O Pianista

O Pianista Wladyslaw Szpilman




Resenhas - O Pianista


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jessicambf 15/09/2009

O pianista - Wladyslaw Szpilman

A segunda guerra mundial vem estampada, atualmente, em diversas formas de arte. A que mais prevalece e tem mais magnetismo é, com certeza, a literatura. Diversos livros que abordam o tema, quando lançados, chamam a atenção do leitor que está sempre procurando saber mais sobre um assunto tão pesado e forte. Ainda por cima quando as histórias são verídicas - como O Pianista, de Wladyslaw Szpilman.


Não muito conhecido devido a época em que foi escrito, o livro conta a história do pianista Wladyslaw Szpilman na Polônia de 1940. Época em que Hitler começava a se expandir, tentando atingir os países europeus com o regime fascista e sua ditadura. Era, então, a famosa época da Segunda Guerra Mundial, e do genocídio judaico por toda Europa.


Escrito na mesma época em que viveu, Wladyslaw conta a história do sofrimento seu, de sua família, e de toda nação polonesa durante o massacre dos judeus. A Polônia foi o primeiro país que deu início a guerra - e é assim que o livro começa: "Em 31 de agosto de 1939, todos em Varsóvia tinham certeza de que a guerra contra os alemães era inevitável". A partir daí, ocorre uma série de acontecimentos dramáticos com o personagem e sua família, dos quais o mais forte é o capítulo d'O Umschlagplatz (trem que carregava os judeus refugiados para os campos de concentração - onde achavam que iam trabalhar, mas na verdade impiedosamente morriam queimados). O pianista, então, vê-se desolado e sem perspectiva qualquer de ainda sobreviver. Porém, como se por força do destino, em todas as chances que ele tem de ser pego, consegue escapar. Mais tarde, prefere se esconder nas casas de amigos - ele era popular na sua região pelos concertos que fazia e por tocar na Rádio Polonesa (principal rádio até hoje) - e ali ficar até que a guerra finalmente acabasse. No fim, depois de um encontro surpreendente e em situações desumanas, contudo em paz, ele consegue sair ileso do maior massacre já visto na História da humanidade.



Passei o mês inteiro de agosto procurando algo para ler, e numa tarde perdida encontrei esse livro. Nem me toquei que era o mesmo do filme - e fui lendo compulsivamente. A história é muito pesada, ainda mais por ser totalmente verídica, mas muito bem escrita. O distanciamento com que Szpilman narra os acontecimentos é tão melancólico que foi capaz de me deixar para baixo. Mas a realidade ali escrita se faz reconhecer como a ditadura de Hitler foi injusta e cruel. A brutalidade do exército alemão sobrepõe qualquer resquício de conhecimento Histórico - e no decorrer das páginas envolve mais o sofrimento do personagem e todos que o rodeiam do que a visão política do acontecimento. Se o morticínio, contado pelos livros de História, já é terrível, imagine então uma história verídica, tirada diretamente da época?


Não existe nota nem adjetivos para esse livro. Um "muito bom" é muito pouco.



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OBS: Se você prefere livros com historinhas de finais felizes e não gosta de ver gente morrendo e sofrendo, eu asseguro que não leia. Mas se é um curioso da História, ao menos assista o filme. No mínimo, eu garanto umas lágrimas, então leve uma caixinha de papel. E muita pipoca.
Henrique982 05/01/2024minha estante
Regime facista não, era um regime nazista, tem muita diferença




Geovana 09/12/2022

Separe o lenço para se emocionar
Eu tenho o filme desde criança, já me emocionei incontáveis vezes.
Certamente o relato de sobreviventes que mais mexeu comigo até hoje.

Nunca havia lido o livro e a princípio achei que não me surpreenderia por já conhecer bem a história. De fato, o filme é muito fiel e rico em detalhes baseados no livro.

Meu objetivo como admiradora da obra era apenas reter mais conhecimento sobre os acontecimentos.

Consegui.

Porém não esperava sentir tamanha comoção com tudo o que já tinha ciência, através do sereno e delicado relato minucioso de Wladyslaw, me vi pessoalmente ouvindo está história do próprio.

E com mesma intensidade, um profundo sentimento pelo Capitão Hosenfeld me pegou de surpresa.

Um livro que vale a pena ler.
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Marcianeysa 25/04/2022

Triste ao extremo
Já havia lido diversos livros sobre os horrores da segunda guerra,mas esse, com toda a certeza, foi o mais triste que já li. Fiquei arrasada com a maldade humana.
Pedro 25/04/2022minha estante
Acabou de entrar na minha lista de leitura.


