O Pianista

O Pianista Wladyslaw Szpilman




Resenhas - O Pianista


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Carol Guimarães 16/04/2024

Assisti o filme que foi lançado à 20 anos atrás e fiquei curiosa pra ler o livro pois nem sempre as adaptações fazem justiça aos livros. Mas o filme é bem fiel.

A diferença de ler o livro é poder sentir com cada palavra do autor o que ele passou na guerra. Ele não é um escritor, mas consegue nos passar com precisão os seus sentimentos e as coisas que viveu, ele escreveu sua história logo em seguida ao fim da guerra. Então os horrores da guerra e de tudo o que ele presenciou estava muito fresco em sua memória, e eu duvido que em algum dia de sua vida ele conseguiu esquecer qualquer coisa.

Nos choca ver o quanto o ser humano pode ser frio, cruel e podre, não tenho nem palavra pra descrever, como pode tratar a vida humana como se não valesse nada?

As situações que o autor passa e tudo o que faz pra sobreviver. A vontade de entrar no livro e resgatar todas aquelas pessoas.

Por um lado ele nos fala da crueldade dos seus algozes. Mas também nos conta sobre as pessoas que tão corajosamente o ajudaram, mesmo que fosse com o mínimo, pois o risco era grande para todos.

Recomendo essa leitura.
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Maria 16/04/2024

Li esse livro em apenas um dia e devo admitir que tive que tirar um tempo para digeri-lo antes de postar uma resenha sobre.
Comecei não sabendo que era uma história real; comprei por causa do filme, que nunca assisti, e pretendia ler antes de assisti-lo. É uma história muito triste e pesada, onde há momentos na leitura em que fiquei angustiada. Imagino então como ele se sentiu.
Mostra o pior do ser humano, e que, mesmo nesse pior, existe a esperança. Mostra que, no pior, ainda existem pessoas dispostas a ajudar umas as outras. Não tenho costume de ler livros sobre a Segunda Guerra Mundial, mas esse foi uma boa surpresa. Um clássico imediato.
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carvalho73 03/04/2024

Brutal
Quando a gente estuda sobre o Holocausto, entende o quão cruel e brutal foi o massacre dos judeus pelos nazistas, mas o relato de Szpilman conseguiu me chocar ainda mais pela desumanidade e maldade genuína da qual ele e seus semelhantes foram vítimas. As descrições das ruas e dos assassinatos beiram a fantasia, e é difícil imaginar que isso um dia aconteceu de fato, apesar de termos novos exemplos hoje com a Palestina. Muito triste, de cortar o coração, mas necessário ler pra entender a seriedade disso, pra lutarmos pra isso nunca se repetir. Achei legal terem o diário do capitão que ajudou Szpilman também, fechou bem a história.
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ma. 24/03/2024

Poucas pessoas sabem que o tão aclamado 'O Pianista' de Roman Polanski foi inspirado diretamente de um livro de mesmo nome, onde o autor, sobrevivente do Holocausto, não nos poupa dos detalhes mais brutais que ocorreram com a população judaica em Varsóvia entre 1939 e 1945.

recomendo a leitura (com muita moderação) para que possamos ter o mínimo de conhecimento sob os olhos de uma pessoa que sobreviveu para contar a história.
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Sophis 26/02/2024

Uma comovente história de sobrevivência
Eu nunca tinha assistido ou mesmo lido a sinopse do filme de Polanski inspirado neste livro e, portanto, além do fato de ser sobre um pianista durante a Segunda Guerra Mundial, eu não sabia sobre o que era a história. Eu sequer sabia que era uma história real, um relato de um sobrevivente do Holocausto.

Já li alguns livros que se passam neste período, incluindo dois de não-ficção, mas posso dizer com total certeza que nenhum me impactou tanto quanto este. Ler sobre tudo o que o autor vivenciou e testemunhou durante a guerra, todas as mortes e dificuldades que teve que enfrentar, é desesperador e lamentável. Desesperador ao fazer um livro curto parecer mais longo, não por ser uma história arrastada mas, justamente, por mostrar tantos acontecimentos horríveis em poucas páginas. Por mais que eu tentasse me colocar no lugar do autor, eu não conseguia imaginar como deve ter sido de fato estar no seu lugar, vivendo naquele inferno diariamente por seis anos, esperando a morte que parecia inevitável.

