O Mapa Fantasma

O Mapa Fantasma Steven Johnson




Resenhas - O Mapa Fantasma


8 encontrados | exibindo 1 a 8


cattjubs 25/09/2023

Muito chato, vale a pena ler só até a metade
Decepcionada. O livro tinha tudo pra ser muito bom e, de certa forma, foi até metade dele mais ou menos, com muitas ressalvas. O autor não sabe a hora de parar de escrever e dá pra ver que da metade pro final ele escreveu o que veio em sua cabeça no ato de escrever, sem muito planejamento.

Extremamente redundante, maçante e chato. A história do cólera é rica em si mesma, mas foi muito mal explorada. O autor gosta de detalhar cada vírgula, vezes que não são necessárias pois a história em si mesma tem o impacto. Também não entendi essa necessidade de repetir a mesma coisa trezentas vezes de forma cada vez mais difícil até você não entender nada. Horrível a forma como foi abordado o enredo.

No final, o cara começa a falar de temas nada a ver, como bombas atômicas, terrorismo e fim do mundo. Não sei se fazia sentido na cabeça dele, mas parece que o livro virou outro da metade pro fim. Não li as notas, mas me recuso a deixar como incompleto de ler tudo isso a pulso.
Espero que minha professora faça mesmo a aula "clube do livro", em que ela indicou esse, pra eu falar o quão mal escrito é, nesse sentido de explorar a história. Não tenho nada a reclamar da gramática do autor, mas ele definitivamente não sabe escrever um livro narrativo.
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Ione.Bispo 05/03/2021

O Dr.John Snow morreu aos 45 anos e não chegou a ver o quanto ele ajudou a mudar o mundo com suas pesquisas. Já o pároco Henry Whitehead morreu aos 76 anos, tempo suficiente para ver o quanto ambos contribuíram para as futuras epidemias desaparecerem. 
Por mais pessoas compromissadas como esses dois, que contribuíram tanto para um mundo melhor. Assim como nos dias atuais com a pandemia do Covid 19.
Parabéns a todos os pesquisadores no avanço das vacinas! Parabéns ao autor do livro!
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Renatinha 19/08/2020

Miasma x Cólera
Muitas, muitas partes poderiam ser resumidas, faltou objetividade na narração. O livro poderia ter pelo menos metade das páginas. Muitas descrições da cidade, das casas, ruas, pessoas... sim, um panorama da cidade, de como eram as residências, a ciência, a religião e o modo de vida na época é necessário, mas não em demasia.
O autor também é repetitivo, volta aos mesmos assuntos e explicações diversas vezes, vai e volta no tempo e demora muito a chegar ao objetivo do livro. O miasma é o assunto mais recorrente.
O mapa fantasma também tem suas partes positivas. Mentes abertas se encontram e dialogam em busca de uma solução, as mentes fechadas tentam atrapalhar (isso ocorre até hoje), persistência e dedicação, a religião e a ciência, assim como outras áreas, se unem em busca de um objetivo comum, desvendar como o cólera é transmitido. As cabeças pensantes unindo os pontos para revelar algo que era invisível aos seus olhos.
Se você tem paciência para livros bastante descritivos, vale a leitura, senão... quando tiver mais paciência a leitura também vale pelo aprendizado que ele traz.
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isa 18/07/2020

O livro oferece um interessante paralelo com a atual pandemia. Técnico em algumas passagens mas oferece um panorama muito interessante sobre a epidemia de cólera que ocorreu em Londres no século XIX. Recomendo aos leitores interessados em biologia e medicina!
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Val 17/06/2020

