A Conquista da América

A Conquista da América Tzvetan Todorov




Resenhas - A Conquista da América


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Layla.Ribeiro 28/01/2023

Era pra ter lido na graduação, mas nunca é tarde?
Um livro muito importante para entender a conquista e colonização da América espanhola, possui uma linguagem de fácil compreensão, o autor discorre sobre esse período de forma cronológica de Colombo até a colonização baseando nas cartas e diários dos espanhóis seguido de seus argumentos históricos, alguns relatos são bem pesados, mas necessários para o conhecimento sobre os genocídios das populações e civilizações nativas, o autor também nos convida a ver como os europeus enxergavam essa população da forma mais prepotente possível. Um livro que mostra o quanto europeus foram perversos independe do país ou lugar colonizado. Recomendo a leitura para estudantes, graduados nas áreas humanas ou para quem tem interesse sobre a história.
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Camila1856 29/08/2022

Recomendo
Recomendo pra quem deseja entender mais sobre o assunto da conquista do nosso continente. O autor traz vasta documentação, e tenta trazer os dois lados da história: dos índios (na medida do possível) e dos espanhóis, sempre ressaltando a importância do reconhe e compreensão do outro e como isso esteve presente no processo de conquista. Todorov traz boas reflexões, inclusive bem atuais. Então recomendo bastante essa leitura pra estudiosos e interessados no tema.
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Caesar 13/03/2022

Todorov aborda a conquista e a exploração da América Latina em forma de vários discursos buscando analisar a questão do Outro, ou seja, aquele relegado da história humana pelo discurso dos "vencedores" e como essa experiência é essencial para a compreensão da condição humana na atualidade.
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Mateus 14/09/2021

O outro
Um livro incrível e delicioso de ler!! (Apesar do peso do tema). Todorov estrutura sua obra em quatro partes: Descobrir, Conquistar, Amar e Conhecer. Como filósofo e linguista sua preocupação e foco trata-se de compreender, citando e referenciando grandes fontes do período de ambos os lados, o por quê os espanhóis "venceram" os nativos apesar da imensa vantagem dos últimos em variados fatores. O ponto central para Todorov se encontra na comunicação distinta entre espanhóis e astecas. Ao longo do livro sua tese se mostra fascinante.
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Volnei 29/07/2018

A Conquista da América
Nesta obra o autor faz um estudo sobre as mais variadas formas que os europeus fizeram uso para dominar os povos das Américas e as suas consequências para os povos nativos

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br
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Arnoldo 06/01/2018

A conquista da América e as consequências de Babel
Ao passear por uma livraria, ao verificar a seção de história, acabei por me deparar com esse livro, cujo objeto mais o nome do autor me chamaram bastante a atenção. Explicando melhor, o objeto “A conquista da América” sempre foi algo que me interessou bastante, portanto quando vi o nome do autor, com uma grafia bastante semelhante a da língua russa, confesso que minha curiosidade foi ativada, porque nunca havia lido nada sobre a Conquista da América escrito por algum escritor fora do círculo latino/ocidental.

O autor nasceu na Bulgária, um país eslavo, criou-se em um país comunista, afetado pela 2ª Guerra Mundial, até mudar-se para a França, portanto era de se esperar que sua concepção e visão de mundo provavelmente seriam muito diversas daquelas às quais nós, latinos e ocidentais, estamos acostumados.

O livro se mostrou uma agradável surpresa, superando em muito todas as expectativas que nele havia depositado. A obra não é um livro de história, apesar de conter uma riqueza histórica magnífica, ele é um livro sobre relações humanas, sobre o “outro”, sobre a “alteridade”, e nisso ele é grandioso.

Para tratar sobre as questões de relacionamento humano ele utilizou como exemplo a Conquista da América, o contato entre a civilização ocidental, representada pela cultura Espanhola e a civilização “Mexicana”, representada pelos diversos povos que habitavam aquela região. Realizou interpretações de como os espanhóis viam os índios e como estes viam os espanhóis.

Tentou entender o porquê dos espanhóis terem perpetrado um massacre tão grande, o porquê da resistência dos índios ter sido tão inepta, é um livro de porquês, sem grandes respostas, principalmente porque as respostas não importam tanto quanto as perguntas, é um livro que nos leva a refletir.

As suas questões são totalmente atuais, visto que a questão do outro continua presente, como mostra a história recente com o advento do Nazismo, do Comunismo, com sua visão unilateral em relação a todas as outras formas de governo e liberdades individuais, do extremismo religioso, com seus Talibãs e Estados Islâmico, dos massacres étnicos em vária partes do globo (Ex-Iuguslávia, vários países do continente africano e asiático, Oriente Médio), das segregações de povos (muro na fronteira EUA/México, Guetos nas cidades europeias) e inúmeras outras questões resultantes da falta de compreensão e reconhecimento do outro.

Como o autor adianta no início de sua obra:

“ Escolhi contar uma história. Mais próxima do mito que da argumentação, mas distinta em dois planos: em primeiro lugar é uma história verdadeira (o que o mito podia mas não devia ser); em segundo lugar, meu interesse principal é mais o de um moralista do que de um historiador. O presente me importa mais do que o passado. Não tenho como responder a pergunta de como me comportar em relação a outrem, a não ser contando uma história exemplar (este é o gênero escolhido), uma história tão verdadeira quanto possível, mas tentando nunca perder de vista aquilo que os exegetas da Bíblia chamavam de sentido tropológico, ou moral.”

Como já disse, é um livro para nos fazer refletir sobre como vemos o outro, sobre como o compreendemos, sobre nossos preconceitos, sobre a causa de desentendimentos, para utilizar uma referência bíblica, poder-se-ia dizer que é um estudo sobre as consequências de Babel.
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Pedro 06/01/2018

Aos colonizadores
Conquistaram a América, mas um dia descobrirão os americanos?
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Thiago A. 23/08/2015

A questão do Outro...
Há alguns livros (na verdade, muitos), dentro da imensidade do que nos foi legado pelos grandes gênios da humanidade, os quais não podemos largar nunca. Nunca mesmo! É por esse motivo que, vez ou outra, encontro-me revisitando esta monstruosidade assustadora e brilhante, este livro que é terror e redenção, sofrimento e beleza: definitivamente, jamais poderei deixá-lo! Nunca o deixarei, sob pena de esquecer quem sou verdadeiramente - réprobo vil, selvagem, facínora, filho bastardo dos que me antecederam nessa história que foi escrita com sangue - e, ao esquecer, sucumbir na transfiguração do que não quero nunca me tornar! A "questão do outro" deve ser constantemente (re)formulada dentro de todos nós...

"O capitão Alonso Lopez de Ávila tinha-se apossado, durante a guerra, de uma jovem índia, uma mulher bela e graciosa. Ela havia prometido ao marido, que temia ser morto na guerra, não pertencer a nenhum outro, e assim nenhuma persuasão pôde impedi-la de preferir perder a vida a deixar-se seduzir por outro homem; por isso ela foi atirada aos cães. (Diego de Landa, Relación de las cosas de Yucatán, 32)"

Dedico este livro à memória de uma mulher maia devorada pelos cães.

- Tzvetan Todorov
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