Sua sobrevivência não se deveu únicamente por possuir bons contatos mas principalmente ao que pareceram vários golpes de sorte. Mas será que a sorte conseguiria salvar alguém tantas vezes? Me pareceu que estava mais para um golpe do destino: Szpilman estava destinado a viver e contar ao mundo sua comovente história, expondo os horrores causados pela Alemanha nazista. A escrita é bonita e há momentos em que o autor descreve certas situações fazendo metáforas com música que achei muito interessantes. O livro possui ainda textos complementares que enriquecem ainda mais a leitura.

Eu fortemente recomendo a leitura deste livro. Acho esse tipo de história extremamente importante para aprendermos com o passado e jamais repetir os mesmos erros que nossos antepassados.
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Marcus.Santana 19/02/2024

Um relato muito sensível a respeito do holocausto.
Livro incrível. Ao qual me proporcionou a visão e experiência vivida por Spilman, pianista de Varsóvia. Que traz um relato muito sensível a respeito do holocausto, nos mostra como a arte passa a barreira do caos e faz florescer a sanidade.
A abordagem em primeira pessoa, pois é uma autobiografia, traz um impacto maior durante a leitura e faz você sentir muitas das emoções do autor que são passadas tão despretensiosamente.
O que torna esse livro diferente dos milhares já publicados sobre esse período, é que foge do relato pessoal sobre os dias em campos de concentração. Szpilman relata como Varsóvia foi sendo dominada pelo caos, começou com pequenos decretos aos judeus, passando pela construção do chamado Gueto de Varsóvia, até chegar aos dias do encaminhamento para trabalhos forçados e os tais ?dias da limpeza?. Vai muito além de um relato pessoal, existe um olhar social e econômico no texto.
O conteúdo extra do livro, que traz fragmentos de um capitão alemão humanista e contrario ao regime nazista também é muito interessante.
Excelente Leitura.
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Gomor 17/02/2024

A história de Wladyslaw Szpilman, pianista polonês que sobreviveu à perseguição judaica na Polônia no período da Segunda Grande Guerra Mundial. Muito bom, até porque ao final apresentam-se algumas considerações sobre o autor e sobre o alemão que o salvou. Gostei.
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Cintia295 14/02/2024

Pesado, triste, angustiante, mas real.

"Desde o início da manhã, até tomar essa refeição, recordava, ali deitado de olhos fechados, todas as composições que tocara, compasso por compasso. Mais tarde, este exercício de recapitulação mental foi-me útil: quando voltei a trabalhar ainda sabia o meu repertório e tinha-o todo na memória, de cor, como se tivesse ensaiado durante toda a guerra. Depois, da refeição do meio-dia até ao anoitecer, recapitulava o conteúdo de todos os livros que tinha lido, repetindo mentalmente o meu vocabulário inglês. Dava lições de inglês a mim próprio, fazendo perguntas e tentando responder-lhes correta e minuciosamente."
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Davi.Paiva 04/02/2024

Para não esquecermos
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Mais um exemplar que li graças a uma doação na Geloteca (geladeira adaptada para doação de livros em algumas estações de trem). E para ser mais exato, este livro estava na estação Jardim Romano.

Eu já conhecia o filme de 2002, mas não sabia que ele era baseado em uma história real. E fiquei muito feliz não só por ter um livro novo em mãos como também por ele ser biográfico. E não é de hoje que eu gosto de biografias.

A Segunda Guerra Mundial tem muitas histórias para contar em diferentes mídias. Eu cresci vendo e revendo "O Resgate do Soldado Ryan", estava no final da adolescência lendo a primeira versão de "Gen - Pés Descalços" e já era adulto quando li "O Diário de Anne Frank" e "Maus". Apesar do primeiro que listei não ser biográfico, não muda o fato que há muita realidade nele. Por isso o incluo e ainda acrescento outras obras marcantes como "O Menino do Pijama Listrado" e " Menina que Roubava Livros".

Seja como for, nenhuma dessas obras me trouxe a perspectiva de um polonês que teve de viver e sobreviver no Gueto de Varsóvia. E "O Pianista" cobre essa lacuna muito bem.

