver li eles comentando antes e não absorvi"




Raiane.Priscila 21/12/2023

Chocada
Meus caros colegas, que livro!! Mais uma história frenética de Stephen King. Foi uma bela analogia a nossa sociedade de hoje em dia. Vivemos realmente presos no celular e nos tornamos zumbis. Que crítica inteligente.
Junior Rodrigues 21/12/2023minha estante
Dizem que o filme é bem ruim...e olha que tem o John Cusack e Samuel L. Jackson


Raiane.Priscila 21/12/2023minha estante
Já ouvi falar mesmo




Luvanor N. Alves 11/10/2023

King e suas longas marchas. Nesse, como em outros como ?A Torre Negra? e ?A Dança da Morte?, as personagens se constroem através dos laços e das curvas do caminho; de amigos à família.
Ao final, fica aquele gosto de sabor estranho e adocicado de ?será??.
comentários(0)comente



Gabriel1994 25/12/2023

Não Atenda o Celular!!!
Stephen King é um especialista em recontar e criar novas histórias. Inspirado por Romero e Richard Matheson, decidiu se arriscar com uma releitura cheia de referências, mas com toda maestria King em um apocalipse Zumbi.

O protagonista, Clay, é um personagem que cativa e faz o leitor querer acompanhar passo a passo de sua jornada.

Os zumbis criados por King é um caso de excelência a parte. Com uma vibe estilo jogos de Survivor e The Walking Dead, King desenvolveu os zumbis de uma forma um pouco diferente. Colocando elementos de upgrades, desenvolvimento e características diferenciadas nos seus seres zumbíricos.

Essa injeção de identidade, me faz lembrar Richard Matheson que adaptou para sua história a sua própria leitura de como seriam os vampiros. Uma espécie de infectados.

E aqui os fonóides são, mais ou menos, nessa linhagem. Uma distorção dos zumbis, trazendo infectados movidos a música e telepatia.

Eu curti bastante esse livro. A história me prendeu, porém acho que o mestre King falhou com o final. E não digo que "falhou" pelo final em aberto. Isso é muito compreensível e creio ser um questão de interpretação do leitor. "Um mundo em um cenário pós apocalíptico" o S.K. escreveu isso em A Dança da Morte! Aqui o principal, o protagonismo, não se trata do mundo em caos, e sim do Clay. A história é sobre CLAY em um APOCALIPSE ZUMBI bem do maluco.

Claro que tem pontas soltas que alguns contos dedicados ou um segundo livro mataria e fecharia o caixão.

O que me decepcionou no final foi a maneira repentina e apressada do autor querendo chegar logo no fim. Quebrando completamente o clima e a vibe do livro. Eu tenho plena certeza, tanto pelo que já li do King, como pelo tanto que esse velho surpreende em suas obras, que ele tinha muita carta na manga para jogar nessa história. Não sei se por cumprimento de demanda ou má vontade, mas ele foi preguiçoso na finalização da obra.

Mas de maneira geral foi um livro muito bom que eu curti pra caramba.

Gostaria de mais uma dose dessa vibe King de zumbi.

Recomendo muito! Leiam.

Mais um do mestre concluído e deixo uma leve cornetada aqui para os fãs de King: Celular é um livro subestimado! Muito subestimado! São detalhes a considerar, de resto é um livro muito bacana!!!
Nazli.Dias 25/12/2023minha estante
Que bom que gostou! Ouvi tantas críticas negativas sobre ele kkkk


Gabriel1994 26/12/2023minha estante
Eu curti bastante. A vibe me lembrou muito jogos de zumbi.




spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nazli.Dias 15/11/2023

Onde você estava no dia 1 de outubro?
O livro é uma releitura muito criativa do conceito de zumbis, levando o terrorismo tecnológico ao extremo.
Não é um dos melhores trabalhos do King, mas é um livro muito bom. Eu supus que o final seria diferente, mas, claro, supor é coisa de gente idiota.
Não dei cinco estrelas pois muitas coisas ficaram em aberto e eu gostaria de uma explicação mais ampla.
comentários(0)comente



Gu Vaz 02/01/2022

É melhor não atender o celular...
Poderia ser uma típica história de "zumbis", com elementos comuns e personagens comuns, mas nas mãos de Stephen King o ordinário se transforma em algo maior e mais humano. A histeria permeia grande parte do livro, seja através dos diálogos exagerados ou do choque de se ver em meio às hordas de pessoas aparentemente insanas. Há aquela mistura do sobrenatural, mas é sempre os personagens que se sobressaem, até mesmo em sua loucura e defeitos. O egoísmo e o individualismo enfraquece a humanidade e em tempos de crise isso possivelmente declara seu fim.
comentários(0)comente



Marcelão 22/10/2020

Uma boa leitura!
Boa história com bons personagens, peca por ter um início de tirar o fôlego mas depois tira o pé do acelerador e no entrega um final ok mas com aquele gostinho de"poderia ser melhor". No geral foi um leitura agradável, com certeza não está entre os melhores do King mas recomendo.
comentários(0)comente



carol 02/12/2021

Foi meu primeiro contato com o autor, que sempre esperei algo mais desumano (um tipo de monstro), mas foi exatamente o contrário. Apesar da perca da racionalidade humana, o tema principal me parece muito mais impulsos e natureza humana, e inclusive como eles são facilmente moldados, não necessariamente com o Pulso, mas bastou a implantação de uma ideia coletiva.
Toda a relação com os personagens é bem construída, a amizade, o ódio mútuo, as características únicas de cada personagem... É tudo bem feito mas, e como pelo menos isso eu já esperava, o desejo sempre CLARO mas nunca construído como algo relevante, como se fosse só um: será que ele faria mesmo alguma coisa? Uma tensão que pode ser chata e instigante.
Foi mais empolgante do que eu supus.
comentários(0)comente



