A Maternidade e o encontro com a própria sombra

A Maternidade e o encontro com a própria sombra Laura Gutman




Resenhas - A Maternidade e o encontro com a própria sombra


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Patricia 20/11/2011

Recomendo a todas as mães
É um livro revelador. Duro em alguns pontos, mas muito verdadeiro e esclarecedor sobre as experiências da maternidade, desde o parto até os primeiros anos da criança. Defende o resgate do relacionamento entre mães e filhos, e uma criação à base de muito colo, peito e amor - sem limites, horários ou restrições.

Infelizmente, há o temor familiar e social de que, assim, o bebê fica "mal acostumado", e que no futuro não aceitará desgrudar da mãe, não aprenderá a ficar sozinho. Mas a autora defende que esse pensamento está equivocado. Isso porque a criança irá pleitear a sua independência - no tempo certo. Afinal, o bebê não pede aquilo de que não precisa.

De fato, Laura Gutman afirma que: "Se o bebê padecer da falta de algo que seja básico dentro do leque de suas necessidades, crescerá reivindicando eternamente aquilo que não obteve (...) Uma criança não apoiada corporalmente procurará eternamente o contato compulsivo. Uma criança não amada pedirá amor em todos os lugares e sempre se sentirá insatisfeita". Talvez isso explique a grande quantidade de adultos carentes e inseguros.

Enfim, recomendo o livro a todas as mães. E mais, penso que a leitura é obrigatória a todas que estejam preocupadas em criar filhos que se sintam amados e seguros.
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Naiara 09/08/2023

O começo foi tao tenso que ate achei que nao terrminaria de ler, porem o livro se mostrou nescessario com suas historias de vida e explicaçoes sobre o papel da mae e do pai na vida da criança..
Nao conheço o vies cientifico por traz do que foi falado, mas para mim muita coisa parece ser muito coerente..
Gostei, uma boa leitura, nao é um conteudo leve, mas achei bem interessante de ler.
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Jamile.Almeida 04/03/2022

Muita calma nessa hora!
Comecei o livro amando, no meio achei muito esquisito e fraco e no final passei a tentar entender quem era a autora e o que ela estava me mostrando.
Vamos lá. O livro traz algumas coisas que não podemos negar e são muito importantes, como o maternar mudou ao longo da historia e a sociedade ainda não se adaptou de forma consciente e inconsciente sobre essas mudanças; sobre o diálogo com as crianças e como temos que ser verdadeiros e entender seus desejos, vontades e medos; o respeito à criança; sobre a violência velada física e psicológica na relação marido-mulher e pais-filhos.
Esses pontos são importantíssimos, já bem abordados em outros livros e na nova forma de educar com afeto.
Mas... a autora se perde em achismos, sexismo e fantasias que podem revelar muito da sua própria existência como mãe/filha do que algo que possa ser transferidos a essas relações em outros círculos... tudo é a SOMBRA. O maternar nunca é trazido como LUZ! Nunca te eleva, nunca te faz aprender! Só revela como você é fraco e cheio de traumas... calma, calma, gente! Já carregamos muitas culpas na vida, a maternidade já traz inúmeras outras... ao invés de nos dar alternativas para trabalharmos e aceitarmos o novo maternar na nossa atual sociedade, onde não podemos mais ser exclusivamente mães, ou onde não cabe mais ao homem ser aquele pai ausente e apenas provedor... ela tenta te mostrar como tentar mudar essa relação histórica e passada, só traz dor! Fora quando traz doenças (até mesmo resfriados das crianças) apenas como somatizações de uma relação conflituosa entre mãe e filho... a ciência CHORA!!!! Somatização existe e muito!!! Mas não é tudo somatização nessa vida!!! Já pensou se cada pessoa que tem uma doença considere que a culpa é exclusiva da sua instabilidade emocional???
Então, no geral, há o que ser levado adiante e a aprender no livro, mas com muitas ressalvas e um olhar crítico!
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alinevianadp 17/01/2022