A edição que consegui com a tradução de Tomasz Barcinski é muito boa, pois o mesmo relata como diferentes versões do livro foram publicadas com outros títulos e até com fatos fora de ordem. E saber não só como foi a vida de Władysław Szpilman do começo da invasão da Polônia ao Levante de Varsóvia, passando pelo diário de Wilm Hosenfeld (alemão que alimentou escondido, nos últimos dias da ocupação alemã) e um epílogo assinado pelo poeta Wolf Biermann unindo as histórias dos dois é uma experiência de encher os olhos.

Não tenho muito o que falar além de elogios. Dizer que a obra é bem escrita, tem linearidade, detalhes e nos coloca na pele de Szpilman é chover no molhado. A leitura de "O Pianista" serve para mostrar como um homem comum lida com uma situação incomum, como ele vai perdendo gradualmente sua liberdade, a família e o direito de viver, o horror de ver pessoas mortas nas ruas ou até sendo assassinadas na frente dele e como ele, mesmo não atirando em ninguém, participou da luta ao ajudar na distribuição de armas para o Levante. E quando tudo parecia perdido, uma boa pessoa apareceu para ajudá-lo. Pena que Hosenfeld foi capturado e enviado para território soviético, onde foi torturado até entrar em estado vegetativo e morrer sem saber que o polonês que ele ajudou conseguiu sobreviver.

Em suma, para não esquecermos os horrores de uma guerra que visou eliminar um povo apenas por sua religião, não deixem de ler "O Pianista".

Recomendo!
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marcella 03/02/2024

Esse livro é um diário. um desabafo de um judeu que sofreu em Varsóvia durante a segunda guerra mundial. em momentos de desilusão e desesperança ele ainda persistiu o que torna o livro um verdadeiro patrimônio da luta conta o nazismo.
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Vitor Hugo 21/01/2024

Um pianista fugindo dos nazistas
Tenho certeza que você já leu ou ouviu sobre a perseguição contra judeus na Segunda Guerra Mundial. Afinal, existem muitos filmes, séries e livros que compartilham esse momento triste da nossa sociedade.
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Decidi ler “O Pianista”, pois sou fã do premiado filme do diretor Roman Polanski (vencedor de 3 Oscar e 2 Bafta). Imaginei o seguinte: se o filme é bom, o livro deve ser espetacular, não deu outra…
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Diferente de outros materiais sobre essa perseguição que mostram os judeus em campos de concentração, Szpilman conta como foi se esconder do exército de Hitler. Sim, ele em nenhum momento foi capturado, pela sua influência artística conseguia algum apoio de pessoas próximas.
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O problema é que a cada novo dia Varsóvia era mais devastada pela guerra. Chegou um momento que sua influência como pianista não lhe garantiu mais nada. O autor teve que se esconder entre os escombros e enfrentou sede, fome e mais algumas doenças.
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Li o livro em uma edição de bolso, não é um calhamaço, são apenas 222 páginas. Apesar do horror, achei uma leitura fluida, Szpilman escreveu brilhantemente sobre tudo o que passou entre 1939 a 1945. Já no pós-guerra ele publicou o livro, que em 1946 foi editado, ou melhor, censurado. Se já não bastasse tudo o que passou, sofreu diversos questionamentos, queriam tratar como um devaneio do autor.
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O que torna esse livro diferente dos milhares já publicados sobre esse período, é que foge do relato pessoal sobre os dias em campos de concentração. Szpilman relata como Varsóvia foi sendo dominada pelo caos, começou com pequenos decretos aos judeus, passando pela construção do chamado Gueto de Varsóvia, até chegar aos dias do encaminhamento para trabalhos forçados e os tais “dias da limpeza”. Vai muito além de um relato pessoal, existe um olhar social e econômico no texto.
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Se você quer um livro impactante e uma boa história de superação, leia “O Pianista”. Observará o quão prejudicial é o fanatismo político na sociedade. A busca incessante pelo poder sempre termina em caos.

site: https://www.instagram.com/1porsemana
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Karoline297 06/11/2023

A incrível história do jovem e talentoso pianista Wladislaw Szpilman - ele mesmo autor do livro e judeu sobrevivente do gueto de Varsóvia - é narrada nesta obra que inspirou Roman Polanski a adaptá-la para o cinema. O pianista é uma raridade, pois foi escrito de forma vívida e realista, imediatamente após a experiência de Szpilman durante a Segunda Guerra. Em 1939, no exato momento em que as bombas começaram a cair na capital polonesa, Szpilman executava ao piano o "Noturno em dó menor" de Chopin, na Polskie Radio. Seis anos depois, terminada a guerra, tocou a mesma peça musical para marcar a retomada das atividades na rádio. Este é um dos muitos e emocionantes relatos descritos em O pianista, documento histórico e humano que revela um período de esperança, sofrimento e vitória.

