Escravo da Ilusão

Escravo da Ilusão Ana Cristina Vargas




Resenhas - Escravo da Ilusão


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Erika 23/02/2011

A escravidão não se resume a correntes
Conforme já escrevi em outras resenhas, sou aficcionada pelos livros do espírito José Antônio e sempre estou procurando lê-los. Realmente, a gama de ensinamentos trazida é muito boa, extremamente proveitosa. É o tipo de leitura edificante que, se bem aproveitada, pode fazer a diferença em nossas vidas. Entendo que, para espíritos em evolução, como nós, obter esse tipo de conhecimento representa um ganho incalculável.

A história se passa no século XIX, durante o período da escravidão, e conta a história de vários personagens envolvidos nesse contexto. Lembrou-me, particularmente, a novela "Sinhá Moça", cuja primeira versão assisti quando era pequena (ih, quase entreguei a idade - rs).

José Antônio traça um interessante paralelo entre a escravidão literal e aquela escravidão que nós mesmos adotamos, quando aferroados à revolta, orgulho, preconceito, convenções sociais desarrazoadas. O livro nos dá uma boa lição a respeito do enfrentamento das provas, das injustiças do mundo. Mostra-nos que a revolta não adianta, e a liberdade está nas nossas almas, e não na condição externa em que vivemos. Mesmo oprimidos podemos ser livres, se adotarmos uma postura correta diante das circunstâncias, por mais terríveis que sejam. Isso vale para todos, já que as condições de vida na Terra sempre implicam situações difíceis.

Isso não representa, contudo, "baixar a cabeça" e adotar uma postura submissa, mas sim saber lutar com sabedoria, dignidade e equilíbrio, aceitando o que por ora não pode ser modificado mas, por outro lado, lutando por melhorias.

A trama é bastante interessante e muito bem contada. Gosto do estilo do autor, que não se resume ao romance, mas também comenta, à luz do espiritismo, os fatos narrados.

Recomendo!
Sueli 22/03/2011minha estante
Adorei o comentário da Erika. Resume tudo o que contém o livro. Parabéns!!!!!




Giulia4 29/04/2022

Romance inspirador
Nesse romance acompanhamos a jornada de João, uma pessoa que teve seus direitos enquanto pessoa totalmente negados ao ser submetido ao regime de escravidão. É inspirador acompanhar toda a sua trajetória e evolução, os personagens são cativantes é humanos. Uma excelente história com riquíssimas lições. Super recomendo.
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Carla.Parreira 14/10/2023

Escravo da Ilusão
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É uma historia simples que relata um pouco da época de escravidão. Gostei de ler os diálogos esclarecedores com Pai João. Creio realmente, conforme diz o livro, que só as conseqüências de um ato são capazes de nos dizer se ele é construtivo ou não. Daí a necessidade de aguardarmos aprendendo. Nossos aprendizados sobre o mundo, bem como a reflexão de nossa própria postura, faz-nos descobrir e ampliar a nossa dignidade, a qual não se perde nunca, uma vez conquistada. Ela é interior, é a conquista da alma que se reflete na nossa conduta. Quem conquista a dignidade ultrapassa privações e provações, erguidos intimamente, firmes e seguros da condução superior de suas vidas. Não se abatem porque compreendem a transitoriedade das coisas materiais.
O livro deixa claro que, desvencilhar-se das ilusões é dolorido como apertar uma ferida, e muitas organizações sociais, tanto na esfera material quanto espiritual, têm interesse em explorar os iludidos, vivendo à custa de seu desvario e de seu sofrimento. Por isso, aparentemente o progresso tarda, mas é só aparência, pois ele se realiza sempre no tempo certo de cada individuo.
Também creio que ninguém chega a uma determinada situação sem que a tenha provocado com seu proceder, seja nesta ou em outra vida. Diz o livro que muitos dos escravos que penaram em meio ao sal e à crueldade expurgaram suas mazelas de egoísmo e suas derivadas ações orgulhosas, vaidosas, plenas de soberba e autoridade de eras passadas.
É a lei de justiça fazendo com que cada um aprenda a lição incompreendida. Gostei da frase que diz serem de idéias as revoluções verdadeiras, e não de armas. Outra parte interessante é a de aceitar em nós a dualidade do momento existencial.
Esse é o caminho para a libertação de culpas e exigências descabidas quanto a nós mesmos e aos outros, possibilitando um real autoconhecimento, apreciativo de nosso lado ?anjo? e de nosso lado ?demônio?, processo indispensável à fixação e à predominância dos valores superiores do bem em nossa personalidade. Sinto realmente que todos temos nossa parcela de contribuição no universo.
É muito bom saber que não há inúteis, nem imprestáveis, muito menos seres impossibilitados de contribuir. A criação é una e nos fez perfectíveis. Quanto a questão da escravidão, o livro explica que esta ocorre sempre que deixamos de ouvir as advertências de nossa consciência, das nossas experiências passadas na defesa de um ensinamento extraído das leis divinas que temos esculpidas no intimo, em favor dos interesses mundanos, transitórios por natureza. Aí somos escravos da pior das senhoras: a ilusão. Ela é cruel, distorce a realidade e quando vemos a vida por seus olhos agimos mal e, conseqüentemente, sofremos.
Comprometemos nossa liberdade de pensar e agir, pois tal qual vírus ela contamina nossa mente.
A liberdade legal é decorrência direta da fraternidade e da igualdade; pressupõe confiança mutua.
Onde reina o orgulho, sentimento exclusivista, não há confiança; seus membros estarão sempre em guarda uns contra os outros, dando mostras, em suas atitudes, do pensamento que alimentam a típica frase ?cada um por si?. Como toda construção começa pela base, esta se inicia pela adoção do comportamento fraterno que nos fará agir com o próximo exatamente como gostaríamos que ele agisse em relação a nós. Essa conduta garante a igualdade e a fraternidade.
Eis aí um belo ensinamento.
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cid 13/11/2011

Desejo de liberdade
Livro caprichado, uma estória interessante e muitos ensinamentos espirituais.
Aprendemos que as leis de Deus estão escritas na consciência do homem.
E entre essas leis, estão as leis de igualdade e liberdade ,direitos fundamentais de todos os seres humanos, o que torna a escravidão tão odiosa. Mas, em um mundo de provas e expiação, não somos livres, pois temos que colher o que semeamos.
Podemos resumir a mensagem do livros nestes termos:” Existem muitos tipos de escravidão, inclusive ilusões efêmeras provocadas por paixões e vícios , escravidão pelo poder, pela ganância,pelo preconceito, pelo ódio . Seja livre de espírito, aberto a aprender sempre.Cada um é único neste mundo, mas não auto-suficiente. Todas as coisas estão interligadas.
Assim é a natureza e somos parte dela. “
Interessante a história de Raquel, que não suportando os seus sofrimentos, fugiu de si mesma e da realidade, acreditando-se um ser a parte da natureza. Uniu-se a espíritos que baniram de sua memória as lembranças da vida que terminara e por hipnose, levaram-na a assumir outra identidade,acreditando ser uma criação da natureza, um elo entre os homens e o criador.
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