Livro denso, profundo, e com aprendizados práticos
Foi escrito por uma psicóloga argentina; então, o livro tem um viés psicológico e é bem profundo. Apesar disso, tem muitos aprendizados práticos (fala sobre trabalho de parto, pós-parto, puerpério, educação, desenvolvimento, escola...). Os principais temas do livro são: a importância da comunicação e do autoconhecimento (principalmente por parte da mãe); as necessidades emocionais da criança (a importância de se dar a ela amor, contato físico e atenção) e a fusão emocional entre mãe e filho.
Camila.Teixeira 06/02/2022minha estante
Esse livro mudou minha vida. Excelente!




renatamenezes 14/08/2014

A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra
Hoje é um daqueles dias no qual para levantar é preciso fazer um esforço absurdo: tá frio, nada tenho para fazer e vou ficar aqui, deitadinha sentindo o pequeno Martin se mexer até que olho para o lado e vejo o livro “A Maternidade e o Encontro com a Própria Sombra” que terminei de ler ontem na madrugada. Finalmente terminei, digo.

Este livro foi escrito pela psicoterapeuta Laura Gutman, que teve a oportunidade de trabalhar com a querida Françoise Dolto e se especializou em assuntos relacionado a maternidade, lactância, relações familiares e, claro, crianças – mais especificamente a relação da criança com sua mãe (ou a pessoa que desenvolve o papel maternal) e toda essas sensações pelo qual passamos. Gutman fundou a Escola de Capacitação Crianza, onde auxilia mães e desenvolve cursos para profissionais da saúde e educação.

Continuando, eu repito: finalmente terminei este livro! Há um alívio grande em meu peito. Sinto como se minha psicóloga me disse que não preciso mais de suas sessões, da onde eu saía com medo e até chorando. Vou tentar explicar melhor, mas pense bem nesta parte do título “o encontro com própria sombra”. Você conhece sua sombra? Se sim, se não: está preparado para lidar com elas e descobrir novas? Foi isto que o livro fez comigo, ao mesmo tempo que me senti abraçada fiquei assustada.

Laura Gutman explica essa sensação maternal que algumas mulheres possuem e acredita que há uma fusão entre a mãe e o seu filho (o “bebê-mãe” e a “mãe-bebê”), ou seja, aquilo que você, mãe, sente, o seu filho pequeno também sente. Há uma ligação espiritual aí que a gente pode acreditar ou não, mas quanto mais você avança no livro, mais se convence de algo existe nesta relação que envolve a mãe e o bebê em um mesmo ritmo e sintonia.

Esta sintonia pode ser de amor e harmonia como pode envolver a sombra, a tal sombra. A sombra é aquele jeito com o qual o bebê te olha, te lendo. Tudo o que você viveu, tudo o que você teme e tudo que você ama aparece neste olhar desta nova criaturinha e, resumindo, é este olhar que nos causa mais medo, principalmente sendo mãe de primeira viagem que ainda não o encarou.

Para Gutman esta ligação mãe-bebê causa a tranquilidade ou o caos. Caso a mãe esteja com problemas, atuais ou remoendo seu passado, a criança sente e chora por ela, que está esforçando-se para ser forte e não demostrar fraquezas (evitando críticas de todos parentes e amigos desentendidos do assunto, achando que toda mãe deve estar, sempre, alegre e nas nuvens). O livro é praticamente sobre isto: como não temermos nossa sombra e abraçá-la para nos entendermos melhor e, assim, ajudarmos o pequeno sendo fortes por encarar a verdade e comunicando-o o que está acontecendo.