O livro O pianista retrata a vida de um músico judeu que lutou pela sua sobrevivência no Gueto de Varsóvia, cidade Polonesa, que durante a Segunda Guerra mundial, foi um cenário de horrores. O livro sofreu várias alterações antes de ser publicado devido a censura. Além de expor os horrores cometidos pela exército Alemão, com fragmentos do diário de um Capitão da SS (exército Alemão), este revela um (até então "mito") que fora disseminado pelos Alemães no pós-guerra: o front não tinha conhecimento das torturas, das repugnantes medidas adotadas de tratamento aos judeus. Uma cena que marcou muito (entre tantas outras) retratadas por Szpilman, foi a de uma invasão domiciliar, logo no inicio da Segunda Guerra, onde uma familia judia estava reunida a mesa, e os Gendarmes (soldados de corporações especiais), aos berros, invadiram a casa ordenando que todos se levantassem. Todos, exceto um membro (mais idoso) da família se levantou, devido á sua deficiência física, o mesmo utilizava-se de cadeiras de rodas para se locomover. Mesmo com o maior esforço possível realizado, este não pôde se por de pé. Frente á essa "afronta", um dos Gendarmes, irritado, levantou-o (com a cadeira de rodas) e jogou-o vários andares abaixo. Szpilman pôde visualizar o momento em que o judeu estatelou-se no chão.
Neste livro, temos relatos feitos com um certo distanciamento do autor, o que pode ser justificado pelo momento em que foi escrito, no pós-guerra, onde por ter conseguido salvar-se, uma mistura de alívio, medo e profunda angústia o envolvia de tal forma, que provavelmente levara tempo até que conseguisse assimilar tudo o que passou.
Os registros do Capitão se encontra no pósfacio do livro, junto de mais algumas informações acrescentadas por Wolf Biermann, escritor/compositor/poeta alemão, odiado pela nação do pós-guerra, pelas suas criticas ácidas ao país de origem e por escancarar verdades da Segunda Guerra que muitos recusam-se enxergar.
Com o sucesso do livro, como citado na sinopse, a obra foi então adaptada para o cinema. Identificando-se e sensibilizando-se com a história, Roman Polanski, também vitima do Holocausto (teve os pais aprisionados em um campo de concentração, onde a mãe, não consegui se salvar) foi capaz de retratar todo o drama vivido por Wladislaw de maneira fiel. O filme foi indicado em diversas premiações, dentre elas: o Globo de Ouro.
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Mauricio Gonçalves 09/10/2023

Impressionante
O livro é um diário. O autor conta de como sobreviveu à ocupação Nazista em Varsóvia.

O livro possui o detalhamento necessário para descrever as cenas e acontecimentos, o que não o torna fantasioso, com exageros, nem raso, o que até poderia se esperar, visto que foi escrito ainda com o trauma dos acontecimentos e que tantos detalhes possam ser tão bem fixados numa memória de quem passa fome e frio por tanto tempo.

O que mais me impressiona, não só nessa, mas em outras histórias de sobreviventes, é o quanto o puro acaso e eventos até duvidosos, de tão necessários, faz com que as pessoas sobrevivam. O que também é quase um castigo psicológico, saber e ver o destino fatal de várias pessoas próximas, passar por experiências de quase morte por fome, sede, frio e encontros indesejados, e sobreviver.
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Vivi 27/08/2023

Um relato verdadeiro de quem estava na segunda guerra mundial, com todo o seu povo sendo perseguido de forma muito cruel. Pra quem gosta de história, é um livro muito bom.
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Daniel.Bimbatti 24/08/2023

Angústia historiadora
Não são todo que conseguem ler um livro sobre nazismo. Retomar este momento trágico, com detalhes melancólicos, pode causar angústia e sofrimento aos leitores.
Gostei da história, foi simplesmente incrível o jeito que o desprezo com uma parcela da população foi retratado. No entanto, a leitura não foi muito fluida para mim, fazendo com que eu demorasse para terminá-lá.
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