O Homem que Inventou o Natal

O Homem que Inventou o Natal Les Standiford




Resenhas - O homem que inventou o natal


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CrisVieira~ 07/12/2021

Como Dickens (Re)Inventou o Natal...
Faz alguns anos que venho pensando em ler O Homem que Inventou o Natal. Um Conto de Natal é a minha leitura favorita da época e eu sempre me perguntei se não valeria a pena também ler sobre como foi o processo e criação até que a obra de Charles Dickens chegasse ao público. Então, me prontifiquei a tornar o Natal deste ano a época para mergulhar, mesmo que em parte, nos bastidores da criação da obra considerada hoje máxima sobre o símbolo do mundo moderno deste período do ano.
E não foi menos do que um prazer ler este livro do escritor Les Standiford. Sendo um trabalho de não-ficção, para mim, foi ainda mais precioso ler o que faria Dickens criar uma história sobre fantasmas mudando a maneira como um homem ganancioso e impiedoso vivia.
O Natal.
Este foi o motivo. Ou pelo menos, a forma como Dickens pensava o Natal. Não foi quem inventou esta comemoração mas foi quem tentou reensinar ao Ocidente sobre Compaixão, Generosidade e Solidariedade. O autor sabia que sua obra seria um sucesso, mas, como bem lembrou Standiford, ele jamais imaginaria o tamanho da influência que as poucas páginas de Um Conto de Natal teriam, ao longo de quase dois séculos após sua publicação, em todo o mundo.
Hoje esta data não é comemorada apenas ligando-a aos preceitos de uma religião mas à cultura que se formou em torno da obra de Dickens. E isto é não apenas digno de nota, mas também de admiração. Pensar que um autor de livros criou em poucas semanas algo que, mesmo através dos tempos, tocaria as pessoas em todo o planeta - principalmente em um época como a atual, onde raramente vemos os valores que o livro diz serem necessários para que haja Felicidade - é algo estupendo.
Dickens fez isto e mesmo que alguns desconsiderem o valor imaterial do pequeno livro, ainda assim todos estes também são influenciados pelo pensamento dickensiano que do livro se espalhou para toda Humanidade. Les afirma que todo autor sonha em escrever algo tão simples e arrebatador quanto Um Conto de Natal e ele está certo. Ser capaz de tocar tantas pessoas, por tanto tempo e em todo o globo terrestre, principalmente no Ocidente, é o sonho maior de todo/a escritor/a.
Dickens conseguiu isto com sua genialidade. Fez o que parecia impossível e com uma bela fábula, apontou o dedo para a ganância, a hipocrisia, a mesquinharia e a ignorância de uma sociedade que lucrava alto mas não aceitava que sequer se discutisse o fato de que este lucro vinha do sofrimento de quem, desde o nascimento, nada recebia do que dava.
Um Conto de Natal, como eu comentei em um clube do livro no ano passado, não é apenas um livro de Natal. É uma ATEMPORAL CRÍTICA SOCIAL. É colocar os mais pobres, os necessitados, os que não têm como se defender do que sofrem no centro do "Palco da Vida" e mostrar que eles, estes marginalizados, estas "mãos úteis", como disse Standiford, merecem mais, muito mais do que recebem de quem lucra e vive com uma saúde tão plena que até mesmo roseia suas faces.
E se hoje ainda é válido ler Um Conto de Natal é porque sua mensagem poderosa ainda é importante o suficiente para se manter viva. E Les Standiford, com o Homem que Inventou o Natal, nos faz lembrar disso de uma maneira magistral e belíssima.
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Hugo 12/12/2020

Esse livro é a essencia do Natal. Charles Dickens soube como ninguém inventar um livro original e genuíno.
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Danilo Vicente 04/01/2015

Ele reinventou o Natal
É bom livro, especialmente para conhecer mais sobre Charles Dickens, o homem que, na verdade, reinventou o Natal.
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