A segunda parte mais importante deste livro é esta, a comunicação. A partir do momento que compreendemos a criança como um ser humano e não um boneco, assimilando que ela é capaz de entender o que acontece, podemos nos comunicar facilitando os momentos difíceis por quais todos passamos, inclusive elas. A separação dos pais, a dificuldade em amamentar, a mãe que não está perto, as brigas que acontecem em casa, a ausência. Gutman explica que se explicarmos para os bebês e crianças o que acontece conosco e a nossa volta, o mesmo capta que não há motivo para ele chorar (ou sentir cólicas, não mamar, não comer, etc.), pois o adulto é capaz de cuidar dos problemas dos adultos.

Ao iniciar o livro o achei um tanto distante da realidade capitalista na qual vivemos, pois Gutman deixa claro que o essencial seria a mãe ter tempo de sobra para cuidar e ficar com seu filho até, aproximadamente, os 18 meses. Quem pode, tem sorte, e quem não pode? Há a necessidade de trabalhar seja por dificuldades financeiras seja por prazer pessoal. Pois então, nossa licença maternidade dura 4 meses (no Brasil) e como não há avós por perto o bebê é colocado em uma escola/creche e sua rotina é transformada (mesmo quando se entra na escola com dois ou seis anos). Começa dias e dias de acordar para se despedir dos pais e passar todo o dia em uma escola que o cansa, pois é o dia inteiro de atividades e de aprendizado, esquecendo-se as brincadeiras, e ao voltar para casa é banho, janta e cama. Não sei se cedi o melhor exemplo, mas é claro que queremos que a criança viva no ritmo do adulto. Queremos realizar o desfralde aos dois anos de idade, queremos que aprenda a ler e escrever cada vez mais cedo, queremos que aprenda várias línguas, vários esportes e vivemos para estimula-los a serem capaz de realizar tudo o quanto antes. Não respeitamos o seu tempo de criança e não temos tempo para elas.

“Concretamente, (os pais) se dão conta dos obstáculos físicos e emocionais que a maioria dos adultos tem para se ocupar 15 minutos por dia exclusivamente de seus filhos, a quem chamam de “sua vida”. Não parece crível que isso seja o que há de mais importante para eles, uma vez que sempre há situações mais prioritárias a atender.”

Agora que já citei os principais pontos discutidos por Gutman e estou pronta para voltar para as cobertas descubro que faltou explicar o meu alívio em poder colocar de volta à prateleira: eu encontrei a sombra. Várias e em vários momentos da leitura. Critiquei a autora, a sociedade e a mim mesma. Reformulei conceitos e crenças e, por fim, aprendi que dentre tantas formas de se educar, entre tantos palpites que lemos e que vamos ouvir quando o bebê chegar, entre tantas atitudes que podemos tomar a única coisa que não pode faltar é a demonstração de seu amor por ele.

e como demonstrar esse amor?, me pergunto. e me respondo:
respeitando, aceitando e comunicando.


site: http://paraevadirse.wordpress.com/2014/08/14/a-maternidade-e-o-encontro-com-a-propria-sombra-laura-gutman-resenha/
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Carol 18/02/2020

Leia com visão crítica
Um livro que não deve ser lido no puerperio, não deve ser lido caso você se encaixe em algum dos "problemas" citados. A autora é muito incisiva nos seus conceitos, mas não leva em conta que existem realidades diferentes das citadas por ela. Não concordei com muita coisa. Os capítulos que valem a pena para mim são os que falam de educação.
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Alessandra.Barbosa 28/03/2022

Um livro perigoso em um sentido negativo
É complicado por que esse livro aborda questões muito presentes na maternidade, só que ao fazê-lo o faz também carregando preconceitos e culpabilizando a mãe. Chega a ser agressivo a forma como a autora culpa a mãe por qualquer coisa que aconteça com o filho. E ela mistura teorias reais com místicas, como mães no puerpério ou em um momento ruim da vida podem conseguir ler com um distanciamento ? Fico preocupada com a exaltação que esse livro possui, por que ele carrega muito machismo e desvios das pesquisas e teorias psicanalíticas, que podem resultar em mais dor e culpa as mães.
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11/10/2020