A assustadora e reveladora batalha de Londres.
Em meados do século XIX, a cidade de Londres era a mais populosa do mundo, concentrando, só no distrito de Berwick, 108 habitantes por km², enquanto, por exemplo, Manhattan abriga hoje algo em torno de 25 habitantes por km². A quantidade de dejetos humanos concentrados no espaço metropolitano infligia a Londres uma fedentina sem par, uma vez que a maioria das fezes era apenas recolhida pelos chamados catadores, que as vendiam para fertilizar as hortas e pomares das redondezas. Não havia sistema de esgoto.
Este é apenas um dos assuntos de que trata o livro O Mapa Fantasma, de Steven Johnson, escritor de ciência norte americano que transformou um episódio da história da ciência numa narrativa eletrizante, demonstrando como a luta de dois homens contra o cólera mudou o destino de nossas metrópoles. No mundo de hoje, com desinfetantes específicos, medicamentos adequados, sistemas de canalização e tratamento de esgoto e, enfim, com saneamento básico, não se tem a menor noção do que eram, há pouco mais de um século e meio, as condições de insalubridade até dos mais nobres em todo o mundo.
Este livro, nesta época de pandemia do Coronavirus, torna-se uma leitura bastante interessante para demonstrar, de forma dramática e eficiente, como um vírus ou qualquer bactéria contamina com facilidade a população e a importância da prevenção e controle. Nele é demonstrado, por exemplo, a importância das bactérias e que, diferentemente dos vírus, sem elas não haveria vida neste planeta. Outrossim, Johnson explora o assunto e alerta para o risco de pandemia a partir da evolução e adaptação do vírus A1N5 (gripe aviária) no ser humano, o que provavelmente aconteceu com o aparecimento do Covid-19.
Voltando a Londres, um dia em agosto de 1854, no populoso Soho, uma bebê de seis meses começa a vomitar e evacuar fezes líquidas e esverdeadas. Sua mãe, seguindo as normas de higiene da época, lavava suas fraldas e panos num balde e depois despejava seu conteúdo pestilento com Cólera numa fossa que desaguava no Tâmisa, rio que cruza a parte mais populosa da cidade e em cujas margens trabalhavam catadores de ossos, de fezes, de ostras, junta-trapos, lameiros, exploradores de esgotos, lixeiros, limpadores de fossa, cata-velas, cata-bagulhos entre outros. Mas o rio famoso também abastecia a cidade de água “potável” e o contágio pelo vírus do cólera foi inevitável, provocando a maior epidemia de todos os tempos.
A partir desse episódio, a narrativa nos leva à descoberta do tratamento inicial do cólera e à obrigação do governo britânico de desenvolver um sistema de esgoto para a cidade, que hoje serve de modelo tanto para metrópoles como para pequenas cidades pelo mundo.
E nessa balada, com ritmo, sarcasmo e inúmeras comparações com situações da atualidade, o autor nos proporciona diversas e agradáveis informações sobre nossa evolução social, científica e tecnológica, numa linguagem coloquial muito envolvente. Impossível naõ refletir sobre nosso passado, nosso tempo e nossa vida durante a agradável leitura desta obra.

Valdemir Martins
08.06.2020


site: https://contracapaladob.blogspot.com/
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17/10/2017

Chato. Não chato por si só, nem pelo enredo nem pelo modo de escrito do autor. Seu exagero que o torna em demasiado...
Redundante.
No mínimo 60 páginas a menos, ouso dizer até 80, tornariam a leitura enxuta e menos exaustiva. Deveras que o ato de ler nunca precisa ser refreado, mas o que este livro peca é excessivas retomadas de um mesmo assunto, mesmo tema, sem argumentos novos, sem nada a acrescentar.
Por exemplo, é inegável a participação do pároco na história, sem sua ajuda, John Snow não teria tanto êxito em comprovar sua tese. Isso é indiscutivelmente compreendido pelo leitor, mas não descarta que o autor exponha uma, dois, até três teorias sobre um mesmo tema. Agora, depois de esgotado o conteúdo, ele simplesmente o retoma, numa extenuante tentativa de inflar uma história que fala por si só.
Um verdadeiro encher linguiça de quase 300 páginas.
Livro absurdamente chato, que se arrasta, pra ser lido pulando parágrafos se o leitor tiver coragem de o fazer.
Uma pena.
Um tema tão interessante, e explorado de uma forma tão ruim...
cattjubs 22/09/2023minha estante
no final o cara começa a falar de bomba atômica, eu não entendi nada. O autor é muito disperso, me pareceu até manipulador usar o enredo do cólera pra falar de outras questões nd a ver


24/09/2023minha estante
Justamente. Foi por essas e outras que eu me desfiz desse livro. Li uma vez mas não leria novamente. Repleto de fillers.


cattjubs 24/09/2023minha estante
nossa, espero que eu n entre em ressaca literaria por causa dele


25/09/2023minha estante
Que nada, é um livro muito esquecível. Terminei e já comecei outro kkkkkkkk


cattjubs 26/09/2023minha estante
quando leio livros mt chatos ou densos entro em ressaca ?