Marcianeysa 25/04/2022minha estante
É muito triste




Elisabete Bastos @betebooks 27/02/2021

O Gueto de Varsóvia
O pianista
Wladislaw Spilman
P. 222

É um livro autobiográfico do autor pianista, que tocava na rádio e que teve sua vida e família modificada com a invasão da Alemanha nazista em 1/09/1939. O primeiro fato a criação do gueto de Varsóvia para judeus, o maior, estabelecido pelos nazistas. Marcaram as ruas e puseram os muros. A família teve sorte seu prédio fazia parte do gueto. A sua família era formada: pai, mãe, duas irmãs e um irmão, além do autor. A mãe conseguia manter a integridade familiar. O gueto tinha subdivisão entre parte rica e pobres. Havia café e lugares luxuosos ( O autor conseguiu tocar e manter a família. Até que quase todos foram levados para campos de concentração é extermínio, a partir do final de 1942. Todos da família foram levados em vagões de carga, exceto Wladislaw, que conseguiu ficar e depois foi retirado do gueto. O gueto fez um levante em 1943 e esmagado pelos nazistas. Ele conseguiu resistir se escondendo em locais diferentes por mais de que é três anos, quando em 1945 a ocupação nazista foi expulsa. A narrativa é direta e o autor consegue se distanciar para contar os horrores e às barbáries nazistas. Foi escrito logo após a guerra, portanto, com as memórias muito nítidas.
Opinião
Os livros dos sobreviventes da 2a. Guerra são ricos em mostrar a vida daquela época e neste caso, como era o Gueto. Eu fiquei surpresa, que mesmo num clima adverso, havia distinção de ricos e pobres. Triste. Muitos ainda conseguiram dinheiro neste momento de caos. O conselho Judaico, por exemplo.
#resenha #opianista #wladislawszpilman
Leticia 27/01/2022minha estante
Uma das coisas que me surpreenderam na leitura foi descobrir que havia muitos judeus que ajudaram os nazistas a tragarem seus próprios conterrâneos, a exemplo da polícia judaica. É incrível como mesmo em meio a dor o ser humano consegue ser cruel. ?


Elisabete Bastos @betebooks 28/01/2022minha estante
Sim, isto demonstra como a situação parecia perene e muitos judeus comercializavam, ganhavam dinheiro e ajudavam aos nazistas. O mal permeava em tantos lugares, por esta razão, Hitler ficou tanto tempo imbatível.




Gomor 17/02/2024

A história de Wladyslaw Szpilman, pianista polonês que sobreviveu à perseguição judaica na Polônia no período da Segunda Grande Guerra Mundial. Muito bom, até porque ao final apresentam-se algumas considerações sobre o autor e sobre o alemão que o salvou. Gostei.
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cecil :) 06/08/2023

Peguei esse livro numa época não muito boa kkkk

eu já tinha visto o filme baseado nesse relato, e sempre tive curiosidade em ler o livro para ver se tinha informações a mais, ou se eu conseguiria me conectar com o pianista mais intimamente

mas uma leitura que era para ser rápida e informativa acabou demorando meses e me deixando em uma ressaca maluca

apesar da experiência não ter sido das melhores, o livro em si é bom, porém não é muito sentimental ou coisa parecida, o autor de fato só narra os fatos como foram, e isso acaba sendo chocante o bastante, já que se trata da segunda guerra mundial, no entanto, confesso que o filme é bem mais emocionante e, mesmo assim, continua fiel ao relato escrito,
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Eliane Raye 23/10/2010

Impressionante como o autor escapa da morte por diversas vezes! No filme, a emoção fala mais forte, talvez pela sensacinal trilha sonora. Mas no livro, os detalhes do sofrimento de Szpilman nos faz refletir a respeito da vida. Sensacional!
Juninho 18/03/2011minha estante
concordo com seu ponto de vista, tanto o livro quanto o filme são surpreendentes...

É uma história triste e envolvente, que mistura raiva, sofrimento, esperança e fé...
RECOMENDO...RECOMENDO...RECOMENDO...

OMNIA VINCIT




Mauricio Gonçalves 09/10/2023

Impressionante
O livro é um diário. O autor conta de como sobreviveu à ocupação Nazista em Varsóvia.

O livro possui o detalhamento necessário para descrever as cenas e acontecimentos, o que não o torna fantasioso, com exageros, nem raso, o que até poderia se esperar, visto que foi escrito ainda com o trauma dos acontecimentos e que tantos detalhes possam ser tão bem fixados numa memória de quem passa fome e frio por tanto tempo.