O livro é dividido, para mim, em duas partes: a parte que eu gostei muito e a parte em que a autora viajou muito, a exemplo do capítulo sobre doenças (parte essa a ser desconsiderada). Recomendo o livro por ser muito importante para a formação de novas mães e compreensão do que é a maternidade de fato, mas tenhamos em mente que um bebê que dorme muito é somente um bebê que dorme muito, não que isso signifique que ele é um bebê abandonado que desistiu de chamar pela mãe. Recomendo, porque tem algumas partes muito necessárias, mas com ressalvas.
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Maryanna 19/06/2022

A mulher é a sombra
Conheci o livro através de uma recomendação onde a mulher disse que tudo fez sentido após o nascimento de sua filha. N
Bom, achei o livro arrastado ( demorei 3 meses pra ler), chato, traz diversos temas superficialmente, se aproxima de pouquíssimos, na verdade, o livro traz a mulher como a principal causa de qualquer coisa que aconteça com os filhos, e isso é aterrorizante. Enfim, não o recomendaria.
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Priscila 30/10/2013

O melhor livro de maternagem
Resumindo porque já faz tempo que o li, então não vou consegui repassar todas as impressões da época em que o li.
O livro trata do assunto maternidade de modo sensível e com sua real natureza, e não como a maioria dos livros a respeito que trazem tal experiência com quadros e tabelas do "faça isso" ou "faça aquilo". Neste o que você vai encontrar é o aprofundamento das sensações e reações psíquicas que a gravidez e maternidade provocam nas mulheres e mostra um caminho natural de como lidar com essa nova visão da vida.
Um livro maravilhoso e sensível como deve ser a experiência da maternidade!!
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Michelle Lopes 07/03/2023

Vale a leitura, mas é preciso senso crítico.
O livro possui aspectos interessantes e que podem levar a boas reflexões, especialmente no desenvolvimento da autorresponsabilidade, autopercepção, observação e modificação do próprio comportamento.

Traz um pouco sobre as necessidades primárias básicas das crianças e a importância de buscar satisfazê-las ao mesmo tempo em que precisamos olhar para a nossa própria infância, construção de personalidade, necessidades não atendidas e funcionamento a partir disso.

Deveria ser um convite à psicoterapia, como modo de perceber, enfrentar e ressignificar aspectos da nossa própria vida e não reproduzi-los com nossos filhos.

Porém, na minha opinião, deve ser lido com cautela e algum filtro. Muitas opiniões da autora acabam sendo controversas e podem gerar uma culpa excessiva sobre a mãe em qualquer processo da criança. Muitos trechos acabam exagerados, permeados também por um imaginário social do feminino e masculino que retira do homem responsabilidades básicas, tanto a nível objetivo quanto subjetivo em relação à criança.

Vale a leitura, com senso crítico. Mas não é um bom livro para ler no puerpério!
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Cecilia 15/10/2020

Essencial
Para mães e pais, um livro essencial. Tem que ir de coração aberto, não são todas as pessoas que vão se identificar com a leitura e aceitar os ensinamentos tão ricamente expostos aqui. Tem que pensar fora da casinha, ter inteligência emocional.
Corrobora com muito do que penso sobre a criação de seres humanos, com amor e apego.
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Karla 11/10/2021

Encontro com que sombra?
Pensamentos e teorias extremamente machistas... colocando a mulher como culpada e única responsável sobre todo e qualquer problema que possa aparecer no puerpério, enquanto protege o homem, colocando-o como ser sem responsabilidade sobre a criação dos filhos.

Não indico para ninguém.
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Tayná 06/04/2020

Talvez pelo momento em que peguei para ler, mas foi uma leitura cansativa e arrastada, e muitas vezes não me senti confortável com alguns pontos apontados no livro. Porém com muitas informações válidas para mães de promeira viagem como eu.
Ísis 24/07/2020minha estante
É um livro problemático, cheio de preconceitos, de "verdades" sem embasamento...




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