Tiago 04/07/2017

LONDRES 1854: COLERA

“Todo limite é um começo tanto quanto um final”
– George Eliot

No século XIX Londres era a maior de todas as metrópoles. Marca indelével da atividade humana a nível geográfico e social; um verdadeiro formigueiro humano cujo crescimento desordenado havia criado um falso ecossistema: a matéria era consumida, mas não reciclada. Em 1854 dois milhões de londrinos, amontoados entre ruas fedorentas, cobertas de lixo e sufocadas pela poluição das fabricas, estariam diante de uma das mais terríveis epidemias de Cólera de sua história.
O surto teve inicio no dia 28 de agosto de 1854, nas imediações da rua Broad Street, mais precisamente no numero 40, onde vivia a família Lewis. O bebe de Sarah Lewis havia começado a apresentar sinais de febre e diarréia. Fazia muito calor naqueles dias e a população da cidade sufocava debaixo de quase 30°C. Sarah despejava diariamente a água que utilizava para lavar as fraudas de seu bebe em uma fossa que ficava diante de sua casa e a poucos metros da bomba de água que abastecia a rua.
O fato de haver uma fossa bem ao lado da bomba de água não preocupava os moradores do bairro que apreciavam a água da Broad Street devido a sua alta concentração de dióxido de carbono, o que tornava seu gosto mais agradável. O que esses mesmo moradores não sabiam é que estavam consumindo água contaminada com alta concentração de vibrio Cholerae – a bactéria causadora da cólera.
As bactérias presentes nas fezes do bebe Lewis haviam se misturados ao solo lodoso que ficava entre a bomba e a fossa. Com facilidade elas atravessaram o revestimento de cimento do poço de água e aberto caminho até suas águas. O Vibrio Cholerae precisava apenas de um meio para chegar ao intestino humano. Dentro do corpo a bacteria se associam a uma proteína que facilita sua proliferação exponencial: a cada unidade de tempo seu numero dobra.
Assim que chegar ao intestino a bactéria começa a produzir uma toxina que altera o metabolismo celular do revestimento intestinal. O corpo perde a capacidade de absorver água. A presença da toxina no intestino provoca uma reação imunológica que leva o organismo a tentar eliminar o seu conteúdo através de uma diarréia com intensa perda de líquidos. A diarréia associada aos vômitos ocasiona uma desidratação severa. Como conseqüência o sangue se torna mais grosso, a pressão sanguínea cai e o coração passa a trabalhar em um ritmo mais intenso para compensar a perda. Orgãos não vitais entram em colapso.
A vitima começa a sentir formigamentos nos pés e nas mãos, conseqüência da contração dos vasos sanguíneos. O corpo retira sangue das extremidades e passa a enviá-los aos órgãos mais vitais. Os rins passam a trabalhar mais intensamente, porem, logo entram em colapso devido ao aumento de substancias tóxicas liberadas pelo metabolismo celular. A perda de água leva ao aumento da concentração desses resíduos. Com a falha dos rins a febre se torna mais intensa. O cérebro passa a reconhecer o acumulo de resíduos do metabolismo celular como agentes patogênicos. O hipotálamo em resposta eleva a temperatura corporal. Por fim o próprio cérebro entra em colapso devido à falta de organização. A vitima entra em coma e em seguida morre.
Em um período de apenas 10 dias mais de 500 pessoas morreriam dessa forma nas imediações da rua Broad Street. Steven Johnson resgata essa tragédia em sua magnífica obra “O mapa Fantasma”. Em uma narrativa que se assemelha a um thriller cientifico, Johnson reconstrói os passos de dois homens: o medico John Snow e o padre Henry Whitehead. Ambos, valendo-se de dados estáticos, conhecimentos científicos e mapas, conseguiram traçar os caminhos da epidemia e determinar pela primeira vez que a Cólera era ocasionada pela ingestão de água contaminada e não por odores fétidos.
A obra de Johnson foi uma das mais gratificantes surpresas de leitura que tive em 2016. O texto me cativou desde as primeiras linhas com seu tom fluido é informativo. O texto começa contando um pouco sobre os limpadores de fossa que trabalhavam nas ruas de Londres. Apresenta informações sobre as tentativas de melhorias sanitárias na metrópole, como, por exemplo, a implantação de vasos sanitários nas residências. Tudo evolui até o momento em que ocorre o inicio da epidemia e essa transição é feita de forma absurdamente competente por parte do autor.
Ao estabelecer a narrativa do tema central o texto nos apresenta seus dois protagonistas. A partir daí o ritmo narrativo é intermitente e oscila entre informações sobre a Cólera é sobre o empenho de Snow e Whitehead para chegar à origem da epidemia. O final da obra é um magnífico quadro geral da tragédia humana que a cólera representou para diversas cidades no século XIX e que só foi vencida pela união entre medicina, engenharia e ciência.
O autor também explora os perigos que as grandes densidades urbanas do século XXI representam para suas populações seja a nível de ataques terroristas ou a nível microscópico como, por exemplo, a proximidade entre um simples vírus da gripe de um vírus de alta letalidade. Em alguns casos onde ocorrem epidemias periódicas do Ebola as organizações de saúde aconselham a vacinação da população contra a gripe comum. Segundo Johnson essa medida é para impedir que os dois vírus infectem um mesmo individuo o que poderia ocasionar troca de material genético entre os agentes patogenos e resultar em formas mutantes e ainda mais letais de novos vírus.
“O mapa fantasma” é uma excelente obra, com conteúdo atual e ao mesmo tempo um retrato vivo do passado.

AUTOR
TIAGO RODRIGUES CARVALHO










site: http://cafe-musain.blogspot.com.br/2017/07/todo-limite-e-um-comeco-tanto-quanto-um.html
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Luis Brudna 19/01/2014

Estufado
O autor poderia ter resumido e eliminado pelo menos 30 páginas de trivialidades sem muito nexo com a proposta original...
Rafael 13/05/2017minha estante
Poderia ter eliminado muito mais páginas. Feito isto seria um livro 5 estrelas com fácilidade!




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