O que mais me impressiona, não só nessa, mas em outras histórias de sobreviventes, é o quanto o puro acaso e eventos até duvidosos, de tão necessários, faz com que as pessoas sobrevivam. O que também é quase um castigo psicológico, saber e ver o destino fatal de várias pessoas próximas, passar por experiências de quase morte por fome, sede, frio e encontros indesejados, e sobreviver.
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Malu 30/11/2022

Ver um livro que foi escrito com base em documentos verdadeiros, de Wladyslaw que viveu e sobreviveu a guerra é muito impactante. O sofrimento das pessoas naquela época é surreal e horrível. Não tem como não se sensibilizar com os relatos, é mesmo de chorar e partir qualquer coração.
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Dani 22/04/2021

Acabou comigo
Vi o filme e ameei, quando descobri que tinha livro, tive que comprar. Nossa senhora, muito pesado, cru, real. Outro que vc queria muito que fosse ficção, mas não é. Chorei demais. Que essa história nunca se repita e que saibamos reconhecer os sinais para que não aconteça.
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mmmainieri 07/05/2021

pavor que inicia no primeiro capítulo e continua após o fim
difícil fazer uma resenha desse livro. não sei o que dizer, porque não há palavras que descrevam o desconforto que é ler esse livro. no ensino fundamental, já tinha assistido o filme numa aula de história. mas, como na maioria dos casos, o livro é mais completo portanto conseguiu ser pior do que eu esperava. resumidamente, é cruel. li o livro tensa do início ao fim. é surreal, e por momentos a gente até acaba esquecendo que é uma história real, com um protagonista real, num cenário real, e que os fatos realmente aconteceram. não sei quantas vezes durante a leitura pensei: "meu deus, como ele consegue ter tanta sorte?" mesmo se tratando de uma pessoa involuntariamente cercada de azar: um judeu, na década de 40, no centro da cidade de varsóvia, o primeiro alvo e o primeiro ato da segunda guerra mundial no ocidente. é incrivel pensar que estamos ouvindo um sobrevivente da guerra, que ficou vivo apenas por um milagre, ou melhor, alguns milagres consecutivos. esse livro é sucinto, wladislaw não nos poupa muito, nem devia. ela conta como realmente aconteceu, nao tem nada de encantador, nada de fantasia. são relatos cruéis mesmo, do jeito que aconteceram. através das palavras dele, viajamos no tempo e vamos parar diretamente no gueto de varsóvia, e vemos com os olhos dele. se ainda nao mudou, essa é uma experiência que com certeza irá mudar sua percepção da espécie humana.
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Iza 27/01/2021

Um livro extremamente emocionante!
"Vivíamos num mundo de fantasia, cercado pelos muros do gueto..."

O pianista é um relato de um judeu sobrevivente a Segunda Guerra Mundial. Ele conta ao longo do livro toda a sua trajetória, desde a ocupação alemã sobre a Polônia, até o fim da guerra. Com descrições bem marcantes das barbaridades cometidas pelos alemães, é impossível não se emocionar lendo.

Geralmente quando é apresentada a temática Segunda Grande Guerra e Holocausto, é comum as histórias se passarem nos campos de concentração, porém esse livro irá nos mostrar um outro lado, o lado das pessoas que ficaram presas dentro do Gueto de Varsóvia.

Eu amei o jeito dele de narrar os acontecimentos. As comparações que ele fazia eram incríveis e me deixavam arrepiada. E é inacreditável tudo que ele passou. Esse é um livro que eu recomendo demais, te prende do começo ao fim!
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Carol Guimarães 16/04/2024

Assisti o filme que foi lançado à 20 anos atrás e fiquei curiosa pra ler o livro pois nem sempre as adaptações fazem justiça aos livros. Mas o filme é bem fiel.

A diferença de ler o livro é poder sentir com cada palavra do autor o que ele passou na guerra. Ele não é um escritor, mas consegue nos passar com precisão os seus sentimentos e as coisas que viveu, ele escreveu sua história logo em seguida ao fim da guerra. Então os horrores da guerra e de tudo o que ele presenciou estava muito fresco em sua memória, e eu duvido que em algum dia de sua vida ele conseguiu esquecer qualquer coisa.

Nos choca ver o quanto o ser humano pode ser frio, cruel e podre, não tenho nem palavra pra descrever, como pode tratar a vida humana como se não valesse nada?

As situações que o autor passa e tudo o que faz pra sobreviver. A vontade de entrar no livro e resgatar todas aquelas pessoas.

Por um lado ele nos fala da crueldade dos seus algozes. Mas também nos conta sobre as pessoas que tão corajosamente o ajudaram, mesmo que fosse com o mínimo, pois o risco era grande para todos.

Recomendo essa leitura.
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carvalho73 03/04/2024

Brutal
Quando a gente estuda sobre o Holocausto, entende o quão cruel e brutal foi o massacre dos judeus pelos nazistas, mas o relato de Szpilman conseguiu me chocar ainda mais pela desumanidade e maldade genuína da qual ele e seus semelhantes foram vítimas. As descrições das ruas e dos assassinatos beiram a fantasia, e é difícil imaginar que isso um dia aconteceu de fato, apesar de termos novos exemplos hoje com a Palestina. Muito triste, de cortar o coração, mas necessário ler pra entender a seriedade disso, pra lutarmos pra isso nunca se repetir. Achei legal terem o diário do capitão que ajudou Szpilman também, fechou bem a história.
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