Resenhas - O Carro Fúnebre

Ronaldo 19/12/2014

A atmosfera de mistério permeia toda a história. Mesmo não sendo um autor muito habilidoso em suas descrições físicas e psicológicas, o enredo em si é bastante interessante, o que segura o livro. Ao passar uma temporada no campo, numa casa que herdou de uma tia, a personagem principal começa a ser perseguida por um carro fúnebre, que ronda a propriedade. Ao tentar se aproximar dos moradores da cidade é repudiada, sem entender o motivo. E então conhece um rapaz misterioso que é a única coisa boa que lhe acontece naquele local.
É aquela típica história de que nada é o que parece. Há momentos bem apavorantes e o argumento tinha potencial para se tornar uma grande obra caso o escritor se esforçasse em dar mais profundidade aos personagens, que não passam de nomes, com o qual não criei nenhum vínculo.
Mas vale a pena a leitura, mais como uma curiosidade do que qualquer outra coisa.

Flavio Assunção 10/02/2011

"O Carro Fúnebre" é um pequeno livro de 100 páginas e que na falta de uma versão brasileira, acabei por encontrar uma em Portugal. Embora alguns nuances na linguagem de nossos colegas lusos por vezes atrapalhe, a leitura transcorreu bem.

A história é sobre uma professora chamada Jane Hardy, que após passar maus momentos com a morte da mãe e recente divórcio, resolve morar por uma temporada em uma mansão que era de sua falecidade tia, na cidade de Blackwood. Lá, algo de misterioso acontece, principalmente quando começa a receber as inconvenientes visitas de um carro fúnebre.

Indo direto ao ponto, "O Carro Fúnebre" possui uma trama bem razoável, com uma boa premissa de início mas que, ainda na metade, já se torna bem previsível, fazendo com que o leitor tente chegar até o final apenas para comprovar o que tem em mente.

A verdade é que não é um livro terrível. Alguns momentos de suspense são bem interessantes, mas a falta de profundidade nessa questão e também na construção psicológica dos personagens, fazem o livro ser muito direto e até mesmo amador. É possível que com o tempo o leitor nem lembre que o leu.