Geórgea 30/03/2020

Celular
Clayton Riddell é um artista gráfico que está em busca de um emprego. Após um tempo procurando, a sorte parece sorrir para ele. Com a possibilidade de conseguir algum dinheiro, ele não vê a hora de sair de Boston e retornar para Sharon (sua ex-esposa que ele pretende reconquistar) e seu filho Johnny, no Maine.

No entanto, seus planos mudam de rumo quando um evento conhecido como “O Pulso” acontece no dia 1º de Outubro. Em um mesmo momento, todas as pessoas que estão a sua volta recebem um chamado no celular, ao atender, é como se uma força tomasse conta delas e as transformasse em assassinos impiedosos, como se fossem animais. Uma onda de violência, morte e sangue toma conta das cidades e Clay é um dos poucos sobreviventes, pois em uma época de tecnologias e comunicação, ele não possui um celular.

“Ao mesmo tempo, ergueu o próprio rosto manchado de sangue para o céu azul-celeste de outubro e uivou de uma maneira que parecia triunfante.”

Em meio a esse caos, Clay conhecerá pessoas, Thomas McCourt e a jovem Alice Maxwell que o ajudarão a sobreviver na sua esperança de retornar para casa e sua família. Juntos eles descobrirão mais sobreviventes em seu grupo de normies, pessoas que não foram afetadas, e desses estranhos zumbis que atacam e matam quem eles vêem. Com o tempo, eles descobrirão padrões, verão atrocidades, conhecerão mais aliados e aprenderão muito sobre o seu maior vilão que está por vir.

Minha Opinião

Contrariando a maioria dos fãs de King, eu simplesmente amei essa história. Nosso escritor sempre gosta de destruir a raça humana, seja com um apocalipse causado por uma gripe, um desespero causado por uma redoma de vidro ou até mesmo aliens de outro planeta. Aqui, sentimos aquela crítica às tecnologias, principalmente eles, os tão temidos e amados celulares. Se você já se perguntou como seria um mundo onde eles são os vilões (de verdade!) aqui você descobrirá do que eles são capazes.

No começo ficamos perdidos e não entendemos o que está acontecendo. É quase um apocalipse zumbi, mas causado por, veja só, celulares. Seria tão maluco imaginar que isso realmente pode acontecer? Não digo exatamente zumbis, mas pessoas enlouquecidas e com sede de sangue. Isso está realmente tão na imaginação? O que sabemos é que eles nos deixam alienados e dispersos de tudo. E, em muitos casos, eles realmente causam mortes. Mas, transformar alguém assim?

Se em meados de 2006, quando o livro foi lançado pela primeira vez, os celulares não eram tão populares. Imagine agora com nossos smartphones os quais somos inseparáveis? Isso foi o que me fez pensar desde o começo, eu poderia ser uma das pessoas afetadas. Se isso realmente acontecesse, quanto tempo seria necessário até toda a população do mundo ser extinta?

“O nariz dela estava quebrado e esguichava sangue até o queixo. Uma contusão vertical estava inchando na sobrancelha, como uma nuvem carregada em um dia de verão.”

Clay foi um dos personagens que menos simpatizei do universo King. Apesar de sua devoção ao filho e necessidade de encontrá-lo, senti vários problemas em suas atitudes e falas. Enquanto Thomas, foi seu fiel escudeiro durante a jornada e também não acrescentou tanto a história – pelo menos para mim. Já Alice foi uma surpresa. A adolescente de apenas 15 anos encontra os dois homens após um trauma e busca neles apoio e conforto. Enquanto lia, era impossível não notar toda a sua liderança, protagonismo e transformação durante a jornada. De tímida e medrosa, ela vira forte e destemida e acaba por segurar as pontas em diversos momentos, além de ser muito importante para a sobrevivência de todos.

Em um ambiente apocalíptico, catastrófico e regado a mortes e destruição, descobriremos que em algum lugares ainda existe a amizade e o amor. Conforme a narrativa avança, vemos que os perigos escondidos nesse ataque são ainda maiores. Mas quem começou tudo isso? O que acontecerá com essas pessoas transformadas que ainda não morreram? Que mudança no padrão é essa e, o mais importante, quem é essa estranha figura que aparece no sonho de todos?

“Ainda havia algo lá, algo ainda andava às cegas no escuro. Algo que havia sido humano até as três da tarde daquele dia.”

Com uma narrativa alucinante e recheada de mistérios, acompanharemos a trajetória de um pai em busca de sua família. Contando com a ajuda de amigos improváveis que ele não conheceria antes desse trágico evento. E com um final totalmente digno, que não agradou diversos leitores, mas que, para mim, não poderia ser melhor.

site: https://resenhandosonhos.com/celular-stephen-king/
comentários(0)comente



240 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR